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ACESSO VENOSO CENTRAL

Habilidades Médicas
Dra Aline Lopes de Almeida
2018
ACESSO VENOSO CENTRAL

Posicionamento de um
dispositivo apropriado de
acesso vascular cuja
extremidade atinja a veia
cava superior ou inferior,
independentemente do local
da inserção periférica.
ANATOMIA
ONDE PUNCIONAR?
JUGULAR INTERNA

SUBCLAVIA

FEMORAL
QUAL LADO
PUNCIONAR?
DIREITA x ESQUERDA
TRAJETO ATÉ O ATRIO MAIS
RETILINEO

DUCTO TORÁCICO

CUPULA PLEURAL DIREITA


MAIS BAIXA
JUGULAR INTERNA

Vantagens

• Menor risco de complicações graves em


relação à subclávia.
• É relativamente superficial, o local é
compressível manualmente e o acesso ao vaso
e estruturas subjacentes é fácil
• Em discrasias sangüíneas de moderada
gravidade, sua punção é possível
JUGULAR INTERNA

Desvantagens

• A punção é difícil em pessoas com pescoço


curto e em obesos.
• A anatomia da jugular é menos fixa.
• Na hipovolemia a jugular tende a colabar
• O local é muito móvel, dificultando a
manutenção de um curativo seco e estéril, bem
como facilitando a perda do cateter por tração
acidental
SUBCLAVIA

Vantagens

• Anatomia relativamente fixa.


• No estado de choque hipovolêmico: não
colaba!
• O local é relativamente imóvel, permitindo a
manutenção de um curativo fixo e estéril, com
menor perda acidental de cateteres.
SUBCLAVIA

Desvantagens

• Apresenta alto risco de complicações graves e


mesmo fatais (pneumotórax, hemotórax).
• O local não é compressível manualmente
• Um alto grau de experiência em punções
venosas centrais é necessário para minimizar
as complicações.
FEMORAL

Vantagens:

• superficial e de fácil acesso


• menor risco de complicação e sem
complicações fatais (da técnica)
• permite cateteres calibrosos
• pode ser realizado na PCR
FEMORAL

Desvantagens:

• Local móvel e úmido, potencialmente


contaminado
• Maior risco de complicação infecciosa e
trombótica
QUAL LOCAL É
MELHOR?
In this trial, subclavian-vein catheterization was associated
with a lower risk of bloodstream infection and symptomatic
thrombosis and a higher risk of pneumothorax than
jugular-vein or femoral-vein catheterization
QUAL CATETER USAR?
TIPOS DE CATETER

CURTA PERMANÊNCIA
• Intracath, Duplo Lumen, etc

LONGA PERMANÊNCIA
• PICC, semi-implantados (Broviac-
Hickman) e os totalmente
implantados (Port-a-Cath).
TIPOS DE CATETER

CURTA PERMANÊNCIA
• Intracath, Duplo Lumen, etc

LONGA PERMANÊNCIA
• PICC, semi-implantados (Broviac-
Hickman) e os totalmente
implantados (Port-a-Cath).
TIPOS DE CATETER

CURTA PERMANÊNCIA
• Intracath, Duplo Lumen, etc

LONGA PERMANÊNCIA
• PICC, semi-implantados (Broviac-
Hickman) e os totalmente
implantados (Port-a-Cath).
QUANDO USAR?
INDICAÇÕES
Impossibilidade de acesso periférico

Monitorização Hemodinamica (PVC)

Marcapasso Transvenoso / Swan Gans

Hemodiálise / Plasmaferese

Nutrição parenteral, infusão de quimioterápicos e drogas vasoativas

Infusão de grandes volumes


INDICAÇÕES
Impossibilidade de acesso periférico

Monitorização Hemodinamica (PVC)

Marcapasso Transvenoso / Swan Ganz

Hemodiálise / Plasmaferese

Nutrição parenteral, infusão de quimioterápicos e drogas vasoativas


Veinviewer

Infusão de grandes volumes


INDICAÇÕES
Impossibilidade de acesso periférico

Monitorização Hemodinamica (PVC)

Marcapasso Transvenoso / Swan Ganz

Hemodiálise / Plasmaferese

Nutrição parenteral, infusão de quimioterápicos e drogas vasoativas

Infusão de grandes volumes


INDICAÇÕES
Impossibilidade de acesso periférico

Monitorização Hemodinamica (PVC)

Marcapasso Transvenoso / Swan Ganz

Hemodiálise / Plasmaferese

Nutrição parenteral, infusão de quimioterápicos e drogas vasoativas

Infusão de grandes volumes


INDICAÇÕES
Impossibilidade de acesso periférico

Monitorização Hemodinamica (PVC)

Marcapasso Transvenoso / Swan Ganz

Hemodiálise / Plasmaferese

Nutrição parenteral, infusão de quimioterápicos e drogas vasoativas

Infusão de grandes volumes


INDICAÇÕES
Impossibilidade de acesso periférico

Monitorização Hemodinamica (PVC)

Marcapasso Transvenoso / Swan Ganz

Hemodiálise / Plasmaferese

Nutrição parenteral, infusão de quimioterápicos e drogas vasoativas

Infusão de grandes volumes


INDICAÇÕES
Impossibilidade de acesso periférico

Monitorização Hemodinamica (PVC)

Marcapasso Transvenoso / Swan Ganz

Hemodiálise / Plasmaferese

Nutrição parenteral, infusão de quimioterápicos e drogas vasoativas

Infusão de grandes volumes


INDICAÇÕES
Impossibilidade de acesso periférico

Monitorização Hemodinamica (PVC)

Marcapasso Transvenoso / Swan Gans

Hemodiálise / Plasmaferese

Nutrição parenteral, infusão de quimioterápicos e drogas vasoativas

Infusão de grandes volumes


QUANDO NÃO USAR?
CONTRAINDICAÇÕES
Infecção, ferimentos e queimaduras

Anatomia local distorcida

Extremos de peso

Canulação prévia de longo termo

Injeção prévia de agentes esclerosantes / INR

Lesão vascular distal


CONTRAINDICAÇÕES
Infecção, ferimentos e queimaduras

Anatomia local distorcida

Extremos de peso

Canulação prévia de longo termo

Injeção prévia de agentes esclerosantes / INR

Lesão vascular distal


CONTRAINDICAÇÕES
Infecção, ferimentos e queimaduras

Anatomia local distorcida

Extremos de peso

Canulação prévia de longo termo

Injeção prévia de agentes esclerosantes / INR

Lesão vascular distal


CONTRAINDICAÇÕES
Infecção, ferimentos e queimaduras

Anatomia local distorcida

Extremos de peso

Canulação prévia de longo termo

Injeção prévia de agentes esclerosantes / INR

Lesão vascular distal


CONTRAINDICAÇÕES
Infecção, ferimentos e queimaduras

Anatomia local distorcida

Extremos de peso

Canulação prévia de longo termo

Injeção prévia de agentes esclerosantes / INR

Lesão vascular distal


CONTRAINDICAÇÕES
Infecção, ferimentos e queimaduras

Anatomia local distorcida

Extremos de peso

Canulação prévia de longo termo

Injeção prévia de agentes esclerosantes / INR

Lesão vascular distal


CONTRAINDICAÇÕES
Infecção, ferimentos e queimaduras

Anatomia local distorcida

Extremos de peso

Canulação prévia de longo termo

Injeção prévia de agentes esclerosantes / INR

Lesão vascular distal


CONTRAINDICAÇÕES
Infecção, ferimentos e queimaduras

Anatomia local distorcida

Extremos de peso

Canulação prévia de longo termo

Injeção prévia de agentes esclerosantes / INR

Lesão vascular distal


QUAIS AS
COMPLICAÇÕES?
COMPLICAÇÕES
Punção Arterial

Pneumotórax / Hemotórax

Infecção

Arritmia Cardíaca
COMPLICAÇÕES
Punção Arterial

Pneumotórax / Hemotórax

Infecção

Arritmia Cardíaca
COMPLICAÇÕES
Punção Arterial

Pneumotórax / Hemotórax

Infecção

Arritmia Cardíaca
COMPLICAÇÕES
Punção Arterial

Pneumotórax / Hemotórax

Infecção

Arritmia Cardíaca
COMPLICAÇÕES
Punção Arterial

Pneumotórax / Hemotórax

Infecção

Arritmia Cardíaca
COMPLICAÇÕES
Punção Arterial

Pneumotórax / Hemotórax

Infecção

Arritmia Cardíaca
O QUE PRECISA?
PROCEDIMENTO PASSO A
PASSO
Veia Jugular
https://www.youtube.com/watch?v=LUk_De244yk&t=2s
JUGULAR INTERNA

Localize através da palpação o triângulo formado pelas


cabeças esternal e clavicular do músculo
esternocleidomastoideo. O ponto de punção é no ápice
desse triângulo. Faça a anestesia nesse local. Conecte a
agulha de punção a uma seringa contendo +/- 2ml de soro
fisiológico, palpe o pulso carotídeo, introduza a agulha no
ápice em direção ao mamilo ipsilateral, em ângulo de 45º
a 60º, aspirando a seringa até observar o refluxo de
sangue. Localizada a veia, proceda uma das técnicas de
introdução do cateter.
PROCEDIMENTO PASSO A
PASSO
Veia Subclavia
https://www.youtube.com/watch?v=cbMLjtBGs94&t=264s
SUBCLAVIA
Localize o ponto de punção na junção do terço médio com
o terço medial da clavícula, palpe a fúrcula esternal.
Coloque o campo estéril fenestrado. Anestesie o local.
Segure a agulha e a seringa paralelos ao plano frontal,
posicione o bisel da agulha em posição caudal para que
no momento da introdução do cateter e do fio-guia por
dentro da mesma isso ocorra em direção a v.
braquiocefálica. Introduza a agulha medialmente e em
direção a fúrcula esternal por baixo da clavícula,
aspirando a agulha até ocorrer o refluxo de sangue.
Localizada a veia, proceda uma das técnicas de
introdução do cateter.
PROCEDIMENTO PASSO A
PASSO
Veia Femoral
FEMORAL

Palpe a artéria femoral e localize o ligamento inguinal.


No ponto situado a 1cm do pulso femoral e a 3cm abaixo
do ligamento inguinal faz-se a anestesia local.
Introduza a agulha em direção cranial, em ângulo de
45º no plano frontal, aspirando a agulha até ocorrer o
refluxo de sangue. Localizada a veia, proceda uma das
técnicas de introdução do cateter.
GUIADO POR USG
https://www.youtube.com/watch?v=dIjCUD0O3FQ&t=3s
ROTEIRO DE ESTUDO
INDICAÇÕES
JUGULAR INTERNA CONTRAINDICAÇÕES
MATERIAIS TÉCNICA

INDICAÇÕES
ACESSO VENOSO
SUBCLAVIA CONTRAINDICAÇÕES COMPLICAÇÕES
CENTRAL
TÉCNICA

PREPARO INDICAÇÕES
FEMORAL CONTRAINDICAÇÕES
TÉCNICA

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