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Por qual motivo nasceu a demanda por uma profissional, dentro dos
moldes da ciência, para dar conta das crises de identidade ou do controle
dos comportamentos?
Sentimento característico da Modernidade: a de que possuímos uma
interioridade.
História da Psicologia -
Passagem da Idade Média ao Renascimento
Nossa concepção atual do que seja o “eu” não era possível na Idade Média.
Somente com o Renascimento e o humanismo moderno é que surge a
concepção de subjetividade privada.
Na Grécia Clássica (século V A.C.), encontraríamos uma valorização do ser
humano já não submetido ao poder dos deuses, mas a comocação do homem
como medida de todas as coisas surge dentro da Idade Média.
Em Santo Agostinho (séculos IV e V), aparece a desvalorização do corpo e de
tudo que é mindano e aparece a valorização da alma como algo interno.
História da Psicologia
Mundo Medieval – considerava o mundo organizado em torno de um
centro.
Haveria uma ordem absoluta, representada por Deus e Seus legítimos
representantes na terra: a Bíblia e a Igreja.
A possibilidade de crença na liberdade humana é muito restrita.
Não havia lugar para a privacidade. Nada poderia ser mantido em segredo.
Música – Canto Gregoriano
Em tal universo, não faz sentido pensarmos que uma pessoa teria a liberdade de optar pelos rumos de
sua vida. O homem não seria, assim, propriamente sujeito.
Pintura – Giotto de Bondonne (1266- 1337)
Pintura – Giotto de Bondonne
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA – O humanismo
no renascimento
Diminuição do poder da igreja, Reforma, crise do sistema feudal, nascimento das
cidades, rotas de comércio, expansão marítima, etc.
Valorização do homem como um todo
O homem deve se contruir enquanto humano.
A diminuição do poder da igreja e a abertura do mundo fechado do feudos leva ao
surgimento da ideia de liberdade, mas o mesmo tempo de solidão e
responsabilidade.
Agora Deus é entendido como um criador que paira sobre sua obra.
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA – O humanismo
no renascimento
Começa a surgir assinaturas dos artistas em suas obras. Leonardo da Vinci, Michelangelo,
dentre outros.
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA – O humanismo
no renascimento
Michelangelo
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA – O humanismo
no renascimento
A colocação do homem no centro do mundo nos traz a ideia de que
toda as coias existem para sua contemplação e uso.
Torna-se natural para o homem matar animais ou devastar a natureza
na medida de seu interesse.
O homem é o centro e é livre para tornar-se o que quiser, mas ele não
é propriamente nada. O mundo já não é fechado, já não há
estabilidade possível, o homem deve continuamente tornar-se,
contituir-se, mover-se
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA – O humanismo
no renascimento
“Este imenso espaço de liberdadeserá também o espaço das virtudes que
consistem desde então no bom uso desta liberdade. É ainda o espaço de
uma aventura sem destino certo, sem arrimos nem garantias. É
finalmente, o espaço insólito da ingnorância, da ilusão, do erro, da
dúvida e da suspeita” (FIGUEIREDO, 2002, p.24).
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA – O encontro com a multiplicidade
Bosch
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA – O encontro com a multiplicidade
Arcimboldo
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA – O encontro
com a multiplicidade
Música - Polifonia