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Treinamento

Introdutório de SSO
Desligue o Aparelho Celular ou
Coloque no Silencioso!

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Proibido Fumar no Recinto!

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XI. NORMA REGULAMENTADORA Nº 05 -
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE
ACIDENTES - CIPA

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HISTÓRICO DA SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NO BRASIL

No período de 1760 a 1830, ocorreu a Revolução Industrial na Inglaterra, que deu grande
impulso às indústrias como conhecemos hoje. A revolução Industrial transformou totalmente
as relações de trabalho existentes, pois naquela época praticamente só existia a figura do
artesão, que produzia seus produtos individualmente ou com alguns auxiliares e trocava
seus produtos por outros, geralmente em um mercado público.
Das máquinas domésticas e artesanais, criaram-se às máquinas complexas que exigiam
volumosos investimentos de capital para sua aquisição e considerável mão de obra para o
seu funcionamento, para suprir a necessidade de mão de obra, principalmente do campo.

Pressionado, o Parlamento aprovou em 1802 a “Lei de Saúde e Moral dos Aprendizes”,


que estabeleceu o limite de 12 horas de trabalho por dia, proibiu o trabalho noturno e
introduziu medidas de higiene nas fábricas. O não comprimento desta Lei obrigou o
Parlamento Britânico a criar em 1833, a “Lei das Fábricas”, que estabeleceu a inspeção
das fábricas, instituiu a idade mínima de 9 anos para o trabalho, proibiu o trabalho noturno
aos menores de 18 anos e limitou a jornada de trabalho para 12 horas diárias e 72 horas
por semana.
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HISTÓRICO DA SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NO BRASIL
Em 1919, é fundada em Genebra, a Organização Internacional do Trabalho (OIT), tendo
como objetivo estudar, desenvolver, difundir e recomendar formas de relações de trabalho

No Brasil embora existam alguns fatores anteriores, como a publicação do Código


Sanitário do Estado de São Paulo, de 1918, porém na prática, considera-se que a primeira
legislação a âmbito nacional sobre acidentes do trabalho, seja de 1919, com o início de
alguma preocupação dos poderes públicos, com relação aos problemas de segurança e
saúde do trabalhador.
Nos meados do século passado, naqueles estados onde iniciativa a industrialização: São
Paulo e Rio de Janeiro, a situação dos ambientes de trabalho era péssima, ocorrendo
acidentes e doenças profissionais de toda ordem, as condições de trabalho eram
duríssimas, muitas estruturas que abrigavam as máquinas não haviam sido originalmente
destinadas a essa finalidade, além de mal iluminadas e mal ventiladas, não dispunham de
instalações sanitárias. As máquinas se amontoavam ao lado umas das outras, e suas
correias e engrenagens giravam sem proteção alguma. Os acidentes eram frequentes,
porque os trabalhadores, cansados, que trabalhavam muitas vezes de domingo a
domingo, eram multados por indolência ou pelos erros cometidos.
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HISTÓRICO DA SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NO BRASIL

Na década de 40, começaram a se sobressair os conceitos


de segurança e saúde ocupacional, que ganharam um
impulso maior com a classificação do Brasil como
“Campeão Mundial de Acidentes de Trabalho”, no início dos
anos 70, em plena Ditadura Militar.

Assim mesmo, o país só veio a ter uma


legislação ampla e articulada, voltada para a
prevenção, apenas no final dos anos 70, após
forte desgaste da imagem do país a nível
internacional e da opinião pública nacional.

A Segurança do Trabalho foi regulamentada em 1978 através da Portaria 3.214, de 08 de


Junho de 1978, do Ministério do Trabalho e Emprego. Esta Portaria é composta de 36
Normas Regulamentadoras (NRs), as quais tratam dos mais diversos assuntos, oferecendo
suporte técnico e legal.
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RISCOS AMBIENTAIS

Consideram-se riscos ambientais os agentes Físicos,


Químicos e Biológicos, existentes nos ambientes de
trabalho. Em alguns casos significativos utilizamos
também referenciar os agentes Ergonômicos e os
Riscos de Acidentes como riscos ambientais para este
efeito. Os Riscos Ambientais são capazes de causar
danos à saúde e à integridade física do trabalhador
devido a sua natureza, concentração, intensidade,
suscetibilidade e tempo de exposição.

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RISCOS FÍSICOS

Os RISCOS FÍSICOS são efeitos gerados por


máquinas, equipamentos e condições físicas
características do local de trabalho, que podem
causar prejuízos à saúde do trabalhador.

Riscos Físicos: Ruído, vibrações, radiação ionizante


(raio-x, alfa, gama), radiação não-ionizante (radiação
do sol, radiação de solda), temperaturas extremas
(frio / calor), pressões anormais e umidade.

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RISCOS QUÍMICOS

Os Riscos Químicos são representados pelas


substâncias químicas que se encontram nas formas
sólida, líquida e gasosa. Quando absorvidos pelo
organismo, podem produzir reações tóxicas e danos à
saúde. Há três vias de penetração no organismo:

 Via Respiratória: Inalação pelas vias aéreas;


 Via Cutânea: Absorção pela pele;
 Via Digestiva: Ingestão.

Riscos Químicos: São poeiras, fumos, névoas, neblinas,


gases, vapores , etc.

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RISCOS BIOLÓGICOS

Riscos Biológicos: Os riscos biológicos são causados por


microrganismos invisíveis a olho nu, como bactérias, fungos, vírus,
bacilos e outros. São capazes de desencadear doenças devido à
contaminação e pela própria natureza do trabalho.

RISCOS ERGONÔMICOS

Riscos Ergonômicos: Local de trabalho inadequado (anti-


ergonômico), levantamento e transporte de pesos sem meios
auxiliares corretos, postura inadequada, erro de concepção de rotinas
e serviços, mobiliário, etc.

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RISCOS DE ACIDENTES

Riscos de Acidentes: Os riscos de acidentes ocorrem


em função das condições físicas do ambiente físico e
do processo de trabalho e tecnologias impróprias
capazes de provocar lesões à integridade física do
trabalhador.

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PARA QUE EXISTE A PRENVENÇÃO DE ACIDENTES?

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ACIDENTE DE TRABALHO

CONCEITO PREVENCIONISTA

São todas as ocorrências indesejáveis, que interrompem o trabalho e causam, ou tem


potencial para causar ferimentos em alguém ou algum tipo de perda à empresa ou ambos
ao mesmo tempo.

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RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL
Art.159 do Código Civil: “Aquele que por ação ou
omissão voluntária, negligência ou imprudência,
violar direito ou causar prejuízo a outrem, fica
obrigado a reparar o dano”.

“A responsabilidade civil envolve a empresa, o


patrão e seus prepostos”.

“Quem cria o perigo, ainda que não tenha culpa,


tem o dever de eliminá-lo”.

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CAUSAS DE ACIDENTES DE TRABALHO
PERIGO
Fonte ou situação com potencial para provocar danos em termos de lesão, doença, dano
à propriedade, dano ao meio ambiente do local de trabalho, ou uma combinação destes.

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DIFERENÇA ENTRE INCIDENTE E ACIDENTE DE TRABALHO

INCIDENTE

É o fato indesejável, do qual resulta custos por danos ao


processo, ao meio ambiente, à propriedade ou por suas
características de potencial de gravidade, podendo
provocar lesão física.

ACIDENTE DE TRABALHO

É aquele que ocorre pelo exercício do trabalho à serviço da


empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional, que
cause a morte, perda ou redução permanente ou temporária da
capacidade para o trabalho.

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CAUSAS DE ACIDENTES DE TRABALHO

Fator Pessoal de Insegurança: Causa


relativa ao comportamento humano, que
pode levar à ocorrência do acidente ou à
prática do ato inseguro.

Exemplo: Doença na Família; Excesso de


Horas Extras; Problemas Conjugais, etc.

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CAUSAS DE ACIDENTES DE TRABALHO

Atos Inseguros: São todos aqueles


praticados pelo trabalhador, devido à sua
atividade no trabalho. É o comportamento
do trabalhador, consciente ou inconsciente,
que pode levá-lo a sofrer uma lesão
pessoal causada por uma exposição a um
determinado risco.

SÃO RESPONSÁVEIS POR 90% DOS ACIDENTES


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CAUSAS DE ACIDENTES DE TRABALHO

Condições Inseguras: São aquelas que


comprometem de alguma forma a
segurança do trabalhador, devido a
defeitos de máquinas, equipamentos,
processos de trabalho ou riscos
ambientais não controlados. Uma
condição insegura é uma situação de
trabalho referente ao local, que pode
causar lesões ou danos materiais, se não
for devidamente controlada.

SÃO RESPONSÁVEIS POR 10% DOS ACIDENTES


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CAUSAS DE ACIDENTES DE TRABALHO

Condições Inerentes ao Trabalho: É qualquer condição


indispensável e inerente a um tipo de trabalho, que não
pode ser eliminada.

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TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO DE ACIDENTES

Acidente de Trajeto: Acidente sofrido pelo


empregado no percurso da residência para o
local de trabalho ou deste para aquela, qualquer
que seja o meio de locomoção, inclusive veículo
de propriedade do empregado, desde que não
haja interrupção ou alteração de percurso por
motivo alheio ao trabalho.

Acidente de Típico: São todos os acidentes que


ocorrem no desenvolvimento do trabalho na
própria empresa ou a serviço desta.

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TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO DE ACIDENTES

Acidente com Afastamento: Lesão pessoal que


impede o acidentado de voltar ao trabalho no
dia imediato ao do acidente ou de que resulte
incapacidade permanente.

Acidente sem Afastamento: Lesão pessoal que


não impede o acidentado de voltar ao trabalho
no dia imediato ao do acidente, desde que não
haja incapacidade permanente.

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TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO DE ACIDENTES

Incapacidade Permanente Total: Perda total da capacidade


de trabalho, em caráter permanente, sem morte.

Incapacidade Permanente Parcial: Redução parcial da


capacidade de trabalho, em caráter permanente que, não
provocando morte ou incapacidade permanente total, é
causa de perda de qualquer membro ou parte do corpo,
perda total do uso desse membro ou parte do corpo, ou
qualquer redução permanente de função orgânica.

Incapacidade Temporária Total: Perda total da capacidade


de trabalho de que resulte um ou mais dias perdidos.

Morte: Cessação da capacidade de trabalho pela perda da


vida, independentemente do tempo decorrido desde a lesão.

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TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO DE ACIDENTES
Equipara-se ao acidente de trabalho, o acidente sofrido pelo
empregado no local e no horário de trabalho, em consequência de:

 Ato sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro,


inclusive companheiro de trabalho;
 Ofensa física intencional, inclusive de terceiro,
inclusive companheiro de trabalho;
 Ato de imprudência, negligência ou de imperícia de
terceiro, inclusive companheiro de trabalho;
 Ato de pessoa privada do uso da razão;
 Desabamento , inundação ou incêndio;
 Outros casos fortuitos ou de força maior.

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TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO DE ACIDENTES
TAMBÉM SERÃO CONSIDERADOS ACIDENTE DE TRABALHO:
 No percurso da residência para o trabalho ou
desta para aquela;
 Na execução de ordem ou realização de
serviço sob a autoridade da empresa;
 O acidente sofrido pelo empregado ainda que
fora do local e horário de trabalho:
 Na prestação espontânea de qualquer
serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou
proporcionar proveito;
 Em viagem a serviço da empresa, seja qual
for o meio de locomoção utilizado;
 Nos períodos destinados à refeição ou
descanso, por ocasião da satisfação de
outras necessidades fisiológicas, no local de
trabalho ou durante este, o empregado será
considerado a serviço da empresa.
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COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES E/OU INCIDENTES
Aconteceu o acidente, e agora, o que devo fazer?
COMUNICAÇÃO INTERNA, NO MESMO MOMENTO, A CHEFIA IMEDIATA.

Comunicação que se faz com a finalidade de possibilitar o registro de acidente.

SE FOR ACIDENTE COM VÍTIMA:

Comunicação de acidentes para fins legais feito pela empresa:


Informação que se dá aos órgãos interessados, em formulário próprio, quando da
ocorrência de acidente.

Registro de Acidente: Registro metódico e pormenorizado, em formulário próprio, de


informações e de dados de um acidente, necessários ao estudo e à análise de suas
causas circunstâncias e consequências.

Responsável: Técnico em Segurança do Trabalho e/ou Chefia Imediata.

Remoção de Acidentado: Fica a cargo da Área de Medicina. 27


COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES E/OU INCIDENTES - ALGUMA DUVIDA?

 Quem deve comunicar o acidente e/ou


incidente?
 Porque devo comunicar o acidente e/ou
incidente?
 E se não houver vitima?
 E se a chefia imediata não estiver no
local de trabalho?
 E se for um acidente ambiental?
 O que acontece após a comunicação?

ETAPAS DA INVESTIGAÇÃO

 Coletar os fatos, descrevendo o ocorrido;


 Analisar o acidente, identificando suas causas;
 Definir as medidas preventivas, acompanhando sua execução. 28
CUSTOS DOS ACIDENTES DE TRABALHO
DIRETOS
 Salários pagos;
 Assistência médica;
 Medicamentos;
 Indenizações

INDIRETOS
 Tempo perdido para socorrer o acidentado, investigar as causas
do acidente, retomar o ritmo normal de trabalho, reparar
equipamentos avariados;
 Baixa de produtividade;
 Perdas de produtos;
 Reintegração do acidentado;
 Prejuízo para a imagem da empresa;
 Reparação de equipamentos;
 Substituição do acidentado;
 Sofrimento da família do acidentado. 29
PIRÂMEDE DE PROPORCIONALIDADE

96% dos acidentes têm como causa comportamentos inseguros.


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MEIOS DE PREVENIR ACIDENTES DO TRABALHO

NO AMBIENTE DE TRABALHO

 Eliminando o Perigo;
 Isolando o Risco;
 Sinalizando o Risco.

NO TRABALHADOR
 Seleção Adequada do Pessoal;
 Treinamento e Integração ao Trabalho.

MANUTENÇÃO DO ESTADO FÍSICO E PSICOLOGICO

Exames Médicos
 Admissional;
 Periódico;
 Mudança de Função;
 Retorno ao Trabalho;
 Demissional. 31
FERRAMENTAS DE SSO - SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

 Treinamentos;
 Minuto de Segurança;
 APR;
 Inspeções;
 Manutenções;
 Atendimento a Emergências;
 Investigação de Acidentes;
 Indicadores Estatísticos.

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TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO PARA O TRABALHO

 Treinamento de Integração;
 Treinamento Específico;
 Treinamento de Reciclagem;
 Treinamento de Mudança de Função;
 Minuto de Segurança;
 APR.

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MINUTO DE SEGURANÇA

Objetivo: Discutir diariamente assuntos relevantes à Segurança e Saúde Ocupacional.

Exemplo: Medidas de controle para os perigos associados às atividades do setor,


acidentes ocorridos na empresa, novas práticas, etc...
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APR - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
A APR - Análise Preliminar de Riscos é uma técnica de identificação de riscos originária
de programas de segurança militar posteriormente adaptados para instalações
industriais. De modo geral, a APR fornece quatro elementos importantes a partir da
investigação dos riscos e dos locais de vulnerabilidade:
 Identificação de situações que possam produzir perigos ou
perdas;
 Identificação dos perigos e suas possíveis causas;
 Estimativa qualitativa dos efeitos ou conseqüências da ocorrência
de tais situações;
 Indicação de medidas para minimizar os riscos e/ou perdas.
A APR tem como objetivo reconhecer os perigos e riscos ambientais, atuando
preventivamente de modo a reduzir o tempo e os custos no planejamento e implantação de
sistemas preventivos para preservação ambiental. A aplicação deste procedimento em
instalações já existentes possibilita correções e adequações dos níveis de segurança do
processo e riscos ambientais às normas e padrões nacionais e internacionais.

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Vivemos novos tempos em que a saúde e o bem estar no ambiente de trabalho deixaram de
ser preocupação exclusiva dos trabalhadores. A sociedade, poder público e empresas
assumiram compromissos morais, éticos e legais visando resguardar a saúde e a integridade
física dos trabalhadores.

A sociedade elegeu leis que defendem os interesses dos trabalhadores e o poder público criou
ferramentas de fiscalização e punição. As empresas vêem sua equipe como instrumento
essencial de sucesso, passando a se preocupar e zelar pelos interesses pessoais e
profissionais dos seus trabalhadores.

Nesta nova perspectiva, a segurança e a saúde do trabalhador devem ser tratadas com total
prioridade. É nesse contexto que se insere a importância do uso do Equipamento de Proteção
Individual - EPI. Os EPIs nada mais são do que dispositivos ou produtos de uso individual
utilizados pelos trabalhadores expostos a agentes nocivos.

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LEGISLAÇÃO
A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco,
em perfeito estado de conservação e funcionamento. Por outro lado, o empregado deverá
observar as seguintes obrigações:
I) utilizar o EPI apenas para a finalidade a que
se destina;
II) responsabilizar-se pela guarda e
conservação;
III) comunicar ao empregador qualquer
alteração que o torne impróprio ao uso;
IV) e cumprir as determinações do empregador
sob o uso pessoal.

Os EPIs visam à manutenção da saúde física e proteção dos trabalhadores contra os


riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais, cujo uso correto deve ser
seriamente respeitado e fiscalizado por todos.

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LEGISLAÇÃO

Art.158 da CLT: "Constitui ato faltoso do empregado


a recusa injustificada do uso dos EPIs fornecidos pela
empresa".

Art.462 da CLT: § 1° “Em caso de dano no EPI


causado pelo empregado, o desconto será lícito,
desde que esta possibilidade tenha sido acordada, ou
na ocorrência de dolo do empregado”.

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PENSE E RESPONDA:

O Equipamento de proteção individual elimina o acidente de trabalho?

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EPIs SÃO DESCONFORTÁVEIS?

Realmente os EPIs eram muito desconfortáveis no


passado, mas, atualmente, existem EPIs confeccionados
com materiais leves e confortáveis. A sensação de
desconforto está associada a fatores como a falta de
treinamento e ao uso incorreto.

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Quem falhar nestas obrigações
poderá ser responsabilizado!

 O empregador poderá responder na área


criminal ou cível, além de ser multado
pelo Ministério do Trabalho.

 O funcionário está sujeito a sanções


trabalhistas podendo até ser demitido por
justa causa.

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FICHA DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

A Ficha de Equipamento de Proteção Individual - EPI,


é um documento exigido pelo Ministério do Trabalho
para o registro do seu fornecimento ao colaborador,
podendo ser adotados livros, fichas ou sistemas
eletrônicos, devendo conter as seguintes informações:

a) Descrição do EPI;
b) Certificado de Aprovação;
c) Quantidade;
d) Data de Entrega;
e) Assinatura do Funcionário, e
f) Data de Devolução.

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CERTIFICADO DE APROVAÇÃO

O equipamento de proteção individual, de


fabricação nacional ou importado, só poderá
ser posto à venda ou utilizado com a indicação
do Certificado de Aprovação - C.A, expedido
pelo órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho do Ministério do
Trabalho e Emprego.

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Há diversos tipos de EPIs, os quais podem variar dependendo do tipo de atividade ou de


riscos, tais como:

EPI PARA PROTEÇÃO DE CABEÇA:

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE:

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

EPI PARA PROTEÇÃO AUDITIVA:

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA:

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

EPI PARA PROTEÇÃO DE TRONCO:

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

EPI PARA PROTEÇÃO DE MENBROS SUPERIORES:

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

EPI PARA PROTEÇÃO DOS MENBROS INFERIORES:

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO:

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL:

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NOTA - USO DE UNIFORMES
USO DE UNIFORMES NAS ÁREAS OPERACIONAIS
O uso de uniformes reduz problemas com funcionários que usam roupas
inadequadas, além de contribuir para o fortalecimento da marca e da identidade
visual da empresa.
Verifique a condição de seu uniforme de trabalho:

 Proibido a utilização de uniformes rasgados;


 Proibido uso de bonés sobre o capacete nas áreas
operacionais, mesmo sendo o boné, um item de seu uniforme;
 Não descaracterizar o uniforme. Ex: retirada de logomarcas,
inclusão ou retirada de partes do uniforme;
 Proibido a utilização de uniformes de forma inadequada.
Ex: manga da camisa enrolada até a altura do ombro;
 Proibido uso de uniformes diferente ao de sua empresa;
 Cabe ao empregado zelar pela condição e higiene de seu
uniforme.
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PROTETOR SOLAR

A Legislação Brasileira AINDA não contempla a


exposição solar como risco laboral, a despeito de
todos conhecerem o nexo entre exposição e câncer
de pele.

Desta forma, apenas poucas empresas hoje se


preocupam com este fator de risco e fornecem
protetores solares a seus colaboradores.

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

 O simples fornecimento dos equipamentos de proteção


individual não garante a proteção da saúde do
trabalhador e nem evita contaminações;

 Incorretamente utilizados, os EPIs podem comprometer


ainda mais a segurança do trabalhador.

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

 Quando se tratar de Prevenção de Acidentes, é


fundamental que a empresa dirija seu foco para o
homem, para o ser humano, o motivo maior das
realizações, o agente das mudanças, das relações de
trabalho;

 Colocando o homem como o centro catalisador e


irradiador das ações preventivas, dá-se ao processo a
dimensão que ele tem e os resultados são seguros e
duradouros..

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

Equipamentos de Proteção Coletiva ou EPC: São equipamentos


utilizados para proteção de segurança enquanto um grupo de
pessoas realiza determinada tarefa ou atividade.

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EQUIPAMENTOS E EPIs ESPECIFIVOS
PARA TRABALHOS EMBARCADOS

BANDEIRA DIVER
FACHO HOLMES

BANDEIRA ALFA

COLETE SALVA VIDAS CLASSE 4 BÓIA SALVA VIDAS

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MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DIVERSAS

A operação de máquinas, equipamentos e ferramentas que exponham o


operador ou terceiros a riscos só pode ser feita por trabalhador qualificado e
identificado por crachá;
Os trabalhadores devem ser treinados e instruídos para utilização segura das
máquinas, equipamentos e ferramentas;
As inspeções de máquinas, equipamentos e ferramentas devem ser registradas
em documento específico, constando as datas e falhas observadas, as medidas
corretivas adotadas e a identificação da pessoa, técnico ou empresa habilitada que
as realizou.

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SEGURANÇA É PRUDÊNCIA!

PRESERVE A SUA VIDA!

NÃO DÊ TRABALHO A SEGURANÇA


DÊ SEGURANÇA AO TRABALHO!!!
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PENSE E RESPONDA:

O QUE É CIPA?

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SIGINIFICADO DA SIGLA CIPA

Comissão - Reunião de pessoas para estudo ou exame de algum assunto.

Interna - Aquele que vive dentro de um estabelecimento como pensionista, empregado ou


aluno.

de Prevenção - Ato ou efeito de prevenir; Precaução (Cautela antecipada; prevenção).

Acidentes - é um evento inesperado e indesejável que causa danos pessoais, materiais


(danos ao patrimônio), danos financeiros e que ocorre de modo não intencional. 

do Trabalho - Exercício de uma atividade profissional. Nesse sentido insere-se também a


antiga tradição bíblica do trabalho como castigo, ao condenar o homem comum expulso
do paraíso (Adão) à labuta para ganhar o pão de cada dia ("tu comerás o teu pão, no suor
do teu rosto").

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OBJETIVOS DA CIPA
A CIPA tem como objetivo, desenvolver atividades voltadas para a prevenção de
doenças, acidentes do trabalho e qualidade de vida dos trabalhadores.

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ORGANIZAÇÃO DA CIPA
A CIPA é composta por representantes do empregador (indicados) e dos empregados
(eleitos), em igual número, sendo composta de Titulares e Suplentes e sua quantidade é
definida pelo grau de risco de sua atividade que é definido pelo CNAE (Classificação
Nacional de Atividades Econômicas) e pelo número de funcionários da empresa. Haverá
também um secretário e seu substituto.

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NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

DO OBJETIVO
5.1 A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a
prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível
permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do
trabalhador.

DA CONSTITUIÇÃO

5.2 Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento,


as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração
direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem
como outras instituições que admitam trabalhadores como empregados.

5.3 As disposições contidas nesta NR aplicam-se, no que couber, aos trabalhadores


avulsos e às entidades que lhes tomem serviços, observadas as disposições
estabelecidas em Normas Regulamentadoras de setores econômicos específicos.

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NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

DA CONSTITUIÇÃO

5.4 A empresa que possuir em um mesmo município dois ou mais estabelecimentos,


deverá garantir a integração das CIPA e dos designados, conforme o caso, com o objetivo
de harmonizar as políticas de segurança e saúde no trabalho. (Revogado pela Portaria
247, de 12.06.2011. DOU 14.07.2011).

5.5 As empresas instaladas em centro comercial ou industrial estabelecerão, através de


membros de CIPA ou designados, mecanismos de integração com objetivo de promover o
desenvolvimento de ações de prevenção de acidentes e doenças decorrentes do ambiente
e instalações de uso coletivo, podendo contar com a participação da administração do
mesmo.

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NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

DA ORGANIZAÇÃO

5.6 A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de


acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações
disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específico.

5.6.1 Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes serão por eles


designados.

5.6.2 Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em


escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical,
exclusivamente os empregados interessados.

5.6.3 O número de membros titulares e suplentes da CIPA, considerando a ordem


decrescente de votos recebidos, observará o dimensionamento previsto no Quadro I desta
NR, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos de setores econômicos
específicos.
67
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

DA ORGANIZAÇÃO

5.6.4 Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará um


responsável pelo cumprimento dos objetivos desta NR, podendo ser adotados
mecanismos de participação dos empregados, através de negociação coletiva.

5.7 O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma
reeleição.

5.8 É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de
direção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes desde o registro de sua
candidatura até um ano após o final de seu mandato.

5.9 Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem suas
atividades normais na empresa, sendo vedada a transferência para outro estabelecimento
sem a sua anuência, ressalvado o disposto nos parágrafos primeiro e segundo do artigo
469, da CLT.
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NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

DA ORGANIZAÇÃO

5.10 Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem suas
atividades normais na empresa, sendo vedada a transferência para outro estabelecimento
sem a sua anuência, ressalvado o disposto nos parágrafos primeiro e segundo do artigo
469, da CLT.

5.11 O empregador designará entre seus representantes o Presidente da CIPA, e os


representantes dos empregados escolherão entre os titulares o vice-presidente.

5.12 Os membros da CIPA, eleitos e designados serão empossados no primeiro dia útil
após o término do mandato anterior.

5.13 Será indicado, de comum acordo com os membros da CIPA, um secretário e seu
substituto, entre os componentes ou não da comissão, sendo neste caso necessária a
concordância do empregador.

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NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

DA ORGANIZAÇÃO

5.14 A documentação referente ao processo eleitoral da CIPA, incluindo as atas de eleição


e de posse e o calendário anual das reuniões ordinárias, deve ficar no estabelecimento à
disposição da fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego.

5.14.1 A documentação indicada no item 5.14 deve ser encaminhada ao Sindicato dos
Trabalhadores da categoria, quando solicitada.

5.14.2 O empregador deve fornecer cópias das atas de eleição e posse aos membros
titulares e suplentes da CIPA, mediante recibo.

5.15 A CIPA não poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como não
poderá ser desativada pelo empregador, antes do término do mandato de seus membros,
ainda que haja redução do número de empregados da empresa, exceto no caso de
encerramento das atividades do estabelecimento.

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NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

DAS ATRIBUIÇÕES

5.16 A CIPA terá por atribuição:


a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a
participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde
houver;
O que é Mapa de Risco???

Mapa de Risco é uma representação referente aos riscos presentes no ambiente de


trabalho.

É apresentado graficamente de acordo com o layout do local analisado através de círculos


de cores diferentes, de acordo o nível dos riscos e com as cores correspondentes a eles.

O tamanho dos círculos varia de acordo com o tamanho do risco no local sendo, riscos:
pequeno, médio e grande. 
71
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MAPA DE RISCOS

Dentre os objetivos do Mapa de Riscos estão:

a) reunir informações suficientes para o estabelecimento de um diagnóstico da situação


de segurança e saúde no trabalho do estabelecimento;

b) possibilitar a troca e divulgação de informações entre os servidores, bem como


estimular sua participação nas atividades de prevenção.
ETAPAS DA ELABORAÇÃO

a) Conhecer o processo de trabalho no local analisado:

- os servidores: número, sexo, idade, treinamentos profissionais e de segurança


e saúde, jornada de trabalho;
- os instrumentos e materiais de trabalho;
- as atividades exercidas;
- o ambiente. 73
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

ETAPAS DA ELABORAÇÃO

b) Identificar os riscos existentes no local analisado;

c) Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia:


- medidas de proteção coletiva;
- medidas de organização do trabalho;
- medidas de proteção individual;
- medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatórios, vestiários, armários,
bebedouro, refeitório, área de lazer, etc;

d) Identificar os indicadores de saúde:


- queixas mais frequentes e comuns entre os servidores expostos aos mesmos
riscos;
- acidentes de trabalho ocorridos;
- doenças profissionais diagnosticadas;
- causas mais frequentes de ausência ao trabalho.

e) Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local; 74


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ETAPAS DA ELABORAÇÃO

f) Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout do órgão, indicando através de


círculos:
-o grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada;
-o número de trabalhadores expostos ao risco;
-a especificação do agente (por exemplo: químico - sílica, hexano, ácido clorídrico;
ou ergonômico - repetitividade, ritmo excessivo);
- a intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve
ser representada por tamanhos proporcionalmente diferentes dos círculos.

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DISPOSIÇÕES

Após discussão e aprovação pela CIPA, o Mapa de Riscos, deverá ser afixado em
cada local analisado, de forma claramente visível e de fácil acesso para os
servidores.
A falta de elaboração e de afixação do Mapa de Riscos, nos locais de trabalho,
pode implicar em multas de valor elevado.

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RISCOS AMBIENTAIS
Os agentes que causam riscos à saúde dos trabalhadores e que
costumam estar presente nos locais de trabalho são agrupados em cinco
tipos:

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PLANO DE TRABALHO
Como preencher, passo a passo:

Ação: É o campo onde você irá descrever a atividade desenvolvida, pelo responsável do
cumprimento das ações de prevenção e antecipação que serão efetuadas a partir do
documento.

Objetivo: Campo para descrever o objetivo da ação. Qual resultado se pretende alcançar


através da ação proposta.
 
Local: Onde será efetuado o trabalho. Pode ser, por exemplo, o lugar onde está o item que
necessita ser melhorado, ou corrigido, mudado, etc.
 
Estratégia de ação: Como pretende chegar ao resultado esperado. Quais as etapas que
deverão ser cumpridas para isso.

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PLANO DE TRABALHO
Como preencher, passo a passo:

Data início: A data no qual o trabalho irá começar.


 
Data término: Data no qual os trabalhos irão terminar, ser concluídos.
 
Responsável (eis): Responsável ou responsáveis pelo cumprimento da determinada ação.

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MODELO DE PLANO DE TRABALHO

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MODELO DE PLANO DE TRABALHO

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MODELO DE PLANO DE TRABALHO

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DAS ATRIBUIÇÕES

5.16 A CIPA terá por atribuição:

c) participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção


necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho;

d) realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a


identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos
trabalhadores;

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 Identificar os riscos do processo de trabalho;
 Elaborar plano de trabalho;
 Realizar periodicamente verificação nos ambientes e condições de trabalho;
 Realizar após cada reunião, a verificação do cumprimento das metas fixadas;
 Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;
 Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO, PPRA bem como de
outros programas de segurança e saúde desenvolvidos pela empresa;
 Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como
cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho e normas internas de
segurança relativas à segurança no trabalho;
 Participar em conjunto com o SESMT da análise das causas das doenças e acidentes
do trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados;
 Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a Semana Interna de Prevenção
de Acidentes do Trabalho - SIPAT;
 Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção à
AIDS e outros programas de saúde

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NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA
É a parte do controle de riscos que consiste em efetuar vistorias nas áreas e meios de
trabalho, com o objetivo de descobrir e corrigir situações que comprometam a segurança
dos trabalhadores.
Uma inspeção para ser bem aproveitada precisa ser planejada, e o primeiro passo é definir
o que se pretende com a inspeção e como fazê-la.

TIPOS DE INSPEÇÃO
INSPEÇÃO GERAL: Realizada quando se quer ter uma visão panorâmica de todos os
setores da empresa. Pode ser realizada no início do mandato da CIPA.

INSPEÇÃO PARCIAL: Realizada onde já se sabe da existência de problemas, seja por


queixas dos trabalhadores ou ocorrência de doenças e acidentes do trabalho. Deve ser uma
inspeção mais detalhada e criteriosa.

INSPEÇÃO ESPECIFICA: É uma inspeção em que se procura identificar problemas ou riscos


determinados. Como exemplo podemos citar o manuseio de produtos químicos, postura de
trabalho, esforço físico, etc.
85
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

O QUE É PRECISO PARA SER FAZER UMA BOA INSPEÇÃO

 É recomendável ter um impresso próprio para registrar as inspeções;

 É preciso ter olho crítico (enxergar o que os outros não vêm);

 É muito importante o diálogo com os colaboradores.


Muitas vezes só se descobre que algo está errado, ao
conversar com um operador;
 Nem seria preciso citar, mas para reforcar, é
imprescindiviel que o CIPEIRO tenha um bom
relacionemnto com todos os niveis hierarquicos dentro da
empresa;
 Cuidado para não se tornar naquele cara chato. Assim você perderá
seus maiores informantes, os colaboradores;
 Nunca seja arrogante.

86
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

BENEFICIOS DA INSPEÇÃO

 Propicia um contato mais próximo com o trabalhador;


 Permite conhecer mais a fundo as questões de processo e entender os
riscos das atividades;
 Proporciona a melhoria contínua em Segurança do
Trabalho;
 Faz com que você estabeleça uma relação de confiança com
os colaboradores;

 Deixa claro que você esta tentando resolver os problemas e não


criando-os.

 Dando o Feedback aos interessados.

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ETAPAS DA INSPEÇÃO

1 - PLANEJAMENTO

 Entendimento do objetivo do trabalho;

 Elaboração de formulário específico;

 Formação de equipes pelos membros da CIPA;

 Determinar locais;

 Agendar as visitas.

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DAS ATRIBUIÇÕES
5.16 A CIPA terá por atribuição:

e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de
trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas;

f) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;

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NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

DAS ATRIBUIÇÕES
5.16 A CIPA terá por atribuição:

g) participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador,
para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho
relacionados à segurança e saúde dos trabalhadores;
h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou
setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos
trabalhadores;

90
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA
Convenção 155 da Organização Internacional do Trabalho OIT e na NR 09, da Portaria
3214/78.

“Art. 13 - Em conformidade com a prática e as condições nacionais, deverá ser protegido,


de consequências injustificadas, todo trabalhador que julgar necessário interromper uma
situação de trabalho por considerar, por motivos razoáveis, que ela envolve um perigo
iminente e grave para sua vida ou sua saúde”.

(Convenção OIT 155, de 1981, aprovada no Brasil pelo Decreto Legislativo n° 2, de


17.03.92, do Congresso Nacional; ratificado em 18.05.92, vigente em 18.05.93).

91
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

DAS ATRIBUIÇÕES
5.16 A CIPA terá por atribuição:

i) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros


programas relacionados à segurança e saúde no trabalho;

j) divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como


cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e
saúde no trabalho;

l) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador da análise


das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos
problemas identificados;

92
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

LEGISLAÇÃO SOBRE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO

Investigar acidentes de trabalho é um dever do SESMT (onde houver) e da CIPA:

Investigar acidente de trabalho é dever do SESMT segundo a NR 4, item 4.12 letra “H”:

NR 4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM


MEDICINA DO TRABALHO

4.12 Compete aos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de


Segurança e em Medicina do Trabalho:
h) Analisar e registrar em documento(s) específico(s) todos os acidentes ocorridos na
empresa ou estabelecimento, com ou sem vítima, e todos os casos de doença
ocupacional, descrevendo a história e as características do acidente e/ou da doença
ocupacional, os fatores ambientais, as características do agente e as condições do(s)
indivíduo(s) portador(es) de doença ocupacional ou acidentado(s).
93
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

LEGISLAÇÃO SOBRE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO

 Investigar acidentes de trabalho é dever da CIPA segundo a NR 5 item 5.16 letra “L”

A investigação de acidente de trabalho deve acontecer seguindo no mínimo os seguintes


passos:

 Descobrir o que aconteceu no momento do acidente;

 Descobrir o que saiu errado;

 Encontrar a causa do acidente;

 Determinar os riscos existentes;

 Evitar que aconteça novamente agindo preventivamente.

94
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

LEGISLAÇÃO SOBRE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO

PRIMEIRO PASSO
CONHEÇA O PROCESSO NORMAL DE TRABALHO

Não tem como investigar se não souber como é funcionamento de cada função
envolvida.
Saiba o que fazem, quais movimentos são necessários, para onde tem que se
locomover, e tudo mais que seja pertinente ao local do acidente e as funções dos
envolvidos.

NÃO TRABALHE SOZINHO

Envolva diretamente os chefes do setor e funcionários da área.

95
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

LEGISLAÇÃO SOBRE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO

PROCEDIMENTOS PARA INVESTIGAÇÃO


LEVANTAMENTO DOS FATOS:

O AMBIENTE

Se esforce para ser a primeira pessoa a chegar à cena do acidente. Ser o


primeiro lhe garantirá uma ambiente livre de alterações e isso irá contribuir para
desvendar o que saiu errado e provocou o acidente. Anote todos os detalhes que
julgar ser importante.

96
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

LEGISLAÇÃO SOBRE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO

PROCEDIMENTOS PARA INVESTIGAÇÃO

ENTREVISTAS

 Converse com as pessoas envolvidas no acidente, as


que só viram e até as que foram vítimas.

 Essa conversa a princípio deve ser em particular.

 Se for entrevistar alguma mulher em particular então leve


outro homem junto de você para evitar falatórios
posteriores.

 Deixe claro que o objetivo da conversa não é encontrar


pessoas para punir, e sim descobrir o que saiu errado
para evitar que aconteçam acidentes semelhantes. 97
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

LEGISLAÇÃO SOBRE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO

PROCEDIMENTOS PARA INVESTIGAÇÃO

ENTREVISTAS

 Durante a entrevista tente descobrir de fato o que ocorreu,


seja detalhista.

 Se necessário vá com a testemunha ao lugar do acidente,


através de descrições descubra a posição onde a
testemunha estava, e também a posição da vítima, os
movimentos que deram origem ao acidente.

 Se o acidente envolver queda, descreva a altura da


queda, se envolver queda de matérias descreva a altura
da queda e o peso do material, e assim por diante, quanto
mais detalhes melhor. 98
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

LEGISLAÇÃO SOBRE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO

PROCEDIMENTOS PARA INVESTIGAÇÃO

ENTREVISTAS
 Não imponha limites à conversa, deixe que ela seja a mais
aberta possível, se necessário estimule a pessoa criando
um clima informal.
 Entreviste quantas pessoas julgar necessário, esse
processo às vezes demora dias…
 Escreva tudo o que julgar importante, assim garantirá não
perder detalhes que podem ser decisivos para elucidas às
causas dos acidentes.
 Logo após colher os depoimentos dos evolvidos e analisar
o local do acidente, já deverá ser possível descobrir o que
saiu errado. 99
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

LEGISLAÇÃO SOBRE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO

PROCEDIMENTOS PARA INVESTIGAÇÃO

EXAMES MÉDICOS

São importantes para determinar a gravidade da lesão e também o agente causador.

100
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

LEGISLAÇÃO SOBRE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO

PROCEDIMENTOS PARA INVESTIGAÇÃO

ELABORANDO O RELATÓRIO FINAL DO ACIDENTE

O relatório do acidente deve ser pequeno com texto de fácil compreensão e sem termos


técnicos, não deve maior do que 2 folhas tamanho A4.
Descreva o agente causador do acidente;
Descreva esse item em detalhes quanto mais detalhes, maiores as chances de
descobrir a causa.
Quantidade de envolvidos;
Depoimento de testemunhas;
Detalhes importantes sobre o ambiente de trabalho;
Quantos dias de afastamento o funcionário terá que cumprir;
101
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

LEGISLAÇÃO SOBRE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO

PROCEDIMENTOS PARA INVESTIGAÇÃO

ELABORANDO O RELATÓRIO FINAL DO ACIDENTE


 Quantas horas de jornada já tinham sido cumpridas no dia do acidente; Esse item é
importante por que pode mostrar que o acidente ocorreu por causa de exaustão física
no caso de jornadas muito longas. 

 Se o acidentado é portador de alguma enfermidade e se toma algum tipo de


medicamento controlado;
 Outras situações dignas de atenção.
Como já dissemos acima o objetivo da investigação de acidente de trabalho não é
encontrar culpados, e sim, evitar que ocorra novamente.

102
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

LEGISLAÇÃO SOBRE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO

PROCEDIMENTOS PARA INVESTIGAÇÃO

ELABORANDO O RELATÓRIO FINAL DO ACIDENTE

Por isso evite apontar falhas humanas na investigação. Termos como, o funcionário se


acidentou por que cometeu um “ato inseguro” não levam a nenhuma causa do acidente
e não devem ser utilizados.

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NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

LEGISLAÇÃO SOBRE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO

PROCEDIMENTOS PARA INVESTIGAÇÃO

APONTE SOLUÇÕES PARA ELIMINAÇÃO DO RISCO

 Encontre o problema e sugira soluções possíveis de serem cumpridas. Acompanhe o


andamento das correções de perto.

 Seja flexível e escute e avalie com calma as opiniões contrárias a sua. Ninguém sabe
tudo, às vezes um ponto de vista diferente do seu pode mudar sua forma de
enxergar o fato.

 Agindo assim a investigação será um sucesso e cumprirá seu objetivo maior que é
evitar que o acidente se repita.
104
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

CAUSAS DE ACIDENTE DE TRABALHO

Quando o acidente acontece às perdas podem alcançar todas as esferas da sociedade.

Descobrir a causa é muito importante para


focar no problema, e assim, evitar que casos
parecidos se repitam.

As causas de acidente de trabalho são


variadas, e nessa postagem vamos abordar as
mais comuns.

105
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

CAUSAS DE ACIDENTE DE TRABALHO

CAUSAS MAIS COMUNS

ESTRESSE MENTAL
Vivemos em uma época em que produzir é muito importante. Tem pessoas que perdem
até a família por causa do trabalho. Outras vão parar no hospício, se suicidam…
Seja qual for sua origem, o estresse afeta o comportamento da pessoa no trabalho,
transformando em uma ameaça a segurança.

106
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

CAUSAS DE ACIDENTE DE TRABALHO

CAUSAS MAIS COMUNS

NEGLIGÊNCIA
Outra causa importante de acidente se chama negligência.
Negligente é a pessoa que não toma os cuidados
normais necessários na execução de uma
determinada tarefa.
É importante estar consciente dos riscos ao
executar uma tarefa. Trabalhadores desatentos
são um perigo para eles mesmos, para os outros
e para a propriedade.

Suas atitudes podem comprometer a segurança até da equipe inteira.

107
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

CAUSAS DE ACIDENTE DE TRABALHO

CAUSAS MAIS COMUNS


IMPRUDÊNCIA

É um comportamento de precipitação, de falta de cuidados.

“Consiste na violação da regras de condutas ensinadas pela experiência. É o atuar sem


precaução, precipitado, imponderado. Há sempre um comportamento positivo. É a
chamada culpa in faciendo. Uma característica fundamental da imprudência é que nela a
culpa se desenvolve paralelamente à ação. Deste modo, enquanto o agente pratica a
conduta comissiva, vai ocorrendo simultaneamente a imprudência.”

Fernando Capez, “Curso de Direito Penal Legislação Penal Especial”, volume 4


108
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

CAUSAS DE ACIDENTE DE TRABALHO

CAUSAS MAIS COMUNS


IMPRUDÊNCIA

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NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

CAUSAS DE ACIDENTE DE TRABALHO

CAUSAS MAIS COMUNS


FALTA DE ATENÇÃO

Às vezes a falta de atenção faz parte da personalidade da pessoa, e como tal é uma
atitude difícil de controlar.
Em outros casos, a falta de atenção é motivada pela cobrança excessiva no trabalho ou
mesmo em casa.
Pessoas desatentas raramente se dão conta das consequências que seu comportamento
pode gerar. Elas não se dão ao trabalho de analisar e seguir os procedimentos de
segurança da empresa. E se tornam um alvo fácil para os acidentes.

110
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

CAUSAS DE ACIDENTE DE TRABALHO

CAUSAS MAIS COMUNS


FADIGA, ESFORÇO FISICO EXCESSIVO

Alguns tipos de perfis perigosos:

O MACHÃO: Esse nunca aceita ajuda de


ninguém. Ele pensa que ser homem é ser de
totalmente independe de ajuda. Pensa que
se pedir ajuda as pessoas o julgarão como
menos forte ou menos macho.

111
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

CAUSAS DE ACIDENTE DE TRABALHO

CAUSAS MAIS COMUNS


FADIGA, ESFORÇO FISICO EXCESSIVO

Alguns tipos de perfis perigosos:

O FORTÃO: Esse se gaba pelo seu vigor


físico, normalmente é aquele que quer
impressionar alguém através de sua força
física. Esse tipo de trabalhador se expõe a
riscos desnecessários. Eles não se dão
conta que seu corpo será o único afetado por
sua atitude inconsequente no trabalho. 112
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

CAUSAS DE ACIDENTE DE TRABALHO

CAUSAS MAIS COMUNS


FADIGA, ESFORÇO FISICO EXCESSIVO

Alguns tipos de perfis perigosos:

O SONOLENTO: O mundo hoje está muito


competitivo. Consequência disso é que muitas
pessoas estão tentando ganhar tempo,
executando várias atividades ao longo do
mesmo dia. Quando a atividade diária excede
o limite normal, a pessoa tente a ficar sempre
com sono daí começam os problemas. 113
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

DAS ATRIBUIÇÕES
5.16 A CIPA terá por atribuição:
m) requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham
interferido na segurança e saúde dos trabalhadores;
n) requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;
o) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de
Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;
p) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da
AIDS.

114
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

DAS ATRIBUIÇÕES

5.17 Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao


desempenho de suas atribuições, garantindo tempo suficiente para a realização das
tarefas constantes do plano de trabalho.
5.18 Cabe aos empregados:
a) participar da eleição de seus representantes;
b) colaborar com a gestão da CIPA;
c) indicar à CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de riscos e apresentar sugestões
para melhoria das condições de trabalho;
d) observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações quanto a prevenção de
acidentes e doenças decorrentes do trabalho..
115
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

DAS ATRIBUIÇÕES

5.19 Cabe ao Presidente da CIPA:


a) convocar os membros para a reunião da CIPA;

b) coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao empregador e ao SESMT, quando


houver, as decisões da comissão;

c) manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA;

d) coordenar e supervisionar as atividades de secretaria;

e) delegar atribuições ao Vice-Presidente;

116
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

DAS ATRIBUIÇÕES

5.20 Cabe ao Vice-Presidente:

a) executar atribuições que Ihe forem delegadas;


b) substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos
temporários.
5.21 O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA, em conjunto, terão as seguintes
atribuições:
a) cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o desenvolvimento de
seus trabalhos;
b) coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os objetivos
propostos sejam alcançados;
c) delegar atribuições aos membros da CIPA;
d) promover o relacionamento da CIPA com o SESMT, quando houver; 117
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

DAS ATRIBUIÇÕES
5.21 O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA, em conjunto, terão as seguintes
atribuições:

e) divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento;

f ) encaminhar os pedidos de reconsideração das decisões da CIPA;

g) constituir a comissão eleitoral.

118
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

DAS ATRIBUIÇÕES

5.22 O Secretário da CIPA terá por atribuição:

a) acompanhar as reuniões da CIPA, e redigir as atas apresentando-as para aprovação e


assinatura dos membros presentes;
b) preparar a correspondência;
c) outras que lhe forem conferidas.

DO FUNCIONAMENTO

5.23 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário pré
estabelecido.

5.24 As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente normal da


empresa e em local apropriado. 119
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

DO FUNCIONAMENTO
5.25 As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes com encaminhamento de
cópias para todos os membros.

5.26 As atas devem ficar no estabelecimento à disposição da fiscalização do Ministério do


Trabalho e Emprego.

5.27 Reuniões extraordinárias deverão ser realizadas quando:

a) houver denúncia de situação de risco grave e iminente que determine aplicação de


medidas corretivas de emergência;

b) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal;

c) houver solicitação expressa de uma das representações.

120
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

DO FUNCIONAMENTO

5.28 As decisões da CIPA serão preferencialmente por consenso.

5.28.1 Não havendo consenso, e frustradas as tentativas de negociação direta ou com


mediação, será instalado processo de votação, registrando-se a ocorrência na ata da
reunião.
5.29 Das decisões da CIPA caberá pedido de reconsideração, mediante requerimento
justificado.

5.29.1 O pedido de reconsideração será apresentado à CIPA até a próxima reunião


ordinária, quando será analisado, devendo o Presidente e o Vice-Presidente efetivar
os encaminhamentos necessários.

5.30 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a
mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativa.

121
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

DO FUNCIONAMENTO
5.31 A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por
suplente, obedecida à ordem de colocação decrescente registrada na ata de eleição,
devendo o empregador comunicar à unidade descentralizada do Ministério do
Trabalho e Emprego as alterações e justificar os motivos.
5.31.1 No caso de afastamento definitivo do presidente, o empregador indicará o
substituto, em dois dias úteis, preferencialmente entre os membros da CIPA.
5.31.2 No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares
da representação dos empregados, escolherão o substituto, entre seus titulares, em
dois dias úteis.
5.31.3 Caso não existam suplentes para ocupar o cargo vago, o empregador
deve realizar eleição extraordinária, cumprindo todas as exigências estabelecidas
para o processo eleitoral, exceto quanto aos prazos, que devem ser reduzidos pela
metade.

122
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

DO FUNCIONAMENTO
5.31.3.1 O mandato do membro eleito em processo eleitoral extraordinário deve ser
compatibilizado com o mandato dos demais membros da Comissão

5.31.3.2 O treinamento de membro eleito em processo extraordinário deve ser


realizado no prazo máximo de trinta dias, contados a partir da data da posse.

DO TREINAMENTO

5.32 A empresa deverá promover treinamento para os membros da CIPA, titulares e


suplentes, antes da posse.

5.32.1 O treinamento de CIPA em primeiro mandato será realizado no prazo máximo de


trinta dias, contados a partir da data da posse.

5.32.2 As empresas que não se enquadrem no Quadro I, promoverão anualmente


treinamento para o designado responsável pelo cumprimento do objetivo desta NR.
123
NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

DO TREINAMENTO
5.33 O treinamento para a CIPA deverá contemplar, no mínimo, os seguintes itens:
a) estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do
processo produtivo;
b) metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho;
c) noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos
existentes na empresa;
d) noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS, e medidas de
prevenção;
e) noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária relativas à segurança e saúde
no trabalho;
f) princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos;
g) organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da
Comissão. 124
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DO TREINAMENTO
5.34 O treinamento terá carga horária de vinte horas, distribuídas em no máximo oito horas
diárias e será realizado durante o expediente normal da empresa.

5.35 O treinamento poderá ser ministrado pelo SESMT da empresa, entidade patronal,
entidade de trabalhadores ou por profissional que possua conhecimentos sobre aos
temas ministrados.

5.36 A CIPA será ouvida sobre o treinamento a ser realizado, inclusive quanto à entidade
ou profissional que o ministrará, constando sua manifestação em ata, cabendo à
empresa escolher a entidade ou profissional que ministrará o treinamento.

5.37 Quando comprovada a não observância ao disposto nos itens relacionados ao


treinamento, a unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego,
determinará a complementação ou a realização de outro, que será efetuado no prazo
máximo de trinta dias, contados da data de ciência da empresa sobre a decisão.
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DO PROCESSO ELEITORAL

5.38 Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes dos
empregados na CIPA, no prazo mínimo de 60 (sessenta) dias antes do término do
mandato em curso.

5.38.1 A empresa estabelecerá mecanismos para comunicar o início do processo eleitoral


ao sindicato da categoria profissional.

5.39 O Presidente e o Vice Presidente da CIPA constituirão dentre seus membros, no


prazo mínimo de 55 (cinquenta e cinco) dias antes do término do mandato em curso,
a Comissão Eleitoral - CE, que será a responsável pela organização e
acompanhamento do processo eleitoral.

5.39.1 Nos estabelecimentos onde não houver CIPA, a Comissão Eleitoral será constituída
pela empresa.

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DO PROCESSO ELEITORAL

5.40 O processo eleitoral observará as seguintes condições:


a) publicação e divulgação de edital, em locais de fácil acesso e visualização, no prazo
mínimo de 45 (quarenta e cinco) dias antes do término do mandato em curso;
b) inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição será de quinze
dias;
c) liberdade de inscrição para todos os empregados do estabelecimento,
independentemente de setores ou locais de trabalho, com fornecimento de
comprovante;
d) garantia de emprego para todos os inscritos até a eleição;
e) realização da eleição no prazo mínimo de 30 (trinta) dias antes do término do mandato
da CIPA, quando houver;
f) realização de eleição em dia normal de trabalho, respeitando os horários de turnos e
em horário que possibilite a participação da maioria dos empregados.
g) voto secreto;
h) apuração dos votos, em horário normal de trabalho, com acompanhamento de
representante do empregador e dos empregados, em número a ser definido pela127
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DO PROCESSO ELEITORAL

5.40 O processo eleitoral observará as seguintes condições:


i) faculdade de eleição por meios eletrônicos;
j) guarda, pelo empregador, de todos os documentos relativos à eleição, por um período
mínimo de cinco anos.

5.41 Havendo participação inferior a cinquenta por cento dos empregados na


votação, não haverá a apuração dos votos e a comissão eleitoral deverá organizar outra
votação que ocorrerá no prazo máximo de dez dias.

5.42 As denúncias sobre o processo eleitoral deverão ser protocolizadas na unidade


descentralizada do MTE, até trinta dias após a data da posse dos novos membros da
CIPA.
5.42.1 Compete a unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego,
confirmadas irregularidades no processo eleitoral, determinar a sua correção ou
proceder a anulação quando for o caso. 128
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DO PROCESSO ELEITORAL

5.42.3 Quando a anulação se der antes da posse dos membros da CIPA, ficará
assegurada a prorrogação do mandato anterior, quando houver, até a
complementação do processo eleitoral.

5.43 Assumirão a condição de membros titulares e suplentes, os candidatos mais


votados.

5.44 Em caso de empate, assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço no
estabelecimento.

5.45 Os candidatos votados e não eleitos serão relacionados na ata de eleição e


apuração, em ordem decrescente de votos, possibilitando nomeação posterior, em
caso de vacância de suplentes.

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DO PROCESSO ELEITORAL

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DAS CONTRATANTES E CONTRATADAS

5.46 Quando se tratar de empreiteiras ou empresas prestadoras de serviços, considera-se


estabelecimento, para fins de aplicação desta NR, o local em que seus empregados
estiverem exercendo suas atividades.

5.47 Sempre que duas ou mais empresas atuarem em um mesmo estabelecimento, a


CIPA ou designado da empresa contratante deverá, em conjunto com as das
contratadas ou com os designados, definir mecanismos de integração e de
participação de todos os trabalhadores em relação às decisões das CIPA existentes
no estabelecimento.

5.48 A contratante e as contratadas, que atuem num mesmo estabelecimento, deverão


implementar, de forma integrada, medidas de prevenção de acidentes e doenças do
trabalho, decorrentes da presente NR, de forma a garantir o mesmo nível de proteção
em matéria de segurança e saúde a todos os trabalhadores do estabelecimento.

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NR 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

DAS CONTRATANTES E CONTRATADAS

5.49 A empresa contratante adotará medidas necessárias para que as empresas


contratadas, suas CIPA, os designados e os demais trabalhadores lotados naquele
estabelecimento recebam as informações sobre os riscos presentes nos ambientes
de trabalho, bem como sobre as medidas de proteção adequadas.

5.50 A empresa contratante adotará as providências necessárias para acompanhar o


cumprimento pelas empresas contratadas que atuam no seu estabelecimento, das
medidas de segurança e saúde no trabalho.

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OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

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