Zn em CuSO4
Tópico
PENG Yichao et a. (2014)
Aspectos introdutórios
c
b
M0 Mn+ + ne-
Imagem:
Imagem:
Sociedade Brasileira a Clube do Concreto
de Química Ilaria Perissi (2009)
Photo by
CEphoto,
Uwe Aranas
o
processo de corrosão /
er
degradação? l ím
Po
3 a 4% do PIB
(Custo global de
corrosão em 2019 foi
de US$ 2,5 Trilhões > Microorganisms involved in different steps
US$ 1,8 Trilhão PIB do of polymer biodegradation (Pathak &
Navneet, 2017).
Brasil em 2019)
Livros e revistas
Livros e Normas
Eventos da área: engBRASIL, Coteq, Intercorr, ConaEndi, CBPol, Rio Pipeline, outros
Montagem
Onde a degradação
do
ativo é
acompanhada
mais de perto?
Processo de
formação
É um
problema
para um
adesivo em
aplicação Eflorescência em um deck de Exemplo do processo de degradação de uma
com T? piscina. borracha natural (polímero) pela presença de
Fonte: Joffily e Oliveira (2013). ozônio (rompimento de ligações entre cadeias).
Processo de Imagem internet
degradação
Estabilização
Operação que inibe o processo específico de degradação. Também depende do uso
específico do artefato feito com um material polimérico. Isto significa que, para cada
tipo de polímero e de aplicação é necessário adotar uma estratégia específica para
inibir a degradação. Por exemplo, adição de corante x transmitância luminosa . Exemplo dos processos de degradação de peças cerâmicas decorrentes de impacto e/ou da abrasão.
Imagem internet
Fonte: Adaptado de Paoli (2008)
Explosão de cilindro de
GNV
Degradação (falha)
associada a falta de
inspeção/manutenção.
Degradação por
esforço mecânico
em um Cabo
Coaxial (antena TV
a Cabo), onde a
Imagem da internet.
montagem foi
executada sem a
devida fixação).
Termo-degradação
Considerações gerais:
- Os polímeros sintéticos têm “significativa dificuldade” degradação quando expostos ao meio.
- O processo de biodegradação, para os sintéticos quanto e os naturais, caracteriza-se como uma
interessante ferramenta no controle do processo (use de agente biológicos, como fungos e
bactérias).
- Custo de aplicação x durabilidade x capacidade de Degradação por esforço mecânico
reciclagem x biodegradação devem ser avaliados.
- Demanda de polímeros sintéticos (plásticos) foi 147 Yangju Lin et al. (2020)
Bruno D. Fecchio et al. (2016)
Degradação
almejada x
esperada!!!
Fonte: Instituto Ludwig von
Mises Brasil
*Serra (2014)
Fonte:
Sastri (2011)
Revista Corrosão & Proteção 2003 Associação Brasileira de Corrosão (ABRACO) 1968
a) É um fenômeno de interface que afeta materiais orgânicos e, principalmente, inorgânicos – uma reação
química irreversível (Gemelli, 2001).
b) É um fenômeno que ocorre naturalmente e, normalmente, é definido como a degradação de um material
(geralmente um metal), a qual resulta de uma reação química ou eletroquímica com o meio (NACE) – há efeito
da solicitação mecânica e/ou da radiação?
c) É a oxidação do metal e a fuga dos íons metálicos resultantes para a solução (Jambo e Fófano, 2008).
d) É uma metalurgia extrativa em sentido inverso. Por exemplo, o ferro é produzido a partir da hematita
(redução). Exposto ao meio, o ferro corrói e reverte em ferrugem (ciclo de vida). A hematita compõe o produto de
“oxidação” (Ahmad, 2006).
e) É a degradação de um material causada por
um meio agressivo – raios UV, H2O, particulado,
Desgaste por
NaCl e CO2 (Sastri, 2011). abrasão da
f) A corrosão consiste na deterioração dos raiz dos dentes
Barra et al (2009) (É uma
materiais pela ação química ou eletroquímica corrosão?).
do meio, podendo estar ou não associado a Fonte:
Izu & Bergmann Dental
Corrosão atmosférica “uniforme” (umidade do ar) – aço Corrosão microbiológica associada com a formação de Corrosão associada erro de projeto/montagem (fresta) e
patinável (Cu, Cr e Ni contribuem na formação de uma H2S (esgoto). coma proximidade do mar (cloreto x maresia).
pátina). Fonte: albanyweblog Fonte: imagem disponível internet
Imagem: Corten Steel Company
radiação, outros), se carcateriza como uma ocorrência quase universal e é um dos principais
problemas de engenharia (custo, risco, desempenho, estética, conhecimento “formação x pesquisa”,
outros).
Algumas perguntas pertinentes sobre o estudo da degradação Fonte: Batchelor et al (2002)
dos materiais de engenharia:
Qual o impacto do processo de degradação sobre um
sistema de engenharia (peças, conjuntos, equipamentos,
outros) e seu respectivo desempenho (vida em serviço/útil
x variações de propriedades x rendimento)?
Como avaliar a relação entre qualidade e valor (risco x
pintura)?
O conceito de degradação decorre da experiência
humana “adaptação dos materiais disponíveis na natureza
ao uso – conceito enraizado na cultura “falha”, “desgaste”,
“enfraquecimento”, “corroído”, outros?
É uma relação da depreciação financeira “valor do
produto x custo real do dano” (por exemplo, dano
mecânico)?
Como avaliar a relação custo da degradação x custos
Pannoni (2009)
efetivos para prevenção (projeto, inspeção e
manutenção)?
Quais as vantagens do processo de degradação
(corrosão)?
A resistência à degradação é uma propriedade intrínseca
do material?
Prof. Sérgio R. Barra, Dr. Eng.
Degradação dos materiais – Introdução
Brasil 2018 = R$ 6,8 trilhões / USA = US$ 20,66 trilhões
1.2. Importância do estudo Indústria: 22% do PIB
Impacto entre 3 a 4% do PIB (PIB do Brasil em 2014 = R$ 5,52 trilhões); Preço do aço = US$ 550/ton
1/4 a 1/3 do aço produzido no mundo é utilizado para reposição (resolver danos decorrentes da
corrosão) – em 2014 o mundo produziu 1,66 bilhão de toneladas de aço bruto (Brasil 33,9 Mton);
Estimativa da possibilidade de redução, na ordem de 25%, da perda quando da aplicação de
conhecimentos científicos e tecnológicos (controle/combate voltado à corrosão – qual a
realidade brasileira?);
A incidência de “corrosão por fresta”, único mecanismo possível de previsão na fase de
projeto, corresponde a 19,6% dos fenômenos de corrosão observados no Brasil e, em
contrapartida, observa-se apenas 1,6% desta ocorrência nos EUA – É um problema de falta de
conhecimento dos engenheiros brasileiros ou é um problema de planejamento estratégico das
empresas?!;
O que se almeja em Garrafa de poliéster feita com ácido lático (composto orgânico de função
Navio sucateado (abandonado) em uma praia (costa da
relação a mista – ácido carboxílico e álcool) a partir de fontes renováveis como milho,
África) – apresentando estado severo de degradação degradação? mandioca ou beterraba – “perda” almejada
(corrosão generalizada) – “perda” não almejada. Fonte: Biofabris
Colapso da estrutura de
sustentação de uma Qual o Ci? Qual a
esfera de gás durante realidade
teste hidrostático brasileira?
(degradação por
corrosão “sob Os problemas de degradação atuam nos materiais de
isolamento” – infiltração engenharia (metais, polímeros, cerâmicos e compósitos).
de água entre o
revestimento e a coluna Por sua vez, sendo mais frequentes nos metais, em
de aço) – Erro de decorrência do maior volume de aplicação e sensibilidade
inspeção?!.
Fonte: Inspeção de Equipamentos aos meios corrosivos em comparação aos polímeros e
cerâmicos.
Prof. Sérgio R. Barra, Dr. Eng.
Degradação dos materiais – Introdução
2. Como se agrupam e/ou se classificam os processos de corrosão?
2.1. Os fenômenos de corrosão dos metais envolvem uma grande variedade de mecanismos
que, no entanto, podem ser reunidos em quatro grupos gerais, a saber (Wolynec, 2008):
Corrosão em meios aquosos (90%)* (a) Macroscopic view of a NBSA turbine
blade, showing the loss of a large piece
“Oxidação” ou corrosão quente (8%) of material along a fracture running
perpendicular to the leading edge; (b)
Corrosão em meios orgânicos (1,8%) Optical micrograph of a cross-section
through the origin of the fracture,
Corrosão por metais líquidos (0,2%). indicating advanced hot corrosion attack,
*Entre os parêntesis está indicada, de forma estimada, a incidência de cada um dos tipos de corrosão.
a classificação adota a natureza eletroquímica como parâmetro (NÃO AVALIA ESFORÇO MECÂNICO)?
with a secondary crack propagating from
the scale into the base material
Hot corrosion damage mechanism
• Caused by formation of molten salts in turbine
• Sodium sulfate (Na2SO4) common molten salt
• Breaks down protective oxide on blade alloys
• End result accelerated oxidation damage
Type I – 730 to 950°C and Type II – 540 to 700°C
Imagem: Potgieter (2010) Fonte: Willian Abreu
v) Corrosão-cavitação*
vi) Corrosão sob tensão (CST)* Imagem: (iii)
The Pure Water Gazette (2013)
Tubulação de cobre
(iv) Aço API X65
Fonte: Pasha et al. (2016)
susceptível a erosão
Formação de trinca em tubo de (perda de material
perfuração devido ao carregamento decorrente da
cíclico, meio condutor iônico e a velocidade excessiva do
presença de C02. fluido e particulado) +
Fonte: GO-TECH / The Multimedia Corrosion guide meio condutor iônico.
Fonte: Illinois State Water Survey
(v)
Cavitation of a nickel alloy
pump impeller blade exposed
to a hydrochloric acid medium.
Fonte: The Multimedia Corrosion guide
(vi)
Corrosão sob tensão de uma região
montada por soldagem – liga ferrosa
(soldagem com restrições).
Fonte: The Multimedia Corrosion Guide
*Modo misto com a ocorrência de esforço mecânico?!
Nunes(2016)
H2SO4, proveniente da bactéria redutora de S, gerando H 2 e Fe2+
Imagem: O Globo
Imagem: NACE
ASM International
Imagem: Martin Moeser
Corrosão in vivo.
Considerando o que já
foi discutido, existem
outras formas de
degradação
(classificação)?
430 (F) 304L (CrNi18-9) (A) 316L (CrNiMo17-12-2) (AMo) 904L (SA) X1NiCrMoCuN25-20-7 (SA)
409 (F) 304LN (A) 316 (CrNiMo18-4-3) (AMo) 201 (D) X1CrNiMoCuN20-18-7 (SA)
321 (A) 316Ti (AMo) 2507 (D)
Contaminação
(particulado – instalação
e/ou operação)
provocando alteração na Degradação associada a
transferência de calor e presença de água no
folga para lubrificação. lubrificante (alteração na
Imagens: Ford / Federal Mogul
viscosidade/condituvidade!?)
.
Degradação na superfície da capa de rolamento gerada por partícula * Preços variando, por exemplo, de R$ 5,0 a R$ 4.000
contaminante e evolução para destacamento e mascaramento da área inicial. Como ficaria este valor se consideramos os mancais de deslizamentos (bronzinas)?!
(a) (b)
(a) O projeto de um rolamento prevê a existência de um elavada carga suportada por uma
pequena área de contato (esfera x capa) – indução de níveis elevados de tensões. Esta
condição provoca elevada fricção, desgaste e fadiga entre as superfícies de contato. (b) Perda
(fragmentação) de material da superfície da capa interna de rolamento, decorrente do
mecanismo de fadiga.
Fonte: The Leonardo Centre (The University of Sheffield) / Bruce T. Kuhnell (Machinery Lubrication - 2004)
Célula eletroquímica
Ânodo (polo -) (quais as condições fundamentais?)
Cátodo (polo +)
Energia preponderante
Equímica Eelétrica
Voltaica Eletrolítica
(Galvânica)
(a) Célula galvânica “pilha de Daniell (1836)” (par
metálico Zn-Cu) na condição “duas meias células” Química Elétrica
interligadas por ponte salina (KCl).
(b) Condição para transferência de carga iônica (o Geração de corrente elétrica a partir das Imposição de corrente eletrica para que
eletrólito é o resultado da dissolução de solutos em reações químicas “substrato x meio” ocorram as reações químicas
água e consequente produção de íons “dissociação”). (transferência espontânea – ddp natural) (transferência não espontânea – ddp externo)
No cátodo
PbO2(s) + SO4-2(aq) + 4H+(aq)+ 2e- →
Conversão de energia Conversão de energia PbSO4(s) + 2H2O(l)
química em energia elétrica em energia
elétrica química Na recarga (forçada)
No ânode
PbSO4(s) + 2H2O(l) → PbO2(s) + 4H+(aq)
Semirreação anódica M0 Mn+ + ne- Semirreação catódica M0 Mn+ + ne- + SO42-(aq) + 2e-
No cátodo
PbSO4(s) + 2e- → Pb(s) + SO42-(aq)
Fonte: Dynamic Science
The supply of electrical energy from a recharger forces the reverse reaction to take place. Note how the
products of discharging (lead sulfate) remain stuck to the electrodes. This enables the reverse reaction to take
place. Note how the sulfuric acid is used up as the battery discharges. The pH will rise on discharging and
decrease as the battery is recharged.
- Zn na forma de pó aglutinado
(maior área superficial)
- Hidróxido de potássio KOH
Imagem: (maior condutividade)
chem.libretexts.org - Duração de até 6X
Pilha secundárias
(recarregáveis)
Pilha alcalina
Pilha primária (pH básico 13 a14)
NH3 + H2O NH4 + + OH-
Quando o pH é baixo, a reação é Semirreação anódica
direcionada para a direita e, quando o pH Zn(s) + 2OH-(aq) → Zn(OH)2(s) + 2e-
NH4Cl e ZnCl2 é alto, a reação é direcionada para a Semirreação catódica
+ MnO2 esquerda. 2MnO 2(s) + H2O(aq) + 2e- → Mn2O3(s) + 2OH-(aq)
e carbono Fonte: hexis.com.br Semirreações Global
não reversíveis Zn(s) + 2MnO 2(s) + H2O(aq) → Mn2O3(s) + Zn(OH)2(s)
Semirreação anódica
Imagem:
Pilha comum Zn → Zn2+ + 2e-
(s) (aq)
o
M M + nen+ -
(pilha seca de Leclanché
fineartamerica.com Pilha – pH ácido 4,5 a 5,0)
Semirreação catódica
2MnO2(aq) + 2NH41+(aq) + 2e- → Mn2O3(s) + 2NH3(g) + H2O(aq)
3ª Geração
O Li é o material sólido mais leve e de fácil ionização (ceder elétron).
Imagem: Argonne National Laboratory Bateria de lítio de Akira Yoshino (1985)
Semirreações
A “oxidação” refere-se a todas as reações que provocam a transferência
de e- entre espécies químicas, mesmo sem a presença do oxigênio (uma Estado de oxidação (número de oxidação – Nox)
Teoria do octeto
substância é oxidada quando perde e-). Representa a diferença entre o número atômico
Imagem: e número total de elétrons (carga do átomo).
Por exemplo:
Sobre o termo redução
Internet
Imagem: Thermidaire
Considerações:
Oxidação local do Fe(s) “ânodo” produzindo íons cátions Fe 2+
(l) mais o deslocamento de carga eletrônica ne- para o cátodo
a) Reação eletroquímica envolve transferência de e-
Esperado de ocorrência (oxidação do Fe x redução do O). (s).Semirreação de oxidação b) Reação química não envolve transferência de e-
(a)
Exemplo 2:
Considerando o par galvânico Fe-V
(ferro-vanádio), qual o mecanismo de
oxirredução esperado?
Fe3++V2+→Fe2++V3+
V 1s2, 2s2, 2p6,3s2, 3p6, 4s2 e 3d3
O que se observa
na “Célula de Perda e- Ganho e-
corrosão” H2(g)
Presença do
ânodo
(agente redutor) Exemplo de uma célula eletroquímica
+ Íons “localizada” de corrosão em um
positivos vergalhão decorrente da presença de
Presença do umidade. (b) Mecanismo básico de
cátodo corrosão na parede de tubo de uma liga
(agente oxidante) ferrosa.
+
Íons
Meio condutor negativos
iônico (eletrólito) e evolução H
+ Espécie química 1
Espécie química 2
Condutor metálico Imagem: Corrosion College
Produto de corrosão
(condutor eletrônico -
caminho metálico Como visto anteriormente, os átomos tendem a ceder
“ponte”) (gerando cátions, como Fe2+, Na+), receber (gerando ânions
como S-2, Cl-) ou compartilhar (O e H) elétrons Fonte:Mountain Empire Community College.
Agente redutor + agente oxidante produto de corrosão + oxidante reduzido Exemplo: Quais os valores de pH para HCl, a
0,1 M, e NaOH, a 0,1 M?
No ânodo ocorre a semirreação oxidação (reação parcial anódica): Fe Fe + 2e 0 2+ -
pH = -log[aH+] = -log[0,1] = 1 para o HCl
No cátodo ocorre a semirreação de redução (reação parcial de catódica): 2H + + 2e- H2(g) Lembrando que
pOH = -log[aOH-] e pOH 14 - pH
Em um ponto da célula, aparecerá o produto de corrosão: FeCl 2(l)
Então, pOH = -log[0,1] = 1 e pH = 14 – 1 = 13
Exemplo 3: para o NaOH
Como ocorre a reação “corrosão” do alumínio (metal) na presença do ácido nítrico (HNO 3 como eletrólito)?
OH OH HNO3
OH Al
OH
OH Al media
OH
alkaline O2 - - alkaline
enviroment H2 OH OH- OH O2 enviroment
I Al 2 O3 I OH- H2 Al 2 O3
Al + HNO3 Al(NO3)3 + H2
3+
Al 3+
NO3- Al
intermetallic NO3-
- H+
coupound e
b- AlFeSi H+
-
Agente oxidante: Al
e
acid Agente redutor: HNO3
enviroment
dealloyed
layer
3XXX Aluminum alloy
Produtos / efeitos:
Imagem: Barra et al. intermetallic Al(NO3)3 - Nitrato de alumínio
Especime conpound
HNO3 media
a-Al(Fe, Mn)Si H2 - Gás hidrogênio
Intermetálico aflorado/precipitado
O que acontecerá?
a) Reação anódica “oxidação” (íons ferrosos): Fe Fe2+ + 2e-
b) Reação catódica “redução” (íons OH-): O 2 + 2H2O + 4e- 4OH-
c) Passagem de corrente elétrica pelo metal (ânodo cátodo)
d) A reação (b) consome o oxigênio dissolvido na gota (mais e -)
e) Entrada de novo oxigênio pela interface gota x atmosfera
f) Deslocamento (posicionamento) das áreas anódicas (centro)
e catódicas (periférica) – aeração diferencial
g) Precipitação do produto de corrosão (faixa intermediária) - marron
2Fe+ + 4OH- + ½O2 2FeOOH + H2O
8FeOOH + Fe2+ + 2e- 3Fe3O4 + 4H2O Imagens: Wolynec (2002) / David Henderson / LS&I.
(b)
(a)
(c)
Imagem: UC Davis ChemWiki
b) Olhando as semirreações, verifica-se que, no ânodo (agente redutor), ocorrerá a semirreação de oxidação
Mo Mn+ + ne-
Observações:
i) Considerando a igualdade nas taxas das reações (oxidação e redução para E 0), a presença de O “condição aerada” torna o meio
mais agressivo (maior consumo de e- no cátodo – uma reação adicional?!), quando comparado com a “condição não aerada”.
Situação semelhante pode ocorre em soluções “impuras” (por exemplo, HCl contendo F 3+ que será reduzido par F2+).
ii) As células de corrosão serão controladas pelos potenciais dos eletrodos envolvidos (Epilha = Ecát – Eâno e Ecor?).
ii) Por convenção, considera-se o eletrodo como o sistema formado pelo metal com sua solução eletrolítica vizinha (por exemplo,
MMn+ (0,5 M), Cl-) e em equilíbrio eletroquímico Mn+ (solução) + ne- (metal) M (metal).
Fonte: Serra (2014) / Gentil (2003)
Mn+ + ne- M0
Portanto, se em um metal, imerso em uma solução aquosa condutora iônica, Íons adsorvidos
d (nm)
Gradiente de potencial na ordem de 107 V/cm
formar uma dupla camada elétrica (DCE) este será denominado de eletrodo. (DCE com espessuras de 0,2 a 10 nm)
E = E + (0,0592/n) x log(concentoxidado/concentreduzido)
0
No exemplo acima, observa-se uma reação espontânea de corrosão (sentido da redução – IUPAC), com Q = (Mn+/M0) = (Fe2+/Fe0). Neste caso,
para uma meia célula sofrendo redução, o produto será o estado M0, o qual terá atividade 1.
Epilha = Ec – Ea Epilha > 0 G < 0 (reação espontânea) n = número de elétrons envolvidos na reação (NOX)
F = 96500 coulombs/mol
equação de Nernst?
d) Se os e- fluem do ânodo para o cátodo, o sinal do potencial será +, fluxo no sentido
contrario terá sinal - Considerando os
valores da energia livre
Por exemplo, considerando os potenciais reversíveis (redução) do Fe e do Zn padrão de formação,
qual o Eo para o Fe?
Da tabela de SE tem-se que: Fe (-0,440) e Zn (-0,762) GFe = ??? kJ/mol
Epilha = Ec – Ea = -0,440 - (-0,762) = 0,322 (reação espontânea) GZn = ??? kJ/mol
H+ (a)
Estabilidade termodinâmica
da H2O
OH-
E0 = – 0,0591pH
Outras linhas
- Tracejadas Representam Eq. Nernst (b)
os limites de predominância
dos corpos dissolvidos (por
exemplo, Fe2+ e Fe3+)
(b) Equilíbrio da reação 2H+ + 2e- = H2
- Solidas
a) Estabilidade dos corpos (evolução gás H2)
sólidos (Fe, Fe3O4)
b) Linhas de solubilidade de
(1)
compostos (relação com M)
Passividade C r3+
(MxOy de Fe estável e Passividade
isolando o substrato) (MxOy de Cr estável
Cr
sã ade
Proteção anódica (E) 0 e isolando o C r O
M n+ o do
2 3
rro vid
substrato)
Co Ati
Proteção via alcalinização (pH)
Atividade C r(O H ) 36 -
Região central - maior
Corrosão ocorrência dos C r2+
do Fe = Mn+ processos corrosivos C r(O H ) 2
-1
Proteção catódica (E) Domínios:
Imunidade - Fe e óxidos
- Solubilidade relativa
Imunidade = M0 Cr
= M0 - Predominância relativa
0 7 14
pH
Estabilidade do Fe(s)) pela dificuldade cruzamento de Consideração: A sobreposição mostra a tendência da adição de Cr como
íons – concentração de e- na superfície. elemento de liga para o incremento da resistência à corrosão do Fe (faixa de pH).
C r 6+
E (V H ) H C rO 4-
C rO 2-
4
1
C r3 +
0 C r2 O 3
C r(O H ) 36 -
C r 2+
C r(O H ) 2
-1
Cr
0 7 14
pH
E (VH)
Retomando a definição de pH
Caracteriza-se como o potencial
1
Regiões possíveis de
Passividade
hidrogeniônico – concentração de [H+] (ou de observação para o
H3O+) – em uma solução aquosa. diagrama de Pourbaix
Corrosão
pH = -log[concentração H+(l)] e pH + pOH = 14
0 para o Fe em solução
aquosa.
Por exemplo,
A água pura é uma solução que apresenta,
-1 Imunidade
para T = 25ºC, as concentrações dos íons H+ Corrosão
iguais a 1x10-7 mol/L. Logo o pH será? 0 7 14
pH
Agente oxidado (Mn+) + ne- Agente reduzido (Mo)
Ia Na origem, I = I = 0 a c
está relacionado com Icor
Fatores afetando Ecor
Exemplos de Ecor (solução 3% NaCl): a partir da reta de Tafel
- Temperatura do meio
Pt (Ecor = +0,3 V) - Formação de película aderente = a + b x log(Icor) Curva anódica (ramo)
Fe (Ecor = -0,65 V) - Impurezas na solução (sobretensão positiva) Icor = Ia = -Ic
- Número de reações
Al ativo (Ecor = -1,60 V) - Área exposta
Al passivo (Ecor = -0,74 V) - Filmes passivos, ativação e concentração
Considerações: - outros Imagem: Wolynec (2002).
O2? Zn Zn2+
No ânodo: Zn Zn2+ + 2e-
No cátodo: Redução do O
pelo qual um eletrodo assume um potencial de
eletrodo diferente do potencial de equilíbrio Ee
½O2 + 2H+ + 2e- H2O
(desvio do equilíbrio – desvio anódico e desvio
Potencial atingido: Irreversível (Ecor)
catódico), em função da imposição de uma DDP
Zn Zn2+ Corrente atingida: Icor (Iano > Icat)
(acúmulo de carga superficial + ou -).
Zn2+ Eo Ecor Neste caso, a sobretensão ou sobre potencial
() é a medida (valor numérico) da polarização (o
quanto o sistema foi desviado do equilíbrio -
Zn em solução de íons Zn2+ Zn2+ Equilíbrio).
O que se observa na célula? Ou seja, = Epolarizado – Eequilíbrio (reversível)
a) Sem a presença de O
Assim, quanto a sobretensão:
No ânodo: Zn Zn2+ + 2e-
Se > 0 ocorrerá dissolução do metal (os íons irão para a
No cátodo: Zn2+ + 2e- Zn
solução “corrosão”)
Potencial atingido: Reversível (Eo = Eequilíbrio)
Se < 0 (os íons voltam para o metal “deposição – metal
Correntes observadas: Reversível (Ia = -Ic) mais nobre”).
b) Corrente de corrosão (Icor, Icorr ou I*) Camada
Compacta
Camada
Difusa ano j
É a corrente resultante que circula entre a área anódica e a área catódica, via
condutor metálico, quando da imposição do potencial de corrosão Ecor.
Para uma determinada célula eletroquímica, o Ecor determina a Icor responsável pela Zn jcat
corrosão (curva de polarização!?).
Uma vez conhecida Icor é possível inferir sobre qual será a densidade da corrente de
corrosão “troca” (por exemplo, jtroca dada em A/mm2) e, como resposta principal, a taxa
de corrosão para uma determinada condição imposta (por exemplo, a estimativa da DCE
perda de espessura ou da perda de massa). No equilíbrio jtroca = ja = -jc
Observação: A partir do valor de Icor define-se a densidade de corrente de corrosão = velocidade de corrosão = taxa de corrosão Fora do equilíbrio jtroca = ja > -jc
eletrólito
ER
ET CE
Ramo catódico
Tipos de polarização eletroquímica No equilíbrio, para cada uma das meias células reversíveis
(mecanismo) (isoladas) haverá valores próprios de potenciais de eletrodo.
a) Por ativação (transferência de carga) Por exemplo, para a meia célula (sistema) do EPH (H+/H2), o
Quando a etapa controladora do processo EEPH = 0 V e a densidade de corrente de equilíbrio gerada é Ie =
(recebimento – movimentação) é a transferência de 10-10 A/cm2. Para o sistema Zn (Zn/Zn2+), o EZn = -0,763 V e Ie =
cargas na interface metal/eletrólito (cinética). A 10-7 A/cm2.
energia imposta para os átomos do metal ou os No entanto, na condição de sobretensão () imposta ao
íons metálicos na solução deve vencer a barreira sistema o novo potencial será -0,486 V e a corrente da reação
de energia existente. é de aproximadamente 10-4 A/cm2 ( = +0,277 V, uma
b) Por concentração (difusão no meio) predominância da polarização catódica).
Quando a etapa controladora é o transporte no O que se observa:
eletrólito (retardo nas reações do eletrodo por O eletrodo de H (cátodo) se polariza no sentido de potenciais
concentração nas espécies do meio). mais ativos e eletrodo de Zn (ânodo) se polariza no sentido de
Por exemplo, dificuldade no transporte do oxidante. potenciais mais nobres (diagrama de Evans – vide imagem ao
lado).
Concentração
(c) Ativação
Onde:
Ativação
Io = Icor corrente de corrosão
Eo = Ecor potencial de corrosão
Concentração
ba e bc coeficientes das retas de Tafel (anódicas e catódicas)
IL = DnFC/ Diferentes tipos de polarização em
função das densidades de corrente
D – coeficiente de difusão, C – concentração das espécies na impostas.
solução e – espessura da camada de difusão.
EH
ia M e
E*
i cH +i cO
i cH
i cO
EMe
iH iO i* i
b) Mais de uma reação catódica.
Determinar o valor de Tp-coupon e emitir uma parecer se a “taxa de corrosão” medida pode ser usada
para inferir a real perda de massa em um tempo qualquer (por exemplo, após 2 anos).
Hematita (Fe2O3)
Possui arranjo HC Onde, no resfriamento:
Magnetita (Fe3O4) T > 540 C Camada 1 – Hematita (Fe O ) 2 3
Camada 2 – Magnetita (Fe O )
Possui arranjo CFC Camada 3 – Wustita (FeO)
3 4
Wüstita (FeO) 4 – Fe
Facilidade do metal em ser reduzido Al < Cr < Ni < Co Pela lei de Dalton, a pressão parcial (p) de um gás pode ser conceituada como o produto da fração
Facilidade do metal em ser oxidado (óxido mais estável) molar de um gás pela pressão total do sistema (pa = Za x P, onde Za é a fração molar de a na mistura e
P é a pressão do sistema). Variação em relação a atmosfera neutra?!
Fonte: Corrosionpedia
Relembrando que:
Hematita – Fe2O3
Espessura da camada de óxido x temperatura: Formação de carepa Magnetita – Fe3O4
a) Para temperatura próxima da ambiente forma-se uma
Wustita – FeO
camada fina de óxido (400 angstroms) sobre o substrato
(camada não visível e de boa aderência ao substrato).
b) Para uma temperatura intermediária a camada de óxido
ficará espessa (camada visível - 401 a 5000 angstroms).
c) Para valores elevados de temperatura a camada de
Ferrugem
óxido será ainda mais espessa (acima de 5000 Fe2O3.3H2O
angstroms) e tenderá a se descamar (fraturar), tendo
como consequência a exposição do substrato (perda de
espessura x massa) – por exemplo, a carepa no Fe.
Pergunta: Qual a melhor condição e como acontece a
dinâmica da evolução da espessura?
M = M2+ + 2e
(b)
M2+ + 2e + 1/2O2 = MO (b) Crescimento da película de óxido por Difusão Catiônica (cátions Mn+ no “sentido” ânodo
ne-
“metal” cátodo). Película crescendo na interface óxido x atmosfera oxidante. Ocorre mais
facilmente em função do tamanho de Mn+ ser menor que O2- (mobilidade pela rede cristalina do
óxido). Possibilidade de formação de vazios na interface metal-óxido (metal livre para ser oxidado).
(c) Exemplo, Cu, Zn e Fe.
(c) Crescimento da película de óxido por Difusão Simultânea. Película crescendo em qualquer
parte da massa “encontro cátion-ânion no interior do óxido”.
Exemplo, Co e Ni. E se o óxido for irregular (por exemplo, poroso)?
Dependendo da po2, alguns metais podem formar óxidos na condição multicamadas (por exemplo,
Gemelli (2001)
para T > 560 C e po2 = 1 atm, o Fe forma FeO, Fe3O4 e Fe2O3).
Onde:
1 – Hematita (Fe2O3)
2 – Magnetita (Fe3O4)
3 – Wustita (FeO)
4 – Fe Estado de oxidação do Fe
(a) (b)
(a) Representação dos possíveis tipos de comportamento à formação da película de óxido e (b) mecanismo de formação de nódulo “óxido” pela perda
localizada de Cr (Cr<7%), seguida pela quebra do óxido – aço 9% Cr (Schütze et al., 2004).
m/A = kL x t
Onde: A – área superficial, kL – constante de oxidação linear relativa a massa e t – tempo de exposição
(b) Crescimento parabólico
Desejável em aplicações de alta temperatura por apresentar película pouco porosa (auto-protetora). A
movimentação de íons ou elétrons pela película de óxido é controlada e inversamente proporcional a espessura
(s difusão).
(m/A)2 = kP x t ou s2 = kP` x t
Considerando o processo de difusão (1ª Lei Fick), a evolução da camada será proporcional ao fluxo de material
(J), tem-se:
ds/dt ~ J = -D(c/s)
Onde: A – área superficial, k P – constante de oxidação parabólica relativa a massa (kg 2/m4.s), t – tempo de exposição, s – espessura da camada de óxido, k P` – constante de oxidação parabólica
relativa a espessura (m2/s), c – gradiente de concentração do íon principal e D – coeficiente de difusão efetivo do íon.
kP´ = kP [(Móxido)/(óxido x MOxigênio x b)]2 = 3x10-11[( 0,102)/(3900 x 0,016 x 3)]2 = 8,906x10-18 m2/s
b) Para uma área exposta de 1 m2, qual o volume final de Al2O3 gerado?
Volumeóxido = s x A = 5,66x10-6 m3
Volumeóxido = s x A
Determinar:
Com base na relação kP´ kP, estimar qual será a espessura da película de óxido de cromo (Cr 2O3) formada
sob determinada condição de operação, conforme descrito abaixo.
a) Para o aço inoxidável AISI 409, qual será a espessura final da camada de óxido após 1500 horas de
exposição ao meio e sob T = 850 C? E como ficará para uma nova temperatura de 1100 C?
b) Para uma área exposta (costado) de 7,5 m 2, qual o volume final de Cr2O3 gerado? Para 850 C
S= m
kP´ = kP [(Móxido)/(óxido x MOxigênio x b)]2 = ??? m2/s V= m3
Para 1100 C
s2 = kP` x t = ??? m S= m
Volumeóxido = s x A = ??? m3 V= m3
a) Para PBR < 1 – haverá possível ocorrência de nível de tensão trativa, na camada fina de óxido, acima do
limite ruptura (trincamento e porosidade – camada descontínua e não protetora).
Os metais alcalinos 1A (Li, Na, K, Rb, Cs e Fr) e os metais alcalinos-terrosos 2A (Be, Mg, Ca, Sr, Ba e Ra)
apresentam este comportamento nos seus óxidos.
Exemplos: Na2O2 = 0,67, K2O = 0,45 e MgO = 0,81 (vide item “a” da figura)
c) Para PBR > 2 – haverá possível ocorrência de nível de tensão compressiva,
na camada compacta e não porosa de óxido, acima do limite de resistência
(lascamento e exposição do substrato – camada contínua?!). Imagem: Askeland (2003)
Exemplos: Ta2O5 = 2,5, Nb2O5 = 2,6 e Fe3O4 = 2,14 (vide item “c” da figura)
b) Para 1 < PBR < 2 – a película de óxido terá carácter “passivadora”.
Exemplos: Os melhores PBRs são encontrados para o Al2O3 (1,28) e Cr2O3
(2,05) e ligas ferrosas com um determinado limite de Cr (FeCr 2O4), apesar de
“distantes” de 1 (vide item “b” da figura). O PBR não é o único critério a ser considerado na
avaliação da camada de óxido (proteção ou não) –
Relembrando as classificações das faixas de espessuras para as películas de óxido: (a) Fina = até 400 temperatura, estequiometria “defeitos”, relação de
epitaxia e a pressão parcial devem ser
angstroms, (b) Média = 400 a 5000 angstroms e (c) Espessa = acima de 5000 angstroms.
considerados.
Imagem da internet.
Comperj
(Custo estimado de US$ 30,5 bilhões).
Onde:
CRA – Corrosion Resistant Alloy
PIG – Pipeline Inspection Gauge
Inspeção de um gasoduto ICCP – Impressed Current Cathodic Protection
empregando PIG. SACP – Sacrificial Anode Cathodic Protection
Imagens: National Instruments Corporation, Inspectioneering ICDA – Internal Corrosion Direct Assessment
e Fire System Services ECDA – External Corrosion Direct Assessment
SCCDA – Stress Corrosion Cracking Direct Assessment
Imagens da internet.
C – correto
E – errado
C
E
1
Passividade
Corrosão
0
-1 Imunidade
Imagem: www.water.ca.gov/ Corrosão
0 7 14
pH Fonte: Sefat Tareque
ABRACO (http://www.abraco.org.br/site/)
NACE International (https://www.nace.org/ )
ASM International (http://asmcommunity.asminternational.org/portal/site/asm/)
American Welding Society - AWS (www.aws.org/)
Portal de Periódicos CAPES (www.periodicos.capes.gov.br/)
Abendi (http://www.abendi.org.br/abendi/)
Abal (http://www.abal.org.br/)
Abinox (http://www.abinox.org.br/)
ICZ (http://www.icz.org.br/)
Corrosion Prevention Association - CPA (http://www.corrosionprevention.org.uk/)
World Corrosion Organization (http://www.corrosion.org/)
Institute of Corrosion (http://www.icorr.org/)
International Corrosion Council (http://www.icc-net.org/ICCmembers_Japan.html)
CorrosionCost.com (http://corrosionda.com/home.html)
Contato: sergio.barra@ufrn.br