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VOTO DE JACÓ

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Então levantou-se Jacó pela manhã de madrugada, e tomou a pedra que tinha
posto por seu travesseiro, e a pôs por coluna, e derramou azeite em cima dela. 19
E chamou o nome daquele lugar Betel; o nome porém daquela cidade antes era
Luz.
20
E Jacó fez um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem
que faço, e me der pão para comer, e vestes para vestir; 21 E eu em paz tornar à
casa de meu pai, o SENHOR me será por Deus; 22 E esta pedra que tenho posto
por coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei
o dízimo. Gn 28.18-22.
PACTO E DÍZIMO
CONTEXTO
Depois de tomar a benção patriarcal em lugar de Esaú, Jacó foi mandado à casa de seu tio
Labão, em Padã-Arã. Precisando parar durante a viagem a fim de pernoitar, tomou uma pedra e
colocou sob sua cabeça. Na mesma noite teve um sonho no qual via escada, anjos e Deus
falando com ele e fazendo promessas, feitas a Abraão. Quando acordou percebeu que ali se
tratava de uma lugar especial, Era a Casa de Deus.
Diante disso, tomou aquela pedra e pôs sobre coluna (memorial) para indicar ali como a casa do
Senhor. BETEL.
Antes de iniciar sua jornada, Jacó fez um voto (compromisso) com Deus. Creu em Sua presença,
proteção, sustento e paz. Como agradecimento, prometeu fidelidade, reconhecer aquele lugar
como casa de Deus e devolver a décima parte do que receber do Senhor.
ARGUMENTOS
A promessa de Deus
Deus, ao aparecer em sonho com Jacó, confirmou as promessas feitas a Abraão e a Isaque:

13
E eis que o SENHOR estava em cima dela, e disse: Eu sou o SENHOR Deus de Abraão teu pai, e
o Deus de Isaque; esta terra, em que estás deitado, darei a ti e à tua descendência; 14 E a tua
descendência será como o pó da terra, e estender-se-á ao ocidente, e ao oriente, e ao norte, e ao
sul, e em ti e na tua descendência serão benditas todas as famílias da terra; 15 E eis que estou
contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei tornar a esta terra; porque não
te deixarei, até que haja cumprido o que te tenho falado. Gn 28.13-15.
ARGUMENTOS

O culto de Jacó
Ao acordar e se levantar, Jacó decidiu cultuar a Deus naquele lugar. Isso através de 3 atos:

 Erigiu uma coluna de pedra;

 Consagrou aquele lugar a Deus (mudança de nome);

 Faz um voto de lealdade.


ARGUMENTOS

O Voto de Jacó
Como uma forma de culto a Deus, Jacó fez um proposito (como expressão de gratidão e
confiança na promessa que o Senhor tinha confirmado antes).

“15 E eis que estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei tornar a esta
terra; porque não te deixarei, até que haja cumprido o que te tenho falado.”

Devemos entender a expressão “Se” por “já que”. Neste sentido, Jacó estava fazendo isso como
uma expressão de gratidão e não com barganha.

Ao que prometeu:
 O Senhor seria seu Deus; 17 Hoje declaraste ao SENHOR que ele te será por Deus, e que andarás nos
seus caminhos, e guardarás os seus estatutos, e os seus mandamentos, e os seus juízos, e darás ouvidos
à sua voz. Dt 26.17
 A pedra que colocou como coluna seria “Casa de Deus”; Edificou ali um altar “El Betel”.Gn
35.7

 Daria o dízimo de tudo o que recebesse.


ARGUMENTOS
O dízimo
O dízimo, no contexto do tempo de Abraão e Jacó, não era uma ordenança divina, mas um gesto
praticado voluntariamente. Servia para reconhecer a bondade e providencia de Deus na vida do
ofertante.
O dízimo de Jacó:
Não foi uma barganha. Devemos entender a expressão “Se” por “já que”, pois Jacó acabara de
receber a confirmação da promessa por Deus. E ai ele votou em agradecimento às promessas
que o Senhor tinha feito.
Não foi um ritual contra infortúnios. Evidencias disso foi sua vida com Labão e a forma como
foi várias vezes enganado. Mas ao final da sua jornada desfrutava grande prosperidade.
Não foi moeda de indulgências. Ele não quis, com o dízimo, apagar o mal que tinha feito ao
seu irmão ou pai e com isso anular as consequências vindouras.
Não era uma ordenança da lei de Moisés. Visto que Moisés só surgiu mais de 400 anos depois
de Jacó e Abraão.
Não é uma sobra. Visto que Jacó votou antes mesmos de conquistar qualquer coisa na sua vida.
Naquele momento ele estava peregrinando para uma terra diferente da sua e acabara de receber
a promessa divina.
ARGUMENTOS
O dízimo
O dízimo, no contexto do tempo de Abraão e Jacó, não era uma ordenança divina, mas um gesto
praticado voluntariamente. Servia para reconhecer a bondade e providencia de Deus na vida do
ofertante.
O dízimo de Jacó:

É uma demonstração de dependência de Deus. Ao sair da casa de seu pai, Jacó provavelmente
não tinha segurança de nada que lhe poderia surgir. Mas ao ouvir de Deus as promessas,
certamente ele creu na presença e bênção divinas que o acompanhariam.
É uma prova de fidelidade a Deus. Jacó como primeiro voto prometeu servir a Deus. Tê-lo
como único Deus. Disso entende-se que deveria obediência e fidelidade. A devolução da decima
parte era uma demonstração tanto da fidelidade de Deus a Jacó quanto da de Jacó para com
Deus. (compromisso)
É uma demonstração da Benção de Deus em nossa vida. Aquele que é dizimista ao devolver
seu dizimo está declarando que o Senhor o tem abençoado.
Ordenança divina. Todas as passagens divinas sobre o dízimo nas Escrituras estão com estado
de aprovação. Subentende-se que tal prática é aprovada por Deus.
Hoje serve para sustento dos ministros. Conforme Paulo ensina em I Co 9. 3-9.
CONCLUSÃO
O dízimo
Assim como Jacó cultuou a Deus, depois de receber a Promessa de sua jornada (templo,
consagração e voto), nós temos promessas (salvação, prosperidade, cuidado, socorro) suficientes
para cultuar ao Senhor em nossa jornada.
O voto de Jacó deve nos servir de modelo para uma relação saudável com Deus.
O dízimo mostra nossa prosperidade diante da dependência para com ele.
Vote ao senhor também, não como forma de barganha. Mas como reconhecimento pelo
que Ele representa para você.

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