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COGNITIVO-
COMPORTAMENTAL
Profa. Vanessa de Jesus Proença
SURGIMENTO
Criado por Aaron T. Beck entre o final dos anos 50 ao
“Uma mulher, por exemplo, detalhava suas façanhas sexuais. A seguir, relatava sentir-se ansiosa.
O Dr. Beck fez uma interpretação: “Você achou que eu estava lhe criticando”. A paciente
discordou: “Não, eu estava com medo de estar chateando você”. (p. 32)
“Naquele ponto, era quase como se uma imensa fileira de dominós começasse a cair. Se esses
conceitos psicanalíticos não fossem válidos, como é que a depressão poderia ser entendida,
então?”(p. 32)
Diante disso, o que o terapeuta procura produzir? “[...] mudança cognitiva – modificação no
A TCC busca adaptar o seu modelo a cada paciente, levando em consideração suas questões e
EXEMPLO: “[...] se você estivesse muito deprimido e emitisse alguns cheques sem fundos,
poderia ter um pensamento automático, uma ideia que simplesmente apareceria em sua mente:
“Eu não faço nada direito”. Esse pensamento poderia, então, conduzir a uma reação específica:
você se sentiria triste (emoção) e se refugiaria na cama (comportamento).” (p. 29).
QUAIS SÃO SEUS PRINCÍPIOS
BÁSICOS?
“Sally” era uma moça solteira de 18 anos quando procurou tratamento comigo
durante seu segundo semestre na universidade. Vinha se sentindo deprimida e
ansiosa nos últimos quatro meses e estava tendo dificuldades com suas atividades
diárias. Ela preenchia os critérios de um episódio de transtorno depressivo maior
moderado, de acordo com o Manual diagnóstico e estatístico de transtornos
mentais, quarta edição, texto revisado (DSM-IV-R; American Psychiatric
Association, 2000).
10. A terapia cognitivo-comportamental usa uma variedade de técnicas para mudar o pensamento, o humor
e o comportamento.
Judith Beck – Teoria cognitivo-comportamental: teoria e prática, 2014.
COMO SER PSICÓLOGO NESSA
ABORDAGEM?
Há a proposição de desenvolvimento do expertise em três estágios, partindo do
pressuposto de “que o terapeuta já seja proficiente em habilidades de
aconselhamento básico: escuta, empatia, preocupação, respeito e autenticidade,
bem como compreensão adequada, reflexão e capacidade de resumir. Os
terapeutas que ainda não têm essas habilidades frequentemente provocam uma
reação negativa por parte dos pacientes.” (p. 43).
1. Demonstrar boas habilidades terapêuticas e compreensão acurada | “você se esforça para ser um bom ser
humano no consultório com seus pacientes.” (p. 51)
2. Compartilhar sua conceituação e plano de tratamento | “Ok, eu quero ter certeza de que entendi...” e
solicitação de feedback
4. Buscar feedback | expressões faciais, linguagem corporal, escolha das palavras e tom de voz; perguntar
diretamente ao fim da sessão.
“Um dos objetivos principais do tratamento é tornar o processo da terapia compreensível para você e para
o paciente. Você tentará conduzir a terapia da forma mais eficiente possível, de modo que possa aliviar o
sofrimento do paciente o mais rápido possível. A adesão a um formato padrão (bem como ensinar ao
paciente as ferramentas da terapia) facilita esses objetivos.” (p. 55).
Para facilitar a criação de vinculo, já que os pacientes se sentem mais a vontade sabendo o que esperar do
seu espaço de tratamento.
o que foi trabalhado na sessão anterior e toma isso como base para planejar a subsequente.
Objetivo amplo: “melhorar o humor do paciente durante a sessão e criar um plano para que ele se sinta
Parte 1 da sessão: “estabelecer a aliança terapêutica e coletar dados para que você e o paciente possam
Parte 2 da sessão: discussão dos problemas em pauta e pensar na atividade para melhor lidar com os
problemas em pauta.
Parte 3 da sessão: interrogar ao paciente sobre pontos relevantes, eventuais dúvidas e solicitar o feedback.
DESCOBERTA GUIADA
ajuda “[...] o paciente a desenvolver uma perspectiva mais adaptativa e baseada na realidade.”
(p. 57)
EXPERIMENTOS COMPORTAMENTAIS
importante “[...] para testar as previsões do paciente, sempre que for viável.” (p. 57)
Caderno da terapia para anotar os exercícios de casa, de modo que estes sejam avaliados na
sessão subsequente.
Deixar nítido que essa é uma estratégia para atingir os objetivos do tratamento.
Os exercícios surgem naturalmente das sessões e elas devem ser cuidadosamente planejadas e