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ROTEIRO PARA

TURIFERÁRIO ATUAR
NA MISSA
• O Turibulo nas procissões.

Nas procissões, o turibulo e a naveta vão á frente do


procissão, o turibulo na mão direita, oscilando para a
frente e para trás (Com uma pequena abertura para
que as brasas não se apaguem) e a naveta na mão
esquerda. Em ambos os casos, o turiferário e o
naveteiro levam a mão livre no peito.
• Na Procissão de entrada

Quando vai ser iniciado o deslocamento da


procissão de entrada, o turiferário apresenta
o turíbulo para o celebrante colocar incenso,
e imediatamente a seguir vai para o seu
lugar, que é à frente da cruz, abrindo o
caminho para o cortejo.
• No princípio da missa, para incensar o altar;

2. Assim que o celebrante beijar o altar,


apresenta de novo o turíbulo para ser
colocado incenso (com a intermediação do
diácono, se for o caso) e a seguir entrega o
turíbulo ao celebrante para que este
incense o altar e a cruz.
Se houver diácono, é este que acompanha
o celebrante na incensação do altar e o
turiferário permanece próximo ao lugar
onde entregou o turíbulo, para recebê-lo
do diácono ao término da incensação do
altar.
Se não houver diácono, entrega o turíbulo
ao celebrante e acompanha-o, podendo
segurar a casula do lado direito, para que
esta não atrapalhe o movimento do braço
do celebrante. Terminada a incensação do
altar, recolhe o turíbulo.
• Na procissão e proclamação do Evangelho

Durante a Leitura que precede imediatamente o


Evangelho, o turiferário vai se aproximando
discretamente do celebrante, de modo a poder
apresentar-lhe o turíbulo, para que ele ponha
incenso, assim que o povo responder Graças a
Deus.
Se houver diácono, tão-logo posto o incenso,
recua um pouco, de modo a permitir que o
diácono peça a bênção. Abençoado o diácono,
precede-o, rumo ao altar, onde fica ao lado do
diácono (e não atrás nem em frente, para não
tirar a visão do povo) enquanto este apanha o
Livro dos Evangelhos e o mostra ao povo.
• Na apresentação das ofertas, para incensar
as oferendas, o altar, a cruz, quem preside
a celebração, os concelebrantes e o povo;
No momento em que as oferendas chegam ao altar,
após os ritos que precedem essa apresentação (pode
haver Homilia, Creio, Preces dos Fiéis, Procissão das
Oferendas – verificar previamente, para não chegar
nem cedo demais nem atrasado) e antes de o
celebrante lavar as mãos, deve-se apresentar o
turíbulo para o celebrante pôr incenso e incensar as
oferendas, a cruz e o altar.
Observar o que foi dito acima referentemente à primeira
incensação do altar, e mais o seguinte:

a) terminada a incensação do altar, se houver diácono este


recebe o turíbulo e incensa, sucessivamente, o celebrante, os
concelebrantes, se houver, os demais diáconos, se houver,
os outros ministros e então o povo.

b) terminada a incensação do altar, se não houver diácono,


caberá ao turiferário realizar essa incensação do celebrante,
concelebrantes, etc.
• À elevação da hóstia e do cálice, depois da consagração

Concluído o Prefácio da Prece Eucarística, o


turiferário se dirige a um lugar adequado para
incensar o Sacramento quando, respectivamente, o
pão e o vinho consagrados forem mostrados ao povo,
imediatamente após as palavras consecratórias. O
Naveteiro, então, terá colocado o incenso no turibulo.
É preciso observar cuidadosamente
duas coisas:
1. sincronizar esse deslocamento de tal modo
que nem chegue atrasado nem cedo demais;
para tanto deve-se ter em conta a duração do
canto do Santo e qual a Prece Eucarística
utilizada, pois algumas têm bastante texto antes
da consagração. 
2. colocar-se de modo a não perturbar a visão
ao povo, ou seja, não subir ao pódio sobre o
qual esteja colocado o altar), possivelmente
ajoelhando no 1º. degrau (talvez até ficando
em uma das faces laterais do pódio).    
É possível que ao término da Missa haja algum
rito que prescreva o uso de incenso, por
exemplo, um sepultamento, ou uma procissão
eucarística. Nesse caso o turiferário deve estar
disponível para, na hora adequada, apresentar
o turíbulo.
Outras circunstancias que se usa o
incenso
Usa-se ainda o incenso, como vem descrito nos livros
litúrgicos:

a) Na dedicação da igreja e do altar;

b) Na confecção do sagrado crisma, quando se


transportam os santos óleos;

c) Na exposição do Santíssimo Sacramento no ostensório;

d) Nas exéquias dos defuntos.


Como se incensa?
São incensados com três ictus e três ductos do
turíbulo:

a) O Santíssimo Sacramento, e também na elevação


durante a missa, sendo de joelhos, e de pé durante a
Oitava da Páscoa;

b) A relíquia da Santa Cruz;

c) As imagens do Senhor solenemente expostas;

d) As oferendas, antes da incensação do altar;


e) A cruz do altar;

f) O livro do Evangelho;

g) O círio pascal;

h) O presidente da celebração;

i) Os presbíteros concelebrantes, todos ao mesmo


tempo;
j) A autoridade civil oficialmente presente na
sagrada celebração;

k) O coro e o povo;

l) O corpo do defunto.
chama-se ictus, o baloiça de frente para cima.
chama-se ductus - elevação ate á
 altura dos olhos, sem mover o corpo nem deslocar
a mão esquerda.
A Incensação no início da celebração eucarística deve proceder
da seguinte forma
• Cruz (se estiver atrás do altar caso contrário quando passar
diante dela)
• Altar
• Círio Pascal
• Imagem dos santos
A Incensação no ofertório da celebração eucarística

deve proceder da seguinte forma

• Oferendas (três ductos ou sinal da cruz)

• Cruz

• Altar
 Alguns cuidados a ter com o turíbulo 

Nunca é demais referir que, com o tempo de utilização, o


opérculo e  a base aquecem bastante, podendo provocas
queimaduras.
Por isso mesmo, é recomendável que o acólito evite o
contato do turíbulo com materiais inflamáveis ou com o
corpo. 

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