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Legislação e procedimentos da

logística de distribuição.
Curso: Assistente de operações logísticas.
UC: Logística de distribuição.
1. Legislação e procedimentos da logística de
distribuição.
• ANTT (Agência Nacional de Transportes
Terrestres), órgão responsável por fiscalizar as
atividades que envolvem o transporte de cargas de
todo o tipo, como animais, produtos agrícolas,
materiais diversos, produtos perigosos e o transporte
de pessoas em qualquer tipo de veículo relacionado
ao modal rodoviário. Dessa maneira, a ANTT
poderá evitar problemas que possam ocorrer durante
a circulação desses veículos nas estradas brasileiras.
1. Legislação e procedimentos da logística de
distribuição.
• Se pensarmos nesse controle de estradas
em 1846, veremos a grande dificuldade
não só na fiscalização, mas também na
circulação desses veículos, pois não havia
estradas de qualidade para circular. Nesse
sentido, após a Proclamação da República
em 1981, o país começou a dar mais
atenção às mudanças no transporte, porém,
ainda com foco no transporte ferroviário.
Rodovia Belém-brasília
1. Legislação e procedimentos da logística de
distribuição.
• As rodovias só começaram a ser pensadas em 1926, com o uso de dinheiro público. Essa
iniciativa se deu devido ao grande aumento da frota de veículos no país. Assim, foi
necessário a criação do DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem), com foco
no cuidado das rodovias nacionais criadas, tais como, a BR-116 (importante rodovia do país,
que possui início na cidade de Fortaleza, Ceará e finaliza na cidade de Jaguarão no Rio
Grande do Sul).
• E foi nesse momento, com o apoio do presidente Juscelino Kubitschek, que houve o
aumento das rodovias ligando os demais estados do país. Assim, necessitando cada vez mais
de órgão reguladores, como a ANTT, e de uma legislação mais rigorosa para a circulação
dos diversos veículos nas estradas brasileiras.
1. Legislação e procedimentos da logística de
distribuição.
• Essa rigorosidade reduz o risco de acidentes ou roubos de cargas durante o transporte em
geral, onde é possível verificar as condições dos veículos e seus equipamentos de regulação.
Há também o uso de escolta de mercadorias a depender do que está sendo transportado,
podendo ser armada ou não.
• Outro ponto que se torna um desafio para o transporte nas rodovias é a condição das
estradas, que precisam de cuidados regulares, que podem ser feitos através de
concessionárias (privadas) ou pelo próprio governo Federal ou Estadual. Manter uma boa
condição das rodovias agiliza o processo de distribuição de mercadorias, movimentando a
economia do país, mantendo a segurança do transporte e das pessoas que circulam nas
rodovias, como motoristas, animais, pedestres e ciclistas.
1.Legislação e procedimentos da logística de
distribuição.
• Contudo, é essencial a qualificação, tanto das empresas de transporte
quanto das agências responsáveis pela regulação desses transportes, pois a
fiscalização correta evita problemas futuros.
• Após uma breve explicação histórica do transporte de cargas no país,
vejamos então como a fiscalização deve ser feita, a quem se aplica e quais
impostos estão ligados ao processo de distribuição de mercadorias nas
rodovias.
2. Processos fiscais
• O procedimento de fiscalização envolve todos os veículos de transporte de cargas
nas estradas brasileiras e podem ser aplicados por agentes de trânsito, Polícia
Rodoviária Federal e Estadual. Porém, a fiscalização por pessoas é reduzida, devido
a seu efetivo.
• A fiscalização pode ser feita tanto por pessoas, quanto por equipamentos, e em casos
especiais, usam-se bloqueios. A ferramenta de fiscalização que deverá ser aplicada
dependerá o tipo de veículo que está circulando, do tipo carga transportada, da
velocidade empregada, da situação do motorista e da quantidade de carga
transportada.
2. Processos fiscais
• Fiscalização por tacógrafo;
• Fiscalização por balança;
• Fiscalização por bafômetro;
• Fiscalização por documentação;
3. Tacógrafo
• O tacógrafo é um equipamento que registra a velocidade e a distância
percorrida por um veículo em relação ao tempo. 
• Além disso, ele também pode indicar outros parâmetros da viagem, como
quantas horas o motorista trabalhou, o tempo gasto nas paradas e a
velocidade média do veículo.
• O aparelho é instalado no interior do veículo e registra todas essas
informações de maneira individualizada, para consulta posterior.
3. Tacógrafo
• O Tacógrafo foi criado no século XIX
pelo alemão Max Maria von Weber, com
o nome de cronotacógrafo. 
• O equipamento era inicialmente
utilizado em trens, mas hoje é um dos
aparelhos mais usados no
mundo inteiro para controle e
fiscalização de 
veículos de diversos modais e portes.
3. Qual veículo precisa de tacógrafo
• No Brasil, a utilização do tacógrafo é definida pela Resolução Nº 14/1998. 
• Segundo a lei, os seguintes veículos devem ter o equipamento instalado ao circular
em vias públicas brasileiras:
• Veículos de transporte e condução de escolares; 
• Veículos de transporte de passageiros com mais de dez lugares;
• Veículos de carga com capacidade máxima de tração superior a 19t;
• Veículos de carga com peso bruto total superior a 4.536 kg, quando produzidos a
partir de 1º de janeiro de 1999.
3.Tacógrafo
• Além do tacógrafo tradicional, 100% analógico, existem o tacógrafo
eletrônico e o digital.
• No tacógrafo eletrônico, são usados sinais eletrônicos para registrar as
informações da viagem nos discos diagramas, o que torna o aparelho um
pouco menor.
• Já o modelo digital registra as informações em um papel semelhante a um
cupom fiscal, imprimindo tudo quando solicitado.
3.Tacógrafo
• O disco de tacógrafo analógico pode ter a duração de um dia (24h) ou de sete
dias.
• No caso do disco de tacógrafo diário, é preciso realizar a troca do diagrama todos
os dias. Caso contrário, as informações serão sobrescritas, inutilizando o disco.
• Já o tacógrafo de 7 dias funciona por 7 dias diretos, sem exigir que os diagramas
sejam trocados a cada dia. 
• Desse modo, ele pode ser uma solução mais prática para quem conduz o veículo,
uma vez que diminui as chances de esquecimento.
3. Tacógrafo
• O tacógrafo do caminhão é de uso obrigatório, sendo regulamentado e fiscalizado
pelo Inmetro. 
• Alguns modelos das linhas pesada e semipesada já vêm com o aparelho original de
fábrica. Caso contrário, é necessário selecionar um dos modelos existentes e solicitar
sua instalação nos postos credenciados para este fim.
• Os profissionais dos postos credenciados explicarão as particularidades de cada
modelo disponível.
• É importante saber que o tacógrafo possui um certificado com prazo de validade e
que deve ser reavaliado e substituído quando necessário.
3. Tacógrafo
• Segundo o Art. 230 do Código de Trânsito Brasileiro, conduzir um veículo
com um equipamento obrigatório em desacordo com o estabelecido pelo
CONTRAN é uma infração  grave.
• As penas são uma multa, no valor de R$ 195,23, e a retenção do
veículo para regularização.
• A regra vale tanto para veículos que não apresentem o equipamento, nos
casos em que é obrigatório, quanto para os que apresentem o equipamento
em más condições de uso, seja vencido, danificado ou adulterado.
3. Importância do tacógrafo na gestão de
frotas
• Talvez o ponto mais importante seja sua relação com os acidentes de trânsito,
quando o tacógrafo é utilizado para comprovar a velocidade do
veículo envolvidos em acidentes, ajudando a identificar imprudências
cometidas pelo motorista.
• Outro ponto positivo para o tacógrafo é sua função na otimização do consumo
de combustível do veículo.
• Com o tacógrafo, a empresa consegue avaliar a rentabilidade de cada rota, cada
veículo e cada motorista. Isso porque suas informações levantam a eficiência de
cada fato mensurado, ajudando o gestor de transporte a tomar decisões mais
assertivas, embasadas em dados.
4. Fiscalização por balança
• A circulação de veículos pesados nas estradas é contínua e vemos a
dificuldade em transportar essa mercadorias pesadas, que com simples
descuido pode gerar um acidente. Dessa forma, a ANTT, em concordância
com o CTB, regulamentou a fiscalização desses veículos que ultrapassem
a quantidade limite permitida em relação ao comprimento, largura e altura
do veículo, podendo chegar a uma quantidade armazenada de até 57
toneladas, exceto em casos excepcionais a ser avaliado pela ANTT.
4. Fiscalização por balança
• As balanças são instaladas em postos específicos de fiscalização, com o
apoio fiscalizador das Polícias Rodoviárias Federais ou Estaduais. E,
também, podem ser utilizadas pelas empresas que realizam a distribuição
do produto, para obter o controle e registro da carga antes de sair do pátio
da empresa.
4. Fiscalização por balança
5. Fiscalização por bafômetro
• O bafômetro é um equipamento que mensura o teor de álcool no organismo do condutor
através do sopro em um bico descartável. Esse equipamento é usado tanto para condutores de
pessoas, quanto para transporte de cargas, pois o risco de dirigir sob o efeito do álcool é o
mesmo. Porém, para o transporte de cargas, o risco é muito mais alto.
• Apesar da infração ser gravíssima e ainda ter o agravamento do valor base multiplicado por
100 com suspensão da habilitação, ainda há condutores dirigindo com a habilitação suspensa
apesar da fiscalização. Sabemos que o volume de veículos é grande e a quantidade de fiscais
para essa tarefa não comporta a frota, dando brecha para cometerem infrações e ainda se
isentarem da penalidade entrando com recurso ou se negando a realizar o teste.
6. Fiscalização por documentação
• CNH do condutor ou permissão para conduzir veículo. A CNH deve ser
compatível ao tipo de transporte, produto que está sendo transportado e o
condutor deve ter capacidade comprovada para transportar a mercadoria.
• Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV);
• Conhecimento de Transporte de Cargas (CT-e) ou manifesto;
• Nota fiscal do produto transportado ou autorização em caso de cargas especiais;
• Registro Nacional de Transportes Rodoviários de Carga (RNTRC), entre outros.
7. Legislação específica
• Pesos e dimensões máximas;
• Seguros;
• Amarração de cargas;
• Infrações, riscos e penalidade;
8. Pesos e dimensões máximas
• Os veículos que circulam nas estradas brasileiras devem manter um limite
máximo de largura de 2,6 m, com altura de 4,4 m e um comprimento em torno
de 19,80. Esse comprimento de veículo só é permitido para àqueles que
apresentam eixos articulados ou com reboques conforme resolução 12/98,
Artigo 1o do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN).
• Já com relação ao peso de mercadorias transportadas, o veículo pode chegar até
45 toneladas, a depender da quantidade de eixos. Podendo ser isentas de
Autorização Especial de Trânsito as cargas especiais que cheguem até 57
toneladas, de acordo com a regulamentação do CONTRAN.
9. Seguros
• Existem dois seguros obrigatórios, que são:
• Seguro Transporte Nacional: contratado pelo embarcador (cliente), garantindo a
proteção contra roubo, furto, colisão, incêndio no veículo, tombamento, entre
outros. Esse tipo de seguro tira a responsabilidade do transportador por danos na
carga;
• b) Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga (RCTR-C):
contratado pela transportadora, sendo que a responsabilidade de qualquer acidente
é somente da transportadora, cobrindo problemas de colisão, capotagem,
tombamento, avarias particulares, entre outros. Não inclui furtos e roubos.
10. Legislação tributária no processo de
distribuição
• IPI
• PIS
• COFINS
• ICMS
• ISSQN
11. IPI – Imposto sobre produto
industrializado
• Esse tipo de imposto é cobrado ao determinar como o bem será produzido.
Quando um bem passa por todo o processo de beneficiamento dentro de uma
indústria, e sua formação surgiu desse processo, deve ser incidido o IPI.
• A aplicação desse imposto é feita durante a saída da mercadoria da fábrica
para o destinatário, onde o imposto será calculado com base de todos os
custos de transporte incluído o frete. Para saber corretamente o valor do IPI
para cada tipo de produto, devemos consultar a Tabela de Incidência do
Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI).
11. IPI – Imposto sobre produto
industrializado
• Existem produtos que possuem a isenção ou a redução dessa alíquota,
devendo ser aprovada pela Receita Federal.
12.PIS – Programa de integração social e de
formação do servidor público
• Esse Tributo tem a função de assegurar os trabalhadores durante o período
de desemprego, sendo essa remuneração de acordo com os anos
trabalhados. No entanto, as empresas públicas e de direito privado são
responsáveis por contribuir com esse tributo conforme a Lei
Complementar 7/1970 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Essa
contribuição, realizada pelas empresas, gira em torno de 0,65% e 1,65%, a
depender do regime de contribuição.
12.PIS – Programa de integração social e de
formação do servidor público
• A Receita Federal determina que esse pagamento seja feito com base no
faturamento da empresa ou no contracheque dos funcionários. Isso vale
para qualquer empresa privada situada em território nacional.
12.COFINS – Contribuição para
financiamento da seguridade social
• Esse imposto é aplicado em quase todos os tipos de empresas de direito
privado. Que promove através dessa arrecadação quinzenal uma
assistência à saúde e previdência.
12.ICMS – Imposto sobre operações relativas à
circulação de mercadorias e serviços de transporte
interestadual ,intermunicipal e de comunicação
• Toda mercadoria em circulação dentro do território nacional, exceto os isentos como
agropecuários e alguns itens de exportação, devem ser incididos a alíquota do ICMS
cobrada pelo governo Estadual.
• A variação do valor dependerá do estado que a mercadoria está circulando, podendo
haver uma complementação do valor se a alíquota do destinatário for maior que as do
remetente. Vejamos o seguinte exemplo: uma mercadoria comprada em um estado “x”
tem uma alíquota de 8% e, no estado do destinatário, “y” tem uma alíquota de 15%,
portanto, a alíquota cobrada será do destinatário. Porém, se a circulação for no mesmo
estado, a alíquota permanece a mesma.
12.ISSQN – Imposto sobre serviços de
qualquer natureza
• Esse é um imposto cobrado para prestação de serviços que envolvam
profissionais autônomos ou empresas que transportam mercadorias dentro do
território brasileiro. É um imposto bastante comum, que é no ramo de
transporte de cargas.
• A incidência desse imposto ocorre no momento que é prestado um serviço e
deve ser incluído na nota fiscal emitida para o consumidor ou solicitante do
serviço e para as empresas que prestam o serviço. Cada município possui
uma alíquota referente a esse imposto determinado por lei municipal.
13. Tecnologia da informação aplicada à
distribuição
• Na etapa de distribuição, o impacto da Tecnologia da Informação pode ser claramente
identificado em alguns recursos facilitadores, como softwares roteirizadores e por meio
do sistema Electronic Data Interchange (EDI), que significa Troca Eletrônica de Dados.
• Os roteirizadores planejam e programam os melhores percursos a serem utilizados para
o transporte e distribuição dos produtos e são fundamentais para alcançar eficiência dos
processos de distribuição. Já o Electronic Data Interchange (EDI) é um sistema no qual
a empresa consegue intercambiar informações ou documentos por meio de
computadores interligados. Esses recursos contribuem de forma significativa para
otimização dos processos de distribuição.
14. Tecnologia da informação aplicada à
distribuição
• Os roteirizadores são ferramentas essenciais para otimização dos
processos logísticos e são responsáveis pelo planejamento e programação
dos melhores percursos a serem utilizados para o transporte e distribuição
dos produtos.
• Os roteirizadores permitem a definição das rotas a serem utilizadas
durante a atividade de transporte; melhor aproveitamento do tempo e
recursos, o que, consequentemente, auxilia para que a empresa preste um
melhor atendimento aos seus clientes.
14. Tecnologia da informação aplicada à
distribuição
• Para planejamento de uma rota de distribuição, é necessário considerar vários
fatores, como: distância, capacidade do veículo, condições do percurso que será
utilizado, segurança, trânsito para que o tempo de viagem possa ser estimado,
entre outros.
• Esses fatores tornam a roteirização uma atividade complexa, além de demandar
muito tempo, se for realizada manualmente. Assim, alcançar rotas mais
eficientes e que irão proporcionar melhor utilização de recursos, bem como,
redução de custos para a empresa, podem ser obtidos a partir da utilização de
softwares roteirizadores.
14. Tecnologia da informação aplicada à
distribuição
• Os softwares roteirizadores são fundamentais para alcançar eficiência dos
processos logísticos, além de demandar um menor tempo para análise e
escolha das melhores rotas para transporte.
• É importante que o software roteirizador seja capaz de simular a utilização
de vários veículos e percursos de forma simultânea; simulação dos horários
de saída e chegada dos veículos, bem como, o possível tempo necessário
para cumprimento do percurso; informações sobre a carga e capacidade do
veículo, entre outros.res rotas para transporte e distribuição dos produtos.
15. Roteirizadores
• Uma das principais vantagens oferecidas pelos roteirizadores, e com a
utilização da tecnologia, é a minimização da ocorrência de erros na
realização de entregas programadas. É importante destacar que erros no
processo de roteirização podem afetar consideravelmente todo o fluxo de
distribuição. Observe os inúmeros benefícios que podem ser alcançados
com o roteirizadores. Por praticamente controlar todo o fluxo de
distribuição, é fundamental que os softwares sejam seguros.
16. Rastreamento de cargas
• O rastreamento de carga permite a monitoração, bem como, avaliar se a
roteirização realizada está sendo cumprida conforme planejado; informar
a empresa sobre a ocorrência de imprevistos ao longo da viagem; quebras
de veículos, desvios de percurso; além de permitir fornecer informações
precisas e confiáveis para o seu cliente, acerca da localização dos produtos
solicitados.
17. Electronic data interchange (EDI)
• O Electronic Data Interchange (EDI) significa Troca Eletrônica de Dados.
Consiste em um sistema no qual a empresa consegue intercambiar
informações ou documentos por meio de computadores interligados.
• Por meio de canais físicos conectados em uma rede, documentos e
informações podem ser trocados de forma segura e rápida. Assim, o EDI
pode ser utilizado para comunicação entre diversas empresas.
17. Electronic data interchange (EDI)
• O EDI é a troca de informações de forma padronizada e transferência de
documentos/dados eletronicamente, agilizando processos. O EDI foi
criado pelo American National Standard Institute, que significa
• Instituto Nacional Americano para Padronizações (ANSI).
17. Electronic data interchange (EDI)
• Antes da implantação do EDI, a comunicação entre as empresas ocorria de
forma lenta e burocrática.
• Muitas vezes, após uma negociação e efetivação de um pedido, por
exemplo, documentos físicos eram gerados e encaminhados à empresa
parceira. A outra empresa que recebia o arquivo, avaliava a documentação
e, então, inseria os dados em seu sistema. Sabe-se que o tempo é uma
variável de competitividade e essa operação demandava muito tempo.
17. Electronic data interchange (EDI)
• O EDI, portanto, surge para agilizar o fluxo do processo, bem como, a
comunicação, eliminando a necessidade de documentos físicos, como também,
etapas que podem comprometer todo o processo. As trocas de informações pelo
EDI ocorrem por canais interligados entre as empresas que se relacionam, além
de poder trocar informações de forma constante.
• A troca de informações ocorre diretamente entre os computadores, dispensando
a necessidade de alimentação do sistema, ou seja, o sistema é programado para
enviar as informações ou dados, assim que se tornem necessários.
17. Electronic data interchange (EDI)
• A troca eficiente de informações proporcionada pelo EDI afeta
consideravelmente na elevação do nível de serviço e na satisfação dos
clientes. Uma vez que não basta oferecer um produto com qualidade a um
preço justo, é necessário que o produto chegue rápido às mãos do cliente,
o que pode ser obtido por meio da agilidade na troca de informações entre
fornecedor e comprador.
17. Electronic data interchange (EDI)
• O EDI, portanto, é um conjunto de padrões para troca de informações
eletronicamente entre empresas. As informações podem ser enviadas,
recebidas, como também arquivadas. O sigilo de informações pode
ocorrer por meio de uma codificação específica, chamada de criptografia,
que impede que terceiros tenham acesso a informações privadas.
17. Electronic data interchange (EDI)
17. Electronic data interchange (EDI)
18. Desenvolvendo o sistema EDI
• A implementação do EDI ocorre por empresas que prestam serviços de
suporte, chamadas VANS (Value Added Networks – redes adicionadoras
de valor). Além de ser responsável pela implementação, essas empresas
acompanham a padronização dos dados que serão intercambiados e ainda
determinam os softwares de comunicação e tradução que serão utilizados.
18. Desenvolvendo o sistema EDI
• Para que o EDI possa possuir maior área de abrangência, é necessário
possuir uma estrutura de rede backbones, que na língua portuguesa
significa “espinha dorsal” ou “rede de transporte”, sendo responsável por
enviar e receber dados de diversos locais. Assim, empresas que possuem
esse provedor podem se conectar em uma rede maior e interligar um
maior número de empresas.

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