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CEP - Controle Estatístico de

Processo

Prof Joao Carlos F. Lima


Joaocarlos.jcfl@hotmail.com
Aula 02
CONCEITOS FUNDAMENTAIS - AULA 2

-Qualidade na Indústria
-Motivações para utilização do CEP.
-Histórico do CEP;

-Variabilidade

Cálculos dos limites de especificações: LCS (limite de controle superior), LC (limite central) e LCI (limite de controle
inferior).

Aplicação dos cálculos dos limites de especificações.


Introdução a cartas de controle; finalidade das cartas de controle;
 
Tipos de cartas de controle; utilização das cartas de controle
CO
CONCEITOS FUNDAMENTAIS - AULA 2

Competitividade e Qualidade
1. Qualidade e competitividade
2. Modelo de cone de areia na competitividade
empresarial
3. Qualidade com q e com Q
4. Dimensões da Qualidade em produtos
5. Dimensões da Qualidade em Serviços
CONCEITOS FUNDAMENTAIS - AULA 2

A busca da Competitividade

O que é ser uma empresa competitiva?

“ É Ser melhor do que o concorrente, naquilo que o


cliente valoriza.”

Mas o que o cliente Valoriza?


Dimensões da qualidade do produto X Serviços
CONCEITOS FUNDAMENTAIS - AULA 2

Modelo de Cone de Areia na Competitividade Empresarial


Custos da Qualidade

Empresa 1 Empresa 2 Empresa 3

Custos com falhas externas Custos com avaliação

Custos com falhas internas Custos com prevenção


CONCEITOS FUNDAMENTAIS - AULA 2

Evolução no conteúdo de abordagem da qualidade para a


competitividade.
• Metas da qualidade
• Produtos • Custos de má qualidade
• Processos • Aperfeiçoamento
• Industrias • Avaliação da qualidade
• Enfoque na qualidade • Capacitação em Gestão
• Cliente • da Qualidade
• Coordenação
CONCEITOS FUNDAMENTAIS - AULA 2

Dimensões da Qualidade (segundo David Garvin)


PRODUTO
• Desempenho
• Característica adicionais
• Confiabilidade
• Conformidade por especificações
• Durabilidade
• Serviços( atendimento/ Manutenibilidade)
• Estética
• Qualidade Percebida
CONCEITOS FUNDAMENTAIS - AULA 2

Dimensões da Qualidade (segundo David Garvin)


SERVIÇO
• Acesso • Qualidade dos bens
• Velocidade - Especificações
• Consistência - Conformidade
• Competência - Durabilidade
• Atendimento - Confiabilidade
• Flexibilidade • Estética
• Segurança
• Custo
• Integridade
• Comunicação
• Limpeza
• Conforto
CONCEITOS FUNDAMENTAIS - AULA 2
CONCEITOS FUNDAMENTAIS - AULA 2
A História do CEP
Em 1924, o matemático Walter Shewhart
introduziu o controle estatístico de
processo (CEP).
O que é CEP

O CEP é uma técnica estatística para


controle do processo, durante a
produção. Tem por objetivo principal,
controlar e melhorar a qualidade do
produto.
Coleta de Dados
Para promover a redução da variabilidade,
deve- se conhecê- la bem. Isso só é possível
através da coleta de dados.
Gráfico Seqüencial

O QUE É: um gráfico dos dados ao longo do


tempo.
OBJETIVO: é utilizado para pesquisar
tendências nos dados ao longo da produção, o
que poderia indicar a presença de causas
especiais de variação.
Variações no Processo

Dois produtos ou características


nunca são exatamente iguais, pois
qualquer processo contém muitas
fontes de variabilidade.

As diferenças entre produtos podem


ser grandes ou imensamente
pequenas, mas elas estão sempre
presentes.
Variações no Processo

Distribuição Normal
Só causas comuns
de variação

Número de
Ocorrências

X Variável
Observada
Distribuição Normal

Um histograma representa a distribuição dos resultados


observados em uma amostra ; a curva sobreposta sobre
o histograma representa a distribuição de todos os
resultados do processo , ou seja, da população. Essa
curva em forma de sino é conhecida como distribuição
normal.
Variações no Processo

Localização Forma

Dispersão
Variabilidade

 É o conjunto de diferenças nas variáveis (diâmetros, pesos,


densidades, etc.) ou atributos (cor, defeitos, etc.) presentes
universalmente nos produtos e serviços resultantes de qualquer
atividade.

Podemos classificá-las em comuns ou aleatórias e especiais ou


assinaláveis.
Variabilidade

http://www.portalaction.com.br/controle-estatistico-do-processo
Variabilidade do Processo

 Um processo está sob controle estatístico (estável) quando não existem causas especiais.
O fato de um processo estar sob controle estatístico não implica que o mesmo está
produzindo dentro de um nível de qualidade aceitável.

 O nível de qualidade de um processo é estudado via uma técnica denominada análise de


capacidade/performance.
Variabilidade do Processo

 O objetivo é desenvolver uma estratégia de controle para o processo que nos permite
separar eventos relacionados a causas especiais de eventos relacionados a causas comuns
(falhas na sistemática do processo).

 Desta forma, para um dado processo, um gráfico de controle pode indicar a ocorrência
de causas especiais de variação.
  
Variabilidade do Processo
Variabilidade do Processo

 Ações locais e ações gerenciais sobre o sistema

Causa especial: requer uma ação local.

Causa comum: geralmente requer um ação sobre o sistema ou


ação gerencial.

Pode ser errado, por exemplo, tomar uma ação local (ex. ajuste de
uma máquina) quando uma ação gerencial sobre o sistema é
necessária (ex. seleção de fornecedores que entreguem materiais
de entrada compatíveis ao sistema). Entretanto, o trabalho em
conjunto entre gerência e aquelas pessoas ligadas diretamente à
operação é essencial para uma redução significativa das causas
comuns de variação do processo.
 
Exemplo de Variabilidade

O diâmetro de um eixo usinado pode variar devido a:

 Máquina (folga, desgaste do rolamento);


 Ferramenta (esforço, desgaste);
 Material (diâmetro, dureza);
 Operador (precisão na centralização,
alimentação da
máquina);

 Manutenção (lubrificação, reposição de peças gastas);


 Meio Ambiente (temperatura, constância do
fornecimento
elétrico).
Variações no Processo
Causas de Variação
Causas Comuns ou Aleatórias:

 Variações
inerentes ao processo
Podem ser eliminadas através de
somente melhorias no sistema

Causas Especiais : indicam problemas no processo

 Variações
devidas a problemas identificáveis
 Podem ser eliminadas por ação local do operador
Variações no Processo
Causas de Variação
Causas Comuns Causas
Especiais
Variações Inerentes Variações Atípicas
Origem Sistêmica Origem Local
Engenheiro/Gerente Operador/Supervisor
Solução a Longo Prazo Solução a Curto Prazo
Capacidade Estabilidade
Atender à Faixa do Previsibilidade
Cliente
Variações no Processo

Nosso Problema

Controlar as Variações

Entender suas Causas

Previnir Ocorrências
Tópicos Principais do CEP

 Utiliza cartas de controle para verificar se


alguma parte do processo produtivo não
está funcionando adequadamente e pode
causar má qualidade

 Carta de Controle : é um gráfico que


estabelece os limites de controle do
processo.

 A carta de controle mostra mudanças


no padrão do processo.
A Carta de Controle

60 X
5 LSC
0
4 LC ou LM

0
3 LIC
0
2
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
12
1
A Carta de Controle

LSC

LIC
Aspectos da Carta de Controle
Cartas de controle - CEP
Cartas de controle - CEP
Exemplo: Processo sob controle estatístico
Existem dois tipos de cartas de controle
Interpretando as Cartas de Controle
Por que se faz “carta de controle”?
Processo sob controle
Processo fora de controle
Outras condições que podem indicar presença de causas
especiais
Cartas de controle por variáveis
Cartas de controle por variáveis
Cartas de controle por variáveis
Atividade de fixação

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