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Treinamento NR-20

Treinamento NR 20 1
NR-20 CAPACITAÇÃO PARA
TRABALHADORES
São Bernardo do Campo, 2015-07-24
Treinamento específico para trabalhadores que mantém
contato com combustível inflamável.
Conforme Tabela 1 da NR-20, enquadrado na Classe 1:
postos de serviço com inflamáveis e/ou líquidos
combustíveis.

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1. Inflamáveis: Características, propriedades, perigos e
riscos.

NR-20 CAPACITAÇÃO TRABALHADORES 08 HORAS | Angelo


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Augusto MBB-SBC | 2015-07-24 | interna
INTRODUÇÃO

1. O uso de líquidos inflamáveis e combustíveis é essencial para a sociedade


moderna. Sem o uso dos mesmos até serviços essenciais seriam afetados e/ou
interrompidos.

2. Uma vez que é impossível deixar de utilizar os líquidos inflamáveis e/ou


combustíveis, e o consumo dos mesmos é cada vez maior, face ao crescimento da
população mundial, as operações de extração, produção, armazenamento,
transferência, manuseio e manipulação necessitam de um padrão de segurança
efetivo e adequado aos riscos envolvidos em tais atividades.

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INTRODUÇÃO

1. É importante observar que quando os procedimentos e normas de segurança não


são corretamente aplicados, acidentes (tragédias), inclusive de grande porte,
podem ocorrer, causando perda de vidas, danos ambientais e prejuízos imensos.

2. No Brasil temos Leis, Normas e Padrões que visam prevenir os acidentes com
inflamáveis, tais como a Norma Regulamentadora NR20, a NBR 14.725, entre
outras.

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ACIDENTE EM PLATAFORMA

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DEFINIÇÕES IMPORTANTES (NR20)

1. ARMAZENAMENTO: retenção de uma quantidade de inflamáveis (líquidos e/ou


gases) e líquidos combustíveis em uma instalação fixa, em depósitos,
reservatórios de superfície, elevados ou subterrâneos. Retenção de uma
quantidade de inflamáveis, envasados ou embalados, em depósitos ou armazéns.

2. TRANSFERÊNCIA: atividade de movimentação de inflamáveis entre recipientes,


tais como tanques, vasos, tambores, bombonas e similares, por meio de
tubulações.

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DEFINIÇÕES IMPORTANTES (NR20)

1. MANUSEIO: atividade de movimentação de inflamáveis contidos em recipientes,


tanques portáteis, tambores, bombonas, vasilhames, caixas, latas, frascos e
similares. Ato de manusear o produto envasado, embalado ou lacrado.

2. MANIPULAÇÃO: ato ou efeito de manipular. Preparação ou operação manual com


inflamáveis, com finalidade de misturar ou fracionar os produtos. Considera-se
que há manipulação quando ocorre o contato direto do produto com o ambiente.

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DEFINIÇÃO DE LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS

1. LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS – são líquidos que possuem “ponto de fulgor” ≤ 60ºC

2. GASES INFLAMÁVEIS – são gases que inflamam com o ar a 20°C

3. LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS – são líquidos com “ponto de fulgor” > 60ºC e ≤ 93ºC

Ponto de fulgor: Ponto de fulgor, ou ponto de Inflamação, é a menor temperatura na qual


um combustível liberta vapor em quantidade suficiente para formar uma mistura inflamável
por uma fonte externa de calor.

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VAPORIZAÇÃO

 Uma atmosfera explosiva ocorre somente quando uma substância inflamável está
presente no estado gasoso e se mistura com o ar em proporções adequadas. Se a
substância inflamável ocorre não como um gás, mas como um líquido, ela deve
mudar o seu estado de agregação para forma gasosa antes que ela possa formar
uma mistura explosiva.

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TEMPERATURA

A temperatura pode ser explicada como a


grandeza física que indica o nível de agitação
dos átomos e moléculas de uma determinada
matéria. Quanto maior for à temperatura de
um material, maior é o nível de agitação de
suas moléculas.

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TEMPERATURA

 O outro fator que influencia na


formação de uma atmosfera
potencialmente inflamável é a área de
contato do líquido inflamável com o ar
atmosférico. Quanto maior for à área de
contato, maior será a facilidade do
líquido desprender moléculas para o ar
(quando considerada a mesma
temperatura), fato este que contribui
para o aumento do risco da atmosfera
se inflamar.

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RISCO DE UM VAZAMENTO DE
LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS

 Em uma situação real de vazamento de


um líquido inflamável, à partir de um
tambor, como indicado no desenho ao
lado, temos que quanto maior for a área
atingida pelo vazamento, maior será a
área de evaporação do líquido,
consequentemente, no caso de a
mistura entrar em combustão, maior
será a área inflamada.

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PERIGOS E RISCOS
1. Quando uma determinada quantidade de vapor de um líquido inflamável (ou gás
inflamável ou líquido combustível) está presente no ar ambiente, a mistura (vapor
+ oxigênio) pode entrar em reação de combustão, se propagando rapidamente em
todas as direções, com súbito aumento da pressão no local. Este tipo de reação é
chamada comumente de “explosão”.

2. Uma explosão é uma reação química envolvendo uma substância inflamável que
ocorre muito rapidamente e que durante sua ocorrência libera grandes
quantidades de energia (ocasionando um rápido aumento da pressão).

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Fogo – Reação de
Combustão

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Elementos do Fogo

O fogo é uma reação química que libera luz e calor com


desprendimento de energia. Seus elementos essenciais são:

- Calor;
- Comburente;
- Combustível;
- Reação em Cadeia.

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Elementos do Fogo
1. O Calor: é o elemento que serve para dar início a um incêndio,
mantém e aumenta a propagação.

2. O oxigênio: é necessário para a combustão e esta presente no ar


que nos envolve.

3. O combustível: é o elemento que serve de propagação do fogo,


pode ser sólido, líquido ou gasoso.

4. Reação em Cadeia: A reação em cadeia torna a queima


autossustentável. O calor irradiado das chamas atinge o
combustível e este é decomposto em partículas menores, que se
combinam com o oxigênio e queimam, irradiando outra vez calor
para o combustível, formando um ciclo constante.

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Tetraedro do Fogo

Elementos essenciais do fogo:


- Comburente;
- Combustível;
- Calor
- Reação em cadeia

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Transmissão do Calor
Condução: Condução é a transferência de calor através de um corpo sólido de
molécula a molécula. Colocando-se, por exemplo, a extremidade de uma barra de
ferro próxima a uma fonte de calor, as moléculas desta extremidade absorverão
calor; elas vibrarão mais vigorosamente e se chocarão com as moléculas vizinhas,
transferindo-lhes calor.

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Transmissão do Calor

Convecção: É a transferência de calor pelo


movimento ascendente de massas de gases
ou de líquidos dentro de si próprios. Em
incêndio de edifícios, essa é a principal
forma de propagação de calor para andares
superiores, quando os gases aquecidos
encontram caminho através de escadas,
poços de elevadores, etc.

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Transmissão do Calor
Irradiação: É a transmissão de calor por ondas de energia calorífica que se
deslocam através do espaço. As ondas de calor propagam-se em todas as
direções, e a intensidade com que os corpos são atingidos aumenta ou diminui à
medida que estão mais próximos ou mais afastados da fonte de calor.

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4. Proteção contra incêndio com inflamáveis

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Métodos de Extinção do Fogo

Os métodos de extinção do fogo baseiam-se na


eliminação de um ou mais dos elementos essenciais
que provocam o fogo.

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Augusto MBB-SBC | 2015-07-24 | interna
Métodos de Extinção do Fogo

Abafamento: Consiste em diminuir ou impedir


o contato do oxigênio com o material
combustível. Não havendo comburente para
reagir com o combustível, não haverá fogo.
Como exceção estão os materiais que têm
oxigênio em sua composição e queimam sem
necessidade do oxigênio do ar, como os
peróxidos orgânicos e o fósforo branco.

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Métodos de Extinção do Fogo
Resfriamento: É o método mais utilizado.
Consiste em diminuir a temperatura do
material combustível que está queimando,
diminuindo, consequentemente, a liberação de
gases ou vapores inflamáveis. A água é o
agente extintor mais usado, por ter grande
capacidade de absorver calor e ser facilmente
encontrada na natureza.

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Métodos de Extinção do Fogo
Retirada do combustível: É a forma mais
simples de se extinguir um incêndio. Baseia-se
na retirada do material combustível, ainda não
atingido, da área de propagação do fogo,
interrompendo a alimentação da combustão.
Método também denominado corte ou
remoção do suprimento do combustível.

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Classes de Incêndio

Os incêndios são classificados de acordo com os


materiais neles envolvidos, bem como a situação em
que se encontram. Essa classificação é feita para
determinar o agente extintor adequado para o tipo de
incêndio específico.

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Classes de Incêndio
Classe de Incêndio A: Incêndio envolvendo combustíveis sólidos
comuns, como papel, madeira, pano, borracha É caracterizado
pelas cinzas e brasas que deixam como resíduos e por queimar
em razão do seu volume, isto é, a queima se dá na superfície e
em profundidade.

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Classes de Incêndio
Classe de Incêndio B: Incêndio envolvendo líquidos inflamáveis,
graxas e gases combustíveis. É caracterizado por não deixar
resíduos e queimar apenas na superfície exposta e não em
profundidade.

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Classes de Incêndio
Classe de Incêndio C: Incêndio envolvendo equipamento
energizado.

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Classes de Incêndio

Classe de Incêndio D: Incêndio envolvendo metais combustíveis


pirofóricos (magnésio, selênio, antimônio, lítio, potássio, alumínio
fragmentado, zinco, titânio, sódio, zircônio). É caracterizado pela
queima em altas temperaturas e por reagir com agentes
extintores comuns (principalmente os que contenham água).

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Extintores de Incêndio

Extintores são recipientes metálicos que contêm em seu


interior agente extintor para o combate imediato e
rápido a princípios de incêndio.

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Extintor de Água
Age principalmente por resfriamento, devido a sua propriedade de
absorver grande quantidade de calor. Atua também por
abafamento (dependendo da forma como é aplicada, neblina, jato
contínuo, etc.). A água é o agente extintor mais empregado, em
virtude do seu baixo custo e da facilidade de obtenção. Em razão
da existência de sais minerais em sua composição química, a
água conduz eletricidade e seu usuário, em presença de
materiais energizados, pode sofrer choque elétrico.

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Extintor de Espuma
A espuma pode ser química ou mecânica conforme seu processo
de formação. Química, se resultou da reação entre as soluções
aquosas de sulfato de alumínio e bicarbonato de sódio; mecânica,
se a espuma foi produzida pelo batimento da água, LGE (líquido
gerador de espuma) e ar.

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Extintor de Pó Químico Seco
Os pós químicos secos são substâncias constituídas de
bicarbonato de sódio, bicarbonato de potássio ou cloreto de
potássio, que, pulverizadas, formam uma nuvem de pó sobre o
fogo, extinguindo-o por quebra da reação em cadeia e por
abafamento.

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Extintor de Gás Carbônico (CO2)
Também conhecido como dióxido de carbono ou CO2 , é um gás
mais denso (mais pesado) que o ar, sem cor, sem cheiro, não
condutor de eletricidade e não venenoso (mas asfixiante). Age
principalmente por abafamento, tendo, secundariamente, ação de
resfriamento.
Por não deixar resíduos nem ser corrosivo é um agente extintor
apropriado para combater incêndios em equipamentos
elétricos e eletrônicos sensíveis (centrais telefônicas e
computadores).

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5. Procedimentos básicos em situações de emergência
com inflamáveis.

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PROCEDIMENTOS BÁSICOS EM
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
1. As ocorrências nos locais onde temos líquidos inflamáveis e combustíveis são em
especial a que mais devemos dar atenção devido a seu potencial destrutivo.
Basicamente para uma atuação eficaz e mais rápida devem ser seguidos os
passos abaixo:

2. • Identificação do produto e seus riscos;


• Proteção Pessoal;
• Isolamento da área;
• Salvamento de vítimas;

3. • Contenção e Controle do produto;


• Descontaminação;

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Augusto MBB-SBC | 2015-07-24 | interna
PROCEDIMENTOS BÁSICOS EM
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
1. Durante o treinamento prático, é possível verificar a possibilidade
de utilização de cada equipamento de emergência disponível em
seu setor de trabalho, sendo este um aliado na sua resposta durante
a emergência.
2. Além de todos os passos apresentados neste treinamento, leve
sempre em consideração as informações passadas no PAE – Plano
de Atendimento a Emergências, sabendo para quais ramais ou
outros meios de comunicação devem ser acionados no momento do
sinistro.

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Augusto MBB-SBC | 2015-07-24 | interna
PROCEDIMENTOS BÁSICOS EM
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
1. Em caso de incêndio, siga as saídas de emergência identificadas no
setor e de preferência sempre abaixado para não manter contato
com a fumaça e resíduo resultantes da queima.
2. Na Mercedes Benz do Brasil o acionamento da equipe de
emergência é realizado através de qualquer ramal interno discando
55, ou rádio Nextel no número 3077*55.

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Augusto MBB-SBC | 2015-07-24 | interna
RELEMBRANDO CONCEITOS:
RELEMBRANDO CONCEITOS:
INCIDENTE:
É o evento não planejado e não desejado em que não há perda de qualquer natureza.
ACIDENTE:
É o evento não planejado e não desejado em que há perda de qualquer natureza.
PERDA:
Qualquer tipo de dano às pessoas, ao meio ambiente, às instalações ou ao processo
de produção.
ELEMENTOS QUE DESENCADEIAM OS ACIDENTES

• PESSOAS
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

AMBIENTE DE TRABALHO
PORQUE OCORREM OS ACIDENTES?

Pessoas
Materiais

Processo

Equipamentos
Ambiente de Trabalho

PROCESSO SISTÊMICO
FATORES QUE PROVOCAM ACIDENTES
PRÁTICAS INSEGURAS (ATOS INSEGUROS)
1. Imprudência
É praticar uma ação sem as devidas precauções.
2. Imperícia
É praticar uma ação sem aptidão especial, habilidade, conhecimento
ou experiência necessária.
3. Negligência
É a omissão voluntária de cuidados necessários ou a falta ou demora
em prevenir algum acidente.
FATORES QUE PROVOCAM ACIDENTES
FATORES QUE PROVOCAM ACIDENTES
REQUESITOS NECESSÁRIOS:

DISCIPLINA

CONCENTRAÇÃO

PACIÊNCIA

PRÁTICA
QUAIS SÃO
OS RISCOS ?

SEGURANÇA
PENSE NA TAREFA

LEVANTE OS RISCOS

AVALIE OS RISCOS
IMPLEMENTE CONTROLES

FAÇA O TRABALHO C/ SEGURANÇA


7 Produtos Químicos

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Augusto MBB-SBC | 2015-07-24 | interna
Riscos - Classificação
1. Três diferentes aspectos devem ser considerados na hora de classificar produtos
químicos:

• Identificação dos riscos: inflamabilidade; reatividade; risco à saúde e; periculosidade


específica (ex.: não misture c/ água)

• Estado físico: sólido, líquido ou gasoso;

• Efeitos para saúde: riscos agudos graves ou crônicos, riscos cumulativos e etc.
Todos estes riscos devem ser contemplados no processo de homologação de um novo
produto químico e sempre buscar novas alternativas de produtos menos agressivos a
saúde humana e ao meio ambiente.

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MASST 11 - Químicos | Matriz | 2015-01-06 | interna
Riscos - Identificação do Perigo
1. Diversos perigos estão associados aos produtos químicos:
• Explosividade e fogo: Estes materiais podem iniciar ou contribuir para
um incêndio se submetidos a certas condições. Exemplos: solventes.
• Perigos a saúde: Os perigos para a saúde podem ser imediatos
(exposição aguda) como, por exemplos, queimaduras e irritações ou a
longo prazo, esta última situação se relaciona com a exposição à
substâncias químicas em quantidades leves ou moderadas durante
períodos prolongados de tempo (efeito cumulativo devido a exposição
crônica).

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MASST 11 - Químicos | Matriz | 2015-01-06 | interna
Riscos - Identificação do Perigo
1. Algumas pessoas podem apresentar desconforto, ou até efeitos adversos mais
sérios à saúde quando expostos a substâncias químicas em concentrações
iguais ou até mesmo inferiores aos limites de exposição. Há inúmeras
possibilidades para o aumento da suscetibilidade a uma substância química,
incluindo idade, sexo, características étnicas, fatores genéticos (predisposição),
estilo de vida (por exemplo, dieta, fumo, abuso do álcool ou de outras drogas),
ingestão de medicamentos e condições médicas preexistentes (por exemplo,
agravamento de asma ou doenças cardiovascular).

2. Além disso, variações na temperatura (calor ou frio extremo) e na umidade


relativa podem alterar uma resposta do indivíduo a um tóxico.

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MASST 11 - Químicos | Matriz | 2015-01-06 | interna
Riscos - Identificação do Perigo

1. Diversos perigos estão associados aos produtos químicos:


Produção de calor intenso:

Acontece com a combinação de diferentes materiais, ou com o


contato com a atmosfera. O efeito pode incluir a geração de calor
intenso e inclusive o fogo, e gases tóxicos.

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MASST 11 - Químicos | Matriz | 2015-01-06 | interna
Riscos - Estado Físico

1. Considerar o estado físico é de grande importância por quanto


os riscos associados poderão mudar com a mudança de
estado físico do produto.

• Materiais gasosos: sua armazenagem e manuseio requer de


atenção especial e lugares apropriados. Exemplos: GLP, Acetileno,
Propano, Nitrogênio e etc.
• Sólidos: estes materiais podem se apresentar em diferentes
formas como fibras, pó, grãos, objetos grandes e etc. Exemplos
tinta em pó.
• Líquidos: o mais frequente nos serviços da Voith. Exemplos são
solventes, tintas e etc.

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MASST 11 - Químicos | Matriz | 2015-01-06 | interna
Manuseio, Transporte e Armazenamento
- Instalações Industriais

• Em geral os produtos químicos se apresentam nas


embalagens de movimentação ou transporte, nas embalagens
de armazenamento, e nas embalagens de apresentação ou
utilização.

• Mas, nem sempre os produtos químicos se encontram nas


embalagens de transporte ou apresentação. Muitos riscos
estão associados a químicos que formam parte do processo
em instalações permanentes como tubulações ou tanques.

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MASST 11 - Químicos | Matriz | 2015-01-06 | interna
Manuseio, Transporte e Armazenamento
- Instalações Industriais

1. Esteja sempre informado dos produtos químicos presentes em tubulações


e/ou tanques quando da execução de atividades nestas instalações e/ou
em áreas próximas.

MASST 11 - Químicos | Matriz | 2013-07-26 | interna 59


Manuseio, Transporte e Armazenamento
- Instalações Industriais
1. Manuseio de produtos químicos significa qualquer atividade seja ela eventual,
intermitente ou permanente que tenha contato direto ou indireto com estes
produtos. Podemos citar como exemplos, a fabricação ou preparação de produto
químico; o despejo do produto em outra embalagem; o próprio uso nas atividades
de manutenção e limpeza de máquinas e/ou equipamentos; a estocagem e o
transporte de recipientes; o descarte e tratamento de resíduos químicos; a
liberação de produtos resultantes das atividades dos funcionários e entre outros.

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MASST 11 - Químicos | Matriz | 2015-01-06 | interna
Identificação dos Produtos Químicos

1. Um dos pontos chaves para a prevenção de acidentes com


produtos químicos é a disponibilidade de informações
sobre os riscos e as medidas de emergência adotadas em
caso de acidentes. Estas informações se encontram
disponíveis de duas maneiras:
• Ficha de Informação de Segurança dos Produtos Químicos
(FISPQs).
• Rótulo de Segurança nos recipientes e/ou containers dos
produtos químicos.

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MASST 11 - Químicos | Matriz | 2015-01-06 | interna
FISPQ - Ficha de Informação de
Segurança dos Produtos Químicos

1. A Ficha de Informação de Segurança dos Produtos Químicos


2. Fornece as seguintes informações:
3. A FISPQ é documento/ ficha no qual são descritos os riscos de cada produto
químico, além de constar outras informações referentes ao manuseio e
armazenamento do(s) mesmo(s);
4. As FISPQs estarão disponíveis para todos os funcionários no locais de trabalho
e/ou em poder do Engenheiro/Técnico de Segurança.

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MASST 11 - Químicos | Matriz | 2015-01-06 | interna
Rótulo de Segurança dos Produtos
Químicos
1. O Rótulo de Segurança dos Produtos Químicos geralmente, contém informações
primárias para o manuseio, transporte e descarte, tais como:
• Identificação do químico (nome comercial);
• Fabricante;
• Classificação de riscos e perigos para saúde, inflamabilidade e reatividade;
• Via de entrada;
• Primeiros socorros em caso de exposição;
• Riscos físicos do químico.

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MASST 11 - Químicos | Matriz | 2015-01-06 | interna
Classificação de Produtos Perigosos
1. Classificação de Produtos Perigosos

2. A Classificação adotada para os produtos considerados perigosos,


feita com base no tipo de risco que apresentam e conforme as
recomendações para o Transporte de Produtos Perigosos das
Nações Unidas, compõe-se das seguintes classes:

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MASST 11 - Químicos | Matriz | 2015-01-06 | interna
Classificação de Produtos Perigosos

Classe 1 Explosivos

Subclasses 1.1, 1.2 e 1.3 Subclasse 1.4 Subclasse 1.5 Subclasse 1.6

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MASST 11 - Químicos | Matriz | 2015-01-06 | interna
Classificação de Produtos Perigosos

Classe 2 Gases

Subclasse 2.2: Gases não-inflamáveis e não-


Subclasse 2.1: Gases inflamáveis tóxicos

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MASST 11 - Químicos | Matriz | 2015-01-06 | interna
Classificação de Produtos Perigosos

Classe 3 Líquidos Inflamáveis

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MASST 11 - Químicos | Matriz | 2015-01-06 | interna
Classificação de Produtos Perigosos

Classe 4

Subclasse 4.1: Subclasse 4.2: Subclasse 4.3: Substâncias


Sólidos inflamáveis Substâncias sujeitas a que, em contato com a água,
combustão espontânea emitem gases inflamáveis

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MASST 11 - Químicos | Matriz | 2015-01-06 | interna
Classificação de Produtos Perigosos

Classe 5

Subclasse 5.1: Substâncias Subclasse 5.2: Peróxidos


oxidantes Orgânicos

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MASST 11 - Químicos | Matriz | 2015-01-06 | interna
Classificação de Produtos Perigosos

Classe 6

Subclasse 6.1, Grupo de Subclasse 6.1, Grupo de Subclasse 6.2:


Embalagem I e II: Substâncias Embalagem III: Substâncias Substâncias infectantes
tóxicas (venenosas) tóxicas nocivas

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MASST 11 - Químicos | Matriz | 2015-01-06 | interna
Classificação de Produtos Perigosos

Classe 7 Materiais Radioativos

Categoria I: Branco Categoria II: Amarela Categoria III: Amarela

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MASST 11 - Químicos | Matriz | 2015-01-06 | interna
Classificação de Produtos Perigosos

Classe 8 Corrosivos

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MASST 11 - Químicos | Matriz | 2015-01-06 | interna
Classificação de Produtos Perigosos

Classe 9 Substâncias Perigosas Diversas

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MASST 11 - Químicos | Matriz | 2015-01-06 | interna
Incompatibilidade dos Produtos
Químicos

1. As propriedade químicas de alguns produtos químicos, podem reagir


violentamente entre si resultando numa explosão, ou podendo produzir gases
altamente tóxicos ou inflamáveis. Por este motivo quaisquer atividades que
necessitem o transporte, o armazenamento, a utilização e o descarte devem ser
executados de tal maneira que as substâncias incompatíveis, não entrem em
contato.

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MASST 11 - Químicos | Matriz | 2015-01-06 | interna
Ilustração de EPIs

EPIs obrigatórios de uso

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MASST 11 - Químicos | Matriz | 2015-01-06 | interna
Ilustração de EPIs

EPIs obrigatórios de uso

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MASST 11 - Químicos | Matriz | 2015-01-06 | interna
Práticas Seguras
1. Antes da utilização de um produto químico o funcionário deve ser
orientado quanto ao:
• Riscos;
• Procedimentos adequados de manuseio;
• EPI;
• Procedimentos adequados de armazenamento e descarte;
• Ações em caso de emergência e acidentes.

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MASST 11 - Químicos | Matriz | 2015-01-06 | interna
Práticas Seguras
1. Como regra geral, as seguintes práticas seguras devem ser
observadas:
• NUNCA misture produtos químicos sem autorização do fabricante.
• NUNCA suponha que um recipiente contém um produto inócuo
simplesmente porque não tem etiqueta.
• NUNCA remova uma etiqueta a menos que você a substitua por outra
imediatamente.
• SEMPRE que manusear produtos químicos deve-se utilizar o EPI
adequado.

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Práticas Seguras
• SEMPRE utilize embalagens especialmente projetadas para o
transporte e armazenamento de cada tipo de produto químico.
• SEMPRE verifique se a embalagem contém o rótulo de segurança
preenchido, em bom estado e visível.
• SEMPRE acondicione o conteúdo da caixa sem espaços, de acordo
com as instruções, a fim de evitar possíveis quebras ou vazamentos
dentro da embalagem.
• SEMPRE fixe bem recipientes contendo tampas removíveis com fita
adesiva ou de outra maneira segura.

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Práticas Seguras
• SEMPRE mantenha a embalagem íntegra e livre de rasgos e aberturas.
• SEMPRE inspecione a caixa e remova ou anule completamente
quaisquer etiquetas danificadas ou desnecessárias.
• SEMPRE verifique se a embalagem está em boas condições e se o
conteúdo não está vazando.
• NUNCA transporte qualquer produto que esteja vazando ou que possa
potencialmente vazar durante seu transporte.
• NUNCA armazene um produto com qualquer material com o qual ele
possa vir a reagir perigosamente.

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Práticas Seguras

• SEMPRE mantenha o recipiente com a tampa fechada.


• SEMPRE mantenha no local a quantidade de produto químico necessário para o
consumo diário.
• SEMPRE que utilizar produtos químicos inflamáveis estes devem ser
acondicionados em recipientes à prova de explosão.
• SEMPRE mantenha os produtos químicos em bacias de contenção.
• NUNCA reaproveitar embalagens usadas.
• ATENÇÃO NUNCA se aproxime de um vazamento de produtos sem autorização,
sem EPI e principalmente conhecer o produto.

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LEMBRETE FINAL:

VOCÊ É O MAIOR RESPONSÁVEL


POR SUA TOTAL SEGURANÇA.

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