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PNV – 3411

LOGÍSTICA E TRANSPORTES

RUI CARLOS BOTTER


rcbotter@usp.br

Março de 2017
Conceitos . . .

LOGÍSTICA
É o processo de planejamento,
implementação e controle do fluxo
e armazenamento eficiente e
econômico de matérias-primas,
materiais semi-acabados e produtos
acabados, bem como as
informações a eles relativas, desde
o ponto de origem até o ponto de
consumo, com o propósito de
atender às exigências dos clientes.
COUNCIL OF LOGISTICS MANAGEMENT - USA
Conceitos . . .

CADEIA DE SUPRIMENTO
FLUXO DE INFORMAÇÕES

P L A N E J A M E N T O

COMPRAS PRODUÇÃO DISTRIBUIÇÃO VENDAS

FORNECE- DISTRI- CONSU-


PRODUÇÃO CLIENTES
DORES BUIÇÃO MIDOR

FLUXO DE MATERIAIS E PRODUTOS


Conceitos . . .

FLUXOS

FONTES FORNECEDORES PRODUÇÃO VENDAS DISTRIBUIÇÃO CONSUMIDOR

RECICLAGEM LOGÍSTICA REVERSA


Conceitos . . .

A logística reversa é a área da


logística empresarial associada a
retornos de produtos, reciclagem,
substituição de materiais,
reutilização de materiais,
descartes de resíduos e
reformas,reparos e de
manufaturas.

(Prof. Manoel de Andrade e Silva Reis)


Conceitos . . .

A logística reversa está associada


aos aspectos logísticos do retorno
ao ciclo produtivo, dos diferentes
tipos de bens industriais ou de
consumo, dos materiais
constituintes ou dos resíduos
gerados.
Conceitos . . .

A logística reversa é a reutilização


controlada dos bens de consumo e seus
componentes ou da reciclagem dos
materiais, dando origem a matérias-
primas secundárias que se reintegrarão
ao processo produtivo.
Conceitos . . .

A Logística Reversa considera que


tópicos como redução/conservação da
fonte, reciclagem, substituição e
descartes são questões importantes que
fazem interface com as atividades
logísticas de compras e suprimentos,
tráfego e transporte, armazenagem e
estocagem e embalagem.
Conceitos . . .

O processo inicia-se com a utilização de


materiais virgens ou secundários nas
operações de processamento e
fabricação.

Os produtos são produzidos e são


vendidos aos mercados de consumo.
Depois que os produtos são utilizados
pelos consumidores, são descartados
de alguma forma.
Conceitos . . .

LOGÍSTICA REVERSA
PREOCUPAÇÃO COM MEIO AMBIENTE
“Produtos Verdes”, com pouca ou nenhuma
embalagem, proliferam-se. Essa ausência de
embalagem influencia significativamente a gestão
logística e de materiais associadas a estes produtos.
Uma necessidade crescente de reaproveitar
embalagens no ponto de vendas (fluxo reverso) exige
uma infra-estrutura de logística reversa.
O transporte deve ser visto de uma perspectiva de
impacto ambiental, levando-se em conta o impacto
ambiental na escolha de localização de estoques/locais
e análises de compromisso (trade-off) em transportes.
Logística e Op. Globais - Dornier
Política Nacional de Resíduos Sólidos

• Lei 12.305 de 2 de Agosto de 2010.


 Possui um capítulo inteiro para tratar da logística
reversa, no qual elege como prioritários para
inicio do processo reverso os seguintes setores:
Embalagens de agrotóxicos; Embalagens de óleos
lubrificantes; Pilhas; Baterias ; Pneus;
Eletroeletrônicos; Lâmpadas; Medicamentos
Canais de Distribuição Reversos . . .
Canais de Distribuição Reversos . . .

Canais de Distribuição Reversos

são constituídos pelo fluxo físico

reverso de produtos ou materiais.


Canais de Distribuição Reversos . . .

PROCESSO LOGÍSTICO
DIRETO E REVERSO

Leonardo Lacerda
Coppead
Canais de Distribuição Reversos . . .

Atividades Típicas do Processo


Logístico Reverso

Leonardo Lacerda
Coppead
Canais de Distribuição Reversos . . .

Fatores críticos para a eficiência


do processo de logística reversa

Leonardo Lacerda
Coppead
Canais de Distribuição Reversos . . .

Percentual de Retorno de Produtos

Indústria Percentual de retorno

Vendas por Catálogo 18-35%

Computadores 10-20%

Impressoras 4-8%

Peças automotivas 4-6%

Produtos Eletrônicos 4-5%

Leonardo Lacerda
Copead
2 3 4
1

6 7
5

8 9

11
10
Canais de Distribuição Reversos . . .

Canais de Distribuição Reversos

Pós – Venda

Pós – Consumo
Logística Reversa de Pós – Venda . . .

Pós – Venda

São caracterizados por processos


comerciais entre os participantes
dos canais de distribuição.
Logística Reversa de Pós – Venda . . .

Pós – Consumo

Canais Reversos de Reciclagem

Canais Reversos de Reuso

Seguro

Destinação Final Não seguro


Controlado
Canais de Distribuição Reversos . . .

FLUXOS
Mercado R D R Mercado
e i e
Secundário v r v Secundário
e e e
r t r
s o s
o s o
s s

Reciclagem
Retorno Mercado
Desmanche
Primário
Reuso

Disposição
Pós- Venda Pós-Consumo
Paulo R. Leite Final
Reciclagem . . .

Reciclagem é o canal reverso de


revalorização, em que os materiais
constituintes dos produtos descartados
são extraídos industrialmente,
transformando-se em matérias primas
secundárias ou recicladas que serão
reconduzidas aos processos produtivos.
Recall . . .
Meio Ambiente . . .

Cultura do Consumo

Ciclo = Compre – use – disponha

Sociedade previlegia:

 Inovações

 Lançamento de novos produtos

 Forças de mercado (necessidades)


Meio Ambiente . . .

Mudança da Cultura do Consumo

Cultura do Consumo Cultura Ambientalista

Comprar Dispor Reduzir Reciclar

Usar Reusar

Legislações Ambientais

Cadeia Novo Consumidor


Industrial
Governo
e Cliente
Meio Ambiente . . .

Responsabilidade Empresarial
para com o Meio Ambiente

• Consciência dos Consumidores,

• Nível maior de Informações – problemas

• Empresa Éticas – Fator Competitivo

• Empresa Cidadã.
Responsabilidade Social . . .

Os administradores de corporações bem


sucedidas tem obrigações para com muitos
interessados diferentes:
• Os acionistas ou proprietários da corporação, para tentar aumentar
o valor da empresa.
• Os fornecedores de materiais e revendedores de produtos, para
lidar regularmente com eles.
• Os emprestadores de capital, para reembolsá-los.
• As agências do governo e a sociedade, para obedecer as leis.
• Os grupos políticos, para considerar seus argumentos.
• Os empregados e sindicatos, para garantir ambientes seguros de
trabalho e reconhecer seus direitos.
• A comunidade local e a sociedade como um todo, para evitar
práticas que prejudiquem o ambiente.

Samuel C. Certo, Principles of Modern Management


Responsabilidade Social . . .

Áreas de responsabilidade social:

• Preocupação para como consumidor.

• Preocupações para com os empregados.

• Preocupações para com o ambiente.

• Preocupações para com a sociedade em


geral.
Geradores:
 Indústria;
 Comércio;
 Serviços;
 Consumidores;

 “princípio da co-responsabilidade pela geração


de resíduos”. 
Algumas perguntas de nossa
responsabilidade
O ambiente é adequadamente protegido contra a
contaminação do ar e da água, barulho excessivo e
outros tipos de poluição ?
Os produtos e embalagens são biodegradáveis ou
recicláveis ?
Qualquer produto que apresente risco para a
segurança da sociedade (como lixo nuclear ou
solventes comerciais) é manipulado cuidadosamente
e tratado ou empregado apropriadamente ?
Responsabilidade Social . . .

PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS
NAS PRÁTICAS DOS
NEGÓCIOS
Influências Influências
Legais Políticas

PRÁTICA
DOS
NEGÓCIOS

Influências da Influências
concorrência Éticas
Responsabilidade Social . . .

DEGRAUS DA RESPONSABILIDADE SOCIAL

Filantrópico: “restituir” à sociedade o que foi


dela recebido

Econômico: maximizar para o stakeholder a riqueza


e/ou o valor

Ético: seguir padrões de conduta aceitável, da maneira definida


pelos stakeholders

Legais: cumprir todas as leis e regulamentos do governo


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
llou, Ronald H.- Logística Empresarial; tradução Hugo T. Y. Yoshizaki. – São Paulo : Atlas, 1993.

beson, James F. II. Copacino, William C. III. Howe, R. Edwin – The Logistics Handbook – 1994.

per Hiper - Revista da Associação Brasileira de Supermercados - Setembro 1997.

rbieri, José Carlos – Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudanças da agenda 21


Petrópolis , RJ Vozes – 1997.

rnier, Philippe-Pierre Dornier.... Logística e Operações Globais – São Paulo; Atlas, 2000.

beson, James F. ... – The Logistics Handbook – 1994

ristopher, Martin – Logística e Gerenciamneto da cadeia de Suprimentos – Pioneira 2001

te, Paulo Roberto – Logística reversa: meio ambiente e competitividade S. Paulo Printice Hall, 2003

ww.ebape.fgv.br/cids/NOVO%20DEBATE%20EmpresasMNeto.html
ww.cempre.org.br

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