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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1930-1949/d19841.htm
Constituição Brasileira
A Constituição é a lei máxima de um país, que traça os parâmetros do sistema jurídico e define os princípios e
diretrizes que regem uma sociedade. Ou seja, ela organiza e sistematiza um conjunto de preceitos, normas,
prioridades e preferências que a sociedade acordou. É um pacto social constitutivo de uma nação.
A Constituição é também conhecida como a Lei Fundamental do Estado ou a lei que um povo impõe aos que
o governam, para evitar o despotismo dos governantes.
A Constituição, essencialmente: (a) regula a natureza, a amplitude e o exercício dos poderes do Estado; (b)
institui os direitos básicos dos cidadãos; (c) define as instituições essenciais ao Estado e fixa as suas
competências; e (d) define os métodos de escolha dos governantes.
As Constituições podem ser sintéticas, como a dos Estados Unidos, que tem apenas sete artigos e 27 emendas,
num total de pouco mais de 8 mil palavras, ou analítica, como a brasileira, que tem 250 artigos permanentes,
mais 114 nas disposições transitórias, e já recebeu 102 emendas, sendo 96 normais e seis revisionais,
totalizando quase 170 mil palavras.
É na Constituição que estão definidos os fundamentos e os objetivos do país. No caso brasileiro, eles estão
disciplinados nos artigos 1º e 3º da Constituição Federal.
Os fundamentos da República Federativa do Brasil e do Estado Democrático de Direito, segundo o artigo 1º
da CF, são:
I – a soberania, que significa autodeterminação do Brasil perante outras nações;
II – a cidadania, que traduz a consciência dos direitos e o cumprimento dos deveres;
III – a dignidade da pessoa humana, que é o objetivo final da política;
IV – os valores sociais do trabalho e da livre-iniciativa, que representa remuneração adequada e condições
de trabalhos dignas, além de liberdade empresarial;
V – o pluralismo político, que é sinônimo de democracia e diversidade partidária.
O parágrafo único do mesmo artigo 1º diz textualmente: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por
meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.
Os objetivos da República, por sua vez, estão disciplinados no artigo 3º e consistem:
I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II – garantir o desenvolvimento nacional;
III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas
de discriminação.
Diversidade Cultural – São Paulo
Além do estado com maior população do Brasil, é, também, o que apresenta
maior número de origens étnicas, com 70 nacionalidades diferentes
convivendo no mesmo território. A economia promissora e a diversidade
étnica de São Paulo acabaram por criar um dinamismo cultural que fez do
estado – e principalmente da capital e metrópole – o principal ponto cultural
do país.
A cultura de São Paulo é o conjunto de manifestações artístico-culturais
desenvolvidas pelo povo que compõe o estado de São Paulo. A maior parte
das expressões da cultura tradicional paulista tem suas raízes,
fundamentalmente, em três grandes vertentes: a italiana, a portuguesa e a
indígena.
Racismo
racismo no Brasil é conformado por mais de três séculos de escravidão e por teorias racialistas que fizeram parte
da construção da identidade nacional. Após a abolição, a ausência do Estado na integração da população negra por
meio do fornecimento de condições materiais e políticas para sua participação em uma sociedade livre garantiu a
sobrevivência e ressignificação da mentalidade e prática escravocrata nas estruturas da república.O Racismo
simboliza qualquer pensamento ou atitude que segrega as raças humanas considerando-as hierarquicamente como
superiores e inferiores. No Brasil, ele é fruto da era colonial e escravocrata estabelecida pelos colonizadores
portugueses. O racismo no Brasil tem sido um grande problema desde a era colonial e escravocrata, imposto pelos
colonizadores portugueses. Uma pesquisa publicada em 2011 indica que 63,7% dos brasileiros consideram que a
raça interfere na qualidade de vida dos cidadãos.Entre 1501 e 1870, mais de 12,5 milhões de africanos foram
raptados, vendidos como escravos e transportados para o continente americano. Desses, 1 em cada 4 eram
enviados para o Brasil, cerca de 4,8 milhões até a segunda metade do século XIX. Cerca de 20%, 1,8 milhão de
pessoas, não chegaram ao destino – morreram de escorbuto, varíola, sarampo, sífilis, disenteria ou mesmo pela
brutalidade dos traficantes. Muitas vezes os mortos jaziam por dias junto aos vivos nos navios negreiros até que
fossem lançados ao mar.