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WORKSHOP

GRUPO OPERATIVO DE PICHON RIVIÉRE

Faculdade Estácio de Sá – Porto Alegre – RS Curso de Psicologia – Disciplina de Processos Grupais - Manhã
Sumário:
Vida e obra
Teorias e pensamentos
Grupo operativo
Grupo de trabalho
Referências Bibliográficas
Momento de interação

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Biografia:
ENRIQUE PICHON RIVIÈRE
Nasceu em Genebra, Suiça, em 25 de
junho de 1907 e faleceu em Buenos Aires
em 16 de julho de 1977, após completar
70 anos. Genebra - Suiça
Quando tinha apenas 3 anos de idade,
sua família mudou-se para a região do
Nordeste da Argentina onde passou toda
sua infância e adolescência, em Chacos e
Corrientes. Estudou em Buenos aires,
Medicina, Psiquiatria e psicologia, Como
psicanalista, fundou a (APA), em 1942.
Associação de Psicologia Argentina.

Buenos Aires - Argentina

Faculdade Estácio de Porto Alegre - CAMPUS CENTRO 3


História da Teoria do Grupo Operativo

Greve das enfermeiras no Hospital de Las


Mercedes;

Falta do pessoal – assistência grupal


entre os pacientes e cuidadores;

Troca de posições e lugares;

Promoveu uma melhor integração;

Trabalho com grupos e a influência


do grupo familiar em seus
pacientes.
Pichon, concebe o vínculo como uma estrutura dinâmica em contínuo
movimento, que engloba tanto o sujeito como o objeto e afirma que está
estrutura dinâmica apresenta características consideradas normais e
alterações interpretadas como patológicas.

A teoria do vínculo, da qual Pichon é o precursor, propõe que em todo


interior de um grupo as relações intensas que são caracterizadas pelos
papéis e funções de cada um, exigem ações que se completam com o modo
de viver o grupo e pertencer a ele.

Nessa perspectiva, cada elemento do grupo familiar tem papel a cumprir e,


toda a sua forma de agir, comunicar, pensar e sentir, influenciará no
funcionamento desse grupo.

Por assim ser a dinâmica do grupo, os vínculos representam o status de


articulação interna dos membros da família, ou seja, a mãe é a mãe, nunca
poderá ser a tia, a não ser de seu sobrinho; o pai é o pai, nunca poderá ser
ninguém – como ocorre em algumas relações que se findam e a mãe renega
a figura do pai para o filho; os avós não podem ser pais, mesmo que
cumpram essa tarefa com profundos laços amorosos, nada substitui os pais.

Introdução - Teoria do Vínculo


O Conceito de vínculo pode ser considerado como sendo um
dos principais conceitos do ECRO porque foi e é através
dele, como também dos conceitos de grupo interno e
grupo externo que Pichon- Rivière pôde delimitar sua
compreensão do ser humano e, portanto, sustentar uma
determinada posição frente ao objeto de estudo da Psicologia
Social em questão:
• A relação dialética entre os processos subjetivos (grupo
interno) com o mundo vincular e social (grupo externo) e
seus efeitos.
• É a partir daí que Pichon-Rivière se distância da Psicanálise
e da psiquiatria tradicionais e de todas as abordagens rígidas
e dogmáticas na busca pelo entendimento do indivíduo e sua
relação com o mundo.

O ECRO – ESQUEMA CONCEITUAL REFERENCIAL E OPERATIVO.

FACULDADE ESTÁCIO CAMPUS CENTRO 20XX 6


Grupo operativo
Teorias e Pensamentos:

• É criado artificialmente com indivíduos em situação


semelhante: sobre a base de vínculos internalizados a partir
da internalização de outros vínculos (grupo familiar e
subsequentes grupos com os quais o sujeito se relaciona).

• Objetivo Primordial: mudança (ocorre gradativamente)

• Membros assumem diversos papeis frente à tarefa grupal

• Pré-Tarefa (resistência dos membros do grupo ao contato


com o outro ou consigo mesmo / medo das incertezas, de
perda de referencial próprio, medo do contato).

• Tarefa (quando o grupo elabora as ansiedades, rompe


estereotipias e se abre para o desconhecido / Encontro)

Teoria do Grupo Operativo (Fabris, 2009). 7


Conceito de grupo em tarefa
Teorias e Pensamentos:

De acordo com Pichon-Rivière, o grupo se


estabelece quando um conjunto de pessoas
motivadas por necessidades semelhantes se une
em torno de uma atividade específica, em tempo
e espaço determinados, estabelecidos entre elas.

Esses indivíduos, inicialmente amontoados e


dispostos em série (sem ligação entre si), passam
a se unir e iniciar um processo de comunicação e
cooperação para a realização de tarefas.
A tarefa em grupo vai ocasionar o
surgimento de uma série de outros elementos
que não poderiam ser previstos inicialmente,
aspectos inconscientes e/ou não ditos se farão
presentes, ora contribuindo ora dificultando para
o desenvolvimento do grupo.

Teoria e técnica dos Grupos Operativos (Fabris, 2009). 8


A Técnica do Grupo Operativo

• Pressupõe : Tarefa Explícita (objetivo do grupo:


aprendizagem, diagnóstico e tratamento) + Tarefa
Implícita (como cada sujeito vivencia o grupo) +
Enquadre (tempo, duração e frequência do encontro;
função do coordenador e do observador).
• Processo Grupal é dialético: permeado por
contradições (tarefa principal do grupo é analisar essas
contradições).
• A análise do Processo Grupal ocorre em seis vetores
que possibilitam verificar efeitos de mudança: Pertença
(sentir-se parte); Cooperação (ação com o outro);
Pertinência (eficácia das ações); Comunicação
(intercâmbio de informações); Aprendizagem .

Técnica dos Grupos Operativos (Fabris, 2009). 9


Os Papeis no Grupo Operativo

Alguns são Fixos:


Coordenador e Observador
Outros são mais flexíveis: emergem no processo do grupo (necessidades,
expectativas).
Porta-Voz:
Aquele que leva o grupo para a reflexão, proporciona a tarefa do grupo
(explicita o que está implícito) / figura que passa a ser de muita
confiança para o grupo.
Bode-Expiatório:
É aquele que explicita o que o grupo não quer ver (explicita o não
aceitável) / figura depositária de raivas e discriminações.
Líder de Mudança:
Surge no momento em que o porta-voz explicita algo aceito pelo grupo /
figura responsável pelo movimento dialético do grupo.

teoria e da técnica dos Grupos Operativos (Fabris, 2009). 10


Bibliografia:

FABRIS, A. F. Pichon-Rivière, un viajero de mil mundos. Génesis e


irrupción de un pensamiento nuevo. Buenos Aires: Polemos, 2007.
Reseña de la obra de Fernando A. Fabris - Pichon-Rivière...
(psicoterapiarelacional.es)
Fabris, F. (2009). Pichon-Rivière, irrupción y génesis de un
pensamiento. Revista Intersubjetivo de Psicoterapia Psicoanalítica y
Salud, 1(10), 11-28
PICHON-RIVIÈRE, E. Diccionario de Términos y Conceptos de Psicología
y Psicología Social. Buenos Aires: Nueva Visión, 2000a

https://revistaeducacao.com.br/2017/11/01/pichon-riviere-aprender-
em-grupo/ Edição 243.

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Obrigado
EQUIPE:
Clarissa Lopes Machado Stangler
Camila Simone l. de Melo dos Santos
Elza Verçoza Xavier Filha
Milena de Cássia da S. de Souza
Reci Dorneles Pinheiro
Rosimeri Abreu da Silva
Tiago dos Santos Silveira
Vanderlei Prestes da Silva

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Atividade de interação

Proposta: participação da turma em 2 questões via


Mentimeter, cujo link será colocado a disposição dos
colegas no chat do Teams.
https://www.menti.com/ay7xrz8x4h

Durante nossa atividade de interação será ouvida a musica –


Contribuição da Colega Reci

Composta em homenagem ao Mestre Enrique Pichon – cantada


por Lulu To Sir With Love (1967)- Ao mestre com carinho

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