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Arte e Educação Infantil

Arte é linguagem e a Educação


Infantil precisa ser um espaço de
acesso às manifestações artísticas
e culturais produzidas pela
humanidade;
“Trabalhar com arte na Educação
Infantil ajuda cada criança a
descobrir como é seu mundo de
invenções, abrir a porta para
novos conhecimentos, e assim,
aprender a imaginar e fazer”
(BARBIERI, 2012, p. 18).
O trabalho com Arte:
Fortalece, por meio das
diferentes linguagens, a
expressão da criança, para que
ela possa se relacionar com o
mundo e tentar compreender as
coisas ao seu redor;
O trabalho com Arte:

Possibilita que a criança


experimente, conheça e manifeste
seus sentimentos, desejos, sonhos...
com diferente repertório de
materiais, suportes e estratégias;
Contribui para a formação humana
e desenvolve a sensibilidade.
O papel do professor:
Estar sensível às necessidades das
crianças e atento às suas
perguntas;
Conhecer os materiais e
procedimentos para oferecê-los
como ferramentas;
O papel do professor:
Valorizar o processo de criação de
cada criança e demonstrar cuidado
com a produção das crianças;
Usar diversidade de materiais
permitindo que as crianças utilizem
seu corpo de várias maneiras;
O papel do professor:
Organizar um canto de arte de
modo que as crianças possam ter
acesso a várias linguagens
artísticas e escolher os materiais e
os procedimentos para que se
sintam incentivadas a
experimentarem e se envolverem;
O papel do professor:

Dar dignidade a um espaço onde


o trabalho da criança pode
acontecer e onde todos podem
olhar, discutir, conversar sobre
ele.
A produção das crianças:

Possibilita trocas de percepções,


ideias, informações e
conhecimentos, assim como as
obras dos artistas;
A produção das crianças:

A capacidade de criar e de brincar


da criança acontece sem ter que
responder a fórmulas
preestabelecidas, modelos que
empobrecem o universo da
criança;
A produção das crianças:

Expor as produções das crianças


com rigor estético (não entulhar) é
proporcionar uma experiência
estética no ambiente da escola.
Aspectos para refletir:
No cotidiano da Educação Infantil
observamos práticas intituladas
como artísticas que contrariam a
importância da arte na educação e
na formação humana, que não
possibilitam o desenvolvimento
nem a criatividade;
Aspectos para refletir:
Especialmente na Educação
Infantil, o desenho, a pintura, a
modelagem, a dança, a música (e
outras linguagens) não podem ser
“pretextos” para a aprendizagem
da leitura e da escrita, como
forma de preparar a criança para a
aprendizagem da escrita;
Aspectos para refletir:

As propostas são desinteressantes


e sem significado para as crianças,
pois privilegiam a técnica, a cópia;
tornam-se treinos da coordenação
motora;
Aspectos para refletir:
Reproduções de desenhos
estereotipados e infantilizados a
serem coloridos pelas crianças -
atividades que passam a ideia para
as crianças de que elas não são
capazes de produzir e também
podam sua capacidade de criar;
Questões que orientam a prática
do professor:
Como equilibrar produções coletivas
e individuais?
Como organizar a decoração das
salas?
Como planejar as experiências
considerando as escolhas das
crianças?
Questões que orientam a prática
do professor:
Como organizar o espaço de forma
que as crianças se sintam valorizadas
e à vontade e que se envolvam com
toda sua intensidade?
O que deve ser garantido de recursos
(materiais e suportes) para que a
aproximação das crianças ao fazer
artístico seja adequada e eficaz?
A Formação dos professores:
A formação ainda é lacunar e os
professores têm dificuldade em
materializar o trabalho com arte que
seja significativo para as crianças;
A formação, que tem privilegiado
fórmulas e receitas, precisa estimular
o contato dos professores com a arte,
com a experiência estética;
A Formação dos professores

Conscientizar o professor de suas


experiências estéticas;
Conhecer a história da arte; a leitura
de imagens;
A Formação dos professores
Aprender a fazer arte, conhecer um
pouco da teoria do ensino da arte;
Refletir e registrar o próprio
trabalho – aprender com o que as
crianças dizem, querem, sentem e
percebem;
“... a vivência cultural e estética é
parte constituinte da formação
acadêmica se desejamos
mudanças das práticas
pedagógicas desenvolvidas em
espaços institucionais” (p. 151);
Cinema, acesso a leituras em voz alta
de diferentes gêneros literários
(contos, poemas, crônicas), participar
de manifestações culturais, assistir a
exibições de filmes e documentários;
frequentar museus e teatro...

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