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TÉCNICAS

PEDIÁTRICAS
Curso Técnico em Enfermagem
Disciplina: Assistência de Enfermagem Pediátrica
Professor: Enf. Res. Mateus Fernandes Filgueiras

Juazeirinho – PB
2021
FOTOTERAPIA
FOTOTERAPIA
 A fototerapia é uma modalidade
terapêutica empregada para
tratamento de várias dermatoses.
 O início de sua utilização data da
Antiguidade, e sua classificação é feita
segundo o tipo de irradiação utilizada
(UVA ou UVB), variável de acordo com
os comprimentos de onda.
 Trata-se de opção terapêutica para
várias dermatoses de evolução crônica,
como a psoríase, o vitiligo, o linfoma
cutâneo de células T, a para psoríase,
os eczemas, entre outras, trazendo
resultados muito satisfatórios.
PSORÍASE
FOTOTERAPIA
 Além disso, a fototerapia pode ser utilizada
associada a vários outros medicamentos
sistêmicos, como os retinóides, o metotrexate, a
ciclosporina, visando à obtenção de rápido
controle das dermatoses com doses menores de
medicamentos.
 Assim como qualquer outra modalidade
terapêutica a fototerapia apresenta limitações,
como o equipamento necessário, a disponibilidade
do paciente em aderir ao tratamento e
considerações clínicas como a dose cumulativa
total dos raios UV e suas consequências.
 A fototerapia demanda alguns cuidados e
acompanhamento criterioso para que se tenha a
resposta terapêutica efetiva e não apresente
efeitos indesejados que eventualmente possam
ocorrer. VITILIGO
EFEITOS COLATERAIS
ERITEMA

 Os efeitos colaterais são divididos em


agudos e crônicos.37 Os sintomas agudos
podem estar relacionados aos fatores
alergênicos ou à própria luz ultravioleta.
 Sintomas agudos:
1. sintomas gastrointestinais, como náuseas
(que podem ser atenuadas com a ingestão
de alimentos antes da medicação),
cefaleia, tontura, insônia e depressão;
2. efeitos foto tóxicos: eritema, onicolise,
hemorragia subungueal;
3. taquicardia, hipertricose e herpes simples.

ONICÓLISE
EFEITOS COLATERAIS
 Sintomas crônicos:
 Carcinogênese e
foto
envelhecimento;
 Catarata;
 Xerose;
 Alterações do
pigmento da pele,
formação de
lentigos.
AEROSSOLTERAPIA OU
NEBULIZAÇÃO
AEROSSOLTERAPIA OU
NEBULIZAÇÃO
 É a administração
de pequenas
partículas de água
em oxigênio ou ar
comprimido, com
ou sem medicação
nas vias aéreas
superiores.
AEROSSOLTERAPIA OU
NEBULIZAÇÃO
 FINALIDADE:
1. Alívio de processos inflamatórios, congestivos e obstrutivos;
2. Umidificação - para tratar ou evitar desidratação excessiva da
mucosa das vias aéreas;
3. Fluidificação - para facilitar a remoção das secreções viscosas e
densas;
4. Administração de mucolíticos - para obter a atenuação ou resolução
de espasmos brônquicos;
5. Administração de corticosteroides - ação anti-inflamatória e anti-
exsudativa;
6. Administração dos agentes antiespumantes - nos casos de edema
agudo de pulmão
AEROSSOLTERAPIA OU
NEBULIZAÇÃO
 INDICAÇÕES:
1. Obstrução inflamatória aguda subglótica ou laríngea;
2. Afecções inflamatórias agudas e crônicas das vias aéreas;
3. Sinusites, bronquites, asma brônquica, pneumonias,
edema agudo de pulmão e outros;
4. Pós-operatório.
CUIDADOS NA TERAPÊUTICA
DE NEBULIZAÇÃO
• Preparar o material necessário
de forma asséptica;
• Anotar a FC antes e após o
tratamento (se uso de bronco
dilatador);
• Montar o aparelho regulando o
fluxo de O2 ou ar comprimido
com 4 a 5 litros por minuto;
• Colocar o paciente numa
posição confortável, sentado ou
semi-Fowler (maior expansão
diafragmática); -
• Orientar o paciente que inspire
lenta e profundamente pela
boca;
CUIDADOS NA TERAPÊUTICA
DE NEBULIZAÇÃO
• Checar na papeleta e anotar o
procedimento, reações do
paciente e as características das
secreções eliminadas;
• Orientar o paciente para manter os
olhos fechados durante a
nebulização se em uso de
medicamentos;
• Orientar o paciente a lavar o rosto
após a nebulização;
• Providenciar a limpeza e
desinfecção dos materiais usados
(aparelho);
• Usar solução nebulizadora ou
umidificadora estéril.
MEDICAÇÕES MAIS UTILIZADAS
EM NEBULIZAÇÃO  POSOLOGIA:
CRIANÇAS DE 6-12
 BEROTEC ANOS:
1 A 2 GOTAS ATÉ 6
 BROMIDRATO DE
FENOTEROL
GOTAS 1/3X AO DIA

Antiasmático e CRIANÇAS < 6


broncodilatador - age sobre os ANOS:
receptadores B-2 0,005 MG/KG/DOSE
adrenergéticos da musculatura
ATÉ 0,2 ML (4 GOTAS)
brônquica promovendo efeito
broncoespasmO rápido e de
DE 1/3X DIA
longa duração; tem como
efeitos colaterais tremores dos DILUIÇÃO:
dedos, inquietação, A DOSE
palpitação. RECOMENDADA DEVE
SER DILUIDA ATE UM
VOLUME FINAL DE 3-
4ML DE SF 0,9%
MEDICAÇÕES MAIS UTILIZADAS
EM NEBULIZAÇÃO  POSOLOGIA:
CRIANÇAS DE 6-12
 ATROVENT ANOS:
 BROMETO DE IPRATRÓPIO 1 ML (20 GOTAS) VIA
INALATORIA
 atua como bronco
dilatador (dilata os canais CRIANÇAS < 6 ANOS:
das vias respiratórias, 0,4-1,0 ML (8-20 GOTAS)
facilitando e aumentando VIA INALATORIA
a passagem de ar). O
efeito inicia-se em poucos DILUIÇÃO:
minutos após a inalação, DILUIR A DOSE
mais comumente entre 3 e DESEJADA EM SF 0,9%
30 minutos, e dura, em OBTENDO UMA SOLUÇÃO
média, de 5 a 6 horas. COM VOLUME FINAL DE
3-4 ML.
MEDICAÇÕES MAIS UTILIZADAS
EM NEBULIZAÇÃO  POSOLOGIA:
CRIANÇAS ABAIXO DE 6
 MUCOSOLVAN ANOS
 CLORIDRATO DE 1 A 2 INALAÇÕES/DIA,
AMBROXOL COM 2 ML.
 mucolítico e
CRIANÇAS ACIMA DE 6
expectorante - corrige a
ANOS E ADULTOS
produção de secreções
1 A 2 INALAÇÕES/DIA
traqueobrônquicas,
COM 2 ML A 3 ML.
reduz sua viscosidade e
reativa a função
mucociliar; pode causar DILUIÇÃO:
broncoconstricção e DILUIR A DOSE
transtornos DESEJADA EM SF 0,9%
gastrintestinais OBTENDO UMA SOLUÇÃO
COM VOLUME FINAL DE
3-4 ML.
GAVAGEM
GAVAGEM
 Consistem na introdução de alimentos líquidos no estômago através de um
tubo de polivinil colocado pelo nariz ou boca;
 INDICAÇÕES:
1. Idade gestacional < 34 semanas
2. RN com peso < 2000 g
3. RN com desconforto respiratório e FR entre 60 e 80 ipm com esforço
respiratório discreto ou ausente.
4. RN pré-termo que se cansam muito com a sucção e requerem uma
combinação de sucção e gavagem.
5. RN que não sugam devido a encefalopatia, hipotonia ou anormalidades
maxilofaciais.
GAVAGEM
 Usar sonda naso ou orogástrica longa, fixa e aberta.
 Esta deve ser trocada a cada 3 dias.
 A via orogástrica é o método preferencial quando o RN apresentar
desconforto respiratório e nos RN < 2000g.
 A via nasogástrica pode ser utilizada em recém-nascidos sem desconforto
respiratório, quando os mesmos estiverem em fase de treinamento para
sucção via oral.
GAVAGEM
BALANÇO HÍDRICO
BALANÇO HÍDRICO
 Todo o líquido deve ser medido antes de se oferecer ao paciente e o
volume registrado no impresso de controle hídrico, na coluna
correspondente a líquidos ingeridos, com o respectivo horário.
 As infusões parenterais recebidas pelo paciente devem ser anotadas
na coluna correspondente a infusões venosas.
 Todo líquido eliminado pelo paciente deve ser medido e anotado na
coluna correspondente.
 Os líquidos eliminados correspondem a diurese, vômitos, líquidos de
drenagem, diarreia.
BALANÇO HÍDRICO
 Os fluidos que não
puderem ser medidos O fechamento do BH pode ser
poderão ser avaliados parcial, ao final de cada
utilizando-se símbolos turno de trabalho(6/6 h) ou
como: total, ao final de 24 horas.
 Pequena quantidade +
 Regular quantidade ++
 Grande quantidade +++
BALANÇO HÍDRICO
 EXEMPLO:
 Num primeiro  PACIENTE M.J.S. INGERIU 1L
momento deve-se DE AGUA, ADMINISTROU-SE
somar todos os
1,5L DE SF COM
volumes
administrados e
MEDICAMENTOS DE VOLUME
ingeridos(+). 300ML + UM COPO DE SUCO
DE 500ML
 Após somam-se todos
os líquidos  VERIFICOU-SE SUA SVD COM
eliminados(-). VOLUME DE 1,8L DE URINA
 Se o volume de  CÁLCULO:
líquidos ganhos for
maior que as perdas
 1L + 1,5+ 0,8 L = 3,3 > 1,8
o BH é positivo.  ENTÃO O BH É POSITIVO.
OXIGENOTERAPIA
OXIGENOTERAPIA
 Consiste na administração de oxigênio
numa concentração de pressão superior
à encontrada na atmosfera ambiental
para corrigir e atenuar deficiência de
oxigênio ou hipóxia.
 O oxigênio é um gás inodoro, insípido,
transparente e ligeiramente mais
pesado do que o ar;
 O oxigênio alimenta a combustão;
 O oxigênio necessita de um
fluxômetro e um regulador de pressão
para ser liberado;
 A determinação de gases arteriais é o
melhor método para averiguar a
necessidade e a eficácia da
oxigenoterapia;
 podem ou não existir outros sinais de
hipóxia como a cianose.
HIPÓXIA E CIANOSE
• Sinais de hipóxia são:
• Sinais respiratórios:
Taquipnéia, respiração
laboriosa (retração
intercostal, batimento
de asa do nariz),
cianose progressiva;
• Sinais cardíacos:
Taquicardia (precoce),
bradicardia, hipotensão
e parada cardíaca
(subseqüentes ao 1°);
• Sinais neurológicos:
Inquietação, confusão,
prostração, convulsão e
coma;
• Outros: Palidez.
CÂNULA NASAL
CÂNULA NASAL
VANTAGENS:
• Conforto maior que no uso do cateter;
 É empregado quando o
• Economia, não necessita ser removida;
paciente requer uma
• Convivência - pode comer, falar, sem obstáculos;
concentração média ou
• Facilidade de manter em posição.
baixa de O2.
 É relativamente simples
e permite que o DESVANTAGENS:
paciente converse, • Não pode ser usada por pacientes com
alimente, sem problemas nos condutos nasais;
interrupção de O2. • Concentração de O2 inspirada desconhecida;
• De pouca aceitação por crianças pequenas;
• Não permite nebulização
CATETER NASAL
CATETER NASAL
VANTAGENS:
 Visa administrar • Método econômico e que utiliza
concentrações dispositivos simples;
baixas a • Facilidade de aplicação.
moderadas de O2.
 É de fácil DESVANTAGENS:
aplicação, mas • Nem sempre é bem tolerado em função do
nem sempre é desconforto produzido;
bem tolerada • A respiração bucal diminui a fração inspirada de O2;
principalmente • Irritabilidade tecidual da nasofaringe;
por crianças. • Facilidade no deslocamento do cateter;
• Não permite nebulização;
• Necessidade de revezamento das narinas a cada 8
horas.
MÁSCARA DE VENTURI
 Constitui o
método mais
seguro e exato
para liberar a
concentração
necessária de
oxigênio, sem
considerar a
profundidade
ou frequência
da respiração.
MASCARA DE AEROSSÓIS E
TENDAS FACIAIS
 São utilizadas
com dispositivo
de aerossol,
que podem ser
ajustadas para
concentrações
que variam de
27% a 100%.
EFEITOS ADVERSOS E COLATERAIS
NA ADMINISTRAÇÃO DE O2
 Em pacientes portadores de DPOC, a administração de altas
concentrações de O2 eliminará o estímulo respiratório - apneia;
 Resseca a mucosa do sistema respiratório;
 Altas concentrações de O2 (acima de 50%) por tempo prolongado
ocasionam alterações pulmonares (atelectasias, hemorragia e
outros);
 Altas concentrações de O2 (acima de 100%) há ação tóxica sobre os
vasos da retina, determinando a fibroplasia retrolenticular.
CUIDADOS NA
ADMINISTRAÇÃO DE O2
 Não administrá-lo sem o redutor de
pressão e o fluxômetro;
 Colocar umidificador com água destilada
ou esterilizada até o nível indicado;
 Colocar aviso de "Não Fumar" na porta do
quarto do paciente;
 Controlar a quantidade de litros por
minutos;
 Observar se a máscara ou cateter estão
bem adaptados e em bom
funcionamento;
 Dar apoio psicológico ao paciente;
 Trocar diariamente a cânula, os
umidificadores, o tubo e outros
equipamentos expostos à umidade;
CUIDADOS NA
ADMINISTRAÇÃO DE O2
 Avaliar o funcionamento do aparelho
constantemente observando o volume de água
do umidificador e a quantidade de litros por
minuto;
 Explicar as condutas e as necessidades da
oxigenoterapia ao paciente e acompanhantes e
pedir para não fumar;
 Observar e palpar o epigástrio para constatar o
aparecimento de distensão;
 Avaliar com frequência as condições do
paciente, sinais de hipóxia e anotar e dar
assistência adequada;
 Manter vias aéreas desobstruídas;
 Manter os torpedos de O2 na vertical, longe de
aparelhos elétricos e de fontes de calor;
 Controlar sinais vitais.
RESTRIÇÃO DE
MOVIMENTOS
 MATERIAL:
 atadura de crepe;
 algodão, gaze, compressas
cirúrgicas;
 lençóis;
 tala;
 fita adesiva;
 braçadeiras de contenção.
ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
 Uma das principais dificuldades no tratamento da criança doente é administrar medicações, principalmente no
que se refere a recusa da criança.
 Assim, as orientações devem também conter esse aspecto.
 Alertar que nunca se deve mentir, dizendo que a medicação é gostosa.
 Isso fará com que a criança perca a confiança, pois em geral não é verdade.
 Nunca chantageá-la nem ameaçá-la.
 O objetivo deve ser, construir uma situação favorável à cooperação. Para tanto, dizer a ela que precisa tomar o
medicamento, mesmo que seja um bebê.
 Explicar segundo sua compreensão, como isso poderá ajudá-la, dizendo por exemplo: “vai diminuir a tosse ou a
dor de ouvido” e como ela irá sentir, isto é, se o remédio é amargo ou muito doce.
 Nunca comparar o medicamento a uma guloseima, mesmo que tenha um sabor agradável, pois isso pode
estimular a ingestão acidental do mesmo pela criança.
 Oferecer uma escolha possível como “ você quer tomar sozinha ou a titia ajuda?”, “ depois do remédio, você
quer tomar água ou um pouco de suco?” Para crianças pequenas, é mais fácil utilizar uma seringa do que um
copo ou colher, uma vez que permite uma administração lenta numa região lateral da boca, dificultando perdas.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS EM PEDIATRIA
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS EM PEDIATRIA
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA INTRAVENOSA
É a introdução de medicamentos na corrente sanguínea.
Finalidade:
a) Obter rápido efeito do medicamento injetado;
b) Administrar soluções em quantidades superiores a 5 ml;
c) Administrar grandes volumes de soluções para manter ou restaurar o equilíbrio
hidroeletrolítico.
Intervenção de Enfermagem Justificativa
Lavar as mãos ao reunir o material Evitar infecção cruzada.

Calcular a dosagem com atenção Evitar erros quanto ao cálculo da dose acarretando
sub ou superdose.

Verificar as condições da rede venosa e posicionar a Avalie as condições das veias e escolha a mais
criança adequada a ser puncionada, levando em
consideração também o conforto da criança
Injetar a solução lentamente Evita possíveis reações a sobrecarga circulatória e
sensações desagradáveis

Observar reações locais e sistêmicas durante e após Evita que ocorra edema, hiperemia, palidez ou dor
a administração do medicamento no local da inserção da agulha ou dispositivo
endovenoso. Essas reações podem ser o indício de
deposicionamento do cateter, resultando no
extravasamento do fluxo para os tecidos
circunvizinhos.

(CASTELLI, 1998)
VIA ENDOVENOSA
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS EM PEDIATRIA
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA INTRAMUSCULAR
Consiste na administração de uma solução medicamentosa no interior do músculo.
Finalidade:
a) Administrar soluções aquosas e soluções oleosas, obtendorápida absorção;
b) Administrar medicamentos que poderiam ser alterados pelas enzimas digestivas;
c) Administrar medicamentos em crianças sem condições de deglutir.

Intervenção de Enfermagem Justificativa


Lavar as mãos ao reunir o material Evitar infecção cruzada.

Avaliar as condições dos músculos e escolher o local Verifique as condições musculares. Mantém posição
apropriado levando em consideração a presença de confortável para a criança e adequada à execução do
lesões, cicatrizes, edemas ou irritações da pele; a procedimento.
distância de vasos e nervos importantes; a espessura do
tecido adiposo; irritabilidade da droga; a idade da criança
e o tamanho da musculatura, que deve ser
suficientemente grande para absorver o medicamento.
Posicionar a criança. Exponha apenas a área de aplicação para oferecer
Expor apenas a área de aplicação e fazer anti-sepsia do aquecimento e proteção, proporcionando conforto.
local em sentido único com algodão e alcóol a 70%

Introduzir a agulha no ângulo de 90 0 , perpendicular à Atinge profundamente o músculo


pele.

(CASTELLI, 1998)
VIA INTRAMUSCULAR
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS EM PEDIATRIA
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA SUBCUTÂNEA
É a administração de medicamentos na tela subcutânea (camada de tecido situada logo
abaixo da pele).
Finalidade
a) Obter absorção lenta e continua do medicamento (por ex. Insulina);
b) Manter a droga em níveis eficazes durante um tempo mais prolongado.
Intervenção de Enfermagem Justificativa
Lavar as mãos ao reunir o material Evitar infecção cruzada.
Escolher a área de aplicação: face interna do antebraço, Evita a administração de medicamento em área lesada,
face anterior ou lateral da coxa, região abdominal favorecendo a formação de abcessos.
(perumbilical), face externa do braço e região escapular. O rodízio impede que ocorram alterações teciduais
Evitar áreas de proeminências osséas, com sinais de como fibrose do tecido devido a injeções repetidas em
irritação ou inflamação, ou onde existia tecido ciactricial. um mesmo local.
Na escolaha da área faça rodízio para a aplicação
Posicionar a criança. Exponha apenas a área de aplicação para oferecer
Expor apenas a área de aplicação e fazer anti-sepsia do aquecimento e proteção, proporcionando conforto.
local em sentido único com algodão e alcóol a 70%
Pinçar a pele do local de palicação entre os dedos Com isso obterá segurança, delimitando bem a área de
polegar e indicador da mão esquerda. Introduzir a agulha apliacação e facilitando a penetração da agulha,
no ângulo de 900 , perpendicular à pele. diminuindo a dor.
Para crianças com pouco tecido adiposo, fazer uma
prega na pele segurando-a firmemente e introduzir a
agulha de 150 ou paralelamente a pele.

(CASTELLI, 1998)
VIA SUBCUTÂNEA
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS EM PEDIATRIA
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA INTRADÉRMICA
É a administração de pequena quantidade de medicamentos na camada dérmica da pele.
Camada estasituada entre a pele e o tecido subcutâneo.
Finalidade
a) Via indicada para realização de testes diagnósticos, como Mantoux.
b) Administração de vacinas.
Intervenção de Enfermagem Justificativa
Lavar as mãos ao reunir o material Evitar infecção cruzada.

Escolher a área de aplicação:o local deverá ter pouca Favorece a visualização de qualquer alteração que
pigmentação, ser pobre em pêlos, ter pouca possa ocorrer com a administração do medicamento.
vascularização superficial e ser de fácil acesso para a
leitura dos resultados das reações aos alergenos
introduzidos. A área mais utilizada é a face ventral do
antebraço encontrando-se também indicações da
utilizadação da área escapular das costas

Posicionar a criança. Exponha apenas a área de aplicação para oferecer


Expor apenas a área de aplicação e fazer anti-sepsia do aquecimento e proteção, proporcionando conforto.
local em sentido único com algodão e alcóol a 70%

Introduzir a agulha 13 x 3,8 aproximadamente 3 mm em Permitir atingir a camada dérmica da pele, não
ângulo de 13 a 15 0 com a pele, com o bisel para cima penetrando no tecido subcutâneo. A visualização do
permitindo sua visualização, bisel garante estar na camada dérmica.
Assegure-se de que nenhum vaso sanguineo foi
atingido

(CASTELLI, 1998)
VIA INTRADÉRMICA
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS EM PEDIATRIA
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA ORAL
É a introdução de medicamentos no trato digestivo pela cavidade oral.
Finalidade
a) Administrar medicamentos a crianças conscientes e com condições de deglutição;
b) Obter a absorção de medicamentos líquidos, comprimidos, cápsulas, após e pastilhas,
pela mucosa gástrica.
c) Poupar a criança consciente de procedimentos agressivos, utilizando outras vias.

Intervenção de Enfermagem Justificativa


Lavar as mãos ao reunir o material Evitar infecção cruzada.

Posicionar a criança Sentar a criança a fim de ela receba o medicamento e


consiga deglutí-lo sem se engasgar.

Comprimidos podem ser amassados e diluidos com um Alguns comprimidos podem ser masserados e diluídos
pouco de água. com um pouco de água, e podem ser oferecidos em
copinhos.

(CASTELLI, 1998)
VIA ORAL
REFERÊNCIAS
 MEDEIROS, A.D. (2014). Pediatria [Apostila de sala de aula].
 Wong, fundamentos de enfermagem pediátrica / Marilyn J. Hockenberry ,
David Wilson; tradução Maria Inês Corrêa Nascimento. - 9. ed. - Rio de Janeiro
: Elsevier, 2014.

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