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PORTUGUÊS INSTRUMENTAL:

PRÁTICAS DE PRODUÇÃO TEXTUAL


DENTRO DA ESCOLA
Professora
Elaine Couto
REDAÇÃO OFICIAL
• O que é redação oficial?

• Redação oficial é uma forma específica de escrever


que deve seguir algumas normas e técnicas
estabelecidas.
• É comumente utilizada em momentos formais que
necessitam ser documentados ou quando envolvem os
três poderes constituídos pelo Estado: o Executivo, o
Legislativo e o Judiciário. Nesse caso, a redação
oficial, é a maneira pela qual o Poder Público redige
atos normativos e comunicações.
PRINCIPAIS
CARACTERÍSTICAS
(OS *5 PRINCIPAIS PILARES)
• Essa forma de escrita deve apresentar algumas características
básicas:
 Formalidade
 Padronização
 Concisão
 Clareza
 Uso do padrão culto da língua
FORMALIDADE

• A redação oficial deve ser sempre formal e é


importante se preocupar em obedecer certas regras.
Além de usar a norma culta da língua portuguesa e
evitar termos coloquiais, é obrigatória certa
formalidade de tratamento.  Por esse motivo é
essencial que você estude também o uso correto dos
pronomes de tratamento.
PADRONIZAÇÃO
• Ligada à formalidade de tratamento está a necessidade
de padronização, ou seja, a uniformidade das
comunicações. Ao redigir uma comunicação oficial,
deve-se seguir um mesmo padrão com atenção a todas
as características da redação oficial e sempre tomando
cuidado com a apresentação dos textos.
CONCISÃO
• O texto conciso é aquele que consegue transmitir um
máximo de informações com um mínimo de palavras.
Para isso, é importante que se tenha conhecimento
sobre o assunto e tempo para revisar o texto depois de
pronto.
• Atenção! Redigir um texto conciso não quer dizer que
você deve eliminar partes importantes do texto com o
objetivo de reduzi-lo.  O que se deve fazer é cortar
partes inúteis, redundâncias, ambiguidades e passagens
que nada acrescentam ao texto.
CLAREZA

• Um texto claro é aquele que transmite seu conteúdo


de forma que seu leitor possa compreender a
mensagem facilmente.  Sendo assim, a clareza deve
ser uma qualidade básica de todo texto oficial.
USO DO PADRÃO CULTO

• Em virtude de sua finalidade de informar com o


máximo de clareza e concisão, a redação oficial requer
o uso do padrão culto da língua. Padrão culto é aquele
que segue as regras da gramática formal e que emprega
um vocabulário comum ao conjunto dos usuários do
idioma.
USO DO PADRÃO CULTO

• É importante ressaltar que o padrão culto nada tem


contra a simplicidade de expressão, desde que não seja
confundida com pobreza de expressão. Fazer uso do
padrão culto não significa empregar uma linguagem
rebuscada ou até mesmo uma linguagem de difícil
compreensão.
1ª PARTE

• ESCRITA DE RELATÓRIOS
DEFINIÇÃO DE RELATÓRIO

• É o conjunto da descrição da realidade experimental,


dos resultados nela obtidos, assim como das ideias
associadas, de modo a constituir uma compilação
completa e coerente de tudo o que diga respeito a esse
trabalho.
DINÂMICA DA DESCRIÇÃO
 Descreva o objeto sugerido pela formadora de forma
que o grupo descubra do que se trata. Para tanto:
• Lembre-se de que só você sabe qual é o objeto, assim,
sua descrição é a única maneira de o grupo descobrir do
que se trata.
• Eleja as características essenciais para descrição do
objeto.
• Seja claro e objetivo em sua descrição.
O RELATÓRIO DEVERÁ SER:

• Conciso e coerente, incluindo informação


indispensável à compreensão do trabalho.
• Organizado de forma a contribuir para dar
clareza e objetividade ao texto. Seletivo,
considerando informações essenciais e
relevantes.
ESTRATÉGIAS PARA A ESCRITA DO
RELATÓRIO
Caderno de registros – espaço para anotações relevantes do
dia.

• Registrar as ações desenvolvidas dentro da sala é de suma


importância para o momento da construção do relatório.
Esse registro servirá de subsídio para a sua elaboração.
Portfólio – compilação de trabalhos realizados pelo
profissional, é composto por: cronogramas, pautas, textos
socializados, materiais de reuniões e coordenações, projetos,
entre outros.

• Esse elemento serve como consulta para a elaboração do


relatório, servindo como subsídio para compor
informações e resultados.
Sondagem – seleção de atividades ou atividades
(escritas ou não) para verificar em que estágio os alunos
encontram-se em cada uma das habilidades avaliadas.

• Elaboração de atividades que estejam de acordo com o


que foi trabalhado durante o trimestre e possam
quantificar ou demonstrar a evolução dos alunos.
ESTRUTURA DO TEXTO
Optar por 1ª ou 3ª pessoa.
1ª pessoa: Visitei atividades.
3º pessoa: Houve a realização de atividades.

• Usar o tempo verbal pretérito perfeito do modo


indicativo (ação concluída).
Participou/Desenvolveu/Assimilou

Opte por períodos curtos, sem muitas intercalações.


Justifique o seu texto.
Trabalhe com gradação de ideias (introdução,
desenvolvimento e conclusão).
2ª PARTE

• ELABORAÇÃO DE PROVAS
QUESTÕES
IMPORTANTES
• Manter familiaridade com o trabalho da sala
• Trabalhar os comandos
• Contextualizar as questões
• Variar os estímulos e comandos
PRINCIPAIS VERBOS OPERATÓRIOS OU
VERBOS DE COMANDO:

ANALISAR: Decompor o objetivo a ser analisado a fim de


examinar e identificar as partes, relações, ideias e os princípios
envolvidos que levam à compreensão do todo.
ASSOCIAR: Estabelecer uma correspondência, uma relação
entre duas ou mais afirmações, ideias, informações, etc.
CARACTERIZAR: Pôr em evidência, descrever as
propriedades distintas de objetivos, palavras, textos, fatos,
acontecimentos, situações, fenômenos, etc.
PRINCIPAIS VERBOS OPERATÓRIOS OU
VERBOS DE COMANDO:

CITAR / APONTAR: Mencionar, indicar, de forma


breve, determinando aspecto de um assunto.

CLASSIFICAR: Reunir em classes ou grupos


respectivos segundo um sistema ou critério de
classificação. Pôr em ordem de acordo com propriedades
afins.
PRINCIPAIS VERBOS OPERATÓRIOS OU
VERBOS DE COMANDO:

DESCREVER: Apresentar características particulares,


distintivas, possibilitando uma visualização daquilo que está
sendo escrito. A descrição é um processo de construção de
uma imagem em que o observador mostrará sua percepção,
sua impressão.
DETERMINAR: Indicar com exatidão, precisar,
especificando características próprias; resolver operações
matemáticas.
DIFERENCIAR: Dar a cada um seu correspondente e
legítimo valor; assinar por alguma diferença.
PRINCIPAIS VERBOS OPERATÓRIOS OU
VERBOS DE COMANDO:

ENUMERAR: Listar fatos, dados, evidências, características,


argumentos, especificando um a um.

EXPLICAR: Dar a conhecer ou expor fatos, fenômenos resultados de


experiências, pontos de vista, interpretações, afirmações, argumentos,
textos, etc., com clareza, fornecendo razões para as opiniões emitidas.

IDENTIFICAR: Reconhecer e apontar os elementos fundamentais ou


as principais características de um objeto, situações, acontecimentos,
fenômenos, épocas, pensamentos argumentações, etc. Expor de maneira
sucinta.
3ª PARTE

ALGUMAS
QUESTÕES
GRAMATICAIS
COERÊNCIA E COESÃO
• A coerência e a coesão, na redação oficial, resultam da
utilização harmoniosa das palavras em relação ao
sentido e do encadeamento das ideias dentro do texto,
de modo que a mensagem se organize de forma
sequenciada, tendo um início, um meio e um fim.

• A rua está molhada porque não chove.


• (coesão sem coerência)
• Olhei pela janela. Te vi. Palpitação.
• (coerência sem coesão)
PARALELISMO
 CONSISTE EM APRESENTAR IDEIAS SIMILARES NUMA
FORMA GRAMATICAL IDÊNTICA
• Errado:

Pelo aviso circular recomendou-se aos ministérios economizar


energia e que elaborasse planos de redução de despesas.

• Correto:
• Pelo aviso circular recomendou-se aos ministérios economizar
energia e elaborar planos de redução de despesas.
• Pelo aviso circular recomendou-se aos ministérios
que economizassem energia e (que) elaborassem planos de
redução de despesas.
1) Uso do mesmo para substituir substantivo ou pronome.
Incorreto
A supervisão tem enviado por e-mail material de apoio para os
professores, assim como os documentos pedidos e orientações dos
mesmos.
Foram trabalhadas as dúvidas sobre os relatórios e os mesmos foram
revisados.
Correto
A supervisão tem enviado por e-mail material de apoio para os
professores, assim como os documentos pedidos e orientações deles.
Foram trabalhadas as dúvidas sobre os relatórios e eles foram
revisados.
2) Uso da expressão A nível de (Forma incorreta)
O grande erro quanto ao uso da expressão “a nível de” é sua
utilização em situações em que não há “níveis”: “A nível de proposta,
o assunto deve ser mais discutido”; “A nível de sentimento, isso é
irreversível”; “A nível de relatório, só devemos descrever o
essencial”; “A nível de gramática, isso está errado”...

• Solução: Se gostar muito da expressão, pode usar em nível de, mas


só se houver a ideia de níveis. Caso contrário, use no âmbito de.
Obs.: A expressão “ao nível do mar” é perfeitamente aceitável.
3) Vírgula

A) Princípio da adição:
A vírgula separa palavras, expressões ou orações de mesma função.
Por exemplo:

Visitei as salas e observei cartazes, disposição da sala, organização


e exposição de atividades.

Os termos em destaque funcionam como complementos verbais do


verbo transitivo observar.
B) Princípio da subtração:

A vírgula separa termos ou orações que, intercalados no


enunciados, podem ser subtraídos. Por exemplo:

Os professores, porém, ficaram entediados.

A supervisão, em atenção especial, deu orientações a respeito do


relatório.

Os elementos em destaque estão separados por vírgulas de


intercalação, mesmo que sejam subtraídos de cada enunciado, o
sentido básico se manterá.
C) Princípio da inversão
A vírgula assinala elementos deslocados em relação à ordem direta
dos termos na frase, que obedece a esta sequência: o sujeito, verbo,
complemento verbal; ou sujeito, verbo, predicado, adjunto adverbial.
O lugar normal do adjunto adverbial é o fim da frase. Quando, no
entanto, o adjunto adverbial inicia a frase ou fica no meio da oração,
ele deve ser separado por vírgula (s).

Muitos assuntos foram discutidos na reunião.


Na reunião, muitos assuntos foram discutidos.
As pessoas costumam ter mais apetite no inverno.
As pessoas, no inverno, costumam ter mais apetite.
D) Vocativo

O vocativo sempre é isolado por vírgula (s), seja qual


for o lugar em que apareça na oração.

Mãe, obrigada pelo carinho e dedicação.


Obrigada, mãe, pelo carinho e dedicação.
Obrigada pelo carinho e dedicação, mãe.
4) Uso do pronome relativo ONDE

É pronome ONDE só pode ser usado para resgatar palavras que


representem lugar.
Incorreto: A reunião onde decidimos os assuntos mais
importantes foi muito produtiva.

Solução: A reunião na qual decidimos os assuntos mais


importantes foi muito produtiva.

Uso correto: A escola onde ela trabalha fica muito distante.


5) Uso do hífen (Nova Ortografia)

A)Quando o 2º elemento começar com H, sempre


usaremos hífen (H é persona non grata).

Sobre-humano
Mal-humorado
Anti-herói
B) Quando o segundo elemento começar com R ou S.

Se o primeiro elemento terminar com vogal, unir com o segundo e


dobrar o R ou o S.

mini + saia = minissaia


ultra + som = ultrassom
micro + sistema= microssistema

Se o primeiro elemento terminar com consoante, usar hífen.

Sub-reitor
Inter-regional
C) Os opostos se atraem e os iguais se
repelem.
Os opostos:

autoestima infravermelho
autoavaliação pseudociência

Os iguais:

anti-inflamatório
ultra-apressado
micro-organismo
5) Regência de alguns verbos.

A) Implicar (verbo transitivo direito)

O não cumprimento das normas implica o cancelamento.


(E não no cancelamento)

A melhoria das notas implica um maior estudo da sua parte.


(E não em um maior estudo de sua parte)

O verbo implicar não deve ser usado com a preposição EM!


• 6) Esse/Este (como elemento coesivo)

• Esse – Para elementos que você já citou.

Não há o que fazer essa é minha opinião.

• Este/Esta – Para elementos que ainda serão citados.

Minha opinião é esta: não há o que fazer.


B) O verbo visar, com o sentido de almejar, é transitivo indireto e
exige preposição a.

Este projeto visa ao desenvolvimento interpessoal dos alunos.

As campanhas realizadas visam a incentivar o consumo consciente de


água.

c) Verbos comunicar, avisar, advertir, prevenir com sentido de


informar com antecedência exigem preposição a.

Avisei ao diretor que os alunos estão descontentes.


Comuniquei ao
Adverti ao
Preveni ao
7) O verbo concorda com o sujeito

Cuidado ao fazer intercalações que distanciam o sujeito do verbo ou


ao fazer inversões que deslocam o sujeito de sua posição habitual.

Errado: Segue os documentos.


Correto: Seguem os documentos.

Informamos que o uniforme de inverno, que os


alunos das turmas de Ensino Médio usam,
poderão ser usados também pelos alunos do
Ensino Fundamental.
1- Anexo / Anexa

Errado: Seguem anexo os documentos solicitados.


Certo: Seguem anexos os documentos solicitados.
Por quê? Anexo é adjetivo e deve concordar em gênero e número com o
substantivo a que se refere. 
Obs: Muitos gramáticos condenam a locução “em anexo”; portanto, dê
preferência à forma sem a preposição. 

2- “Em vez de” / “ao invés de”


Errado: Ao invés de elaborarmos um relatório, discutimos o assunto em
reunião.
Certo: Em vez de elaborarmos um relatório, discutimos o assunto em
reunião.
Por quê? Em vez de é usado como substituição. Ao invés de é usado como
oposição. Ex: Subimos, ao invés de descer.
3. “Esquecer” / “Esquecer-se de”
Errado: Eu esqueci da reunião.
Certo: Há duas formas: Eu me esqueci da reunião. ou Eu esqueci a
reunião.
Por quê? O verbo esquecer só é usado com a preposição de (de – da –
do) quando vier acompanhado de um pronome oblíquo (me, te, se, nos,
vos).

4-“Faz” / “Fazem”
Errado: Fazem dois meses que trabalho nesta empresa.
Certo: Faz dois meses que trabalho nesta empresa.
Por quê? No sentido de tempo decorrido, o verbo “fazer” é impessoal,
ou seja, só é usado no singular. Em outros sentidos, concorda com o
sujeito. Ex: Eles fizeram um bom trabalho.
5- “Ao encontro de” / “De encontro a”
Errado: Os diretores estão satisfeitos, porque a atitude do gestor veio de
encontro ao que desejavam.
Certo: Os diretores estão satisfeitos, porque a atitude do gestor veio ao
encontro do que desejavam.
Por quê? “Ao encontro de” dá ideia de harmonia e “De encontro a” dá ideia
de oposição. No exemplo acima, os diretores só podem ficar satisfeitos se a
atitude vier ao encontro do que desejam.
6- “Media” / “Medeia”
Errado: Ele sempre media os debates.
Certo: Ele sempre medeia os debates.
Por quê? Há quatro verbos irregulares com final –iar: mediar, ansiar,
incendiar e odiar. Todos se conjugam como “odiar”: medeio, anseio,
incendeio e odeio.
7- “Onde” / “Aonde”
Errado: Aonde coloquei minhas chaves?
Certo: Onde coloquei minhas chaves?
Por quê? Onde se refere a um lugar em que alguém ou alguma coisa
está. Indica permanência. Aonde se refere ao lugar para onde alguém
ou alguma coisa vai. Indica movimento. Ex.: Ainda não sabemos
aonde iremos.

8- “Visar” / “Visar a”
Errado: Ele visava o cargo de gerente.
Certo: Ele visava ao cargo de gerente.
Por quê? O verbo visar, no sentido de almejar, pede a preposição a. 
Obs: Quando anteceder um verbo, dispensa-se a preposição “a”. Ex.:
Elas visavam viajar para o exterior.
9- “A” / “há”
Errado: Atuo no setor de controladoria a 15 anos.
Certo: Atuo no setor de controladoria há 15 anos.
Por quê? Para indicar tempo passado, usa-se o verbo haver.
O “a”, como expressão de tempo, é usado para indicar futuro
ou distância. Exs.: Falarei com o diretor daqui a cinco dias.
Ele mora a duas horas do escritório.

10- “Há dois anos” / “Há dois anos atrás”


Errado: Há dois anos atrás, iniciei meu mestrado.
Certo: Há duas formas corretas: “Há dois anos, iniciei meu
mestrado” ou “Dois anos atrás, iniciei meu mestrado.”
Por quê? É redundante dizer “Há dois anos atrás”.
20- “Retificar” / “Ratificar”
Errado: Estávamos corretos. Os fatos retificaram nossas previsões.
Certo: Estávamos corretos. Os fatos ratificaram nossas previsões.
Por quê? Ratificar significa confirmar, comprovar. Retificar refere-se
ao ato de corrigir, emendar. Ex: Vou retificar os dados da empresa.
21- “Somos” / “Somos em”
Errado: Somos em cinco auditores na empresa.
Certo: Somos cinco auditores na empresa.
Por quê? Não se deve empregar a preposição “em” nessa expressão.
22- “A fim” / “Afim”
Errado: Nós viemos afim de discutir o projeto. 
Certo: Nós viemos a fim de discutir o projeto. 
Por quê? A locução a fim de indica ideia de finalidade. Afim é um
adjetivo e significa semelhança. Ex: Eles têm ideias afins.
Errado: Eles tem feito o que podem nesta empresa.
Certo: Eles têm feito o que podem nesta empresa.
Por quê? Tem refere-se à 3ª pessoa do singular do verbo “ter” no
Presente do Indicativo. Têm refere-se ao mesmo tempo verbal, porém
na 3ª pessoa do plural. 
23- “Chegar em” / “Chegar a”
Errado: Os atletas chegaram em Curitiba na noite passada.
Certo: Os atletas chegaram a Curitiba na noite passada.
Por quê? Verbos de movimento exigem a preposição “a”

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