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TURMA 201
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ROMANTISMO - ORIGENS
ASCENSÃO DA BURGUESIA:
MERCANTILISMO (Séculos XVI e XVII);
REVOLUÇÃO INGLESA (1688);
INDEPENDÊNCIA AMERICANA (1776);
REVOLUÇÃO FRANCESA (1789)
ROMANTISMO = NOVOS VALORES
Novo sentido de vida:
CARACTERÍSTICAS
Liberdade de criação:
o escritor romântico recusa os
padrões da arte clássica que
sempre esteve sujeita a regras,
padrões e modelos, usa o verso
livre, mistura os gêneros literários
e obedece aos estímulos de sua
interioridade.
Individualismo
e subjetivismo: o artista
romântico trata dos assuntos de
uma forma pessoal, de acordo
com o modo como vê e sente o
mundo; dizemos que sua arte é
subjetiva porque expressa uma
visão particular da realidade. A
ideologia burguesa centrou-se nas
liberdades do homem e nas
infinitas possibilidades de auto-
realização do indivíduo.
Sentimentalismo: a relação
entre o artista romântico e o
mundo é sempre mediada pela
emoção. Qualquer que seja o
tema abordado - amoroso,
político, social -, o tratamento
literário revela grande
envolvimento emocional do
artista. Assim, os sentimentos
tornam-se mais importantes do
que a racionalidade e são,
conseqüentemente, a medida da
interioridade de cada pessoa,
medida de todas as coisas.
Idealização: a extrema
valorização da subjetividade leva
muitas vezes à deformação. O
escritor romântico, motivado pela
fantasia e pela imaginação, tende
a idealizar vários temas,
acentuando algumas de suas
características.
Assim, a pátria é sempre
perfeita; a mulher é vista como
virgem delicada, frágil e
submissa, uma espécie de anjo
inatingível; o índio (no Brasil) é
tratado como herói nacional,
cheio de virtudes e habilidades.
Para compor essa idealização, a
linguagem é marcada por
descrições minuciosas, com uso
constante de adjetivos,
comparações e ampla
metaforização.
Fusão do grotesco e do
sublime: o conceito grego de
belo, que perdurou tantos anos na
arte de orientação clássica, é
abandonado pelos românticos,
que defendem a união do
grotesco (o feio) e do sublime (o
bonito). Assim, apesar de sua
tendência idealizante, o
Romantismo procura captar o
homem em sua plenitude,
enfocando também o lado feio e
obscuro de cada ser humano.
O culto à natureza: o
código preferido pelo autor
romântico não é o cultural mas o
natural. Ele se sente fascinado
pela poderosa força da natureza:
é atraído pelas altas montanhas,
pelas florestas impenetráveis,
pelos mares imensos, pela
placidez dos lagos, pelo murmúrio
dos riachos, pelo canto dos
pássaros.
A natureza assume, diante do
torturado espírito romântico, o
papel de confidente para as
horas melancólicas, a mãe que
protege o filho dos desconcertos
do universo e a amante
desencadeadora de inspirações.
O resultado dessa comunhão é
humanização ou divinização da
natureza, que, através de seus
fenômenos, indica estados de
espírito e sentimentos: o rugir do
mar pode corresponder à
angústia de uma alma solitária, a
chuva à tristeza, e assim por
diante.
Imaginação e fantasia:
o mundo romântico transcende o
real e se abre para o mistério, o
sobrenatural. Fechados em si
mesmos, perdidos numa realidade
incômoda e brutal para a
sensibilidade, os românticos se
entregam ao princípio da fantasia.
Devaneiam, criam universos
imaginários, exóticos, onde
encontram a “luz” e a “alegria”
que a sociedade burguesa não
lhes oferece. Desligados, muitas
vezes, dos níveis concretos da
vida social, elaboram obras onde
predomina um idealismo
alienante.
Valorização
do passado: a inadequação
do “eu” interior com a realidade
circunstante leva o homem
romântico a sentir nostalgias de
algo distante no tempo e no
espaço. A fuga no tempo remete
(na Europa) à Idade Média, época
de paixões violentas e
espontâneas, berço das
nacionalidades européias.
A fuga no espaço leva-o à
procura de paisagens agrestes,
de lugares selvagens, de povos
ainda não conspurcados pela
civilização. No plano individual, a
valorização do passado se dá
através do reconhecimento da
infância, como representante de
um mundo ingênuo, puro, um
“paraíso perdido”, uma época de
ouro na qual as criaturas eram
felizes. Nega-se, portanto, o
presente hostil e causador de
sofrimentos.
Religiosidade: mais comum
entre os primeiros românticos, a
tendência espiritualizante do
Romantismo, embasada no
cristianismo, significa uma nítida
reação ao racionalismo e ao
materialismo do século anterior. A
vida espiritual é enfocada como
ponto de apoio ou válvula de
escape diante das frustrações do
mundo real.
Mal-do-século: o “mal-do-
século” origina-se basicamente de
dois fatores. Um deles é a idéia
aceita pelos românticos de que o
espírito humano busca sempre a
perfeição, a totalidade, o absoluto,
o infinito. Ora, sendo humanos,
somos incapazes de atingir esse
estado. A constatação dessa
impossibilidade gera a angústia
responsável pelo mal-do-século.
Outro fator é o desajuste do
indivíduo na sociedade burguesa
que se mostrava muito prática e
objetiva para o gosto dos
românticos. Ansiando por uma
plenitude espiritual, social e
material impossível, o romântico
sente-se desajustado, enxergando
a si próprio e aos seus
contemporâneos como seres
fragmentados, reduzidos a
simples “peças” da engrenagem
social.
. É uma tradução aproximada do
termo spleen, que surgiu na
Inglaterra e esteve muito em
moda na Europa desse período.
Esta expressão designa a
sensação de insatisfação,
angústia, melancolia e até uma
obsessiva atração pela morte,
que passa a ser encarada como
solução definitiva para os males
da existência.
Byronismo: essa atitude,
relacionada ao poeta inglês Lord
Byron, foi amplamente cultivada
entre os românticos brasileiros da
segunda geração, isto é, entre os
anos 50 e 60 do século XIX. Traduz-
se num estilo de vida que inclui a
boêmia, voltada para o vício, para os
prazeres da bebida, do fumo e do
sexo, e numa forma particular de ver
o mundo, caracterizada pelo
egocentrismo, narcisismo,
pessimismo, angústia e, por vezes,
pelo satanismo.
Condoreirismo: trata-se de
uma corrente de poesia político-
social que ganhou repercussão entre
os poetas da terceira e última
geração romântica no Brasil (anos 70
do século XIX). Influenciados pelo
escritor francês Victor Hugo, os
poetas condoreiros defendiam a
justiça social e a liberdade. Na
Europa, tornaram-se defensores da
classe operária, denunciando a
exploração a que estava submetida;
no Brasil, lutaram pelo fim da
escravidão e pela República.
ROMANTISMO NO BRASIL
CONTEXTO HISTÓRICO:
CHEGADA DA FAMÍLIA REAL
ABERTURA DOS PORTOS
FUNDAÇÃO DO BANCO DO
BRASIL
PRIMEIRA BIBLIOTECA
FUNDAÇÃO DE FACULDADES
IMPRENSA RÉGIA
MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA
INDEPENDÊNCIA
D. PEDRO I
ROMANTISMO NO BRASIL
LITERATURA COMO MISSÃO:
Compromisso com a pátria (Nacionalismo Ufanista);
Contribuição para a grandeza da nação;
Retrato de sua bela paisagem física e humana;
Revelar todo o Brasil, de forma positiva, criando uma literatura autônoma que
expressasse a alma da jovem nação.
A adoção do
Romantismo
A NATUREZA TROPICAL E O ÍNDIO
Adaptação aos postulados europeus
TEMAS:
O Índio
A saudade da pátria
A natureza
A religiosidade
O amor impossível
2ª GERAÇÃO =
INDIVIDUALISTA
OU SUBJETIVISTA
Autores: Álvares de Azevedo,
Casimiro de Abreu,
Fagundes Varela,
Junqueira Freire
Modelos poéticos:
Byron e Mussett
TEMAS:
A dúvida
O tédio
A orgia
A morte
A infância
O medo do amor
O sofrimento
O satanismo
3ª GERAÇÃO =
LIBERAL, SOCIAL
OU CONDOREIRA
Autores: Castro Alves
Modelos poéticos: Victor Hugo
TEMAS:
Defesa de causas humanitárias
Denúncia da escravidão
Amor erótico
O ROMANCE
ROMÂNTICO
ORIGENS
O romance e a burguesia