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PIS E COFINS

CUMULATIVO E NÃO CUMULATIVO


Base Legal

• 1) REGIME CUMULATIVO - regido pela Lei 9.718/1998 e alterações posteriores.


Neste regime não há desconto de créditos, calculando-se, regra geral, o valor das contribuições
devidas diretamente sobre a base de cálculo.
• 2) REGIME NÃO CUMULATIVO -  COFINS  - regido pela Lei 10.833/2003 e
PIS - regido pela Lei 10.637/2002, com alterações subsequentes.
• 3) SIMPLES NACIONAL- regido pela Lei Complementar 123/2006
• O PIS e COFINS sobre importações foi introduzido pela Lei 10.865/2004.
Base de Calculo e Aliquotas do Lucro
Presumido

• Para uma empresa que pertence ao regime da cumulatividade, que seriam


as empresas do Lucro presumido, o cálculo do PIS e COFINS será feito
sobre a sua receita operacional bruta, e em cima desta receita, excluída
desta as exclusões, isenções ou outros benefícios. E sobre esta base de
cálculo deverão ser aplicadas as alíquotas de 0,65% para PIS e 3% para
COFINS.
• A incidência da cumulatividade de PIS e COFINS, instituída pela Lei
9.718/98, não permite aproveitamento de créditos dessas contribuições nas
aquisições e nem deduções com relação aos custos, despesas e encargos da
empresa.
Base de Calculo e Aliquotas do Lucro Real

• O sistema não cumulativo é exclusivo para contribuintes do 


Lucro Real e, logo de início, já se percebe sua vantagem em relação
ao outro modelo. Em geral, o que ele propõe é um direito ao crédito
referente às tributações anteriores.
• A base de calculo do PIS e COFINS no Lucro Real sobre o
faturamento da empresa, exceto as exclusões e deduções.
• A alíquota do PIS e COFINS nessa modalidade é de 1,65% para PIS,
e 7,6% e COFINS.
• Base legal esta prevista na Lei 10.833/03, inclusive suas exceções
Códigos de recolhimento

• Cumulativo (Lucro Presumido)


PIS 8109 (regra geral)
COFINS 2171 (regra geral)

Não Cumulativo (Lucro Real)


PIS 6912 (regra geral)
COFINS 5856 (regra geral)
Exclusões e deduções
• Exclusões e deduções da Base de calculo do PIS e COFINS
Vendas canceladas, Devoluções, descontos concedidos, créditos
tributários originário de perdas, impostos retidos, e despesas são
alguns dos exemplos de dedução/exclusão da base de calculo.

Outro exemplo de exclusão da base de calculo do PIS e COFINS é o


ICMS prevista na decisão do STF RE 574.706
PIS E COFINS – EXCLUSÕES NA BASE DE CÁLCULO

A legislação do PIS e da COFINS, nos regimes cumulativos e não-cumulativos, prevê situações de não incidência, isenções e exclusões da base de cálculo, para a determinação dessas
contribuições, algumas de aplicação geral outras dirigidas a atividades especificas.
Tanto para o PIS, quanto para a COFINS, excluem-se da receita bruta as seguintes parcelas:
VENDAS CANCELADAS
Como exemplo, as devoluções de vendas, ocorridas quando um cliente devolve uma mercadoria, após adquiri-la. Trata-se de um “estorno de venda”, pois a receita gerada foi cancelada
pela devolução correspondente.
Os valores glosados pela auditoria médica dos convênios e planos de saúde, nas faturas emitidas em razão da prestação de serviços e de fornecimento de materiais aos seus
conveniados, devem ser considerados vendas canceladas para fins de apuração da base de cálculo do PIS e da COFINS (ADI SRF 1/2004).
DESCONTOS INCONDICIONAIS CONCEDIDOS NO ATO DA VENDA
Somente são consideradas como descontos incondicionais as parcelas redutoras do preço de venda quando constarem da nota fiscal de venda dos bens ou da fatura de serviços e não
dependerem, para sua concessão, de evento posterior à emissão desses documentos (IN SRF 51/1978).

O IPI DESTACADO E O ICMS COBRADO COMO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO


O IPI é o valor que o fabricante (ou o contribuinte deste imposto) destaca na nota fiscal. Da mesma forma, vários produtos, sujeitos ao ICMS, têm exigência, pela legislação estadual,
de haver a cobrança do imposto em fase anterior á sua circulação para o consumidor final.

RECUPERAÇÕES DE CRÉDITOS BAIXADOS COMO PERDA QUE NÃO REPRESENTEM INGRESSO DE NOVAS RECEITAS
Os créditos baixados como perda são as duplicatas, títulos e valores a receber, vencidos há mais de 6 meses, e que contabilmente foram baixados a débito de resultado de exercício.
ICMS
Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), em sessão de 15.03.2017, decidiu que o ICMS não integra a base de cálculo do PIS e da COFINS. 
Veja a notícia. 

Posteriormente, em 13.05.2021, o STF decidiu que o tributo destacado na nota é o que deve ser excluído. Ainda ficou estabelecido que o cálculo da exclusão deve ser feito a partir de
15.03.2017. Veja a notícia.

AGÊNCIAS DE PROPAGANDA - IMPORTÂNCIAS PAGAS DIRETAMENTE OU REPASSADAS A EMPRESAS DE RÁDIO, TELEVISÃO, JORNAIS E REVISTAS
A partir de 26.07.2004, excluem-se da base de cálculo do PIS e COFINS das agências de publicidade e propaganda as importâncias pagas diretamente ou repassadas por esta a
empresas de rádio, televisão, jornais e revistas, sendo vedado o aproveitamento do crédito em relação às parcelas excluídas.
Base: artigo 13 da Lei 10.925/2004.

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