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Alunos: Eliabe
Rafael
Origem do Realismo em Portugal
O movimento reflete o pensamento da elite intelectual do país insatisfeita com o clero e a monarquia. É
um período de agitação política, social e cultural que toma conta de grandes centros educacionais, como
em Coimbra.
O Realismo em Portugal teve início a partir da Questão Coimbrã – confronto das ideias do Realismo e
Romantismo. Os principais representantes do movimento foram Antero de Quental e Eça de Queiroz.
Características do Realismo em Portugal
Muitas das características do Realismo dos outros países também aparecem no movimento que surgiu
em Portugal. Uma das particularidades, por exemplo, foi a proposta de realizar uma investigação
objetiva da realidade para entender a relações sociais nos países
Os poetas e artistas passaram a chamar a atenção para as contradições sociais e para as pessoas
que usavam as máscaras da hipocrisia para ditar regras sociais. A arte nesse contexto tornou-se engajada
com os problemas de Portugal e teve a função de realizar denunciadoras sociais.
Outras características do realismo em
Portugal são:
Ênfase nas ideias socialistas e de revolução;
Objetivismo e cientificismo;
Negação da idealização;
Opiniões objetivas.
Principais autores
Antero de Quental
Antero de Quental (1842 - 1891) foi um dos autores envolvidos na Questão Coimbrã e que enviou a carta
de resposta Antônio de Castilho. Antero era escritor, poeta dedicado à poesia, filosofia e política. Foi um
dos fundadores da Sociedade do Raio, grupo que reunia autores interessados em renovar a literatura e o
país a partir da crítica social. Seus primeiros sonetos foram publicados em 1861, mas foi o livro “Odes
Modernas” o responsável por abalar as estruturas do romantismo português e gerar críticas de outros
escritores.
José Maria de Eça de Queiroz (1845 - 1900) foi um diplomata e escritor representante do realismo em
Portugal. Apesar de não ter participado da Questão Coimbrã, foi um grande defensor do realismo e atacou
duramente a literatura romântica portuguesa. Eça pretendia fazer uma literatura crítica e que permitisse
a tomada de consciência da sociedade.