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DO MITO À

FILOSOFIA
continuidades e descontinuidades
MITO = DO GREGO – MYTHOS
(contar, narra, falar alguma coisa para os outros)

A filosofia nasce da transformação gradual sobre os mitos gregos –


com algumas rupturas, continuidades e descontinuidades.

O mito é uma narrativa sobre a origem de alguma coisa – dos astros,


da terra, dos homens, das plantas, dos animais, do fogo, da água, dos
ventos, do bem e do mal, da saúde e da doença, da morte, do
trabalho, das raças, da guerra...
 Para os gregos, o mito é um discurso
pronunciado ou proferido para ouvintes que
receberem como verdadeira a narrativa, porque
confiam naquela narra.

 O mito na Grécia antigo inspirou e guiou não


só́ a poesia épica, a tragédia e a comédia, mas
também as artes plásticas.
TIPOS MITOLÓGICOS
 Cosmogônicos – tratam da origem do mundo e da
vida/cosmos (Gênesis – mito da criação / Pan Gu - como
surgem as duas forças universais do Yin e Yang);
 Escatológicos - sobre o fim do mundo e da morte dos que
nele vivem (Dilúvio / Zoroastro);
 Teogônicos – associação de acontecimentos como a morte
ou fenômenos naturais a divindades reguladoras do
universo (história de Zeus).
 Outros – além destes três principais gêneros míticos, há também
outras classificações que podem ser referidas, como os mitos que
descrevem como uma determinada cultura evoluiu com a descoberta
de novas técnicas ou artefatos; a exemplo disso, temos o mito grego
de Prometeu (apresentado na Teogonia de Hesíodo), que rouba o fogo
divino para dá-lo aos homens. Há também os mitos que falam da
fundação de grandes cidades e reinos (por seu grande poder ou
exuberância, considerava-se que estes grandes reinos só poderiam ter
surgido por milagre ou obra de um grande herói) – mito de Rômulo e
Remo, os irmãos gêmeos que teriam fundado Roma. Ulisses - Odisseia
de Homero. E os que narram sobre a guerra e a rivalidade ou aliança
entre os homens – Homero, na Ilíada, epopeia narra a guerra de Tróia.

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