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LEI DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

EC 1 – ENQUADRAMENTO LEGAL
Sessão 1 – FACED
/05/2022
LEI DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

POR UMA EDUCAÇÃO PARA O


TRABALHO E DESENVOLVIMENTO
DO PAÍS
ESTRUTURA DA APPRESENTAÇÃO
I. Enquadramento legal da Reforma da Educação Profissional (REP)

II. Objectivos da REP

III. Lei da Educação Profissional: Introdução

IV. Porquê uma Lei da Educação Profissional

V. Principais Inovações da Lei

VI. ANEP

VII. Composição do Conselho de Administração da ANEP

VIII. Competências da ANEP

IX. Financiamento da Educação Profissional

X. Objectivos do FNEP

XI. Beneficiários do FNEP


I. ENQUADRAMENTO LEGAL PROGRESSIVO
DA (REP)
 Decreto Presidencial nº 16/2007: Criação do Programa Integrado

da Reforma da Educação Profissional (PIREP) de 17 de Dezembro


 Comissão Interministerial para a Reforma da Educação Profissional
(CIREP), presidida pelo Primeiro Ministro

 Comissão Executiva da Reforma da Educação Profissional (COREP),


presidida pelo Ministro da Educação e Cultura

 O Secretariado Executivo (SE-COREP).

 Lei n°. 23/2014 de 23 de Setembro

 Lei nº. 06/2016 de que republica a Lei nº23/2014 de 16 de Junho


II. OBJECTIVOS DA REFORMA DA EDUCAÇÃO PROFISISONAL

Objectivo de Desenvolvimento:
Contribuir para o desenvolvimento económico e social, equitativo e sustentável do país,
tornando as empresas e a economia moçambicana mais competitivas, através da
formação de cidadãos competentes e empreendedores

Objectivo Geral:
Estabelecer, com o envolvimento de todos os parceiros sociais, um Sistema Nacional da
Educação Profissional integrado, coerente, flexível e guiado pela exigência do mercado
de trabalho

Objectivos Específicos:
   Estabelecer um quadro institucional para a administração e gestão da Educação
Profissional com o envolvimento activo dos parceiros sociais na tomada de decisões;
 Criar um Sistema Integrado de Qualificações e Formação Baseada em Padrões de
Competência com uma estrutura curricular sintonizada com as necessidades das
organizações;
 Aumentar a capacidade e melhorar a qualidade das instituições de formação para
formar cidadãos competentes e empreendedores;
 Aumentar o acesso dos cidadãos à Educação Profissional principalmente nas zonas
rurais estendendo-se este benefício às franjas da população operando no sector
informal.
III. LEI DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: INTRODUÇÃO

 Elaborada com base em discussões e consensos


alcançados entre o Governo, Sector Produtivo,
Sindicatos e Sociedade Civil

 Aprovada pela AR – Lei n°. 23/2014 de 23 de Setembro

 Em 2015 o CM submeteu à AR uma proposta de


revisão da Lei

 Alterada e Republicada pela Lei n°. 6/2016 de 16 de


Junho
IV. Porquê uma Lei da Educação Profissional

 Necessidade de criação de uma legislação


específica sobre a Educação Profissional, em
conformidade com a Reforma da Educação
Profissional

 Necessidade de estabelecer um novo quadro de


Funcionamento, Governação, Regulação, Garantia
de Qualidade, Financiamento e Gestão da Educação
Profissional, com a participação dos parceiros
sociais;
V. Principais Inovações
 Introdução do Conceito de Educação Profissional (EP) – integração dos
conceitos de Ensino Técnico e da Formação Profissional

 Estabelecimento de um Órgão Regulador: Autoridade Nacional de


Educação Profissional (ANEP)

 Implementação de um Sistema Nacional de Qualificações Profissionais


(SNQP): Quadro Nacional de Qualificações Profissionais e respectivo
catálogo nacional

 Estabelecimento do Fundo Nacional de Educação Profissional (FNEP),


com a comparticipação das Empresas

 Abertura para o estabelecimento de Parcerias Público-Privadas

 Atribuição de Autonomia às Instituições de Educação Profissional


VI. ANEP
 A Autoridade Nacional da Educação Profissional,
abreviadamente designada por ANEP, é o órgão através do
qual o Governo implementa e regula de forma participativa a
Educação Profissional

 A ANEP é tutelada pelo Ministro que superintende a área do


Ensino Técnico Profissional.
ANEP
• Ministro de Tutela
• (superitende o ETP)

• CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
• PCA
• (Rep. Governo, Empregadores,
Sindicatos e Sociedade Civil)
• COMITË
• DIRECTOR
GERAL DE
• DQF • DRC
GESTÃO
• DGGQ • DD • DFNE
EI P • Fundo

Nacional da
VII. Composição do CA da ANEP

1 Presidente do Conselho de Administração, nomeado pelo


Primeiro Ministro

 3 Representantes do Governo, indicados pelos Ministros, que


superintendem as áreas: Ensino Técnico Profissional, Trabalho e
Finanças

 2 Representantes do Sector Privado

 2 Representantes dos Sindicatos

 1 Representante da Sociedade Civil

•O Conselho de Administração NÃO É EXECUTIVO


VIII. Competências da ANEP

 Assegurar a coerência e coordenação das acções da Educação


Profissional no País;

 Fixar e registar os Padrões de Competência e aprovar Qualificações


Profissionais;

 Gerir o Quadro Nacional de Qualificações Profissionais;

 Assegurar a implementação do Sistema de Garantia da Qualidade e


de Monitoria e Avaliação de Educação Profissional;
 Registar e promover os Estágios Formativos e Pré-profissionais;

 Proceder ao registo e Acreditação dos provedores de Educação


Profissional;

 Certificar os formadores e formandos de Educação Profissional;

 Gerir o Fundo Nacional de Educação Profissional;


IX. Financiamento da Educação Profissional

 O Fundo Nacional da Educação Profissional é o


mecanismo de colecta e gestão das contribuições
monetárias para o financiamento da Formação

 Contribuição correspondente a até 1% sobre a folha


de salário mensal, (O Consenso alcançado com os
empregadores é de 0.65%- numa fase inicial)

 Dotações Orçamentais do Estado

 Doações dos Parceiros de Cooperação e


Desenvolvimento
XI. Beneficiários do FNEP
Promover a formação contínua e em serviço dos trabalhadores, através

da disponibilização de fundos às empresas, destinados à requalificação

profissional, contribuindo para o aumento da produção e produtividade

Melhorar a qualidade dos graduados da Educação Profissional, através do

financiamento de estágios formativos e pré-profissionais Melhorar a

qualidade dos graduados da Educação Profissional, através do financiamento

de estágios formativos e pré-profissionais

Expandir as oportunidades de acesso à Educação Profissional às

comunidades com enfoque para jovens e mulheres não cobertas pelo

sistema formal de ensino


XI. Beneficiários do FNEP

 Estudantes e formandos: maior oportunidade de realização de

estágios formativos e pré-profissionais;

 Trabalhadores: Acesso à formação contínua para reciclagem,

actualização tecnológica e requalificação profissional;

 As organizações comunitárias: Que beneficiarão de iniciativas de

formação e desenvolvimento de competências profissionais de

impacto económico local.


Obrigado

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