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EXANTEMÁTICAS
MACULO PAPULOSAS
VESICO CROSTOSAS
SARAMPO
EPIDEMIOLOGIA
BRASIL
Vacina 1963, incidência e morbimortalidade
diminuíram drasticamente.
2006 confirmados 47 casos autóctones na
Bahia.
MUNDO
40000000 casos/ano
800000 Mortes/ano
FACIES SARAMPIENTA
EXANTEMA e ENANTEMA
Rash maculo-papular, morbiliforme que desaparece com leve descamação.
Começa em região frontal seguindo a linha de implantação do cabelo,
disseminando após para o dorso extremidades palmas e solas, com distribuição
centrífuga.
RUBÉOLA
Era pré-vacinal
doença em pré-escolares e escolares.
Introdução da vacina
incidência em jovens ↑19 a.(↑Masculino)
ETIOPATOGENIA
Etiologia
RNA-vírus da família Togaviridae e gênero
Rubivirus
Incubação dura 14-21 dias
Transmissão/Contagiosidade
Por gotículas de saliva ou secreção contendo
partículas virais
Período de maior contagiosidade compreende
cinco dias antes e seis dias após exantema.
RUBÉOLA QUADRO CLÍNICO
1. **Fase Prodrômica
Febre baixa, dor de garganta, conjuntivite,
cefaléia, mal-estar, anorexia e
linfadenomegalia.
-suboccipital
-pós-auricular
-cervical anterior
** + em adolescentes e adultos jovens
2.Fase Exantemática
1. Trombocitopenia
2. Atrite
3. Encefalite
4. Pancefalite Progressiva
MANEJO
Tratamento:
1. Analgésicos e antipiréticos
2. *Imunoglobulina e corticóides
*Indicados na trombocitopenia grave
Profilaxia:
1. Bloqueio vacinal
2. Triplice Viral
Eritema Infeccioso
EPIDEMIOLOGIA
PARVOVIROSE
Distribuição em todo o mundo
Frequente
Faixa Etária
Escolares 5-15 anos.
40-60% dos adultos já tiveram a infecção
Etiologia
Parvovírus B 19, DNA-vírus da família
Parvoviridae ;gênero erytrovirus. O B19 é o
único capaz de infectar os humanos.
Transmissão:
Por gotículas da nasofaringe do infectado. As
taxas alcançam 15-30% dos indivíduos
susceptíveis.
Período de incubação de 16-17 dias.
Transmissão ocorre antes das manifestações
clínicas.
PATOLOGIA
Patogênese:
Alvo principal :
Células com antigeno P
-Fibras cardíacas
-Células endoteliais
-Células placentárias
-Precursores eritróides
QUADRO CLÍNICO
Aspecto rendilhado
3º ESTÁGIO
1. Artropatia
2. Crise Aplásica Transitória
3. Imunocomprometidos
4. Infecção Fetal
5. Miocardite
6. Síndrome de luvas e meias.
Diagnóstico
1. *****Clínica
2. Hemograma: redução de reticulócitos para
níveis indetectáveis no sangue periférico.
Hemoglobina normal.
3. Sorologia: IgM elevado por 6-8
semanas***(imunocomprometidos e
comprometimento fetal = PCR de DNA viral)
COMPLICAÇÕES
1. Artralgiase artrite
2. Púrpura trombocitopênica
3. Meningite asséptica
Tratamento
1. Não existe terapia antiviral específica
2. Imunodeprimidos: Imunoglobulina
intravenosa
Exantema Súbito
Epidemiologia
Faixa etária :6 aos 15 meses, aos 3 anos
praticamente 80% já foram expostas.
*25% das crianças que adquirem a infecção
desenvolvem o quadro clínico da roséola.
A maioria evolui como uma doença febril
inespecífica.
ETIOPATOGENIA
Etiologia
Virus Herpes-6 e Herpes-7 (HHV), mesma
família do CMV, VVZ, EBV e Herpes
Simplex.
Tropismo pelos linfócitos T CD4, podendo
infectar macrófagos, células endoteliais,
células hepáticas, celulas da glia e
precursores da medula óssea.
PATOGENÊSE
Transmissão saliva de adultos saudáveis
portadores. → pelas mucosas→liga-se às
moléculas CD dos linfócitos T.
Latência: Células mononucleares, glândulas
salivares, rins, pulmões e SNC.
Supressão de todas linhagens
hematopoiéticas.
Período incubação: 10 dias
QUADRO CLÍNICO
1. Pródromos de IVAS ( rinorréia, hiperemia
conjuntival e dor de garganta).
2. Linfadenomegalia cervical e occipital discreta.
3. Febre alta 39º-40º 3-5 dias.
- crises convulsivas febris em até 10% das
crianças (HHV-6).
- Durante a febre pode aparecer ulceras em
palato mole e úvula( manchas de Nagayama).
*Pode ceder em lise ou em crise.
QUADRO CLÍNICO
4. EXANTEMA
12 a 24 horas após o desaparecimento da
febre , rash róseo, macular, não pruriginoso,
em tronco com disseminação para
pescoço, face e extremidades.
Máculas podem coalescer, com resolução em 1-3 dias.
DIAGNÓSTICO
Essencialmente clínico.
Cultivo viral não indicado
Hemograma (DESNECESSÁRIO) pode
evidenciar leucopenia com linfocitose.
Tratamento
Sintomático
Vasculite Febril
Inflamação vascular generalizada, mais frequente nos
vasos de médio calibre, artérias coronárias
FAIXA ETÁRIA predominantemente crianças abaixo de 5
anos ,rara antes dos 3 meses
SEXO predomínio em meninos...
Etiopatogenia
1. Agente etiológico desconhecido.
2. Inflamação Vascular atinge as 3 camadas.
3. Perda da Integridade do vaso.
4. Formação de aneurismas.
5. Trombos intra-murais
6. Estenose da parede da artéria
Clínica:
1. Febre alta e remitente
2. Congestão ocular bilateral
3. Alteração dos lábios e cavidade oral
4. Exantema polimorfo
5. Alterações nas extremidades
6. Linfadenopatia cervical aguda não
supurativa
DOENÇA DE KAWASAKI
QUADRO CLÍNICO
QUADRO CLÍNICO
Diagnóstico
CRITÉRIOS
1. Febre com duração ≥ 5 dias
+4
2.
-Conjutivite
-Exantema
-Alterações de mãos e pés
-Linfadenomegalia cervical não supurada
O envolvimento cardíaco é a manifestação
mais importante.
1. Fase aguda( 1-2 semanas) Miocardite
2. Fase subaguda( 2-4 semanas)
Aneurismas
3. Fase de convalescença( 6-8 semanas)
Pleomorfa quase todos os sistemas
orgânicos
1. Aparelho gastrointestinal
2. Musculoesquelético
3. SNC
4. Urinário
5. Outros( uveíte, hipoacusia, alopécia,
reativação do BCG, gangrena de
extremidades, necrose supra-renal, orquite,
etc...)
Exames complementares
1. Anemia
2. Leucocitose com desvio
3. Trombocitose
4. VHS
5. PCR
DIAGNÓSTICO
6. Exame cardiovascular:
Ecocardiograma é obrigatório em todos
os casos, devendo ser realizado no
momento do diagnóstico.
2-3 semanas após
6-8 semanas se os 2 anteriores normais.
#Se alterações coronarianas realizar
angiografia.
TRATAMENTO
1. Imunoglobulina IV, iniciada durante a fase febril da doença,
até o 10º dia da doença.
2. Salicilatos em dose anti-inflamatória até o 14º dia da doença
ou até o desaparecimento da febre e após reduzir a dose e
mantida até VHS estar normal, se presença de aneurismas
mantida indefinidamente.
3. Terapia trombolítica em pctes com trombose coronariana ou
isquemia arterial periférica. Dipiridamol, warfarim ou HBPM
quando aneurismas forem gigantes ou mpultiplos
4. Dependendo do grau da lesão coronariana, pode ser
indicada cirurgia de bypass arterial ou até transplante
cardíaco.
5. Realizar profiláxia para varicela e influenza.
Escarlatina
ETIOLOGIA
2. Adenopatia
3. Rash
QUADRO CLÍNICO
Papulas eritematosas puntiformes bem próximas uma das outras, a pele
se torna áspera semelhante a uma lixa.
ENANTEMA
ENANTEMA
Língua em morango branco (1º dia) Língua em morango vermelho (3º dia)
SINAL DE PASTIA
SINAL DE FILATOV
1. Clínico
2. Swab da orofaringe( padrão ouro)
3. Testes rápidos de antigenos
4. ASLO e anti-DNAse B
5. Leucocitose com desvio a esquerda
TRATAMENTO
Poliovirus 1-3
1. Coxsackie AeB
2. Echovirus
EPIDEMIOLOGIA
1. *Crianças pequenas
2. Sexo masculino
3. Baixo nível sócio-econômico
4. Aglomerações
5. Baixa Higiene
PATOGENIA
Transmissão
1. Fecal-oral
2. Respiratória
3. Vertical
4. Fômites
Patogênese
Variável
infecções assintomáticas
quadros muito graves.
Geralmente infecções de bom prognóstico.
Doença Febril Inespecífica
Forma clínica mais observada.
Comum em crianças pequenas
Duração até 7 dias.
1. Febre alta, 3 dias
2. Mal-estar
3. Anorexia, náuseas, vômitos, diarréia, dor
abdominal e sintomas respiratórios
4. Rash: maculopapular, urticariforme petequial
ou vesicular
Doença Mão-pé-Boca
É a síndrome mais distinta e peculiar entre
infecções por enterovírus.
Sorotipo responsável por manifestações
caxsackie A e outros enterovírus
1. Febre baixa
2. Vesículas em toda orofaringe: Lábios,
gengivas, amígdalas e palato.
D. Mão-Pé-Boca
Exposição universal
* Ministério da saúde
RN, adultos jovens e imunossuprimidos
Envolvimento visceral ( fígado, pulmões e
SNC)
Coagulopatia e extensa disseminação
cutânea
Mortalidade de 20%
Cutâneas
Neurológicas ( S. Reye, meningoencefalite,
ataxia cerebelar, mielite transversa e
neuropatia periférica )
Pulmonares
( pneumonia viral, 6 dias após início do
exantema, mais comum em adultos e
imunossuprimidos )
PNM bacteriana é a principal causa de óbito
em crianças com varicela
Sintomático
Nunca utilizar salicilatos, pelo risco de
síndrome de Reye
Afastamento das atividades
Antitbiotico somente se infecção
bacteriana secundária
**ACICLOVIR