REPRODUÇÃO

ASSISTIDA
Trabalho elaborado por: Lúcia Costa, Mariana
Américo e Rosa Silva 
Ano e Turma: 12ºCTB
Professora: Ângela Ministro 
Disciplina: Biologia
Índice:
◦ Introdução 
◦ Quem pode recorrer a técnicas de RMA?
◦ Quais os limites de idade para recorrer a
tratamentos de RMA?
◦ Infertilidade: 
◦ Na Mulher
◦ No Homem
◦ Soluções para a infertilidade
◦ Inseminação Artificial 
◦ Fertilização In Vitro
◦ Conclusão
INTRODUÇÃO:
◦ A reprodução assistida ou procriação
medicamente assistida é um conjunto de técnicas
utilizadas por médicos especializados em
fertilidade, que tem como principal objetivo
ajudar a gestação e o planeamento familiar em
mulheres com dificuldades de engravidar.
◦ Essas técnicas, como a inseminação artificial, a
fertilização in vitro que iremos abordar mais
profundamente em seguida, envolvem manusear
óvulos, espermatozoides ou ambos, fora do
corpo, permitindo uma gravidez, sem que o casal
tenha relações sexuais.
Quem pode recorrer a
técnicas de RMA?
◦ Casais com infertilidade
◦ Todas as mulheres independentemente do
diagnóstico de infertilidade
◦ Casais de sexo diferente com infertilidade
(independentemente da causa) em que outras
alternativas terapêuticas ou não tiveram sucesso
ou não fazem sentido clínico
◦  Casais de sexo diferente sem infertilidade mas
com doenças familiares graves que possam ser
evitadas na descendência .
◦ Mulheres sem parceiro/a. 
◦ Casais de mulheres.
Quais os limites de idade para
recorrer a tratamentos de
RMA?
◦ O limite mínimo legal é 18 anos e o limite máximo é, para a
mulher, 50 anos, no entanto não existe limite máximo para o
parceiro masculino. 
◦ Estes tratamentos só têm financiamento público(comparticipação)
se concretizados antes dos 40 anos da mulher, para as técnicas de
fertilização in vitro (FIV) ou antes dos 42 anos da mulher caso
pretenda uma inseminação artificial).
Infertilidade:
◦ Causas:
◦             a)Mulher ;
◦             b)Homem
◦ Possíveis soluções:
◦            a) inseminacao artificial;
◦            b) fertilizacao in vitro
Causas da infertilidade feminina:

1. Ovários policísticos
2. Menopausa precoce
3. Alterações na tiroide
4. Inflamação das trompas
5. Endometriose
6. Infeções no aparelho reprodutor
7. Alterações no útero
 1. OVÁRIOS POLICÍSTICOS
É um distúrbio endócrino
que provoca alteração dos
níveis hormonais, levando
à formação de cistos
nos ovários que fazem com
que eles aumentem de A presença de ovários
tamanho. policísticos faz com que a
menstruação seja irregular e
pode, até, afetar a libertação
do óvulo maduro. Dessa
forma, mulheres com ovários
policísticos normalmente
apresentam dificuldade para
engravidar.
2. MENOPAUSA PRECOCE
A menopausa precoce
acontece quando mulheres
com menos de 40 anos não
conseguem  produzir
mais óvulos, pode ser causada
por alterações genéticas ou
tratamentos de
quimioterapia,ou outros.
 3. ALTERAÇÕES NA TIREOIDE
A tiroide é uma glândula
endócrina, em forma de
borboleta, situada
no pescoço, cujas
hormonas são compostas
por iodo. A principal
função é produzir, Alterações na tireoide,
armazenar e libertar para a como hipotireoidismo ou
circulação sanguínea as hipertireoidismo, fazem
hormonas responsáveis com que ocorra um
pelo controlo do organismo desequilíbrio hormonal no
organismo, interferindo no
ciclo menstrual da mulher.
4. INFLAMAÇÃO DAS TROMPAS

A inflamação das trompas uterinas,

impede a gravidez porque não permite o
encontro do óvulo com espermatozoide
para formar o embrião.
Pode atingir uma ou as duas trompas, e
geralmente provoca sinais e sintomas
como dor abdominal, dor na relação
sexual e sangramentos.
 5. Endometriose
A endometriose é caracterizada pelo crescimento
do endométrio, que é o revestimento interno do
útero, em outros locais que não o útero, como
por exemplo as trompas, os ovários ou o
intestino. Mulheres que sofrem com
endometriose, além da dificuldade para
engravidar, normalmente também
apresentam cólicas menstruais muito intensa,
menstruação abundante e cansaço excessivo.
6. Infeções no aparelho reprodutor

As infeções no aparelho reprodutor

feminino podem ser causadas por
fungos, vírus ou bactérias que irritam o
útero, as trompas e os ovários,
causando alterações que impedem o
bom funcionamento desses órgãos e
que, por isso, podem dificultar a
gravidez.
7. Alterações no útero

Algumas alterações no útero,

principalmente pólipos uterinos
ou útero septado, podem
dificultar o processo de
implantação do embrião no útero
e acabar por causar abortos
frequentes.
Causas de fertilidade no
Homem:

1. Hábitos de vida
2. Varicocele
3. Infeções no aparelho reprodutor
4. Problemas na ejaculação
5. Alterações hormonais
6. Problemas genéticos
1. Hábitos de vida

◦ Alguns hábitos e estilo de vida podem diminuir a sua

capacidade reprodutiva como fumar, beber e estar acima do
peso. 
◦ Além disso, homens que estão frequentemente sob stress podem
desenvolver desregulação hormonal, o que pode interferir na
capacidade reprodutiva.
◦ O uso de drogas injetáveis,como esteroides  também pode levar
à infertilidade, pois podem encolher os testículos e,
consequentemente, diminuir a produção de espermatozoides.
2. Varicocele

◦ A varicocele é a causa mais frequente de infertilidade no

homem e corresponde à dilatação das veias do testículo, o que
promove acúmulo de sangue e aumento da temperatura local,
interferindo diretamente na produção de espermatozoides. 
◦ Mais comum de acontecer no testículo esquerdo, mas pode
também acontecer apenas no direito ou atingir os dois testículos
ao mesmo tempo.
3. Infeções no aparelho reprodutor

◦ Algumas infeções no aparelho reprodutor masculino podem

atingir os testículos e ter como consequência alteração no
processo de produção de sêmen e na qualidade do espermatozoide
produzido, sendo mais comum como consequência da infeção
pelo vírus responsável pela Caxumba
◦ Além da infertilidade como consequência da Caxumba, infeções
urinárias que não foram identificadas ou tratadas corretamente
também podem atingir o testículo e comprometer a produção de
espermatozoides
4. Problemas na ejaculação

◦ Algumas situações relacionadas com a ejaculação, como

ejaculação retrógrada ou ausência de ejaculação, podem também
ser a causa de infertilidade, uma vez que o homem não consegue
libertar o sêmen no momento do orgasmo ou produz pouco ou
nenhum sêmen.
5. Alterações hormonais

◦ As alterações hormonais, principalmente no que diz respeito à

quantidade de testosterona circulante, também podem causar
infertilidade. Além disso a elevada produção de prolactina,
alterações na tireoide, uso de anabolizantes, presença de tumor na
hipófise e realização de radioterapia também podem interferir na
capacidade reprodutiva do homem.
6. Problemas genéticos

◦ Os problemas genéticos fazem com o que homem naturalmente

não tenha espermatozoides no sêmen ou que produza
espermatozoides  numa quantidade muito reduzida, fazendo com
que não ocorra a fecundação do óvulo da mulher.
Soluções para a
infertilidade

Inseminação
artificial;

Fertilização in
vitro
INSEMINAÇÃO
ARTIFICIAL
 ◦ A inseminação artificial é um tratamento de fertilidade que
consiste na inserção de espermatozoides no útero ou cérvix
da mulher, facilitando a fertilização, sendo um tratamento
indicado para casos de infertilidade masculina ou feminina.
◦ Este procedimento é simples, com poucos efeitos colaterais e
cujo resultado depende de alguns fatores, como qualidade do
esperma, características das trompas de Falópio, da saúde do
útero e idade da mulher. 
◦ Normalmente, este método não é a primeira escolha do casal
O que é? que não consegue engravidar espontaneamente durante 1 ano
de tentativas, sendo uma opção para quando outros métodos
mais económicos não obtiveram os resultados esperados.
 Condições para fazer:
Defeitos genéticos nos
Volume de esperma
Idade da mulher espermatozoides do
reduzido
homem

Endometriose

Impotência sexual Espermatozoides com

masculina dificuldades de
Muco cervical hostil e locomoção
desfavorável à
passagem e
permanência dos
Ejaculação retrógrada espermatozoides
 Como é feita?
◦ Inicia-se com a estimulação do ovário da mulher, que é uma fase
que dura cerca de 10 a 12 dias. Durante esta fase, são realizados
exames para verificar o crescimento dos folículos 
◦ Também é necessário realizar um coleta do esperma do homem
através de masturbação, após 3 a 5 dias de abstinência sexual
◦ A inseminação deve realizar-se exatamente no dia agendado pelo
médico. Durante o processo de inseminação artificial, o médico
introduz na vagina um espéculo vaginal semelhante ao usado no
papanicolau, e retira o excesso de muco cervical presente no útero
da mulher, depositando de seguida o esperma.
Complicações:

◦ Algumas mulheres relatam hemorragias após a inseminação

◦  Outras possíveis complicações da fertilização artificial incluem
gravidez ectópica, aborto espontâneo e gestação de gêmeos. 
◦ Não sejam muito frequentes.
 TIPOS DE
INSEMINAÇÃO
ARTIFICIAL:
• Inseminação Artificial Intrauterina
• Inseminação Artificial  Intracervical
Inseminação Artificial Intrauterina

◦A inseminação intrauterina é um tipo de inseminação artificial em

que é colocado o esperma  diretamente dentro do útero da mulher,
aumentando as probabilidades de fecundação do óvulo.
◦Para fazer esse tipo de técnica, o esperma do homem é coletado e
os espermatozoides mais ativos são selecionados por meio de
lavagem de uma amostra de esperma. 
◦A inseminação dos espermatozoides é feita no dia previsto para a
mulher ovular e, normalmente, são utilizados hormonas que vão
estimular a ovulação. 
Inseminação Artificial Intrauterina

◦ A inseminação intrauterina é chamada inseminação artificial

homóloga quando é utilizado o esperma do parceiro e inseminação
artificial heteróloga quando é utilizado o esperma de um doador
anónimo.
 Quando é indicada a
Inseminação Artificial 
Intrauterina?
A inseminação artificial intrauterina é
indicada pelo médico:
 Quando a mulher tem:
•  Irregularidades na ovulação
• Tem cicatrizes no colo do útero
dificultando a mobilização dos
espermatozoides até o óvulo,
Quando o homem tem 
• Baixa contagem de espermatozoides;
• Espermatozoides com pouca
mobilidade.
• Inseminação Artificial  Intracervical

◦ A inseminação intracervical é outro tipo de inseminação artificial

em que os espermatozoides são colocados diretamente no colo do
útero, sendo uma técnica de reprodução assistida que mais se
assemelha
Clique para com a relação
adicionar textosexual normal.
 QUANDO É
INDICADA?
A inseminação artificial
intracervical é indicada quando
não existe a possibilidade de
penetração vaginal pelo
parceiro, por impotência ou
algum problema na anatomia da
vagina, impedindo a relação
sexual.
DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS:

A inseminação Ambas são feitas por

intrauterina é chamada insercao de esperma no
inseminação artificial utero ou cervix da mulher e
homóloga quando é com tratamentos de
utilizado o sêmen do ovulacao para aumentar as
parceiro e inseminação chances de gravidez bem
artificial heteróloga sucedida.
quando é utilizado o
sêmen de um doador
anónimo.
Já a inseminação
intracervical é com o
sémen do parceiro.
INSEMINAÇÃO POST-
MORTEM
Inseminação post-mortem

◦ A reprodução assistida post -mortem consiste na utilização dos óvulos, espermatozoides ou do embrião

congelados, após a morte da mulher ou do homem.
◦ Em Portugal, esta técnica já é permitida, desde que tenha sido deixada escrita uma autorização para uso
do seu material biológico.

◦ "Uma mulher que atualmente pretenda ficar grávida do marido que já morreu, e que tenha
deixado sémen reservado, pode fazê-lo no prazo de três anos, estipula uma lei aprovada esta
quinta-feira, por maioria, no Parlamento."
FERTILIZAÇÃO IN
VITRO
 O que é?
◦ A fertilização in vitro, também conhecida pela sigla FIV, é uma
técnica de reprodução assistida que consiste na fecundação do óvulo
pelo espermatozoide em laboratório, que depois é implantado dentro
do útero, sendo todos os procedimentos realizados em uma clínica
de fertilidade, sem que exista relação sexual.
◦ Esta é uma das técnicas de reprodução assistida mais utilizadas
atualmente e pode ser realizada em clínicas e hospitais particulares ,
sendo indicado para casais que não conseguem engravidar
espontaneamente em 1 ano de tentativas sem uso de métodos
contraceptivos.
Quando é aconselhável realizar?

◦ A realização da fertilização in vitro é indicada quando as mulheres apresentam alterações ginecológicas

que interferem na ovulação ou no deslocamento dos óvulos pelas trompas. 
◦ Algumas das situações em que a fertilização in vitro pode ser considerada são:
◦ Aderências pélvicas severas;
◦ Laqueação das trompas de Falópio;
◦ Sequelas da doença inflamatória pélvica;
◦ Endometriose moderada a grave.
Como é feita?

◦ A FIV é constituída por 3 epatas distintas

1. Estimulação dos ovários

2. Avaliação dos óvulos e do esperma 
3. Introdução dos espermatozoides
Estimulação dos
ovários:
◦ A primeira etapa consiste na estimulação dos
ovários para que haja produção de quantidades
suficientes de óvulos através do uso dos
medicamentos.
◦ Os óvulos produzidos são então coletados através
da aspiração transvaginal com ultrassom e
enviado para o laboratório.
Avaliação dos óvulos e do esperma 

◦ A segunda etapa  consiste na avaliação dos óvulos no que diz

respeito à sua viabilidade e probabilidade de fecundação.
◦ Após a seleção dos melhores óvulos, o sêmen começa também a
ser preparado, sendo selecionados os espermatozoides com
melhor qualidade, ou seja, aqueles com motilidade, vitalidade e
morfologia adequadas, pois são esses que conseguem fecundar
mais facilmente o óvulo.
Introdução dos espermatozóides
◦Na terceira  e ultima etapa é feita a introdução dos espermatozoides
escolhidos na mesma caixa de petri em que estão os óvulos e é feita
a observação da fertilização dos óvulos durante cultivo embrionário
para que possa depois ser feita a implantação de um ou mais
embriões no útero da mulher.
Introdução de embriões no útero:

A quantidade de embriões introduzidos no corpo da mulher varia de acoedo com a sua idade, para
minimizar riscos. O número máximo de embriões permitidos colocar legalmente são 4, para que a mulher
tenha uma gravidez segura e sem complicações(aborto espontâneo, por exemplo)

       Mulheres com até 35 anos: até 2 embriões;

       Mulheres entre 36 e 39 anos: até 3 embriões;
       Mulheres com 40 anos ou mais: até 4 embriões.
Complicações da FIV:

◦ Um dos riscos mais comuns da fertilização in vitro é a gravidez de

gêmeos devido à presença de vários embriões dentro do útero da
mulher, e também existe um risco acrescido de aborto espontâneo,
e por isso a gestação deve ser sempre acompanhada pelo obstetra
e pelo médico especialista em reprodução assistida.
◦ Além disso, alguns bebês que nascem por técnicas de fertilização
in vitro têm maior risco de apresentarem alterações como
problemas cardíacos, lábio leporino, alteração no esôfago e
malformação no reto, por exemplo.
É possível escolher o sexo do bebé?

◦ De acordo com a legislação é proibido realizar qualquer técnica de

reprodução assistida com a finalidade de escolher o sexo do bebé
ou qualquer outra característica biológica, sendo considerado
antiético.
◦ No entanto, não existe uma proibição absoluta, pois quando há
risco de problemas de saúde ou doenças genéticas relacionadas ao
sexo do bebé, como síndrome do X frágil em meninas ou
hemofilia em meninos, por exemplo, a escolha do sexo é
permitida, desde que se tenha histórico de alterações genéticas na
família.
 Conclusão:
◦ Para  concluir podemos perceber que as técnicas de
reprodução assistida  são bem mais complexa do que
se calhar pensávamos pois existem muitas regras que
têm de ser cumpridas, para não falar que para as
mulheres é muito difícil porque  este processo que na
maioria das vezes não resulta à primeira tentativa.
◦ Todos este processos que falamos hoje se forem feitos
por ajuda monetária do sistema nacional de saúde,
leva bastante tempo pois as listas de espera são
grandes, se for por conta própria é mais rápido mas os
custos são bastantes elevados.
Bibliografia:
◦ https://www.tuasaude.com/tratamento-para-infertilidade/ 

◦ https://www.cnpma.org.pt/cidadaos/Paginas/faqs.aspx 

◦ https://www.tuasaude.com/reproducao-assistida/ 

◦ https://www.tuasaude.com/infertilidade-masculina/ 

◦ https://sicnoticias.pt/pais/2021-03-25-Parlamento-aprova-lei-de-inseminacao-post-mortem-407efc22