Gestão de Drenos Torácicos: Revisão Abrangente

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GETÚLIO VARGAS/EBSERH

RESIDENCIA MÉDICA EM CIRURGIA GERAL
MÓDULO: UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

RESIDENTE: R2 ALBERTO FIGUEIREDO
PRECEPTOR: DR WILSON DE OLIVEIRA FILHO
Comprehensive Review of Chest Tube Management. DEVON,2022
TÓPICOS
1. Introdução
2. Indicações
3. Tipos de Tubos Torácicos
4. Inserção
5. Gestão do Dreno
6. Remoção
7. Complicações
8. Covid-19
9. Direções Futuras
10. Conclusões
11. Atualizações/Curiosidades
12. Bibliografia
05/08/2022 R2 ALBERTO FIGUEIREDO 2

INTRODUÇÃO
HISTÓRICO
Hipocrates, Século V Ac Selo d’Agua, 1889 Pós-op, 1992 2ª Guerra Mundial

1939-1945

INTRODUÇÃO
HISTÓRICO

INDICAÇÃO
Estruturas

INDICAÇÃO
EMPIEMA
Hemotórax Pneumotórax

INDICAÇÃO
Pneumotórax
Pneumotórax Hemotórax
Hipertensivo
Derrame
Empiema
Pleural*

INDICAÇÃO
Observações

INDICAÇÃO
Revisão Cochrane: Sugere que VATSxDFT não

Empiema houve diferença na mortalidade ou complicações.
VATS Reduziu tempo hospitalar
Meta-análise de Hendriksen: Sugere que pode-se

realizar tratamento com agentes líticos em vez de
Hemotórax VATS, reduzindo a morbidade e resolvendo cerca de
87% dos casos. (ativador do plasminogênio tecidual
– tPA + Dornase - DNase)

TIPOS DE TUBOS TORÁCICOS
- Diferentes tamanhos e materiais

#Medidos em Fr que equivale a 1/3mm de diametro. Exemplo:
24Fr = 21x1/3mm =
#<20 são considerados pequenos e >20Fr, Grandes
8mm diametro
# Melhores são os de menores calibre, porem para líquidos
viscosos podem não ter uma drenagem eficiente.
Pigtail
Tubo Torácico

INSERÇÃO
1. 5ºEIC ENTRE LINHA AXILAR

ANTERIOR E MÉDIA
2. 2ºEIC NA LINHA HEMICLAVICULAR
3. TRIANGULO DE SEGURANÇA

INSERÇÃO
Técnica
Dissecção Romba
Seldinger
INSERÇÃO
- Antissepsia + Assepsia
- Anestesiar todos os Planos
- Borda superior do arco costal
- Dissecção Romba póstero apical
- Não fazer perpendicular
- Confirmar com o Dedo o espaço
- Orificio Sentinela introduzido
- Fixar Dreno

REMOÇÃO
Aspecto
• Não Purulento/Sangramento ativo/Quilotorax
Quantidade
• Não Consensual 200-500ml
• 450ml em 24h resultou em 11% de reinternação.
• 200ml maioria dos serviço
Inspiração x Expiração
• Não Consensual
• Importante manter Valsalva

COMPLICAÇÕES
Inserção
• Lesão de órgãos intratorácicos
Posicional
• Erosão de órgãos
• Torção
• Obstrução ou Aprisionamento na fissura
Remoção
• C.E após remorção ou permanência de coágulos
Infecciosas
• Quebra da Técnica estéril
• Empiema
Mau funcionamento
• Problemas com manipulação/gestão ou equipamento com defeito

COVID19
Diminuiu a quantidade de
aerossol liberado
Filtro HEPA

Direções futuras
Tratamento Desenvolvimento
Conservador de de outros
Pneumotórax equipamentos
Não necessidade
do Dreno tubular
de tórax no 1ºDPO
de C. Torax
Conclusões
• Condições pleurais que antes eram gerenciadas apenas por drenos torácicos
continua a evoluir
• Drenos torácicos provavelmente continuarão sendo uma parte vital do repertório de

um clínico,
• É imperativo que os formandos tenham uma base sólida sobre a gestão de drenos
torácicos, uma vez que a sua utilização é um processo dinâmico que continuará a
mudar com o passar do tempo

Curiosidades

Curiosidades
ABREU, EMANUELLE et al. The impact of a chest tube management protocol on the outcome of trauma patients with tube thoracostomy. Revista do Colégio Brasileiro de
Cirurgiões, v. 42, n. 4, p. 231-237, 2015.
Curiosidades
Cirurgiões, v. 42, n. 4, p. 231-237, 2015.
Curiosidades
Cirurgiões, v. 42, n. 4, p. 231-237, 2015.
Curiosidades
Cirurgiões, v. 42, n. 4, p. 231-237, 2015.
Curiosidades
Cirurgiões, v. 42, n. 4, p. 231-237, 2015.
Curiosidades
Cirurgiões, v. 42, n. 4, p. 231-237, 2015.
Curiosidades
Foi visto que dose de 2g de cefazolina EV

1h antes ou depois do procedimento
reduzia a incidência de complicação
infecciosa.
Porem não há consenso
ABREU, 2015. Revista CBC

ABREU, EMANUELLE et al. The impact of a chest tube management protocol on the
outcome of trauma patients with tube thoracostomy. Revista do Colégio Brasileiro de
Cirurgiões, v. 42, n. 4, p. 231-237, 2015.

Curiosidades
“Anestesia: Volume é melhor que 5ml Lidocaína 2%
concentração”
15ml AD
Guideline British Thoracic Society
MASKELL, Nick. British thoracic society pleural disease guidelines-2010 update. Thorax, v. 20ml Lidocaina 0,25%
65, n. 8, p. 667-669, 2010.

Curiosidades
MARTINELLI, Anthony
W. et al. COVID-19 e
pneumotórax: uma série
de casos retrospectiva
multicêntrica. European
Respiratory Journal , v.
Carvalho e Oliveira, 2020 Akhtar, Ricketts 2020
56, n. 5, 2020.

Curiosidades

Curiosidades

Curiosidades
Medeiros, Westphal e Lima 2020

Curiosidades
Isquemia causada
pelo ponto em “U”
Curiosidades
HARRIS, Middleton A. et al. The black book. New York: Random House, 2009.
Referências
ANDERSON, Devon et al. Revisão Abrangente do Gerenciamento do Tubo Torácico: Uma Revisão. Cirurgia JAMA ,
2022.
HARRIS, Middleton A. et al. The black book. New York: Random House, 2009.
MARTINELLI, Anthony W. et al. COVID-19 e pneumotórax: uma série de casos retrospectiva

multicêntrica. European Respiratory Journal , v. 56, n. 5, 2020.
MASKELL, Nick. British thoracic society pleural disease guidelines-2010 update. Thorax, v. 65, n. 8, p. 667-669,
2010.
ABREU, EMANUELLE et al. The impact of a chest tube management protocol on the outcome of trauma patients
with tube thoracostomy. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, v. 42, n. 4, p. 231-237, 2015.

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Revisão Cochrane: Sugere que VATSxDFT não

Meta-análise de Hendriksen: Sugere que pode-se

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TIPOS DE TUBOS TORÁCICOS

- Diferentes tamanhos e materiais

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• Drenos torácicos provavelmente continuarão sendo uma parte vital do repertório de

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Foi visto que dose de 2g de cefazolina EV

Porem não há consenso

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Medeiros, Westphal e Lima 2020

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MARTINELLI, Anthony W. et al. COVID-19 e pneumotórax: uma série de casos retrospectiva

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