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CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS: UTILIZAÇÃO DE

CARTAS DE CONTROLE NA INDÚSTRIA ( CONTINUAÇÃO )

Professor:
Joao Carlos Ferreira Lima
Faculdade Metropolitana de Camaçari
(FAMEC)
Cartas de controle para variáveis

 Cartas X e R (média e amplitude);


 Cartas X e s (média e desvio padrão);
 Cartas I e MR (valores individuais e amplitude
móvel);
 CUSUM (soma cumulativa)
O que já vimos!!!

CARTAS DE CONTROLE : CRITÉRIO DE SELEÇÃO


Exemplo I- MR Introdução

 Uma nova resina foi fabricada com um teor


pequeno de Cloro. Após o processamento
de cada lote, foram feitas determinações do
teor de cloro em ppm. Os dados obtidos em
analise são apresentados na tabela seguinte
e ppm.
 Os dados foram coletados retirando-se cinco
amostras de cada lote de um total de 25
lotes.
Exemplo I- MR Introdução
Exemplo I- MR Introdução
Exemplo I- MR Introdução
 Utilizar I-MR :

 A variabilidade no subgrupo for baixa;


 Quando o subgrupo for tamanho 1.

- Produção de Tintas,
Produção de Bebidas, Produtos Químicos.
Exemplo I- MR Introdução
Exemplo I- MR Introdução
Cartas de Controle para Valores
Individuais (I) e Amplitude Móvel (MR)
 Para a construir os limites de controle, torna-se necessário
estimar o desvio padrão s. Pode-se estimá-lo a partir das
amplitudes móveis das m amostras.
 A amplitude móvel (MR) é definida como a diferença entre cada
observação (xi) e a observação imediatamente anterior (xi-1), ou
seja:
MR  xi  xi 1
 Sejam MR1, MR2, ...., MRm-1 as amplitudes móveis das m
amostras. A amplitude móvel média é:

MR  MR  MR 1 2
 ....  MRm 1
m 1
Cartas de Controle para Valores
Individuais (I) e Amplitude Móvel (MR)
 Os limites de controle na carta I resultam:
MR
LCS  x  3
d2

LinhaCentr al  x

MR
LCI  x  3
d2

d2: constante tabelada. Utilizar o valor para


tamanho de amostra n =2.
Cartas de Controle para Valores Individuais (I)
ou X e Amplitude Móvel (MR) ou AM

 Os limites de controle na carta MR resultam:

Sendo:

d3 e d2 : constantes tabeladas. Utilizar os valores


para tamanho de amostra n =2.
DESVANTAGENS DO X-MR
 Observações adicionais:

1. BAIXA sensibilidade as variações das médias.

2. Nesses casos, se possível, melhor usar o gráfico X barra R, por


ser mais sensível a mudanças;

3. Como há somente uma amostra para analise o limite de


controle acaba se tornando longo. Sendo necessário o uso da
técnica do Gráfico de Soma Cumulativa (CUSUM) – próxima
aula
Realização de atividade em sala

 Abrir Excel
 Demonstração dos passos
 Entrega de atividade para ser feito pelos
alunos.
Software Minitab
 Iniciando o Minitab 14

 A Session exibe os resultados de sua análise em formato texto. Nesta janela, é possível digitar
comandos em vez de usar os menus do MINITAB (esse método não será usado neste tutorial)
 A Worksheet contém uma planilha aberta, que é semelhante a uma planilha eletrônica. É
possível abrir várias planilhas – cada qual em uma Worksheet.

Para iniciar o preenchimento do Worksheet com os dados que deverão ser analisados, basta dar
um clique em uma célula em branco e digitar o dado desejado. A passagem para a célula à
direita pode ser feita através da tecla TAB e para a célula abaixo, da tecla ENTER

A primeira linha do Worsheet que aparece em cinza deve ser usada para inserir o títula da
coluna. Você perceberá que esse nome aparecerá durante a construção das análises como
identificador da coluna.
 Iniciando
 Com o MINITAB aberto, observamos duas janelas principais:
 ■ A Session exibe os resultados de sua análise em formato texto. Nesta janela, é possível
digitar comandos em vez de usar os menus do MINITAB (esse método não será usado neste
tutorial)
 ■ A Worksheet contém uma planilha aberta, que é semelhante a uma planilha eletrônica. É
possível abrir várias planilhas – cada qual em uma Worksheet.
 Iniciando
Para salvar o um projeto, o usuário deve clicar em File> Save Project As, dar um nome ao
arquivo e Salvar. A extensão deste será do tipo *.mpj.
 Iniciando
Em todas as análises que serão feitas, será indicado ao usuário que clique na barra superior em
Stat e em seguida, em outra opção. Na exemplo da tela abaixo, foi clicado em Stat> Quality
Tools.
 Índice

A partir do próximo slide serão explicados os passos para a geração de análises de dados de
exemplos criados.
Os seguintes tipos de gráficos serão gerados:

 Análise de Pareto

 Diagrama de Ishikawa

 Carta de Variáveis

 Carta p

 DOE/Taguchi

 ANOVA
 Carta de Variáveis no Minitab
Foram tomadas as medidas de uma peça chamada Retentor. A medição foi feita durante 3 dias
consecutivos, todos os dias em 5 horário diferentes, sendo que em 3 horários fazia-se a medição
de 1 peça fabricada pelo operário A e, nos outros 2 horários, de 1 peça fabricada pelo operário
B. Ao todo foram produzidos 15 subgrupos contendo 5 medições cada um deles.
 Carta de Variáveis no Minitab 14
No Worksheet a primeira coluna indica o número do subgrupo e as demais colunas cada umas
das 5 medições feitas para cada subgrupo.
 Carta de Variáveis no Minitab 14
Primeiramente, será montada a Carta de Controle para Médias.
Clicando em Stat> Control Chart> Variables Charts for Subgroups> Xbar, a seguinte tela
será exibida:

A opção ´Observations for a subgroup are in one row of colums:´ deverá ser escolhida e para
selecionar quais as colunas inclusas, deve-se clicar na lacuna abaixo para que sejam listadas as
colunas que foram preenchidas anteriormente. Selecionando as colunas pertinentes (no exemplo
de C2 a C6) e clicando em `Select´, o nome das colunas aparecem na lacuna anteriormente
vazia.
 Carta de Variáveis no Minitab
Clicando na opção ´Labels...´ é possível dar nome a carta.
 Carta de Variáveis no Minitab 14
Clicando em OK nas duas janelas abertas, o seguinte gráfico é exibido.

Carta de Controle para Médias (Xbar)


110

100 UCL=100,59

90

80
Sample Mean

70
_
_
60 X=60,13

50

40

30

20 LCL=19,68

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Sample
 Carta de Variáveis no Minitab 14
Para mudar a descrição dos eixos, basta dar duplo-clique na palavra em negrito e reescrevê-la.
A lacuna a ser alterada é localizada abaixo de ´Text:´
 Carta de Variáveis no Minitab 14
De maneira bastante similar é construída a Carta de Controle para Amplitude.
Os dados de entrada são os mesmos, mas o caminho para a construção do gráfico será: Stat>
Control Charts> Variables Charts for Subgroups> R. Seguindo as mesmas instruções dadas
para a construção da Carta de Controle para Médias, o seguinte gráfico será exibido:

Carta de Controle para Amplitude (R)


40
UCL=38,57

30
Amplitudes Médias

20 _
R=18,24

10

0 LCL=0

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Subgrupos
Aplicar exemplos no MINITAB

 Aplicar exemplos no minitab que já


fizemos em excel
Cartas de controle para variáveis

 Cartas X e R (média e amplitude);


 Cartas X e s (média e desvio padrão);
 Cartas I e MR (valores individuais e amplitude
móvel);
 CUSUM (soma cumulativa)
Introdução ao Gráfico CUSUM ( Cumulative Sum)

 PASSOS PARA A COSTRUÇÃO E ANALISE


DO METODO, CONTINUAREMOS COM
EXEMPLO PRÁTICO COM O PLOT
GRÁFICO.
Gráfico CUSUM

 Duas alternativas eficazes aos gráficos


Shewhart para detectar pequenas mudanças
no processo são:
 Gráfico de Controle da Soma Acumulada
(CUSUM)
 Gráfico de Controle da Média Móvel
Exponencialmente Ponderada
Gráfico CUSUM

 O gráfico CUSUM (Cumulative Sum) plota as somas cumulativas dos


desvios das amostras observadas com relação à média histórica ou a uma
“média alvo”.

 As somas cumulativas funcionam como um tipo de memória dos


deslocamentos anteriores, o que torna o gráfico CUSUM mais sensível a
deslocamentos de menor magnitude na média.

 Importante: O gráfico CUSUM pode ser usado tanto para observações


individuais como para subgrupos racionais, ou seja, pode ser usado em
conjunto com os gráficos X-Barra / R e X / MR.
Gráfico CUSUM

 Mais eficaz que gráficos de controle de


Shewharts para detectar que o processo esta
fora de controle.
 Mais sensível a pequenas mudanças no
processo.
 Usa informações de toda a sequencia de pontos.
Gráfico de Controle da Soma
Acumulada (CUSUM)
 Motivação
– O gráfico CUSUM incorpora toda a informação
da sequência de valores, plotando as somas
acumuladas dos desvios dos valores da amostra
em relação a um valor- alvo ( µ0).
Gráfico de Controle da Soma
Acumulada (CUSUM)

 Como combinam informações de varias


amostras, os CUSUM são mais eficazes que
os de controle de Shewhart para detectar
pequenas mudança de processos.

 Se o processo permanece sobre controle no


valor- alvo µ0 , a soma cumulativa é um
passeio aleatório com média zero.
Gráfico de Controle da Soma
Acumulada (CUSUM)
 Se a média se desloca para um valor superior, µ1> µ0,
por exemplo, então uma tendência positiva para cima se
desenvolverá na soma cumulativa. Analogicamente, se a
média se desloca para baixo, para µ1< µ0, uma
tendência para baixo se desenvolverá em Ci;

 Portanto, se uma tendência significante desenvolve os


pontos plotados , há uma evidência de que a média do
processo mudou, e deve-se verificar se existe uma
causa atribuível para essa mudança.
Gráfico de Controle da Soma
Acumulada (CUSUM)
 Note que se o processo permanece sob controle, Ci será um passeio
aleatório com média zero. Se a média se desloca para um valor µ1> µ 0,
Ci deverá apresentar uma tendência positiva. Caso contrário, uma
tendência para baixo se desenvolverá em Ci .
Gráfico de Controle da Soma
Acumulada (CUSUM)

 O CUSUM Tabular pode ser construído para monitorar a média do


processo.

– Será tratado, primeiramente, o caso onde n=1.


– Seja xi a i-ésima observação do processo distribuída normalmente com
média µ 0 (valor-alvo) e desvio padrão σ quando o processo está sob
controle.
– O CUSUM Tabular trabalha acumulando os desvios de µ 0 que estão acima
do alvo em uma estatística C + , e acumulando os desvios de µ 0 que estão
abaixo do alvo em outra estatística C-
– As estatísticas C + e C- são chamadas CUSUMS unilaterais superior e
inferior, sendo definidas por:
Gráfico de Controle da Soma
Acumulada (CUSUM - tabular)

Onde e os valores iniciais são ]

K é chamado de valor de referência (ou valor de tolerância).


Normalmente representa o ponto médio entre o valor alvo ( µ 0) e
o valor da média fora de controle ( µ1) que estamos interessados
em detectar rapidamente.
Gráfico de Controle da Soma
Acumulada (CUSUM - tabular)

 Como definir a constante K

O valor K é usado para reduzir o impacto de


pequenos desvios quando o processo está sob
controle

Geralmente K é definido como sendo meio do


caminho entre a média histórica e um
deslocamento que se deseja detectar
Gráfico de Controle da Soma
Acumulada (CUSUM)
 Se a mudança K que queremos detectar é expressa em
unidades de desvio-padrão por

Então a magnitude da mudança (K) pode ser expressa por


Gráfico de Controle da Soma
Acumulada (CUSUM)

 Se Ci+ ou Ci- excederem o intervalo de


decisões H, o processo é considerado fora
de controle.

 Um valor sugerido para H é cinco vezes do


desvio-padrão do processo,
Gráfico de Controle da Soma
Acumulada (CUSUM tabular)
Gráfico de Controle da Soma
Acumulada (CUSUM)
Gráfico de Controle da Soma
Acumulada (CUSUM tabular)
Gráfico de Controle da Soma
Acumulada (CUSUM tabular)
Gráfico de Controle da Soma
Acumulada (CUSUM tabular)
Gráfico de Controle da Soma
Acumulada (CUSUM tabular)
Gráfico de Controle da Soma
Acumulada (CUSUM tabular)
Gráfico de Controle da Soma
Acumulada (CUSUM tabular)
Gráfico de Controle da
Soma Acumulada
(CUSUM tabular)
 Exemplo 2
– Valor alvo ( µ 0) = 10
–n=1
–σ=1
– Magnitude da mudança 1
σ, logo K = ½
–H=5σ=5
Exemplo: Gráfico de status do
CUSUM
 Exemplo – Os valores de C + e C-
para amostra 1 são:

 Os valores de C + e C- para
amostra 2 são:

A seguir, apresentamos os cálculos restantes. As quantidades N + e N-


indicam os períodos consecutivos em que C + e C- foram não-nulos
C+>H

Processo fora
de controle
Exemplo: Gráfico de status do
CUSUM – Minitab
Gráfico de status do CUSUM –
Minitab
 Atividade de Classe

Uma máquina é usada para encher latas com


óleo aditivo de motor. Uma única lata é
amostrada a cada hora e o seu peso, medido.
Como o processo de enchimento é automático,
ele tem uma variabilidade muito estável, e uma
experiência longa indica que σ=0,05 oz. As
observações individuais para 24 horas de
operação são mostradas a seguir.
 Suponha que o alvo do processo
seja 8,02 oz, estabeleça um
CUSUM tabular para esse
processo. Planeje o CUSUM
usando os valores H=4,77 e k=0,5.

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