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ANÁLISE DO TOMBAMENTO

PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DE SÃO PAULO


Territórios de preservação:
A Prefeitura agrupou nesta categoria todas as zonas que dizem respeito à preservação ambiental, paisagística, cultural,
histórica e da memória da cidade.
São formados pelas zonas: ZEPEC, ZEP, ZEPAM, ZPDS, ZER e ZPR.

ZEPECs/BIR – Zonas Especiais de Preservação Cultural, são porções do território destinadas à preservação, recuperação e
manutenção do patrimônio histórico, artístico e arqueológico. BIR – Bens Imóveis Representativos

Enquadram-se automaticamente como ZEPECs todos os imóveis ou áreas tombadas ou preservadas por legislação
Municipal, Estadual ou Federal, bem como os imóveis classificados como Z8-200, instituída pela Lei 8.328 de 02/09/1975.

Z8-200 – imóveis de caráter histórico ou de excepcional valor artístico, cultural ou paisagístico, destinados à Preservação.

Z8-200-018 – mancha de velhos prédios comerciais e de escritório na Ruas Roberto Simonsen (nos. 114, 108 e 91) e
Wenceslau Braz - antiga Travessa da Sé (nos. 78, 67 e 93).
ANÁLISE DO TOMBAMENTO
SUBPREFEITURA DA SÉ - MAPA 4 – SOBREPOSIÇÃO ENTRE ZEPECs E ZEIS 3 – LEI 13.885/04

Fonte: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/14.168/5219
ANÁLISE DO TOMBAMENTO
CONDEPHAAT / CONPRESP / DPH

O CONDEPHAAT (nível estadual) tem a função de proteger, valorizar e divulgar o patrimônio cultural no Estado
de São Paulo.

O trabalho do CONPRESP (nível municipal) está interligado ao do DPH (nível municipal)- Departamento do Patrimônio
Histórico, órgão da Secretaria Municipal de Cultura, criado pela Lei nº 8.204 de 21/01/1975 e alterado pela Lei
nº 8.252, de 21/05/1975, cujas atribuições são a identificação, proteção e fiscalização do patrimônio cultural e
natural da cidade.

O CONPRESP e o DPH são, portanto, órgãos autônomos, interdependentes e responsáveis pela preservação cultural
e ambiental no Município, que trabalham em conjunto, ora instruindo os processos de tombamento, ora
deliberando sobre eles.

Fonte: cultura.sp.gov.br
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CONPRESP Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo

CONPRESP É O ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELO TOMBAMENTO NA


CIDADE DE SÃO PAULO.

POR FORÇA DA LEI 10.032 de 27/12/1985 ELE É OBRIGADO A


TOMBAR TODOS OS BENS PREVIAMENTE PROTEGIDOS NAS
DEMAIS INSTÂNCIAS: FEDERAL E/OU ESTADUAL –
TOMBAMENTO EX OFFÍCIO – TEO.

ELE TAMBÉM É RESPONSÁVEL PELA REGULAMENTAÇÃO DE


ÁREA ENVOLTÓRIA.

Fonte: bens culturais arquitetônicos no município de São Paulo / EMPLASA


Foto: arquivo pessoal
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ÁREA ENVOLTÓRIA DO SOLAR DA MARQUESA DE SANTOS
NÍVEL P1 – bens de excepcional interesse histórico, cultural e paisagístico

PALACETE DO CARMO ESTÁ INSERIDO DENTRO DA ÁREA


ENVOLTÓRIA DO SOLAR DA MARQUESA DE SANTOS -
RESOLUÇÃO 05/CONPRESP/91

Decreto nº 13.426, de 16/03/1979, vigora com a seguinte redação:


“Artigo 137 - A Resolução de Tombamento preverá, no entorno do bem
imóvel tombado, edificação ou sítio, uma área sujeita a restrições de
ocupação e de uso, quando estes se revelarem aptos a prejudicar a
qualidade ambiental do bem sob preservação, definindo, caso a caso, as
dimensões dessa área envoltória. – CONDEPHAAT

QUALQUER INTERVENÇÃO NO IMÓVEL – PALACETE DO


CARMO – DEVERÁ OBEDECER ÀS DIRETRIZES DE
PROTEÇÃO ESPECÍFICAS DESTA ÁREA.

Fonte: cultura.sp.gov.br
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NÍVEL DE PRESERVAÇÃO 2 (P2) - CONPRESP
Corresponde a bens de grande interesse histórico, arquitetônico ou paisagístico, determinando a preservação de
suas características externas e de alguns elementos internos que integram o processo. (Res.11/Conpresp/02)
Fonte: leismunicipais.com.br

Fonte: saopauloantiga.com.br
CIMALHA

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Relatório de Bens Protegidos – DPH
Palacete do Carmo MANSARDA

Autor: Eng. Arq. Alexandre Albuquerque MODILHÃO


Trabalhou nove anos com Ramos de Azevedo

Edifício eclético de matriz neoclássica, com sete pavimentos, edificado em


estrutura de concreto armado, com extensas fachadas voltadas para as
ruas Roberto Simonsen, Venceslau Brás e Irmã Simpliciana, cuja composição
é ditada pelo jogo de avanços e recuos de planos e pela simetria dos módulos
a partir do eixo central da fachada principal.

Apresenta sobriedade e simplicidade na distribuição dos ornamentos e


elementos arquitetônicos.
Fonte: arquivo pessoal

Nos pavimentos superiores, ostentam-se elementos como balcões com guarda-corpos metálicos em detalhada
serralheria, festões, cártulas, óvalos, cunhais, capitéis, frontões, cimalhas etc.
O plano central da fachada principal é reforçado pela cobertura de mansarda com lucarnas.

Outro elemento de destaque é a cimalha sobre o quarto pavimento de maior projeção e sustentada por modilhões.
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O pavimento térreo, é composto basicamente de vãos comerciais
e pilastras com base, fuste acanelado e capitel simplificado.

Sob a atual pintura do pavimento térreo, aparentemente,


encontra-se o acabamento anterior de panos rusticados
com bordas lisas.

Neste nível, o eixo central é reforçado pelo acesso ao


edifício com uma pequena marquise.
Fonte: arquivo pessoal

No térreo, os estabelecimentos comerciais possuem portas metálicas de enrolar com bandeira de caixilhos metálicos e
vidro; e no acesso aos andares superiores, porta metálica de duas folhas, com serralheria detalhada e bandeira de
mesma tipologia.

Nos pavimentos superiores as esquadrias são de madeira e vidro, com duas folhas, exceto as alteradas.
As fachadas voltadas para o interior da quadra apresentam-se livres de detalhes ornamentais, em empenas cegas ou com
esquadrias.
Fonte: cultura.sp.gov.br
BIBLIOGRAFIA
Fabris, Annateresa; Ecletismo na Arquitetura Brasileira. Nobel / EDUSP. São Paulo. 1987
EMPLASA; Bens Culturais Arquitetônicos no Município e na Região Metroplitana de São Paulo

WEBGRAFIA
vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/14.168/5219
dphpesquisa@prefeitura.sp.gov.br
cultura.sp.gov.br
saopauloantiga.com.br
leismunicipais.com.br
legisweb.com.br
prefeitura.sp.gov.br
arquivohistorico.sp.gov.br

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