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Universidade de Uberaba

Mestrado em Ciências da Educação


Banca para o Reconhecimento de Diploma obtido no exterior pela
Universidad Leonardo Da Vinci – Asunción – Py

RENEGOCIANDO O PROCESSO AVALIATIVO


ESTUDO DE CASO: ESCOLA MUNICIPAL VALDIVINO SILVA FERREIRA

José Rosa da Silva


Orientador: Prof. Dr. Willian de Souza Pereira
Uberaba - 2021
Estrutura da dissertação
CAPÍTULO I CAPÍTULO VII
1-Antecedentes e 7 – Conclusões e
Formulação do Considerações
Problema Finais

CAPÍTULO II CAPÍTULO III CAPÍTULO IV CAPÍTULO V CAPÍTULO VI


2 - Marco 3 - Marco 4 - Marco 5 - Marco 6 – Análise e
Teórico - Teórico - Teórico - Metodológico Resultado das
1ª Parte 2ª Parte 3ª Parte Entrevistas
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

Analisar as concepções avaliativas, adotadas pelos professores do


ensino fundamental da Escola Municipal Valdivino Silva Ferreira, no
município de Iporá, no Estado do Goiás.
PERGUNTA DA INVESTIGAÇÃO

• Quais concepções e possibilidades nas práticas avaliativas


aplicadas pelos professores que resultam índices abaixo da média
mínima exigida por lei, dos alunos do 6º aos 9º anos do Ensino
Fundamental, da Escola Municipal Valdivino Silva Ferreira, do
município de Iporá-Goiás?
OBJETIVO GERAL

• Analisar as concepções e possibilidades nas práticas avaliativas


aplicadas pelos professores que resultam índice abaixo da
média mínima exigida por lei, dos alunos do 6º ao 9º ano do
Ensino Fundamental, da Escola Municipal Valdivino Silva
Ferreira, do município de Iporá-Goiás.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Conhecer novas estratégias e critérios de avaliação;


• Apontar as deficiências no desempenho do professor em sala
de aula;
• Caracterizar as práticas avaliativas utilizadas pelos professores
da Escola Municipal Valdivino Silva Ferreira;
• Entender e conhecer o motivo do alto índice de resultados
abaixo da média mínima exigida por lei, na Escola Municipal
Valdivino Silva Ferreira;
JUSTIFICATIVA

Essa pesquisa justifica-se pela a importância das metodologias e suas práticas em sala de aula no processo de ensino e
aprendizagem dos alunos.
MARCO TEÓRICO
Definido em 3 partes:
1ª Parte (Cap. II) – É apresentado um breve histórico da avaliação no
contexto social desde os tempos mais remotos; mostra a necessidade
de maior enfoque ao assunto, ou seja, ter uma visão mais democrática
da avaliação, aceitando mais a participação e negociação.
Nesse contexto podemos destacar:
- A ação do professor e o processo avaliativo;
- A avaliação e o processo metodológico;
- O conhecimento, a avaliação e o aluno;
- E algumas disposições a respeito de leitura, letramento e avaliação.
2ª Parte (Cap. III) – Trata a questão da ressignificação da avaliação:
- Como ação restrita ao ser humano (prioridade de raça);
- Como um novo paradigma, uma “reconstrução da avaliação”;
- Como exigência por uma escola de qualidade;
- Como forma de sucesso / “ou fracasso”;
- Como avaliação mediadora e prática de ensino.
Vigotsky já dizia “... é certo que a aprendizagem impulsiona
o desenvolvimento, a escola tem um papel essencial na construção
do ser psicológico e racional”.
Nessa perspectiva, também contribuem para a construção das
abordagens acima elencadas: Libâneo (1994), Aranha (1999),
Castanheira, Werneck (1995), Luckesi (1999), entre outros.
3ª Parte (Cap. IV) – Objetiva a prática docente para uma avaliação
mais justa possível, para assim, sanar as barreiras então existentes.
Nesse contexto, são apresentadas algumas maneiras corretas de se
avaliar: por perguntas, através de averiguações, pelo sentir (percepção
do professor) e pela integração (envolvimento) dos participantes da
comunidade escolar.
No campo da pesquisa, através do discurso, fez-se também uma
análise criteriosa das práticas avaliativas, dos métodos e técnicas de
ensino e dos valores pessoais utilizados na Esc. Mul Valdivino S.
Ferreira.
Diante do exposto, e com observância nos PCN’s (1º ao 5º anos, p.
84) e na revista Nova Escola (2001, ed. 147, pp. 18 e 19), são
apresentadas algumas sugestões de avaliação da aprendizagem:
observação sistemática dos instrumentos avaliativos, análise das
produções dos alunos, propostas de atividades específicas, seminários,
relatórios, autoavaliação, análise do desempenho, conselho de classe,
etc.
MARCO METODOLÓGICO
Tipo de Pesquisa: Pesquisa de campo, com base em documentos
oficiais públicos; abordagem qualitativa e quantitativa de dados.

Técnica de Coleta de Dados: Análise documental; Entrevista


semiestruturada (Anexo), contendo questões abertas (Anexo) para os
professores e para os alunos de 6º ao 9º ano da Esc. Mul Valdivino S.
Ferreira; Análise de dados coletados do Ideb desde 2011(Anexo).

Técnica de Análise de Dados: Realizada por métodos da abordagem


qualitativa e quantitativa e por métodos auxiliares; realizada também
pela análise das informações da entrevista semiestruturada, pelo
discurso e apreciação dos dados coletados.
Entre outros, Orlandi (2003, p. 63), diz: “O discurso é definido ...,
como efeito de sentido entre os locutores, ... , da relação de sentidos
estabelecida por eles num contexto social histórico”.
Escolha dos sujeitos da pesquisa - Justificativa

São partes integrantes da pesquisa:

- O investigador, que propôs os questionamentos da pesquisa;

- Professores e alunos do 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental


da Escola Municipal Valdivino Silva Ferreira, que responderam
completamente os questionamentos elaborados pelo investigador e
que, posteriormente, foram confrontados aos dados levantados
junto aos baixos índices apresentados para a Escola Municipal
Valdivino Silva Ferreira no Ideb.
Entrevista semiestruturada com os professores
PESQUISA SOBRE AVALIAÇÃO NA ESCOLA CAMPO: O que os
professores da Escola Municipal Valdivino Silva Ferreira dizem sobre a
avaliação escolar.

1 – Até que ponto a avaliação escolar é objetiva?

2 – Por que a maioria dos professores preferem alunos que vão bem na
escola?

3 – No processo avaliativo, o que você tem a dizer sobre as práticas


discursivas dos alunos? E as suas experiências individuais?

4 – Na sua opinião, por que a maioria dos alunos não estão atingindo
resultados
satisfatórios nas avaliações propostas?

5 – Você entende que as práticas docentes favorecem, ou não


favorecem, uma avaliação qualitativa? Justifique a sua resposta.
Entrevista semiestruturada com os alunos
PESQUISA SOBRE AVALIAÇÃO NA ESCOLA CAMPO: O que os
alunos da Escola Municipal Valdivino Silva Ferreira dizem sobre a
avaliação escolar.

1 – Você gosta de ser avaliado? Justifique a sua resposta.

2 – Você se preocupa com as avalições propostas pelos professores?


Estuda para fazer as “provas”?

3 – Na sua opinião, por quê muitos alunos vão mal nas avaliações?

4 – Quem vai mal na escola é “burro”? Justifique a sua resposta.

5 – Sem citar nomes, você entende que os seus professores avaliam


com justiça, ou não?
ANÁLISE DE RESULTADOS

Anexo
Anexo
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É imprescindível que o professor seja capaz de proporcionar e
potencializar o desenvolvimento do aluno das suas capacidades
cognitivas, afetivas, emocionais, motoras, através do processo ensino-
aprendizagem, e ainda, possibilitar situações educacionais de produção
e socialização de conhecimentos para que o aluno sinta-se sujeito do
processo de construção da cidadania.
Faz-se necessário que os professores entendam que devem
adotar uma didática mais prazerosa, integrados entre si não mais como
um quebra-cabeça de peças perdidas, mas numa teia de fios inter-
relacionados.
As avalições internas devem obedecer aos critérios intrínsecos
das regulações escolares vigentes, mantendo-se atualizados, para que
os resultados esperados sejam justos, para as quais intenções, foram
apresentados bem muitos os critérios a esta busca.
Ao final, chega-se à conclusão de que a avaliação é de grande
valia para o processo de ensino aprendizagem, mas para isso, o
professor realmente tem que gostar daquilo que faz, para então sentir
prazer, e realizar um ótimo desempenho.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGUIAR, Ismael Lapa de. Treinamento e desenvolvimento em


organizações de serviços e hoteleiros: estudo de caso. Joinville-SC,
2008.
ARANHA, M. L. de A. História da Educação, 1 ed. São Paulo:
Moderna, 1989.
LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo: Cortez, 2002.
LUCKESI, C. Avaliação Educacional: pressupostos conceituais
Tecnologia Educacional Rio de janeiro. 1978.
MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. São Paulo: Editora
Brasiliense, 1994.
SANT’ANNA, Ilza Martins. Por que avaliar? : como avaliar? :
critérios e instrumentos / Ilza Martins Sant’Anna. – Petrópolis, RJ :
Vozes, 1995.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília: Centro Gráfico do Senado, 1988.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para
Assuntos Jurídicos. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Presidência da
República, 1996. Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/civil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 15 jul. 2015.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: introdução aos
parâmetros curriculares nacionais (1ª a 4ª séries) / Secretaria de
Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF, 1997. 126p.
NOVA ESCOLA, São Paulo, SP: nº 147, pp. 14-21, novembro,
2001. Disponível em: https://www.estantevirtual.com.br/livros/revista-
nova-escola-n-147

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