● Essas datas se referem aos eventos históricos da Tomada de Constantinopla pelo império
otomano e o início da Revolução Francesa, respectivamente.
Tomada de “A Liberdade
Idade Moderna
● Durante esse período ocorreram diversas mudanças no cenário político e socioeconômico
em todo o mundo.
● Para sintetizar todas essas mudanças, falaremos sobre dois importantes processos da
Idade Moderna: a Crise do Feudalismo, e o Surgimento e a Ascensão da Burguesia.
Representação “O
Crise do Feudalismo
● A crise do Feudalismo, sistema que vigorou na Europa por quase todo o período
medieval, ocorreu por conta de diversos motivos.
● Ao voltarem das batalhas, os cruzados traziam diversas mercadorias de luxo. A busca por
esses novos produtos abriu um novo eixo comercial ligando o Oriente e Ocidente,
propulsionando o comércio.
● Por conta do excesso de alimentos houve um salto populacional enorme. Essa população
excedente saiu dos feudos e passou a se estabelecer nas cidades e realizar diversas
atividades econômicas.
Surgimento da Burguesia
● Por conta desses acontecimentos, boa parte da população – antes isolada em seus feudos –
passou a se relacionar comercialmente.
● Com isso, as cidades passaram a crescer até que chegou a um ponto onde não cabiam
mais pessoas nessas cidades.
● Foram formados diversos núcleos urbanos fora das cidades, nessas estruturas –
denominadas “burgos” – viviam comerciantes, artesãos, cambistas, entre outros
profissionais, que, ao longo do tempo, passaram a acumular muito dinheiro.
● Com isso, surgiu uma nova camada na sociedade europeia, a Burguesia, que, apesar de
seu poderio econômico, não tinha representação política
Surgimento da Burguesia
● Para tal, todo o poder foi posto nas mãos de monarcas que tinham poder absoluto, a essa
conjuntura política se deu o nome de Absolutismo Monárquico.
● Essa não só não foi contida pela Nobreza, como foi agravada por ela, já que ela gastava
muito dinheiro construindo e mantendo seus enormes palácios, além de ingressarem em
atividades que não retornaram lucro como o apoio que deram às 13 colônias dos EUA em
sua guerra pela independência contra a Inglaterra.
Foto da parte interna do Palácio de Versalhes
Charge representando a
separação da Igreja e do
Estado
O Conhecimento Moderno
● Duas grandes “escolas” principais relativas à teoria do conhecimento se formaram: o
Empirismo e o Racionalismo.
● primeiro
Antes de vermos as especificidades de cada linha ideológica, valeaponta
notar que essa “rixa” já
para o céu,
existia desde a Filosofia da Antiguidade, porém, durante a Idade Moderna ela foi
resgatada e seu debate reacendido.
representando a
obtenção de
conhecimento
por meio do
acesso ao plano
das ideias, o
Empirismo
● Tendo como base a filosofia de Aristóteles, o Empirismo dita que o conhecimento
verdadeiro só pode ser alcançado pela experiência sensível, ou seja, a ‘verdade’ deve ser
obtida por meio da observação, sendo descartado qualquer conceito metafísico como, por
exemplo, a existência de Deus.
● Para os empiristas, os humanos nascem como “tábulas rasas” o que seria o mesmo que
dizer que somos “folhas em branco”. Nossos pensamentos e atitudes seriam definidas
pelas experiências que vivemos. O Empirismo se põe como uma contraposição ao
inatismo Platônico e ao Racionalismo, pensamentos que veremos mais adiante.
Empirismo
● Os principais pensadores empiristas na Idade Moderna foram: Thomas Hobbes, John
Locke, e David Hume.
● O Racionalismo então acreditava que a razão deveria servir como a base de todo o
conhecimento, um exemplo disso seria o estudo da geometria, que, mesmo se baseando
em formas geométricas, pode ser aprendida por alguém que seja cego já que é
fundamentada em relações matemáticas que independem da experiência sensível.
Racionalismo
● Os principais pensadores racionalistas da Idade Moderna foram: Baruch Spinoza, René
Descartes, e Gottfried Wilhelm Leibniz.
● Apesar de ser sempre visto com grande clamor, visto que, teoricamente, foi um período
que trouxe a liberdade para as pessoas, é necessário analisá-lo criticamente. Várias
críticas poderiam ser feitas, entretanto, iremos nos atentar a crítica marxista:
Clero
Burguesia
Nobreza