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Circuitos Digitais

Prof. Ms. Ricardo de Almeida Pinto

Aula 1 – Introdução aos Circuitos Elétricos


Critérios de Avaliação
- Nota N1:

Atividades Práticas Avaliação Dissertativa Teste de Progresso


19/mar
23/abr
07/mai 04/mai
21/mai
04/jun

- APS: 1,0 ponto na N1

- Nota N2: 18/06


- Prova Substitutiva: 25/06

NF = N1 x 0,4 + N2 x 0,6
NF ≥ 5,0 (APROVADO)
Eletricidade é uma forma de energia, um fenômeno que é um resultado da
existência de cargas elétricas. A teoria de eletricidade e seu inseparável
efeito, Magnetismo, é provavelmente a mais precisa e completa de todas as
teorias científicas. O conhecimento da eletricidade foi o impulso para a
invenção de motores, geradores, telefones, rádio e televisão, raios-X,
computadores e sistemas de energia nuclear. A eletricidade é uma
necessidade para a civilização moderna.
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/eletricidade/eletricidade-eletricidade.php#ixzz1vRT1wR4a

A eletrodinâmica estuda as
correntes elétricas, suas
causas e seus efeitos.

As correntes elétricas
desempenham um papel
fundamental em nosso
cotidiano.
Imagem: Ujjwal Kumar / American and Dridal Fall of Niagara
Falls on a full moon / Domínio Público
Corrente elétrica é o movimento ordenado de portadores de carga elétrica
ao longo de um condutor, isto é, é o movimento que ocorre numa direção
e num sentido definido.

Os materiais existentes dividem-se em dois grandes grupos quanto à mobilidade


dos portadores de carga elétrica: condutores e isolantes
Condutores metálicos e grafite: materiais que apresentam elétrons livres,
facilitando a mobilidade deles em seu interior.
Soluções eletrolíticas: são soluções que os portadores de carga elétrica são íons
positivos e negativos.
Gases ionizados: os portadores de carga elétrica podem ser íons e elétrons livres.
CAUSA DA CORRENTE ELÉTRICA

Estabelecida uma ddp (diferença de potencial) ou tensão elétrica entre os


terminais do condutor ,obtemos ,então, um deslocamento de portadores de
carga.

No caso dos condutores sólidos, os elétrons livres se deslocarão do


menor potencial para o maior potencial.

No caso das soluções eletrolíticas, os íons negativos se deslocarão do menor


potencial para o maior potencial, enquanto que os íons positivos de
deslocarão do maior para o menor potencial.
CONCLUSÃO
A corrente elétrica é causada por uma ddp (diferença de potencial
elétrico) ou uma tensão elétrica nos terminais do condutor.

Podemos também explicar o surgimento da corrente elétrica através do


conceito de campo elétrico.

Quando o condutor tem suas extremidades ligadas a uma ddp, surge


no interior do condutor um CAMPO ELÉTRICO orientado no sentido do
menor potencial.

Assim, uma FORÇA ELÉTRICA começa a atuar nos portadores de


carga que passam a se deslocar, criando-se então a CORRENTE
ELÉTRICA.

OBSERVAÇÃO
A corrente elétrica, nesses casos, é temporária. Após um intervalo de tempo, os
potenciais das extremidades do condutor ficam iguais, não havendo mais ddp e
nem campo elétrico.
Para mantermos a corrente elétrica pelo tempo que for necessário
devemos manter diferentes os potenciais das extremidades do
condutor. Por exemplo, o elétron, que chega numa das extremidades
do condutor é levado para outra extremidade mantendo assim a ddp
entre elas. O dispositivo que “transporta o elétron” é chamado de
GERADOR ELÉTRICO.

Imagem: Rmacker / A Panasonic 9-Volt Battery, 2008


/ Domínio Público
Imagem: Asim18 / Image of a pair of Energizer AA Bateries, 2008 / Creative Commons
Attribution 3.0 Unported.
UNIDADE DA INTENSIDADE DE CORRENTE ELÉTRICA NO S.I.

A intensidade de corrente elétrica no S.I. tem unidade Coulomb/segundo(C/s).


Em homenagem à ANDRÉ-MARIE AMPÈRE, o C/s foi então substituído por
AMPÈRE(A).

SUBMÚLTIPLOS

NOME SÍMBOLO VALOR EM AMPÈRES(A)

Miliampère mA 10-3

Microampère A 10-6

Nanoampère nA 10-9

Picoampère pA 10-12
TIPOS DE CORRENTE ELÉTRICA I

Quando a intensidade da corrente


elétrica e o sentido do i
deslocamento permanecem
constantes, chamamos essa
corrente de CORRENTE CONTÍNUA
CONSTANTE. Essa corrente é gerada
por pilhas e baterias. t1 t2 t

Quando o sentido permanece


constante, mas a intensidade passa i(A)
por variações, então ela será
chamada de CORRENTE CONTÍNUA
PULSANTE.

T (s)
Fig. 5 – Gráfico da corrente contínua pulsante
Quando o sentido da corrente

GNU Free Documentation


alterna e a intensidade varia

Imagem: Omegatron /
entre um máximo e um mínimo,

License, Versão 1.2


então ela será chamada de
CORRENTE ALTERNADA (AC).
É gerada pelas hidroelétricas.

Propriedade importante!
No gráfico i x t, o cálculo da área da figura sob a linha do gráfico é numericamente
igual ao módulo da carga elétrica que atravessa uma secção transversal do condutor
num certo intervalo de tempo.
EFEITOS DA CORRENTE ELÉTRICA
EFEITO TÉRMICO – EFEITO JOULE

Quando os elétrons livres são


acelerados no interior dos
condutores, eles colidem com os
átomos do material. Essas colisões
transferem energia fazendo com que
esses átomos aumentem sua # CHUVEIROS ELÉTRICOS
# FERROS ELÉTRICOS
VIBRAÇÃO. Essa situação, # FUSÍVEIS
macroscopicamente é evidenciada # SECADOR DE CABELO
pelo aumento da temperatura do # CHAPINHA
condutor gerando o CALOR. Esse # LÂMPADA
efeito também é conhecido por INCANDESCENTE
EFEITO JOULE.
EFEITO MAGNÉTICO

Quando a corrente elétrica percorre um condutor, ela produz em


torno desse condutor um campo magnético.

EFEITO LUMINOSO

Imagem: KMJ / Eletric Bulb from Neolux / GNU Free


O efeito luminoso é uma consequência do efeito
Joule. Após o condutor ser aquecido, ele então
emite ondas eletromagnéticas dentro do espectro
da luz visível.

Documentation License
Valores aproximados de corrente e os danos que causam:

1 mA a 10 mA – apenas formigamento;


10 mA a 20 mA – dor e forte formigamento;
20 mA a 100 mA – convulsões e parada respiratória;
100 mA a 200 mA – fibrilação;
acima de 200 mA – queimaduras e parada cardíaca.
Funcionamento:
1. Converte a energia potencial da água represada em energia cinética (da água);
2. Converte a energia cinética da água em energia cinética na turbina;
3. Converte a energia cinética da turbina em energia elétrica no gerador.
Vantagens:
1. Utilização de insumo energético natural, renovável e não
poluente (água);
2. Uso de tecnologia própria;
3. Grande potencial hidrelétrico em nosso país.

Desvantagens:
1. Grande distanciamento entre a usina e os principais centros
consumidores;
2. Profundas alterações ambientais (climáticas) produzidas pelo
armazenamento de grandes massas de água;
3. Deslocamento e, até, extinção de populações animais e vegetais,
em função do alagamento de terras com as represas;
4. Possibilidade de destruição de sítios arqueológicos, etc.
Fonte elétrica
As fontes elétricas são fundamentais na compreensão da
eletrodinâmica, pois elas que mantém a diferença de
potencial (ddp) necessária para a manutenção da corrente
elétrica. Num circuito elétrico, a fonte elétrica é
representada pelo símbolo abaixo:

Símbolo de fonte elétrica no circuito.


O pólo positivo (+) representa o terminal cujo potencial
elétrico é maior. O pólo negativo (-) corresponde ao terminal
de menor potencial elétrico.
1ª LEI DE OHM
A lei de Ohm estabelece a lei de
dependência entre a causa (a ddp U) e o
efeito (intensidade de corrente elétrica i )
para um resistor:
  U = Ri

OHM, Georg Simon (1787-1854), físico alemão. É conhecido pelos


trabalhos sobre corrente elétrica, expostos em sua Teoria Matemática
dos Circuitos Elétricos (1827), em que apresentou a noção de
resistência elétrica e a lei que leva o seu nome.
RESISTOR ÔHMICO
 
É o resistor que obedece à Lei de Ohm, isto é, U é
diretamente proporcional a i (ou seja, R é constante para
um dado resistor, mantido à temperatura constante).
Curva característica de um resistor ôhmico:

Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.


Resistores em Série
Nesse tipo de associação, a corrente elétrica percorre todos os
resistores antes de retornar à tomada.
Em geral, numa associação de resistores em série, a
resistência equivalente Req é igual à soma das resistências
individuais.
Exercício: Determine a resistência total do circuito em série
abaixo:
a) Calcule a corrente fornecida pela fonte.
b) Determine as tensões V1, V2 e V3.
Exercício: Determine Rt, I e V2 para o circuito abaixo:
Associação em paralelo

Vários resistores estão associados em


paralelo, quando são ligados pelos terminais.

Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.


• Todos os resistores estão submetidos à mesma ddp.
• A intensidade de corrente total é igual à soma das
intensidades de correntes nos resistores associados:

i  i1  i 2  i 3
• O inverso da resistência equivalente é igual à soma
dos inversos das resistências associadas:
  1 1 1 1
    
Rp R1 R2 R3
Exercício:
Considere que um determinado estudante, utilizando resistores disponíveis no laboratório de
sua escola, montou os circuitos apresentados abaixo:

Querendo fazer algumas medidas elétricas, usou um voltímetro (V) para medir a tensão e um
amperímetro (A) para medir a intensidade da corrente elétrica. Considerando todos os
elementos envolvidos como sendo ideais, os valores medidos pelo voltímetro (situação 1) e
pelo amperímetro (situação 2) foram, respectivamente:
a) 2V e 1,2A
b) 4V e 1,2A
c) 2V e 2,4A
d) 4V e 2,4A
e) 6V e 1,2A
Resistores – utilizados nos aparelhos eletrônicos

Cor 1ª Faixa 2ª Faixa 3ª Faixa Multiplicador Tolerância

Preto 0 0 0 x1Ω
Marrom 1 1 1 x10Ω +/- 0,1%
Vermelho 2 2 2 x100Ω +/- 0,2%
Laranja 3 3 3 x1KΩ
Amarelo 4 4 4 x10KΩ
Verde 5 5 5 x100KΩ +/- 0,5%
Azul 6 6 6 x1MΩ +/- 0,25%
Violeta 7 7 7 x10MΩ +/- 0,1%
Cinza 8 8 8 +/- 0,05%
Branco 9 9 9
Dourado x 0,1Ω +/- 5%
Prateado x 0,01Ω +/- 10%

Imagem: Resistores / Omegatron / Creative


Commons Attribution-Share Alike 3.
2ª lei de Ohm

A resistência R Fios de mesmo


material

  l
A resistência 2R

2l

Fios de mesmo
resistência R
A material

l
A resistência R/2

Fio condutor

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