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Princípios lógicos fundamentais e formas de

argumento
Professor Renato Fernandes – ETEC de Hortolândia - Filosofia
A lógica aristótelica conhecida também como lógica
formal trabalha com três princípios lógicos:

1) Princípio da identidade: A é A, isto é, maçã é maçã ou


brasileiro é brasileiro;
Três princípios 2) Princípio da não contradição: A não pode ser não-A,
da lógica isto é, maçã não pode ser banana ou brasileiro não pode
ser argentino;
aristótelica 3) Princípio do terceiro excluído: para qualquer
proposição P ou P é verdadeira ou P é falsa, não existe
uma terceira posição. Se A pode ser igual a B ou não-B,
não pode ser os dois ao mesmo tempo. Maçã é uma fruta,
não pode ser uma flor. Paulista é brasileiro, não pode ser
argentino.
O quadrado dos A = Universal Afirmativa
E = Universal Negativa
opostos I = Particular Afirmativa
O = Particular Negativa
Formas de argumentar

Qualquer bom texto deve ter uma boa


argumentação. Uma argumentação forte é a base
para o convencimento. Com argumentos fracos,
dificilmente conseguimos demonstrar nossa tese ou
comprovar nossa argumento.
Existem diversas formas de argumentar.
Estudaremos duas aqui: a dedução e a indução.
Argumento Dedutivo

O argumento dedutivo é uma forma de discurso que


estabelece que a partir de premissas tenhamos uma
conclusão lógica. A dedução significa argumento
válido. Há uma outra forma de caracterizar o
argumento dedutivo: ele parte do maior para o
menor ou do geral ao particular ou singular. Veja os
exemplos. 
Argumento Indutivo

A indução, ao contrário da dedução, constrói seu


argumento partindo do menor para o maior, do
singular ou particular para o geral. Nesse sentido, a
conclusão vai além das premissas. A generalização é
tipicamente indutiva. Veja os exemplos. 
A indução é bastante usada nas ciências por meio da
generalização da experiência. Porém, ela é usada como
probabilidade tal como apresentada no Exemplo 10. 

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