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(ESNEC)
Departamento de Gestão
Licenciatura em Gestão de Empresas
III Nível ˗ I Semestre
Direito Empresarial
Comerciante
Docente׃
Discente: Dr. Álvaro Novele
Cafirina Vilanculos
Kelven Chilengue
Lourenço Chitete
Maya Nhavene
Rivaldo Nhantumbo
Objectivos
Objectivo Geral
Debruçar acerca do tema comerciante.
Objectivos Específicos
Conceituar comerciante;
Descrever o perfil de um comerciante;
Descrever os seus tipos e a capacidade jurídica do comerciante.
Conceito
Comerciante é aquele que se interpõe entre o produtor e o consumidor, alguém que adquire do produtor
(compra) as mercadorias e trata depois de as colocar no marcado (revenda), correndo todos os riscos
inerentes á operação.
Só é considerado comerciante quem regularmente prática actos de interposição nas trocas, isto é, actos de
mediação entre a oferta e a procura e quem explora uma das empresas.
Perfil do Comerciante
Intervém no manuseamento, embalagem, selagem, afixação de preços, drenagem ou venda dos produtos;
Presta serviço que se expressa na identificação das necessidades, no transporte dos bens, na localização na
proximidade do consumidor, armazenamento, apresentação e exposição dos bens ao público.
Tipos de comerciantes
Personalidade Jurídica.
Requisitos de aceso à qualidade de comerciante
Assim, o direito comercial além de assumir a personalidade jurídica das pessoas singulares (art.
66º do C. C.), a lei comercial atribui-as às sociedades comerciais (art. 83º do C. Com.) e as
sociedades civis em forma comercial.
É chamado de comerciante quem exerce como um modo de vida aquele particular tipo de
actividade económica que é a actividade mercantil.
Capacidade comercial
é o conjunto das capacidades de gozo e de exercício de uma pessoa singular ou colectiva com
capacidade civil e não tendo determinadas incapacidades- art. 9° do c.com.
Capacidade de gozo - que é a medida dos direitos e obrigações de que o sujeito é susceptível de
ser titular. Sem esta capacidade os actos económicos tornam-se nulos, para as pessoas colectivas a
capacidade de gozo é atribuída em função do objecto ou fim dessa pessoa colectiva ou sociedade.
Tipos de Incapacidade
por menoridade;
por surdez-mudez;
por cegueira;
Dar publicidade a certos actos importantes que podem influir na vida mercantil dos
empresários comerciais (o registo comercial).
Principais sinais de que a lei confere proteção ao comerciante
Firma;
Nome e insígnia do estabelecimento;
Marca.
Firma - É o nome pelo qual um determinado empresário comercial é conhecido, ela tem
uma concepção objectiva e subjetiva.
Concepção objectiva Para a concepção objetiva, a firma é um sinal distintivo do
estabelecimento comercial; distingue um estabelecimento comercial do outro
Concepção subjetiva A Firma é um sinal distintivo do empresário – nome que ele usa no
exercício da sua empresa: é o nome comercial do empresário comercial (art. 18º C.Com.)
A propriedade e o uso do nome e insígnia de estabelecimento são garantidos pelo seu registo, art.
24° do C.Com.
Principais sinais de que a lei confere proteção ao comerciante
No nosso ordenamento jurídico optou-se por uma dualidade de sinais distintivos para o
empresário e para a empresa: o comerciante ou empresário é identificado pela firma; o
estabelecimento é individualizado pelo nome e pela insígnia. A firma é um sinal subjectivo ao
passo que o nome e a insígnia são sinais objectivos, já que dizem respeito ao estabelecimento que
é objecto de direito.
Principais sinais de que a lei confere proteção ao comerciante
Pelo encerramento e liquidação do estabelecimento, não uso durante dez anos consecutivos, da
insígnia ou nome registado;
Pelo não uso de um dto de propriedade sobre coisa imaterial. Aqui o simples não uso, qualquer
que seja a sua duração, não tem efeito extintivo.
Sendo assim, podemos concluir, que o direito ao nome ou insígnia não tem a sua duração
Constituição
Nominativas quando compostas exclusivamente por elementos verbais, palavras, letras, números;