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PRECURSORES

o princípio do modernismo brasileiro


LASAR
SEGALL
• Um estrangeiro no Brasil;
• 1889, Lituânia – 1957, São Paulo;
• Formação europeia;
• Representante das vanguardas europeias
no Brasil;
Die Krankenstube (Interior de Pobres II) - 1921
Victor
Brecheret
• Paulista
• Influências: Rodin, Arturo Dazzi, Brancusi
• Fases:
• Sombras: torções e volumes de corpo + luz e sombra
• Fusão de volumes geométricos + formas sintéticas + estilização
• Encomendas públicas: síntese formal maior, matéria, volumes
• Cultura Indígena.
Anita
Malfatti
• Paulista;
• Estuda na Europa
• Originalidade;
• Pintura sensorial;
• Cores Expressivas
• Contorno grosso, sinuoso, massa pesada e volumosa
• Traço fechado, cores aplainadas e contrastantes
• Temas e personagens Regionais;
A Estudante, 1915
Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que
veem normalmente as coisas e em consequência disso Monteiro Lobato
fazem arte pura, guardados os eternos ritmos da vida, e
adotados para a concretização das emoções estéticas, os Paranóia ou Mistificação
processos clássicos dos grandes mestres. 1917
(...)
A outra espécie é formada dos que veem
anormalmente a natureza, e interpretam à luz das Seduzida pelas teorias do que ela chama arte moderna,
teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica de escolas penetrou nos domínios dum impressionismo
rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura discutibilíssimo, e põe todo o seu talento a serviço duma
excessiva. São produtos do cansaço e do sadismo de nova espécie de caricatura. (...) Caricatura da cor,
todos os períodos de decadência; são frutos de fim de caricatura da forma – caricatura que não visa, como a
estação, bichados ao nascedouro. Estrelas cadentes, primitiva, ressaltar uma ideia cômica, mas sim desnortear,
brilham um instante, as mais das vezes com a luz do aparvalhar o espectador.”
escândalo, e somem-se logo nas trevas do esquecimento.
“Os Bárbaros
são necessários”
Sérgio Buarque de Holanda
Segunda
Independência
brasileira
• Teatro Municipal;
• 11 de fevereiro de 1922;
• 3 dias alternados (pintura + escultura, literatura, música)
• Renovação da arte brasileira;
• Arte europeia
• Rejeição do público;
• Patrocinada pela elite cafeeira paulista;
• “Mais vontade do que aplicação”
• Falta unidade
• Escritor Modernista;
Oswald • Linguagem livre;
de Andrade • Busca Ideal Nacional;
• Cultura Brasileira

ORGANIZAÇÃO
• Versátil;
Mario • Títulos:
• Pauliceia Desvairada
de Andrade • Macunaíma
A estudante Russa,
Anita Malfati - 1915
Cabeça de Cristo, Homens Trabalhando,
Victor Brecheret - 1920 Zina Aita - 1922
Emiliano
Di Cavalcanti
• Personagens volumosos;
• 1° cores pasteis
• 2° iluminados e quentes;
• Formas simplificadas;
• Arte nacional;
• Temática brasileira, realidade
• Crítico
Cinco moças de Guaratinguetá, 1930

Samba, 1925
Villa Lobos
• Musica fluente e
espontânea;
• Elementos populares;
• Compositor inovador do
século XX;
• Identidade Nacional

“Villa-Lobos se orgulhava de ser


o mais vaiado do mundo”
Tom Jobim
“(...) se alastrou pelo Brasil o espírito destruidor do movimento
modernista. Isto é, o seu sentido verdadeiramente específico. Porque,
embora lançando inúmeros processos e idéias novas, o movimento
modernista foi essencialmente destruidor. (...)
O que caracteriza esta realidade, que o movimento modernista impôs
é, a meu ver, a fusão de
três princípios fundamentais:
o direito permanente à pesquisa estética;
a atualização artística brasileira e
a estabilização de uma consciência criadora nacional.”

Mario de Andrade
• 1928 - Manifesto Antropófogo;
• Liderado por Oswald de Andrade e Tarsila do
Movimento Amaral;
Antropofágico • Revista de Antropofagia;
• Assimilar outras culturas sem copiar;
• Caráter nacional;
“aquela figura monstruosa, de pés
enormes, no chão brasileiro, ao lado de
um cacto, sugeriu a Oswald de Andrade
a ideia da terra, do homem nativo,
selvagem, antropófago”

Abapuru, 1928
“Única lei do mundo. Expressão mascarada
de todos os individualismos, de todos os
coletivismos. De todas as religiões. De
todos os tratados de paz.
Manifesto Antropofágico
Tupy, or not tupy that is the question. Oswald de Andrade

Só me interessa o que não é meu.


Lei do homem. Lei do antropófago (...)”

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