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Finanças Para

Profissionais Não
Financeiros
Prof. Dr. George Sales

george.sales@fipecafi.org
Prof. Dr. George André Willrich Sales

Doutor em Administração de Empresas no Mackenzie (linha Finanças Estratégicas), Mestre


em Controladoria e Contabilidade na FEA/USP (linha de Mercado Financeiro e Finanças).
Atualmente, é professor da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo) nos cursos de
graduação, professor do IBMEC em cursos de MBA em Finanças e da graduação, da
Faculdade FIPECAFI no cursos de Pós-graduação (Mestrado Profissional) e MBA e nos
cursos "in company” para empresas como CEF, Netshoes, Bradesco, Itaú, Santander,
Banco Mitsubishi, Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados, entre outros. Na
Faculdade Fipecafi atuou como coordenador do curso de Ciências Contábeis presencial e
EaD. É, também, professor da Faculdade FIA de Administração e Negócios no curso de
graduação nas disciplinas de Finanças e Mercado Financeiro. É graduado em
Processamento de Dados pela FATEC-BS, em Direito pela UNIMES e em Ciências
Contábeis pela FEA/USP. Possui Pós-Graduação em Conhecimento, Tecnologia e Inovação
pelo MBA da FIA/USP. Tem experiência nas áreas de Banking e Finanças Corporativas,
tanto em pesquisa como em atuação profissional em Instituições Financeiras (Nacional e
Internacional, onde atuou por 11 anos). É Consultor de empresas na área financeira dos
mais diversos portes e áreas de atuação.

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Agenda - Curso Finanças para Profissionais não Financeiros –
OCAM - OCAM: Ordem dos Contabilistas e Auditores de
Moçambique - Turma 01

Datas: 10/11 e 13/12/2021 - Horário: das 14h às 16h - Carga Horária: 16 Horas

• Introdução à Matemática Financeira:


– Juros Simples e Compostos.
– Valor do Dinheiro no Tempo.
– Fluxos de Caixas.
– Conceitos de Taxas de Juros.
– Conceitos de Taxas de Descontos.
• Introdução à Contabilidade:
– Demonstrações Financeiras:
– Balanço Patrimonial.
– Demonstrações de Resultado do Exercício.
– Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos.
– Notas Explicativas.
– Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido.
Agenda - Curso Finanças para Profissionais não Financeiros –
OCAM - OCAM: Ordem dos Contabilistas e Auditores de
Moçambique - Turma 01

Datas: 10/11 e 13/12/2021 - Horário: das 14h às 16h - Carga Horária: 16 Horas

• Análise das Demonstrações:


– Usuários das Demonstrações Financeiras.
– Análise Horizontal e Análise Vertical.
– Índices Financeiros e de Rentabilidade.
– Análises Econômicas e Financeiras.

• Administração do Fluxo de Caixa:


– Gestão do Caixa.
– Empréstimos e Captações de Recursos Financeiros.
– Aplicações Financeiras.

• Planejamento Financeiro:
– Técnicas de Planejamento e Controle Orçamentário.
Bibliografia
1. BREALEY, R.A., MYERS, S.C. e ALLEN, F. “Princípios de Finanças
Corporativas”, 12ª ed., McGraw Hill, São Paulo, 2018.

2. EITEMAN, David K., STONEHILL, Arthur I., MOFFETT, Michael H.;


Administração financeira internacional. 12. Ed Porto Alegre: Bookman, 2013.

3. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2018. 408
p.

4. MARTINS, Eliseu. DINIZ, Josedilton Alves; MIRANDA, Gilberto José. Análise


Avançada das Demonstrações Contábeis. 3ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2020.

5. RUBENS, GELBCKE,. E.; DOS, SANTOS,. A.; DE, IUDÍCIBUS,. S.; ELISEU,
MARTINS,. Manual de Contabilidade Societária, 3ª edição. Grupo GEN, 2018.

6. Comitê de Pronunciamentos Contábeis, site http://www.cpc.org.br

7. Normas Brasileiras de Contabilidade, site http://cfc.org.br/tecnica/normas-


brasileiras-de-contabilidade/
Introdução à Matemática
Financeira
Conceitos Gerais

R$ 100 mil R$ 100 mil


Hoje Daqui um ano

Pergunta: O que é preferível: dispor de


R$100 mil hoje ou dispor do mesmo
valor daqui um ano ?
Conceitos Gerais

Questão básica: O que nos leva a preferir dispor de R$ 100 mil hoje
ao invés de dispor do mesmo valor daqui um ano ?

Princípio básico: A disponibilidade do recurso financeiro hoje


proporciona uma OPORTUNIDADE DE USO que representa um
VALOR para quem o possui.

Consequência: Se alguém abre mão de um recurso por um certo


período de tempo deve receber ALGO EM TROCA desta
OPORTUNIDADE DE USO de que deixou de se aproveitar.

JUROS
Conceitos Gerais
Conceitos de Juros

• Juros é um incentivo, um prêmio para que você adie o consumo;


• Juros é o preço pela utilização do dinheiro; e
• Juros é o preço do aluguel do dinheiro por um determinado tempo.

Assim, JUROS é a remuneração (ALGO EM TROCA) exigida por se


dispor de um determinado recurso durante um período de tempo.

Obs.: Aumento da taxa de juros básica (Selic) é utilizada para


combater a inflação
Conceitos Gerais
Taxas de Juros ou “i”

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐹𝑢𝑡𝑢𝑟𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒


𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝐽𝑢𝑟𝑜𝑠= ∗100
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒

𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝐽𝑢𝑟𝑜𝑠= ( 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐹𝑢𝑡𝑢𝑟𝑜



𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒 )∗100

𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝐽𝑢𝑟𝑜𝑠= ( 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐹𝑢𝑡𝑢𝑟𝑜


𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒 )
−1 ∗ 100

𝒊=( 𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑭𝒖𝒕𝒖𝒓𝒐


𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑷𝒓𝒆𝒔𝒆𝒏𝒕𝒆 )
− 𝟏 ∗𝟏𝟎𝟎
Conceitos Gerais

Juros

𝐽𝑢𝑟𝑜𝑠=𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝐽𝑢𝑟𝑜𝑠 ∗𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙


𝑱𝒖𝒓𝒐𝒔=𝒊 ∗ 𝑪

JUROS é o resultado de um coeficiente “ i ” expresso para uma


unidade de tempo que, multiplicado pelo valor disponibilizado “ C ”,
produz o valor dos juros.
Conceitos Gerais – Juros Simples
Juros Simples (Capitalização Simples)
𝐽𝑢𝑟𝑜𝑠=𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 ∗𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝐽𝑢𝑟𝑜𝑠
𝑱𝒖𝒓𝒐𝒔 𝑺𝒊𝒎𝒑𝒍𝒆𝒔 =𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒∗𝑖 ∗𝒏 No Juros Simples o Tempo “n”
multiplica a Taxa de juros

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐹𝑢𝑡𝑢𝑟𝑜=𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒+ 𝐽𝑢𝑟𝑜𝑠

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐹𝑢𝑡𝑢𝑟𝑜=𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒+𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒∗ 𝑖∗ 𝑛

𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑭𝒖𝒕𝒖𝒓𝒐=𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑷𝒓𝒆𝒔𝒆𝒏𝒕𝒆 ( 𝟏+𝒊  ∗ n )

JUROS SIMPLES os juros de cada período são calculados


SEMPRE sobre o valor inicial (valor presente).
A quantia de $2.000 foi emprestada pelo prazo de 150 dias à taxa de juros
simples de 5% a.m.

Por quanto deve ser liquidada esta dívida após 99 dias se a taxa de juros
simples negociada nesta data para calcular o valor da liquidação antecipada
é de 4,5%a.m.?
Conceitos Gerais – Juros Compostos

Capitalização Simples versus Capitalização Composta


Imagine uma operação inicial de R$ 1.000,00 com juros de 1% a.m.

Juros Simples Juros Compostos


Mês Acumulad
Juro no Mês Juro no Mês Acumulado
o

1 1.000 x 1/100 = 10 1.010,00 1.000 x 1/100 = 10 1.010,00

2 1.000 x 1/100 = 10 1.020,00 1.010 x 1/100 = 10,10 1.020,10

3 1.000 x 1/100 = 10 1.030,00 1.020,10 x 1/100 = 10,20 1.030,30

4 1.000 x 1/100 = 10 1.040,00 1.030,30 x 1/100 = 10,30 1.040,60

5 1.000 x 1/100 = 10 1.050,00 1.040,60 x 1/100 = 10,41 1.051,01

6 1.000 x 1/100 = 10 1.060,00 1.051,01 x 1/100 = 10,51 1.061,52


Conceitos Gerais – Juros Compostos
Capitalização Simples versus Capitalização Composta
Capitalização Simples:
• Na capitalização simples (juros simples), os juros de cada período não são incorporados ao capital
inicial para efeito do cálculo dos juros do período subsequente, ou seja, os juros são calculados
periodicamente sobre o capital inicial investido
Exemplo: R$ 10 mil aplicado por 6 meses
a taxa nominal de 12% a.a.
• FV = ?
Sendo: • PV = R$ 10.000,00
• FV – Valor Futuro • i = 12% a.a. = 1% a.am.
• PV – Valor Presente (capital • n = 6 meses
inicial)
• i – Taxa de juros
• n – Período (prazo)
Capitalização Composta:
• Na capitalização composta (juros compostos), os juros de cada período são incorporados ao capital
inicial do período anterior para efeito do cálculo dos juros do período subsequente, ou seja, existe
“juros sobre juros”, com o capital atualizado a cada período.
No mesmo Exemplo: R$ 10 mil aplicado
por 6 meses a taxa nominal de 12% a.a.
• FV = ?
• PV = R$ 10.000,00
Sendo: • i = 12% a.a. = 1% a.am.
• FV – Valor Futuro • n = 6 meses
• PV – Valor Presente (capital
inicial)
• i – Taxa de juros
• n – Período (prazo)
Conceitos Gerais – Juros Compostos
Capitalização Simples versus Capitalização Composta

Juros Simples geram


valores maiores para
períodos menores que a
unidade de tempo da taxa

Juros Compostos geram


valores maiores para
períodos maiores que a
unidade de tempo da taxa
Uma pessoa investe R$ 1.000 a uma taxa de 100%aa

a) Qual o valor de resgate do título no final do 6º mês, considerando juros


Simples?
b) Qual o valor de resgate do título no final do 6º mês, considerando juros
Composto?
Uma pessoa aplicou a quantia de $50.000 em um título de renda fixa
resgatável somente no final do prazo de vencimento que é de 8 meses. A
taxa de juros paga pelo título é 2% ao mês. Pede-se:
a) Qual o valor de resgate do título no final do 8º mês?
b) Quando faltavam 3 meses para o vencimento do título o investidor
vendeu-o no mercado, sendo que a taxa de juros negociada para o
cálculo do valor da venda foi 1,5% ao mês. Quanto recebeu o investidor
pela venda do título?
c) Qual a rentabilidade obtida na operação, em percentual ao mês, pelo
investidor que vendeu o título no 5º mês?
Uma pessoa obteve um empréstimo no valor de $5.000,00 que será liquidado
com uma taxa de juros de 2%a.m.Pede-se:
a) Se a pessoa vai pagar uma parcela de $3.000 no final do 2º mês e uma
parcela adicional no final do 10º mês, qual deve ser o valor desta parcela
adicional?
b) Se a pessoa preferir efetuar três pagamentos iguais (mesmo valor
nominal) no final do 4º, 6º e 11º meses, qual deve ser o valor destes
pagamentos?
Taxas proporcionais e equivalentes
A diferença entre ambos está no regime de capitalização:

• as taxas proporcionais são calculadas no modelo de juros simples

• as taxas equivalentes são calculadas no modelo de juros compostos

n1: número de períodos da i1


n2: número de períodos da i2
Taxas proporcionais e equivalentes
Equivalência: (Continuação)
• Uma outra expressão bem similar a anterior utilizada para obtenção das taxas equivalentes é a que
segue abaixo:

n1: número de períodos da i1


n2: número de períodos da i2

Exemplo: Dada a taxa de juros de 6,53% a.s., pergunta-se a taxa equivalente


para a capitalização em um bimestre.

n1: 2 meses
n2: 6 meses
Apliquei determinada quantia por 5 meses à taxa de juros nominal de 48%aa
com capitalização mensal. O montante obtido foi reaplicado por 3 meses à
taxa de juros de 5%am. Sabendo-se que ao final da segunda aplicação retirei
o valor de $14.084,28, pede-se:
a) Qual foi o capital inicialmente aplicado?
b) Qual foi a taxa média mensal efetiva obtida?
Espécies de taxas - nomenclatura
Taxa que aparece na contratação, seja na aplicação ou no
Taxa Nominal
empréstimo

Taxa Efetiva Taxa efetivamente paga por uma aplicação ou empréstimo

Taxa que indica o acúmulo de rendimento até o momento


Taxa Acruada (accrual)

Taxa Real Taxa sem a variação da inflação

Taxa Over Taxa que considera apenas dias úteis (ano de 252 dias)

Taxa Bruta
Taxas relacionadas ou não com a cobrança de impostos
Taxa Líquida
Taxas prefixadas são aquelas já conhecidas no início da aplicação
Taxa Prefixada ou do empréstimo
Taxa Pós-fixada Taxas pós-fixadas são aquelas que serão conhecidas somente ao
final da aplicação ou do empréstimo

Spot: quando o início da contagem do prazo de capitalização é a data de hoje


Taxa Spot X Taxa
Termo: quando o início da contagem do prazo de capitalização se dará em
Termo uma data qualquer no futuro
Preços - nomenclatura
É o preço de negociação. Valor que equilibra oferta e demanda.
Preço de Mercado
Marcação a Mercado (Market to Market)
Valor Nominal (VN) Valor de Resgate de um título na sua emissão (Valor de Face).
Vlr Nom Atualizado (VNA) Em prefixado (VN) em pós-fixado (VNA)
Quando o preço de mercado é igual ao VN ou VNA.
Preço Par (ao Par)
A TIR (YTM) é igual à taxa do cupom de juros.

Quando o preço de mercado é maior do que o VN ou VNA. A


Preço com ágio (Ágio)
TIR (YTM) é menor do que a taxa do cupom de juros.

Preço com deságio Quando o preço de mercado é menor do que o VN ou VNA. A


(deságio) TIR (YTM) é maior do que a taxa do cupom de juros.

Preço na Curva (do Calculado a partir da taxa de juros utilizada na compra de um


papel) ativo.
Obtido com a atualização do preço de compra de um título
(preço de mercado) pelo fator de atualização do custo de
Preço de Carregamento
oportunidade. Em geral utiliza-se o DI-Over ou a Taxa Selic
como parâmetro para cálculo do preço de carregamento

PU da 550 (resolução). É o preço pelo qual o Bacen aceita


Preço de Lastro comprar ou vender um título em operação compromissada
PUlastro<PUmercado
Tempo

Ano Meses Dias


365 ou
Ano Civil 1 ano 12 meses (28; 29; 30; 31 dias)
366 dias
Ano Comercial 1 ano 12 meses (30 dias) 360 dias
Ano Over 1 ano 12 meses 252 dias
Equivalência:
%DI x Taxa Pré x DI+%

A relação das taxas prefixadas com %DI e com DI+taxa é fundamental, pois essas
relações são constantemente utilizadas como parâmetro de negociação no mercado de
juros.

Quando usamos a referência “DI + taxa”, simplesmente estamos capitalizando uma


taxa adicional (“i”) à referência do DI, conforme abaixo:

Exemplo:
Com DI = 14% a.a., calcule o equivalente à DI + 2%.
Equivalência:
%DI x Taxa Pré x DI+%

O %DI é calculado pela


relação entre as taxas
equivalentes diárias
Para o prazo de 2 anos (500 d.u.), estima-se que 100% do DI equivalem a
8% a.a. (d.u./252).

Uma taxa de 6% a.a. equivale a qual %DI?


Para o prazo de 2 anos (500 d.u.), estima-se que 100% do DI equivalem a
8% a.a. (d.u./252).

Qual a taxa estimada em % a.a. que equivale a 90%DI?


Equivalência:
%DI x Taxa Pré x DI+%

Agora que sabemos que:

• Para calcular o equivalente a “DI + taxa” basta capitalizar essa taxa adicional (
);e

• Para calcular o equivalente a um %DI, basta fazer a relação de uma taxa pré diária
com a taxa 100%DI, também em base diária

[(1  100% DI ) * (1  i )]1/ 252  1


% DI 
(1  100% DI )1/ 252  1
Sabendo que 100% do DI equivale a 14%.

Calcule o equivalente em %DI de um rendimento em DI+1%


Um investidor dispõe de duas alternativas para aplicação de seus recursos:
• Aplicar em um Certificado de Depósito Bancário (CDB) à taxa efetiva de juros de 11% ao ano para
resgate no final de 35 dias. Na data de resgate é descontado o imposto de renda de 10% sobre o
ganho nominal.
• Aplicar em um fundo de investimento, para resgate no final do mesmo prazo de 35 dias, à taxa
“over” de 11% ao ano. No período da aplicação há 23 dias úteis e é cobrado, na data de resgate, o
IOF de 0,0041% por dia corrido sobre o valor do resgate.

Qual a rentabilidade líquida de cada operação, em percentual ao mês?


Desconto Comercial (“por fora”) com Juros Simples

Desconto:
• São operações onde se utiliza taxa de desconto, preferencialmente adotada no curto
prazo, em diversas transações financeiras, tais como: desconto de duplicatas,
empréstimos bancários, desconto de cheques (factoring);
Desconto por fora (bancário ou comercial):
• É amplamente adotada pelo mercado no curto prazo, notadamente em operações de
crédito bancário e crédito comercial.

Sendo:
VD = Valor do Título Descontado
VV= Valor no Vencimento ou Valor Nominal;
i = taxa de juros simples;
N = número de períodos que faltam até o vencimento

Sendo:
DB = Despesas Bancárias

Convenciona-se utilizar Juros Simples para


desconto em operações de curto prazo.
Uma empresa tem três opções para captação de recursos:
• Desconto de duplicatas no Banco X com vencimentos em 90 dias à taxa de desconto comercial
simples de 3,5%a.m.. O banco cobra também, na data da operação, despesas administrativas de
2,5% sobre o valor nominal dos títulos ;
• Desconto de duplicatas no Banco Y com vencimento em 3 meses, à taxa de desconto comercial
simples de 4%a.m.;
• Efetuar um empréstimo de capital de giro junto ao Banco Z, pelo prazo de 3 meses, à taxa de juros
de 3,3%a.m.. O Banco cobra adicionalmente, na data do empréstimo, uma despesa de contrato de
5% sobre o valor do empréstimo.

Quais os custos efetivos mensais da operação com cada Banco?


Prestações

Fluxo Postecipado (g END) Fluxo Antecipado (g BEG)

PMT PMT

0 0
1 n n
i i

PV PV
Séries de Pagamentos ou Recebimentos Uniformes
As operações com fluxos de pagamentos ou recebimentos uniformes (mesmo valor e periodicidade), o
valor presente (PV) e o valor futuro (FV) são obtidos pelas fórmulas simplificadas a seguir:

FV
PV

n parcelas

PMT
Exemplo: O valor presente e futuro de uma série de pagamentos de 5 parcelas mensais e iguais de R$ 10mil,
à taxa de juros de 2,5% a.m., são:

10.000= 𝐹𝑉 ∗
[ 0,025
(1+ 0,025 )5 − 1 ]
10.000
𝐹𝑉 = =52.563,28
0,19024687
Séries de Pagamentos ou Recebimentos Uniformes
(INÍCIO - BEGIN)

1  i  1  i   1  i 
n
PMT  PV    PMT  FV   
(1  i)  1  i n  1 FV (1  i)  1  i n  1
PV

n parcelas

PMT
Pagamentos Perpétuos

PMT
VP 
i

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Uma pessoa planeja sua aposentadoria para daqui 15 anos, após o que pretende fazer uma retirada
mensal de $2.000,00 por mais 20 anos (as retiradas se iniciam um mês após a aposentadoria). Para
atingir este objetivo vai aplicar recursos mensalmente, a partir do final do 1º mês, em um fundo que
rende a taxa de juros de 0,8%a.m. até o final da aposentadoria.
a) Se as parcelas forem de igual valor nominal quanto deverá depositar mensalmente durante os quinze (15)
anos de aplicação para poder retirar as parcelas desejadas quando parar de trabalhar?
b) Se a pessoa optar por fazer depósitos no valor de $800,00 por mês durante os primeiros cinco (5) anos,
quanto deverá depositar por mês nos dez (10) anos subsequentes para poder retirar a quantia desejada
quando parar de trabalhar?
c) No caso do item a, se, além de depósitos mensais de mesmo valor nominal, a pessoa depositar parcelas
adicionais a cada doze meses de valor nominal igual ao dobro do valor dos depósitos mensais, qual deverá
ser o valor das parcelas mensais e das parcelas anuais adicionais?
d) No caso do item a, se durante o período da aposentadoria (20 anos) o fundo passar a render um taxa de
juros de 0,5%a.m. (mantida a taxa de 0,8%a.m. durante o período dos depósitos), qual deve ser o valor dos
depósitos mensais solicitados no item a?
e) No caso do item a (todos os depósitos iguais), se o investidor desejar que a retirada ocorra indefinidamente
até a sua morte, qual deve ser o valor dos depósitos?
Introdução a Contabilidade
Caracterização, Objetivo e Usuários da
Contabilidade
A contabilidade é a ciência que mensura, registra, controla e apresenta as
variações das riquezas (patrimônio) no tempo, portanto é a ciência do controle
econômico.

Todos os dados de transações e eventos de possível mensuração monetária


que são registrados e resumidos em forma de relatórios que serão usados para
análise e tomadas de decisões.

Para que acionistas e credores apliquem seus recursos é necessário que as


informações divulgadas sejam úteis para tomada de decisões econômicas.
Usuários da Contabilidade e seus Interesses
USUÁRIOS

Investidor Proprietários
Dividendos
(acionistas)
I E
Investidor e credor Debenturistas N C Principal +
Instituições T O Juros
Credor
Financeiras E N
Credor Fornecedores R Ô Pagamento

Administradores
E M Pro-labore e
Credor do negócio S I bônus
S C Salários
Credor Funcionários
E O
Credor Governo Impostos
Tipos de Contabilidade

C investidores
O Contabilidade Atende aos
fornecedores
N Societária usuários externos
bancos
T (ou Financeira) da empresa
governo
A
B
I
L
I
D
Contabilidade Atende aos
A administradores
D
Gerencial usuários internos
funcionários
(ou de Custos) da empresa
E
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis
Criado pelo Conselho Federal de Contabilidade tem como objetivo

“O estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos


sobre procedimentos de Contabilidade visando à centralização e
uniformização do seu processo de produção, levando sempre em
conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões
internacionais".

Harmonização Contábil
Significado dos grupos patrimoniais
APLICAÇÕES = FONTES

ATIVOS + DESPESAS = CAPITAL DE TERCEIROS + CAPITAL PRÓPRIO

ATIVOS + DESPESAS = CAPITAL DE TERCEIROS + SÓCIOS + RECEITAS

ATIVOS = CAPITAL DE TERCEIROS + SÓCIOS + (RECEITAS – DESPESAS)

ATIVOS = CAPITAL DE TERCEIROS + SÓCIOS + RESULTADO

ATIVOS = PASSIVOS + PATRIMÔNIO LÍQUIDO


Estrutura Básica
PATRIMÔNIO DAS EMPRESAS
ATIVO PASSIVO

FONTES/ORIGENS DE RECURSOS
Fornecedores, Instituições
Financeiras, Governo e
Ativo Circulante Passivo Circulante
APLICAÇÕES DE RECURSOS

Bens e Diteitos Realizáveis no Obrigações da empresa que vencerem

Funcionários
curso do exercício social no curso do exercício social
subsequente ao fechamento do subsequente ao do fechamento do
balanço balanço

Passivo Não Circulante


São todas as obrigações,encargos ou
riscos, que vencerem após o término do
Ativo Não Circulante exercício seguinte
Direitos realizáveis após o
Patrimônio Líquido

Acionistas ou
término do próximo exercício

Quotistas
Bens corpóreos e incorpóreos
Recursos fornecidos pelos sócios
(capital social)
Resultado gerado pelas operações
(receitas menos despesas)
Estrutura Básica - Expandida
PATRIMÔNIO DAS EMPRESAS
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Disponível (Caixa) Contas a pagar (Fornecedores)
Disponível (Bancos) Empréstimos e financiamentos
Aplicações Financeiras Debêntures e outros títulos de dívidas
Contas a receber (Clientes) Obrigações fiscais
Estoques Outras obrigações
Despesas antecipadas Provisões
Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante
Empréstimos e financiamentos Longo Prazo
Debêntures e outros títulos de dívidas
Ativo realizável a longo prazo
Provisão
Investimentos
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital social
Imobilizado
Reservas de capital
Ajustes de avaliação patrimonial
Intangível
Reservas de lucros
Ações em tesouraria
Impostos diferidos
Prejuízos acumulados
DESPESA RECEITA
Custo dos Produtos ou dos Serviços
Venda de produtos ou serviços (receitas com operações)
Despesas com as Operações
Perdas Receitas não operacionais
Demonstração do Resultado do Exercício -DRE
Demonstração do Resultado do Exercício
(+) Receitas
(-) Custo dos produtos, das mercadorias ou dos serviços vendidos
(=) Lucro Bruto
(-) Despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas e receitas
operacionais
(+ ou -) Resultados de empresas investidas reconhecida por meio do método de
equivalência patrimonial
(=) Resultado antes das receitas e despesas financeiras
(+) Receitas financeiras
(-) Despesas financeiras
(=) Resultado antes dos tributos sobre o lucro
(-) Despesa com tributos sobre o lucro
(=) Resultado líquido do período
A Confrontação das Receitas e Despesas (a Vista)
Receitas (Vista) $ 10 Ativo Passivo
Despesas (Vista) $ 5 Ativo Circulante Passivo Circulante
Caixa 15 Empréstimos 5

Patrim. Líquido
Capital 10

Total Ativo 15 Total Passivo 15


A Confrontação das Receitas e Despesas (a Vista)
Receitas (Vista) $ 10 Ativo Passivo
Despesas (Vista) $ 5 Ativo Circulante Passivo Circulante
Caixa 15 Empréstimos 5
+ 10
- 5
Patrim. Líquido
Caixa 20
(Novo Saldo) Capital 10
Reservas 5

Total
Total Ativo
Ativo 20
15
20 Total
TotalPassivo
Total Passivo
Passivo 15
20
15

Receitas (a Vista) $ 10
( - ) Despesas (a Vista) ($ 5)

Resultado (Lucro) $ 5
A Confrontação das Receitas e Despesas (a Prazo)
Receitas (a Prazo) $ 10 Ativo Passivo
Despesas(a Prazo)$ 5 Ativo Circulante Passivo Circulante
Caixa 15 Empréstimos 5

Patrim. Líquido
Capital 10

Total Ativo 15 Total Passivo 15


A Confrontação das Receitas e Despesas (a Prazo)
Receitas (a Prazo) $ 10 Ativo Passivo
Despesas(a Prazo)$ 5 Ativo Circulante Passivo Circulante
Caixa 15 Empréstimos 5
Duplicatas a Duplicatas a Pagar 5
Receber 10
Patrim. Líquido
Capital 10
Reservas 5

Total Ativo 25
15 Total Passivo 15
25
20

Receitas (a Prazo) $ 10
( - ) Despesas (a Prazo) ($ 5)

Resultado (Lucro) $ 5
A Confrontação das Receitas (a Vista) e Despesas (a Prazo)
Receitas (a Vista) $ 10 Ativo Passivo
Despesas(a Prazo)$ 5 Ativo Circulante Passivo Circulante
Caixa 15 Empréstimos 5

Patrim. Líquido
Capital 10

Total Ativo 15 Total Passivo 15


A Confrontação das Receitas (a Vista) e Despesas (a Prazo)
Receitas (a Vista) $ 10 Ativo Passivo
Despesas(a Prazo)$ 5 Ativo Circulante Passivo Circulante
Caixa 15 Empréstimos 5
+10 Duplicatas a Pagar 5

Caixa 25 Patrim. Líquido


(novo Saldo) Capital 10
Reservas 5

Total Ativo 15 Total Passivo 15


Total Ativo 2525 Total Passivo 25
20

Receitas (a Vista) $ 10
( - ) Despesas (a Prazo) ($ 5)

Resultado (Lucro) $ 5
A Confrontação das Receitas (a Prazo) e Despesas (a Vista)
Receitas (a Prazo) $ 10 Ativo Passivo
Despesas(a Vista)$ 5 Ativo Circulante Passivo Circulante
Caixa 15 Empréstimos 5

Patrim. Líquido
Capital 10

Total Ativo 15 Total Passivo 15


A Confrontação das Receitas (a Prazo) e Despesas (a Vista)
Receitas (a Prazo) $ 10 Ativo Passivo
Despesas(a Vista)$ 5 Ativo Circulante Passivo Circulante
Caixa 15 Empréstimos 5
- 5

Caixa 10
(Novo Saldo) Patrim. Líquido
Capital 10
Duplicatas a
Receber 10 Reservas 5

Total Ativo 15
20 Total
Total Passivo
Passivo 15
15
20

Receitas (a Prazo) $ 10

( - ) Despesas (a Vista) ($ 5)

Resultado (Lucro) $5
Método das Partidas Dobradas

Contas T - Razonetes
Nome da Conta
“DÉBITO“ “CRÉDITO“
O Débito fica O Crédito fica
sempre do lado sempre do lado
Esquerdo do Direito do
razonete razonete
A Utilização dos Razonetes em Contas Patrimoniais
Ativo Passivo Patrimônio Líquido
“DÉBITO“ “CRÉDITO“ “DÉBITO“ “CRÉDITO“ “DÉBITO“ “CRÉDITO“
Aumento dos Redução dos Redução dos Aumento dos Redução dos Aumento dos
valores do Ativo valores do Ativo valores Passivo valores Passivo valores PL
valores PL

A Utilização dos Razonetes em Contas de Resultado


Despesas Receitas
“DÉBITO“ “CRÉDITO“ “DÉBITO“ “CRÉDITO“
Aumento dos Redução dos Redução dos Aumento dos
valores da conta valores da conta valores da conta valores da conta
de Despesas. de Despesas. de Receitas. de Receitas.
Exemplo
Cia. Acumulada - Balanço em 31/12/X0
Estoques 7.800,00 Adiantamento de Salários 200,00
Fornecedores 700,00 Aluguéis a Pagar 250,00
ICMS a Pagar 900,00 Caixa 1.050,00
IR a Pagar 600,00 Capital Social ?
IR Diferido (ativo) 750,00 Clientes 3.200,00
PECLD 500,00 Contas a Pagar 350,00
Provisão Trabalhista 2.000,00 Depósitos Judiciais (LP) 4.000,00
Seguros Antecipados 1.900,00 Empréstimos no Exterior 1.600,00
1. Referente ao Estoque:
1.1.Ei de mercadorias foi adquirido em 31/12/X0 por $ 100,00/unidade
1.2. Venda 60 unidades de mercadorias em 02/05/X1 à vista por $ 12.000
1.3. Compra de 32 unidades de mercadorias em 11/09/X1 a prazo por $ 4.000
1.4. Venda de 40 unidades mercadorias em 12/12/X1 a prazo por $ 20.000
2. Durante o ano, a Cia. Acumulada recebeu $ 7.000 de seus clientes.
3. Durante X1, houve utilização das Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa
(PECLD) por conta de clientes considerados incobráveis: $400.
4. Em 31/12/X1, a PECLD foi complementada em $ 1.200.
5. O saldo de seguros antecipados foi contratado em 01/11/X0 com vigência para um ano. Em
01/11/X1, contratou-se novos seguros, no valor de $ 4.320, com vigência para dois anos. Dinâmica
Presencial
Pede-se: Monte os BP de X0 e X1, a DRE de X1 pelos 3 Métodos de Avaliação de Estoques.
Tabela de Consolidação

Em uma tendência de alta de preços (inflação):

Estoque final CMV LUCRO Tributação

PEPS maior menor maior maior

UEPS menor maior menor menor

MP médio médio médio médio

UEPS: não é permitido no Brasil pela legislação do IR


Considerando os dados a seguir, indique o Custo das Mercadorias
Vendidas, na apuração do resultado: Compras de Mercadorias para
Revenda:
R$ 25.000,00; Estoque Inicial: R$ 12.500,00; Estoque Final: R$ 18.700,00;
Fretes sobre Compras: R$ 5.600,00; Devoluções de Compras: R$ 8.000,00.

a) R$ 10.800,00

b) R$ 16.400,00

c) R$ 18.800,00

d) R$ 24.400,00

Dinâmica
Presencial
Demonstração das mutações do patrimônio líquido - DMPL
O objetivo da DMPL é demonstrar de forma ordenada e padronizada a evolução do
patrimônio líquido durante o período, que abrange as seguintes contas:
• Capital Social (Subscrito)
• Capital Realizado
• Capital a Integralizar (a realizar)
• Reserva de Capital
• Ágio na Emissão de Ações
• Partes Beneficiárias
• Alienação de Bônus de Subscrição
• Reserva de Lucro
• Reserva Legal
• Reserva Estatutária
• Reserva para Contingência
• Reserva de Lucro a Realizar
• Reserva de Dividendo Especial Obrigatório
• Reserva de Incentivos Fiscais
• Lucros ou Prejuízos Acumulados
• Ajuste de Avaliação Patrimonial
• Ações em Tesouraria
Exemplo de como deve ser uma DMPL
Demonstração das mutações do patrimônio líquido - DMPL
Capital Social Reserva Reservas
(Subscrito) de Capital de Lucros Ajuste de
Ações em Lucros
Capital Capital Ágio na Avaliação Total
Bônus de Reserva Reserva Patrimonial Tesouraria Acumulados
Realizado a Emissão
Subscrição Legal Estatutária
Ralizar de ações
Saldo em 31 de 20X9 270.000 100.000 5.000 4.000 3.500 10.000 5.000 14.000 0 411.500

Integralização de capital 20.000

Emissão de bônus 4.000

Ajuste valores mobiliários 5.000


Aquisição de ações
12.000
de emissão própria
Destinação do Resultado

Reserva legal 2.500 (2.500)

Reserva Estatutária 10.000 (10.000)

Lucro do Líquido do período 50.000

Distribuição de Dividendos (37.500)

Saldo em 31 de 20X8 250.000 120.000 5.000 0 1.000 0 0 2.000 0 378.000

Mutação no período 20.000 (20.000) 0 4.000 2.500 10.000 5.000 12.000 0 33.500
Demonstração do Fluxo de Caixa
• A DFC é o resumo dos pagamentos e recebimentos ocorridos ao longo do
exercício social, de um modo geral é a apresentação sumarizada dos fatos
contábeis que afetam as disponibilidades da empresa. Para o usuário da
informação o DFC permite visualizar as informações relevantes sobre
pagamentos e recebimentos e portanto permite a análise da capacidade da
companhia em gerar caixa (e equivalentes caixa), bem como a utilização do fluxo
de caixa. 
• A análise da DFC em conjunto com as demais demonstrações contábeis permite
aos acionistas, credores e demais usuários analisarem os seguintes tópicos:
– capacidade de geração liquida positiva de fluxos de caixa;
– capacidade de solvência, ou seja, pagamento tempestivo de seus
compromissos;
– taxa de performance operacional (utilizado para comparar empresas); e
– taxa de conversão de lucro em caixa.
Demonstração do Fluxo de Caixa

Atividades Operacionais
• Recebimentos de Clientes Ativo Passivo
• Pagamentos a fornecedores Circulante Circulante
• Pagamento de Salários
• outros
Atividades de Investimento Passivo não
• Aplicações Financeiras de Longo Prazo Circulante
• Imobilizado Ativo não
• Investimentos Circulante Patrimônio
• outros
Líquido
Atividades de Financiamento
• Empréstimos Obtidos
• Aumento de Capital
• Pagamento de Dividendos
• outros
Demonstração do Fluxo de Caixa
DFC - Demonstração dos Fluxos de Caixa
Método Direto Método Indireto
Atividades Operacionais Atividades Operacionais
+ Recebimentos de clientes e outros + Lucro obtido na DRE
(-) Pagamentos a fornecedores, impostos, salários, + ou (-) Reversão de receitas e despesas não
serviços de terceiros e outros. financeiras e não operacionais
= Resultado financeiro
+ ou (-) Variações no saldo de Ativo e Passivos
operacionais
Atividades de Investimentos
+ Receita da venda de investimentos e imobilizado
(-) Aquisição de investimentos e imobilizado
Atividades de Financiamento
+ Integralização de capital
(-) Pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio
+ Obtenção de empréstimos
(-) Pagamento de empréstimos

+ (-) Variação de caixa e equivalentes de caixa no período


+ Saldo Final de caixa e equivalentes de caixa do Exercício Anterior
= Saldo Final de caixa e equivalentes de caixa do Exercício
Demonstração do Fluxo de Caixa
Vamos analisar um exemplo numérico do Método Direto

Balanço Patrimonial
ATIVO 31.05.X0 30.06.X0
CIRCULANTE
Disponível 100 120 Aumento de 50, parte
da receita ainda não
Duplicatas a receber 150 200
foi recebida em
Total do Ativo 250 320 dinheiro
PASSIVO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Demonst. de Fluxo de Caixa Junho/X0
Capital 200 240
Atividades Operacionais
Lucros Acumulados 50 80 Recebimentos de Serviços 1.450
Total do Passivo 250 320 Gastos relativos aos Serviços Prest. -1.470
= Fluxo de Caixa das Operações -20
Demonstração do Resultado Junho/X0
Receita de Serviços 1.500 (50) está em du
plicatas a rece
foi recebido (1 ber,
(-) Custo de Serviços Prestados -1.470 .500 – 50 = 1.4
50)
(=) Lucro Bruto 30
Lucro Líquido 30
Demonstração do Fluxo de Caixa
Vamos analisar um exemplo numérico do Método Direto

Balanço Patrimonial
ATIVO 31.05.X0 30.06.X0
CIRCULANTE
Disponível 100 120
Duplicatas a receber 150 200
l
Total do Ativo 250 320 c apita
e
PASSIVO e nto d – 200)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO Aum 0 (240
de 4 Demonst. de Fluxo de Caixa Junho/X0
Capital 200 240
Atividades Operacionais
Lucros Acumulados 50 80 Recebimentos de Serviços 1.450
Total do Passivo 250 320 Gastos relativos aos Serviços Prest. -1.470
= Fluxo de Caixa das Operações -20
Demonstração do Resultado Junho/X0
Receita de Serviços 1.500 Atividades de Financiamento
(-) Custo de Serviços Prestados -1.470 Aumento de Capital 40
(=) Lucro Bruto 30 = Fluxo de Caixa de Financiam. 40
Lucro Líquido 30
Demonstração do Fluxo de Caixa
Vamos analisar um exemplo numérico do Método Direto

Balanço Patrimonial
ATIVO 31.05.X0 30.06.X0
CIRCULANTE
Disponível 100 120
Duplicatas a receber 150 200
Total do Ativo 250 320
PASSIVO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Demonst. de Fluxo de Caixa Junho/X0
Capital 200 240
Atividades Operacionais
Lucros Acumulados 50 80 Recebimentos de Serviços 1.450
Total do Passivo 250 320 Gastos relativos aos Serviços Prest. -1.470
= Fluxo de Caixa das Operações -20
Demonstração do Resultado Junho/X0
Receita de Serviços 1.500 Atividades de Financiamento
(-) Custo de Serviços Prestados -1.470 Aumento de Capital 40
(=) Lucro Bruto 30 = Fluxo de Caixa de Financiam. 40
Lucro Líquido 30
= Aumento de Caixa 20
(+) Saldo inicial de Caixa 100
(=) Saldo final de Caixa 120
Demonstração do Fluxo de Caixa

Agora vamos analisar um exemplo numérico do Método Indireto

Balanço Patrimonial
ATIVO 31.05.X0 30.06.X0
CIRCULANTE Demonst. de Fluxo de Caixa Junho/X0
Disponível 100 120
Atividades Operacionais
Duplicatas a receber 150 200
Lucro do Período 30
Total do Ativo 250 320
PASSIVO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital 200 240
Lucros Acumulados 50 80
Total do Passivo 250 320

Demonstração do Resultado Junho/X0


Receita de Serviços 1.500
(-) Custo de Serviços
-1.470
Prestados
(=) Lucro Bruto 30
No método indireto o lucro
do período é o início do DFC.
Lucro Líquido 30
Demonstração do Fluxo de Caixa

Agora vamos analisar um exemplo numérico do Método Indireto

Balanço Patrimonial O Aumento de


ATIVO 31.05.X0 30.06.X0 duplicatas a
CIRCULANTE receber está Demonst. de Fluxo de Caixa Junho/X0
Disponível 100 120 dentro do lucro do Atividades Operacionais
Duplicatas a receber 150 200 período, mas Lucro do Período 30
Total do Ativo 250 320 ainda não foi (-) Aumento de Duplicatas a Receber -50
PASSIVO recebido em = Fluxo de Caixa das Operações -20
PATRIMÔNIO LÍQUIDO dinheiro, por isso
Capital 200 240 deve ser removido
Lucros Acumulados 50 80
Total do Passivo 250 320

Demonstração do Resultado Junho/X0


Receita de Serviços 1.500
(-) Custo de Serviços
-1.470
Prestados
(=) Lucro Bruto 30
Lucro Líquido 30
Demonstração do Fluxo de Caixa

Agora vamos analisar um exemplo numérico do Método Indireto

Balanço Patrimonial
ATIVO 31.05.X0 30.06.X0
CIRCULANTE Demonst. de Fluxo de Caixa Junho/X0
Disponível 100 120
Atividades Operacionais
Duplicatas a receber 150 200
Lucro do Período 30
Total do Ativo 250 320
Houve um aumento (-) Aumento de Duplicatas a Receber -50
PASSIVO
de capital de 40 = Fluxo de Caixa das Operações -20
PATRIMÔNIO LÍQUIDO (240 – 200) no
Capital 200 240 período oriundo de Atividades de Financiamento
Lucros Acumulados 50 80 financiamento de Aumento de Capital 40
Total do Passivo 250 320 acionistas
= Fluxo de Caixa de Financiam. 40

Demonstração do Resultado Junho/X0


Receita de Serviços 1.500
(-) Custo de Serviços
-1.470
Prestados
(=) Lucro Bruto 30
Lucro Líquido 30
Demonstração do Fluxo de Caixa

Agora vamos analisar um exemplo numérico do Método Indireto

Balanço Patrimonial
A variação do
ATIVO 31.05.X0 30.06.X0
Fluxo de Caixa é de
CIRCULANTE Demonst. de Fluxo de Caixa Junho/X0
120 – 100 = 20
Disponível 100 120 Ou seja houve um Atividades Operacionais
Duplicatas a receber 150 200 aumento de 20 no Lucro do Período 30
Total do Ativo 250 320 período (-) Aumento de Duplicatas a Receber -50
PASSIVO
= Fluxo de Caixa das Operações -20
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital 200 240
Atividades de Financiamento
Lucros Acumulados 50 80
Aumento de Capital 40
Total do Passivo 250 320
= Fluxo de Caixa de Financiam. 40

Demonstração do Resultado Junho/X0 = Aumento de Caixa 20


Receita de Serviços 1.500
(+) Saldo inicial de Caixa 100
(=) Saldo final de Caixa 120
(-) Custo de Serviços
-1.470
Prestados
(=) Lucro Bruto 30
Lucro Líquido 30
Exercício de DFC – Método Indireto
Conhecendo-se o Balanço Patrimonial e a DRE do ano de 2019 de uma determinada empresa,
pede-se elaborar a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) para o exercício de 2019.
ATIVO 2018 2019 PASSIVO 2018 2019
Disponibilidades 750 1.200 Fornecedores 1.300 4.100
Contas a Receber 3.200 4.600 Empréstimos 1.000 1.600
Estoques 2.200 3.300 Provisão de IR 1.600 2.500
ATIVO CIRCULANTE 6.150 9.100 PASSIVO CIRCULANTE 3.900 8.200
Imobilizado 3.000 8.000 Empréstimos 1.450 1.900
(-) Deprec. Acum. (300) (700) PASSIVO NÃO CIRCULANTE 1.450 1.900
ATIVO NÃO CIRCULANTE 2.700 7.300 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.500 6.300
ATIVO TOTAL 8.850 16.400 PASSIVO TOTAL 8.850 16.400

DRE 2019
Receitas Líquidas 26.500
(-) Custo dos Produtos Vendidos (9.000)
(=) Lucro Bruto 17.500
(–) Desp. Vendas e Adm. (10.000)
(–) Depreciação (400)
(=)Lucro Operacional 7.100
(–) Desp. Financeiras (900) Dinâmica
(=) LAIR 6.200 Presencial

(–) IR (40%) (2.480)


(=) Lucro Líquido 3.720
Dividendos a ser distribuídos 920
Demonstração do Valor Adicionado
• É uma excelente fonte de informação que identifica a capacidade de geração de
riqueza da empresa e de que forma ocorreram as distribuições dessas riquezas.
• A forma de obtenção dessas informações é simples, elas provêm a partir da
diferença entre o valor das vendas da empresa e dos insumos adquiridos de
terceiros. Assim, podemos perceber que a DRE é a fonte de informação
principal para a elaboração da DVA.
• A partir da DVA podemos elaborar as seguintes análises:
– Identificar o desempenho econômico da empresa;
– Evidenciar parte da riqueza pertencente aos Sócios (acionistas), como
investidores de capital;
– Evidenciar parte da riqueza pertencente ao Governo;
– Evidenciar parte da riqueza pertencente aos Empregados; e
– Evidenciar parte da riqueza pertencente aos Credores;
• A publicação da DVA é obrigatória para as companhias abertas.
Demonstração do Valor Adicionado
Apesar da DVA ser originada a partir da DRE as informações apresentadas são orientadas a informar a
contribuição da empresa para a formação da riqueza da região em que está instalada. A formação da riqueza
mostra o benefício que cada um dos fatores de produção e o governo obtiveram durante o período

DVA versus DRE


Enfoque da DRE Enfoque da DVA

Proprietários Valor Adicionado medido pelas vendas ou pela produção


Credores
Governos Valor Adicionado versus Valor das Vendas
Investidores
Empregados Distribuição do Valor Adicionado
Sociedade Empregados
Governos
Emprestadores de capitais
Acionistas (lucros retidos e distribuídos)

Classificação
Depreciação (dedução da receita, retenção em grupo a parte ou
parcela do valor distribuído)
Deduções dos salários - IRRF e INSS (pessoal ou governo)
Demonstração do Valor Adicionado
DRE de um Produtor Rural
Vendas de Matéria-Prima 20.000
Salário (12.000)
Juros (5.000)
Vamos supor que um produtor
rural produz e vende 20.000 de Lucro 3.000
matéria-prima.
Ao arranjarmos os valores obtemos
Para que essa produção e venda uma nova informação sobre a
possa ocorrer o produtor gasta participação do produtor rural
com pagamento de salários dos na economia
funcionários (12.000) e juros de
empréstimos bancários (5.000)
DVA de um Produtor Rural
Valor Adicionado 20.000
Distribuição do Valor Adicionado
Pessoal (Funcionários) 12.000 60%
Remuneração de Capital de Terceiros 5.000 25%
Remuneração de Capital Próprio 3.000 15%
Total 20.000 100%
DRE de uma Indústria
Vendas 45.000
Demonstração do Valor Adicionado Custo da Matéria-Prima (20.000)
Custo da Mão de Obra Direta (10.000)
Lucro Bruto 15.000
Juros (4.000)
Vamos supor que um produtor Impostos (6.000)
rural vendeu sua matéria-prima
Lucro 5.000
para uma indústria que a
beneficiou (agregando valor) e a
vendeu por 45.000 Ao arranjarmos os valores obtemos uma
nova informação sobre a participação da
Nesse beneficiamento houve o indústria na economia
gasto com funcionários, juros e
impostos DVA de uma Indústria
Vendas 45.000
Matéria-Prima (20.000)
Valor Adicionado 25.000
Distribuição do Valor Adicionado
Pessoal (Funcionários) 10.000 40%
Governo 6.000 24%
Remuneração de Capital de Terceiros 4.000 16%
Remuneração de Capital Próprio 5.000 20%
Total 25.000 100%
DRE do Comércio
Vendas 70.000
Demonstração do Valor Adicionado Custo da Matéria-Prima (45.000)
Lucro Bruto 25.000
Salário (8.000)
Juros (7.000)
Impostos (4.000)
Lucro 6.000

Ao arranjarmos os valores obtemos uma


Vamos supor que a indústria
nova informação sobre a participação
vendeu sua produção para uma
da indústria
empresa de comércio (que
na economia
agregou valor pela distribuição no
varejo) e a vendeu por 70.000
DVA do Comércio

Nesse beneficiamento houve o Vendas 70.000


gasto com funcionários, juros e Matéria-Prima (45.000)
impostos Valor Adicionado 25.000
Distribuição do Valor Gerado
Pessoal (Funcionários) 8.000 32%
Governo 4.000 16%
Remuneração de Capital de Terceiros 7.000 28%
Remuneração de Capital Próprio 6.000 24%
Total 25.000 100%
Demonstração do Valor Adicionado
Demonstração de Valor Adicionado (DVA) da Cadeia

Total de Vendas 135.000

Total de Custo de Mercadoria (65.000)

Valor Adicionado Gerado 70.000

Vamos ver como se deu a distribuição dessa riqueza gerada


• Podemos dizer que a soma de todos DVA apresentam o PIB, pois representam o valor agregado como
se estivéssemos sob a óptica da produção.

Distribuição Produtor Indústria Comércio Total


Rural

Pessoal 12.000 10.000 8.000 30.000


Governo - 6.000 4.000 10.000
Rem. $ de Terceiros 5.000 4.000 7.000 16.000
Rem. $ Próprio 3.000 5.000 6.000 14.000
Total 20.000 25.000 25.000 70.000
Demonstração do Valor Adicionado
Primeira Parte da DVA

Modelo de Demonstração de Valor Adicionado


1 - RECEITAS  
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços  
1.2) Outras receitas  
1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios  
1.4) Perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa - Reversão / (Constituição)  
2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui os valores dos impostos ICMS, IPI, PIS E COFINS)  
2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos  
2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros  
2.3) Perda / Recuperação de valores ativos  
2.4) Outras (especificar)  
3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2)  
4 - DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO  
5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4)  
6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA  
6.1) Resultado de equivalência patrimonial  
6.2) Receitas financeiras  
6.3) Outras  
7 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6)  
Demonstração do Valor Adicionado

Segunda Parte da DVA

8 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO  


8.1) Pessoal  
8.1.1 - Remuneração direta  
8.1.2 - Benefícios  
8.1.3 - F.G.T.S  
8.2) Impostos, taxas e contribuições  
8.2.1 - Federais  
8.2.2 - Estaduais  
8.2.3 - Municipais  
8.3) Remuneração de capitais de terceiros  
8.3.1 - Juros  
8.3.2 - Aluguéis  
8.3.3 - Outras  
8.4) Remuneração de capitais Próprios  
8.4.1 - Juros sobre o Capital Próprio  
8.4.2 - Dividendos  
8.4.3 - Lucros retidos / Prejuízo do exercício  
8.4.4 - Participação dos não-controladores nos lucros retidos (só p/ consolidação)  
Análise das Demonstrações
Contábeis
Análises e Principais Indicadores

• A análise de balanços, tradicionalmente é feita através


das análises vertical e horizontal:
• A análise vertical indica a estrutura da empresa num
determinado período
• A análise horizontal indica a evolução da empresa ao
longo de vários períodos.
Ativo 2.0x3 AV% 2.0x4 AV% 2.0x5 AV%
Caixa e bancos 9.096 2,56% 9.278 2,92% 5.720 1,87%
Aplicações financeiras 20.539 5,78% 12.942 4,08% 21.288 6,95%
Contas a receber de clientes 86.151 24,24% 94.284 29,72% 84.611 27,62%
Estoques 85.337 24,01% 71.653 22,58% 67.922 22,17%
Impostos a recuperar 22.554 6,34% 14.417 4,54% 22.136 7,22%
Outros ativos circulantes 4.663 1,31% 3.653 1,15% 3.955 1,29%
TOTAL CIRCULANTE 228.340 64,23% 206.227 65,00% 205.632 67,11%
Empréstimos a coligadas 13.432 3,78% 10.258 3,23% 11.636 3,80%
Impostos a recuperar - - - - 3.542 1,16%
Investimentos 4.270 1,20% 3.505 1,10% 3.475 1,13%
Imobilizado 109.434 30,79% 97.280 30,66% 82.105 26,80%

A análise vertical TOTAL NÃO CIRCULANTE


TOTAL DE ATIVOS
127.136 35,77% 111.043 35,00% 100.758 32,89%
355.476 100,00% 317.270,0 100,00% 306.390 100,00%
do BP, toma-se o Passivo e patrimônio líquido
Fornecedores
2.0x3 AV%
23.558 6,63%
2.0x4 AV%
23.782 7,50%
2.0x5 AV%
15.046 4,91%
Ativo como 100% IR/CSLL
Obrigações tributárias
1.702 0,48%
5.066 1,43%
-
4.399 1,39%
- 2.678 0,87%
3.898 1,27%
Salários e encargos sociais 11.304 3,18% 10.074 3,18% 8.457 2,76%
Empresa controlada 2.280 0,64% 2.041 0,64% 1.697 0,55%
Provisão para garantia de produtos 2.183 0,61% 1.860 0,59% 1.713 0,56%
Importações a pagar 6.675 1,88% 3.965 1,25% 6.831 2,23%
Dividendos a pagar 6.964 1,96% 3.292 1,04% 7.909 2,58%
Outras obrigações 1.893 0,53% 1.322 0,42% 1.754 0,57%
TOTAL CIRCULANTE 61.625 17,34% 50.735 15,99% 49.983 16,31%
Empréstimos LP 7.854 2,21% 6.818 2,15% 6.045 1,97%
TOTAL NÃO CIRCULANTE 7.854 2,21% 6.818 2,15% 6.045 1,97%
TOTAL DE PASSIVO 69.479 19,55% 57.552 18,14% 56.028 18,29%
Capital social 259.716 73,06% 242.726 76,50% 264.530 86,34%
Reservas de capital 1.424 0,40% 1.210 0,38% - -
Reservas de lucros 44.542 12,53% 40.640 12,81% - -
Ajuste de Avaliação Patrimonial -26.319 -7,40% -29.422 -9,27% -14.168 -4,62%
Reservas para Contingência 6.634 1,87% 4.563 1,44% - -
TOTAL DE PL 285.997 80,45% 259.718 81,86% 250.362 81,71%
TOTAL DE PASSIVO + PL 355.476,0 100,00% 317.270,0 100,00% 306.390,0 100,00%
A análise vertical da DRE, toma-se a Receita como 100%

Demonstração do Resultado do Exercício 2.0x3 2.0x3 2.0x4 2.0x4 2.0x5 2.0x5


  Atual AV% Atual AV% Atual AV%
Receita operacional bruta 456.955 100,0 445.468 100,0 355.135 100,0
Deduções da receita (113.392) (24,8) (119.418) (26,8) (91.828) (25,9)
Receita operacional líquida 343.563 75,2 326.050 73,2 263.307 74,1
Custo dos produtos vendidos (216.818) (47,4) (217.334) (48,8) (177.001) (49,8)
Lucro bruto 126.745 27,7 108.716 24,4 86.306 24,3
             
(Despesas) receitas operacionais            
Com vendas (49.989) (10,9) (53.876) (12,1) (31.503) (8,9)
Gerais e administrativas (49.214) (10,8) (46.587) (10,5) (39.280) (11,1)
  (99.202) (21,7) (100.463) (22,55) (70.783) (19,9)
Lucro operacional 27.543 6,0 8.253 1,85 15.523 4,4
Resultado da equivalência patrimonial (377) (0,1) 521 0,12 230 0,1
Financeiras, líquidas de receitas financeiras. 7.612 1,7 9.489 2,13 2.172 0,6
Receitas (despesas) não operacionais, líquidas. 1.069 0,2 234 0,05 (1.516) (0,4)
Lucro antes do IR e da CSLL 35.847 7,8 18.497 4,15 16.409 4,6
IR e CSLL (9.772) (2,1) (4.920) (1,10) (6.864) (1,9)
Lucro líquido do exercício 26.075 5,7 13.577 3,05 9.545 2,7
Ativo 2.0x3 2.0x4 x3 à x4 2.0x5 x4 à x5
Caixa e bancos 9.096 9.278 2,00% 5.720 -38,35%
Aplicações financeiras 20.539 12.942 -36,99% 21.288 64,49%
Contas a receber de clientes 86.151 94.284 9,44% 84.611 -10,26%
Estoques 85.337 71.653 -16,04% 67.922 -5,21%
Impostos a recuperar 22.554 14.417 -36,08% 22.136 53,54%
Outros ativos circulantes 4.663 3.653 -21,66% 3.955 8,27%
TOTAL CIRCULANTE 228.340 206.227 -9,68% 205.632 -0,29%
A análise horizontal das Empréstimos a coligadas 13.432 10.258 -23,63% 11.636 13,43%
Impostos a recuperar   - - 3.542  
contas das demonstrações Investimentos 4.271 3.505 -17,93% 3.475 -0,86%
financeiras mostra as Imobilizado 109.434 97.280 -11,11% 82.105 -15,60%
TOTAL NÃO CIRCULANTE 127.137 111.043 -12,66% 100.758 -9,26%
variações que ocorreram nos TOTAL DE ATIVOS 355.477 317.270 -10,75% 306.390 -3,43%
valores monetários ou em Passivo e patrimônio líquido 2.0x3 2.0x4 x3 à x4 2.0x5 x4 à x5
Fornecedores 23.558 23.782 0,95% 15.046 -36,73%
valores relativos (% ou Imposto de renda e contribuição social a 1.702 - - 2.678 -
índices) num determinado pagar
Obrigações tributárias 5.066 4.399 -13,17% 3.898 -11,39%
período de tempo. Salários e encargos sociais 11.304 10.074 -10,88% 8.457 -16,05%
Empresa controlada 2.280 2.041 -10,48% 1.697 -16,85%
Provisão para garantia de produtos 2.183 1.860 -14,80% 1.713 -7,90%
Importações a pagar 6.675 3.965 -40,60% 6.831 72,28%
Dividendos a pagar 6.964 3.292 -52,73% 7.909 140,25
%
Outras obrigações 1.893 1.322 -30,16% 1.754 32,68%
TOTAL CIRCULANTE 61.625 50.735 -17,67% 49.983 -1,48%
Empréstimos 7.854 6.818 -13,19% 6.045 -11,34%
TOTAL NÃO CIRCULANTE 7.854 6.818 -13,19% 6.045 -11,34%
TOTAL DE PASSIVO 69.479 57.553 - 56.028 -
Capital social 259.716 242.726 -6,54% 264.530 8,98%
Reservas de capital 1.424 1.210 -15,03% - -
Reservas de lucros 44.542 40.640 -8,76% - -
Ajuste de Avaliação Patrimonial -26.319 -29.422 11,79% -14.168 -51,85%
Reservas para Contigência 6.634 4.563 -31,22% - -
TOTAL DE PL 285.997 259.717 -9,19% 250.362 -3,60%
TOTAL DE PASSIVO + PL 355.476 317.270 -10,75% 306.390 -3,43%
A análise horizontal das contas das demonstrações financeiras mostra as variações
que ocorreram nos valores monetários ou em valores relativos (% ou índices) num
determinado período de tempo.
  2.0x3 2.0x4 x3 à x4 2.0x5 x4 à x5
  Atual Atual AH% Atual AH%
Receita operacional bruta 456.955 445.468 -2,51% 355.135 -20,28%
Deduções da receita -113.392 -119.418 5,31% -91.828 -23,10%
Receita operacional líquida 343.563 326.050 -5,10% 263.307 -19,24%
Custo dos produtos vendidos -216.818 -217.334 0,24% -177.001 -18,56%
Lucro bruto 126.745 108.716 -14,22% 86.306 -20,61%
           
(Despesas) receitas operacionais          
Com vendas -49.989 -53.876 7,78% -31.503 -41,53%
Gerais e administrativas -49.214 -46.587 -5,34% -39.280 -15,68%
  -99.202 -100.463 1,27% -70.783 -29,54%
Lucro operacional 27.543 8.253 -70,04% 15.523 88,09%
Resultado da equivalência patrimonial -377 521 -238,20% 230 -55,85%
Financeiras, líquidas de receitas financeiras. 7.612 9.489 24,66% 2.172 -77,11%
Receitas (despesas) não operacionais, 1.069 234 -78,11% -1.516 -747,86%
líquidas.
Lucro antes do IR E CSLL 35.847 18.497 -48,40% 16.409 -11,29%
IR / CSLL -9.772 -4.920 -49,65% -6.864 39,51%
Lucro líquido do exercício 26.075 13.577 -47,93% 9.545 -29,70%
Principais Indicadores

Objetivo da análise Principais indicadores


Liquidez e
Concessão de crédito
endividamento
Comprar ações da
Rentabilidade
empresa
Atividade e
Análise de desempenho
desempenho
Análise de capital de
Endividamento
giro
Atuação comercial Mercado
Índices de Endividamento
Índices de Liquidez
Capacidade de Pagamento
Sendo a Liquidez Corrente 1,85, se aumentarmos o ativo circulante em
20% e reduzirmos o passivo circulante em 40%, o Capital de Giro
Líquido irá aumentar de:
a. 40%

b. 20%

c. 90,58%

d. 55,25%

e. 30,5%

Dinâmica
92 Presencial
Índices de Rentabilidade
Análise DuPont - Modelo
• Técnica de busca para localizar as áreas responsáveis pelo desempenho financeiro da
empresa. Utiliza a demonstração do resultado e o balanço patrimonial em duas
medidas-sínteses da lucratividade: as taxas de retorno sobre os ativos e sobre o
patrimônio líquido.
• Reúne a margem líquida (que mede a lucratividade sobre as vendas), com o giro dos
ativos (que indica a eficiência da empresa na utilização dos seus ativos para geração
de vendas). O produto desses dois índices resulta na taxa de retorno sobre os ativos.
• Também relaciona a taxa de retorno sobre os ativos com a taxa de retorno sobre o
patrimônio líquido (que é obtido multiplicando-se a taxa de retorno sobre o ativo total
pelo multiplicador de alavancagem financeira, que representa o índice de
endividamento geral da empresa.

Interpretação
Indica o rendimento de cada Real investido na empresa por seus sócios. Por exemplo, ROE
igual a 0,8 indica que cada R$ 1,00 de Patrimônio Líquido teve R$0,80 de retorno, ou seja
80%.
 O índice satisfatório dependerá da expectativa do investidor e da média do setor.
Análise DuPont - Modelo

Vendas +
Demonstração de

Resultado =
CMV - Margem
÷
Resultado

Líquida
Desp Oper -
Vendas
Taxa de
Desp Fin -
Retorno sobre
Tributos - Ativos
Vendas
Giro dos
÷ Ativos
Taxa de
Ativo Cir Retorno sobre o
Ativo Total
Patrimonial

PL
Balanço

Ativo não Cir


Passivo Cir
Passivo
Passivo não Passivo
Cir + Total Multiplicador de
Pat Líquido ÷ Alavancagem
Financeira
Pat Líquido
Análise DuPont - Modelo

• ROE = Return on Equity


Índices de Atividade
(prazo médios)
Lançamentos 20X6 20X7 Cálculo de Ciclo Operacional
Estoque de Mercadorias $ 45.000 $ 65.000
Fornecedores a pagar $ 24.000 $ 28.000
CMV - $ 330.000
Venda Anual Total $ 900.000
Duplicatas a Receber $ 30.000 $ 50.000
Venda anual a prazo (média) - 80%

Dinâmica
Presencial
Indicadores de Gestão
do Capital de Giro
Análise de Custo / Volume / Lucro?
Análise de Custo/Volume/Lucro pode ser chamado de “Break-Even
Point” ou “Ponto de Equilíbrio”, que nada mais é do que a receita
operacional necessária para cobrir os custos e despesas direta da
operação.

Para que possamos analisar o PE deve-se conhecer:

• Custos e/ou Despesas  vinculados ou não vinculados aos


gastos direto na produção. (Ex.: CMV e Despesas Financeiras)

• Fixo e/ou Variável  vinculados ou não vinculados à quantidade


quantidade produzida. (Ex.: Matéria-prima e Salários do RH)
Técnica - Margem de Contribuição

É a diferença entre as receitas operacionais de vendas e os custos


(e despesas) variáveis ocorridos no período.

Produto A Produto B Total


Receitas de Vendas 442.000 1.400.000 1.842.000
Custos e Despesas Variáveis (198.990) (980.000) (1.178.900)
Margem de Contribuição 243.100 420.000 663.100
Custos e despesas fixas - - (435.000)
Lucro Operacional Antes do IR - - 228.100
Técnica - Ponto de Equilíbrio Operacional (PEO)
É formado a partir das relações dos custos e despesa fixos e variáveis com
as receitas de vendas, neste caso vamos considerar o LAJIR = 0

Receita de Vendas: pxq


Alavancagem (-) Custos Fixos: CF
Operacional (-) Custos Variáveis: Var x q
(=) LAJIR: (p x q)-CF-(Var x q)

O Ponto de Equilíbrio Operacional (PEO)


é o volume mínimo de vendas necessário
para pagar todos os custos operacionais
fixos e variáveis das operações da
empresa
Exercício de Ponto de Equilíbrio Operacional (PEO)

Considere uma empresa com custos (e despesas) operacionais fixos no valor de


$2.000,00 por mês. O preço de venda por unidade de seu único produto é de $ 15,00
e seu custo (e despesa) operacional variável é de $ 5,00/unidade. Pergunta-se qual o
Ponto de Equilíbrio Operacional da Empresa e Apresente o LAJIR
Variações do Ponto de Equilíbrio Operacional (PEO)
Receitas de Vendas 3.000

Custos e Despesas Variáveis (1.000)

Margem de Contribuição 2.000

Custos e despesas fixas (2.000)


Lucro Operacional Antes do IR (LAJIR) 0

Receita Total

Custo Total
3000 Ponto de Equilíbrio

Custo Fixo

200
Exercício 1 - de Ponto de Equilíbrio Operacional (PEO)
Determine o PEO em quantidade e em valor monetário de receita, da
empresa Doces de Minas Ltda. O preço de venda praticado é, em média, R$
5,00 por quilo; os custos e despesas variáveis são, em média, R$ 3,00 por
quilo e os custos e despesas fixos totalizam R$ 5 mil por mês.
Exercício 2 - de Ponto de Equilíbrio Operacional (PEO)
A empresa São Jorge S.A. possui uma carteira diversificada de produtos, de
modo que seu ponto de equilíbrio operacional deve ser determinado em valor
monetário de receita. Para isso, utilize os dados obtidos de sua última DRE:
Variações do Ponto de Equilíbrio Operacional (PEO)

Ponto de Equilíbrio Contábil é mesmo que o PEO, pois considera o lucro


contábil igual a zero
𝐶𝐹
𝑞=
𝑝 −𝑉𝐴𝑅

Ponto de Equilíbrio Econômico considera um lucro econômico mínimo


𝐶𝐹+𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑀 í 𝑛𝑖𝑚𝑜
𝑞=
𝑝−𝑉𝐴𝑅

Ponto de Equilíbrio Financeiro considera o equilíbrio financeiro pela entrada e


saída de caixa
𝐶𝐹 − 𝑁 ã 𝑜 𝐷𝑒𝑠𝑒𝑚𝑏𝑜𝑙𝑠 á 𝑣𝑒𝑖𝑠+ 𝐴𝑚𝑜𝑟𝑡𝑖𝑧𝑎çõ 𝑒𝑠
𝑞=
𝑝 −𝑉𝐴𝑅
Uma empresa que tenha custos/despesas operacionais fixos de $2.000,00/mês
e o preço de venda de seu único produto é de $15,00 e o seu custo/despesa
variável é de $5,00

Considere que a empresa deseja um lucro de $500,00/mês e que a depreciação


mensal dos equipamento seja de $100,00 e possua um empréstimo com
amortização mensal de $700,00. Calcule:

• PEE-Ponto de Equilíbrio Econômico


• PEF-Ponto de Equilíbrio Financeiro
O Que é Alavancagem?
Alavancagem é o resultado do uso de recursos operacionais e financeiros que tenham um custo
fixo para aumentar o retorno aos sócios da empresa. Pode ser:

• Alavancagem Operacional  determinada pela relação entre as receitas operacionais da


empresa e o seu LAJIR (Lucro antes do Juros e do IR), o mesmo que lucro operacional
antes do IR.

• Alavancagem Financeira  determinada pela relação entre o LAJIR e o Lucro Antes do IR


(LAIR)

• Alavancagem Total  determinada pela relação entre as receitas operacionais e o lucro


Antes do IR (LAIR)
Diadema S.A. 2011 Com Base na DRE
calcule:
Receita de Vendas R$ 500.000,00
GAO, GAF e GAT
(-) Custos e despesas variáveis R$ 220.000,00

(=) Margem de Contribuição R$ 280.000,00

(-) Custos e despesas fixos R$ 130.000,00

(=) Lucro Operacional R$ 150.000,00

(-) Despesas financeiras com juros R$ 50.000,00

(=) Lucro antes do IR R$ 100.000,00

(-) Imposto de Renda R$ 40.000,00

Lucro Líquido R$ 60.000,00


A empresa A por ser mais automatizada que a empresas B possui
um custo fixo de maior. Veja quadro abaixo

Empresa A Empresa B
Receitas de Vendas $100 100% $100 100%
Custos e Despesas Variáveis ($30) 30% ($70) 70%
Margem de Contribuição $70 70% $30 30%
Custos e despesas fixas ($60) - ($20)
Resultado Operacional $10 $10

Suponha um aumento de 20% no volume de vendas, calcule o GAO


para as duas empresas e interprete o resultado.

Depois suponha uma queda de 20% no volume de vendas, calcule o


GAO para as duas empresas e interprete o resultado
Aumento de 20% nas receitas

Empresa A Empresa B
Receitas de Vendas $120 100% $120 100%
Custos e Despesas Variáveis ($36) 30% ($84) 70%
Margem de Contribuição $84 70% $36 30%
Custos e despesas fixas ($60) - ($20)
$24 $16
Resultado Operacional
Era de $10 Era de $10
Variação do Lucro Operacional (24/10)-1=140% (16/10)-1=60%
Variação do Volume de Vendas 20% 20%
GAO 140/20 = 7 60/20 = 3
Queda de 20% nas receitas

Empresa A Empresa B
Receitas de Vendas $80 100% $80 100%
Custos e Despesas Variáveis ($24) 30% ($56) 70%
Margem de Contribuição $56 70% $24 30%
Custos e despesas fixas ($60) ($20)
($4) $4
Resultado Operacional
Era de $10 Era de $10
Variação do Lucro Operacional (-4/10)-1=-140% (4/10)-1=-60%
Variação do Volume de Vendas -20% -20%
GAO -140/-20 = 7 -60/-20 = 3

A alavancagem operacional é uma faca de dois gumes, pois os


lucros aumentam quando há aumento das quantidades vendidas,
mas quando há quedas nas vendas o efeito também será acelerado
Alavancagem Projeções
Administração do Fluxo de Caixa
Na sua opinião Qual é o Objetivo da Adm. Financeira?
A administração financeira é o estudo
das seguintes problemáticas: Capital Passivos
de Giro Circulantes
Ativos
1. Em que ativos de longo prazo a Circulantes
empresa deve investir (orçamento
de capital e dispêndios de capital) Passivos não
Circulantes
2. Como levantar recursos para
realizar os dispêndios de capital Ativos
(estrutura de capital) Permanentes
Patrimônio dos
3. Como devem ser geridos os fluxos • Tangíveis Acionistas
operacionais de caixa a curto • Intangíveis
prazo? (capital de giro líquido)
Se esses são os objetivos da Administração Financeira, o
Administrador Financeiro deverá criar valor para a empresa a partir
desses estudos
Então, podemos dizer que a Administração Financeira
trata dos seguintes aspectos:

1. DECISÕES DE INVESTIMENTO

2. DECISÕES DE FINANCIAMENTO

3. DECISÕES FINANCEIRAS (CURTO PRAZO)


Teoria da Agência

Conforme haja separação entre controle e gerência


das empresas, há um potencial problema: o conflito de
interesses:
– Qual o objetivo do acionista?
– Qual o objetivo do executivo?

Propriedade
(Poder de Controle) Administração
(Poder de Gestão)
Relação de Agência gera conflitos de interesses

Principal Agente

Retorno aos Acionistas X Utilidade Própria Utilidade


Assimetria Informacional

Contratante (acionista) Contratado (administrador)


O bem-estar do Principal depende Agente que toma as decisões que
das ações tomadas pelo Agente irão afetar o bem-estar do
Principal
Objetivo da Adm. Financeira

Custo de Monitoramento (1)


Despesa que Principal tem para monitorar o Agente

Custos
de
Agência

Perdas residuais (3)


Custo de Implantação (2)
Diminuição da riqueza do
Despesas para implantar
Principal por divergências
mecanismos de controle
com o Agente
Mecanismos de Governança Corporativa
Interno
• Conselho de Administração
• Conselho Fiscal
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• Estrutura de Concentração Acionária
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• Sistemas de Controle Interno
• Etc...
Externo
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• Relatórios Financeiros
• Auditoria
• Níveis de Governança da BM&FBovespa (N1, N2 e NM)
• Etc...
Fluxo de Caixa entre a Empresa e o Mercado Financeiro
Empresa Aplica o $ em Emissão (Captação) de títulos/ações Valor da Empresa p/
Ativos (em busca de lucro) Investidores

Retenção
• Ativos Circulantes • Dívidas de Curto Prazo

Fluxo de caixa (pgto das obrigações): • Dívidas de Longo


•Despesas (gerais e impostos), Prazo
• Ativos não Circulantes •Principal + juros (títulos),
•Dividendos (ações), e
(ou permanentes) •Retenção para reinvestimento
• Ações
(direitos e participações)
Im
pos
tos

Governo
A Dinâmica das Decisões
Financeiras Empresariais
O Que é Investimento?

Ampliação (expansão) do Origem Aumento da Demanda


volume de atividades

Reposição e Modernização Origem


Concorrência ou
dos ativos fixos Custos operacionais

Avaliação entre
Arrendamento ou aquisição Origem
imobilizar ou arrendar

P&D, Marketing,
Outros Origem
Consultorias, etc.
A Dinâmica das Decisões
Financeiras Empresariais
- Substituto (influência negativa. nos
Tipos de Investimentos demais)
- Complementares (influência positiva
Investimentos economicamente nos demais)
dependentes 3 tipos - Sequencial (depende da aprovação de
outros investimentos)

Investimentos economicamente não é preciso negar outros


vida
independentes própria
investimentos e, ao mesmo tempo, não
afeta nas rec/desp dos demais

Investimentos com restrição orçamentária não há recursos p/ todas propostas de


$ curta
investimento (prioridade)

Investimentos mutuamente excludentes a aceitação de um investimento elimina


escolha
totalmente a implementação de outro

Investimentos com dependência aparentemente independentes, mas que


probili-
estatística podem causar influência (pos. ou neg.)
dade
nos demais (cenários)
A Dinâmica das Decisões
Financeiras Empresariais
Processo de Avaliação de Investimento
Avaliação Taxa de retorno
econômica (2) exigida (3)
Analisar o fluxo de Critério de aceitação
caixa da proposta de de investimentos
investimento

Dimensionamento de Avaliação de
resultado (1) riscos (4)
Risco no processo de
Achar o fluxo de caixa investimento
de cada proposta de Decisão
investimento de
Investimento
A Dinâmica das Decisões
Financeiras Empresariais

Orçamento de Capital

Como calcular Fluxos de Caixa Descontados (FCD) e o Valor


Presente Líquido (VPL) é simples, agora consideremos:

• Necessidade de Capital de Giro;


• Fluxo de caixa operacional;
• Inflação;
• Taxas de Juros influenciando as taxas de desconto; etc

Ou seja, vamos passar a analisar os fluxos de caixa dos projetos


com o fluxo de caixa da empresa. (o dia-a-dia).
A Dinâmica das Decisões
Financeiras Empresariais

Orçamento de Capital

Pontos que devem ser analisados com cuidado:

• Custos irrecuperáveis (Ex.: pesquisa de marketing para decidir


lançar ou não um projeto)
• Custos de oportunidade (receitas perdidas podem ser
analisadas como custo. Ex.: tenho um galpão e posso decidir
vender, alugar ou utilizar o espaço para produção)
• Efeitos Colaterais (incremento que um projeto pode gerar em
outros fluxos da empresa)
A Dinâmica das Decisões
Financeiras Empresariais

Em análise de Orçamento de Capital, o fluxo de caixa


divide-se em:

• Fluxo de Investimento:
– Fluxo de Caixa de Investimento - capital expenditure
– Fluxo de Capital de Giro - working capital
• Fluxo Operacional (Receitas - Despesas):
– Fluxo de Caixa Operacional - operational expenditure

• Fluxo Total do projeto é a soma dos dois grupos (três itens)


Depreciação é a diminuição do valor dos bens do ativo resultante do
desgaste pelo uso, ação da natureza e obsolescência natural

Físico - perda de valor decorrente do desgaste ocasionado tanto pelo uso como pela ação dos
elementos da natureza.
Econômico - perda de valor resultante da diminuição da capacidade do bem gerar receitas
proveniente da obsolescência e inadequação do bem.
Contábil - objetiva o rateio do custo de aquisição num certo número de períodos contábeis
para atender às exigências da legislação do Imposto de Renda e às normas Contábeis de
Custos.

O objetivo da depreciação é criar um fundo de reserva que permita a reposição do bem quando
ele chegue ao fim do seu prazo de utilização econômica, que é denominado vida útil.
Planejamento Financeiro
A Best Manufacturing Company está analisando um novo investimento. As
projeções financeiras deste investimento são mostradas abaixo. (Os fluxos
de caixa são medidos em milhares de dólares e a alíquota de IR 34%)
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Dinâmica
Receita de Vendas 7.000 7.000 7.000 7.000 Presencial

Custos Operacionais (2.000) (2.000) (2.000) (2.000)


Investimento (10.000)
Depreciação (2.500) (2.500) (2.500) (2.500)
Capital de Giro (saldo final) 200 250 300 200 0

a) Calcule o incremento do Lucro Líquido


b) Calcule os fluxos de caixa (operacional, capital e capital de giro) desse investimento.
c) Suponha que a taxa de desconto apropriada seja de 12%a.a. Qual será o VPL do projeto?
Uma empresa está avaliando um projeto de investimento que prevê um dispêndio de capital
total de $ 1,2 milhão. Desse total, 30% serão aplicados em capital de giro e o restante na
aquisição de um novo equipamento a ser utilizado em sua produção. A vida útil do projeto
está estimada em quatro anos. O equipamento será depreciado pelo método da linha reta
durante a vida do projeto e apresenta um valor de revenda previsto de $ 180 mil ao final do Dinâmica
quarto ano. Os principais resultados incrementais previstos do investimento são Presencial
apresentados a seguir.

 Valores em milhares Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4


Receitas de Vendas R$3.120,00 R$3.800,00 R$4.000,00 R$4.500,00
Custos de produção R$1.680,00 R$1.800,00 R$1.900,00 R$2.050,00
Despesas Operacionais R$714,00 R$780,00 R$820,00 R$874,00

Admitindo uma alíquota de IR de 34%, o fluxo de caixa operacional dessa decisão de


investimento no terceiro ano será de quanto?
A direção de uma empresa está avaliando um investimento de $ 1 milhão em seu sistema de
logística e distribuição. O investimento será financiado em 45% por um empréstimo bancário
negociado à taxa de 16% a.a., sendo o restante coberto por recursos próprios. O dispêndio tem uma
duração prevista de quatro anos, e promoverá uma redução de $ 140 mil no capital de giro da
empresa. Esse capital de giro será reposto ao final do projeto. O investimento de $ 1 milhão será
Dinâmica
depreciado pelo critério linear nos quatro anos de duração prevista, sendo avaliado ao final desse Presencial
período, a preço de mercado, por $ 120 mil. A empresa trabalha com uma alíquota de Imposto de
Renda de 34%.
Valores em milhares Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4
Receitas de Vendas R$2.000,00 R$2.500,00 R$2.700,00 R$2.900,00
Custos de produção R$1.000,00 R$1.200,00 R$1.250,00 R$1.300,00
Despesas Operacionais R$560,00 R$580,00 R$610,00 R$630,00

Baseado na informações, monte o Fluxo de Caixa Livre Total


Uma empresa analisa a substituição de um equipamento velho por um novo. O equipamento velho
ainda pode ser usado por mais quarto anos antes de se tornar inviável. Atualmente seu valor
contábil é de $ 8.000, que pode ser depreciado linearmente em quatro anos. O valor atual de
mercado do equipamento usado é de $ 9.000. A máquina nova custa $ 25.000 e poderá operar e ser
depreciada em 8 anos. Admite-se um valor residual, ao final de oito anos, igual a 20% do valor de
Dinâmica
compra. Na comparação com a máquina velha, a máquina nova gerará uma economia operacional Presencial
de $ 10.000/ano. A alíquota do IR é de 30%. O investimento na máquina nova terá 40% de seu valor
financiado por meio de um empréstimo que será pago em quatro prestações anuais pela Tabela
Price a juros de 14% ao ano.
Pede-se: elaborar o fluxo de caixa operacional desse projeto.
Admita que uma empresa tenha feito um investimento de $ 305.000,00 em um equipamento que irá
trazer um aumento de 20% na quantidade vendida atual, durante os próximos 4 anos. Considerando
que a demanda anual de vendas prevista seja de 10.000 unidades, e que o preço de venda seja de $
15,00, o custo total (variável + fixo) unitário seja de $ 8,00, e que a empresa tenha um custo de
oportunidade de 10% ao ano.
Dinâmica
Calcule o VPL, a TIR a TIRmodificada, o Payback e o Índice de Lucratividade. Presencial
Uma empresa estuda a possibilidade de terceirizar durante os próximos cinco anos a fabricação de
um de seus produtos. Uma análise mostrou que, para fabricar 10 mil peças/ano, seria necessário
um investimento inicial de $ 170.000, com geração de custos totais de $ 95.000/ano. Se a fabricação
for terceirizada, o preço de compra será se $ 15,2/unidade.

Considerando que a empresa tem um custo de oportunidade de 10% a.a., analisar se o Dinâmica
Presencial
produto deve ou não ter sua fabricação terceirizada. Para simplificar, considere serem
estes os únicos valores para a avaliação.
Determinada empresa transportadora está avaliando a compra de um caminhão por $ 235.000. O
veículo será usado durante 5 anos, após o que se prevê um valor de revenda de $ 29.000. A empresa
estima, ainda, um custo anual de manutenção, combustível etc. de $ 96.000, no primeiro ano,
crescendo esse gasto aproximadamente 10% ao ano. Segundo avaliação da empresa, são
esperados benefícios de caixa gerados pelo caminhão de $ 240.000, $ 220.000, $ 192.000, $ 160.000,
Dinâmica
$ 144.000, respectivamente, nos próximos 5 anos. Presencial

Para um custo de capital de 12% a.a., demonstrar se é economicamente interessante a


compra do caminhão. IR 34%
Obrigado!

George Sales

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