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BARROCO

Estilo artístico e literário que floresceu


na Europa, América e em alguns pontos
do Oriente entre o início do século XVII
e meados do século XVIII.

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De certa forma o Barroco foi uma
continuação natural do Renascimento,
porque ambos os movimentos
compartilharam de um profundo interesse
pela arte da Antiguidade clássica, com a
diferença de a interpretarem e
expressarem esse interesse de formas
distintas.

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Etimologia
O termo "barroco" advém da palavra
portuguesa homônima que significa
"pérola imperfeita". Foi usado desde
a Idade Média indicando um
raciocínio estranho, tortuoso, que
confundia o falso com o verdadeiro.

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CRONOLOGIA

PERÍODO: Séculos XVII e XVIII

INÍCIO: 1601 – publicação da obra


“Prosopopeia”, de Bento Teixeira

TÉRMINO: 1768 – publicação do livro


“Obras Poéticas”, de Claúdio Manuel da
costa

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CONTEXTO HISTÓRICO
Reforma Protestante – divisão da Igreja
Cristã em duas, a Católica e a
protestante;
A vida da Colônia organizada em torno
dos engenhos de açúcar
A cidade de Salvador, capital da
Colônia
Transplante cultural da Europa para a
Colônia portuguesa (Brasil)
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Características
Culto do contraste
Consciência da transitoriedade da vida
Gosto pela grandiosidade
Frases interrogativas
Cultismo
Conceptismo

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Culto do contraste
Uso de antíteses.
o dualismo barroco coloca em
contraste:
a matéria e o espírito / o bem e o
mal / Deus e o diabo / o céu e a
terra / a pureza e o pecado / a
alegria e a tristeza / a vida e a
morte / a juventude e a velhice / a
claridade e a escuridão etc.
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Consciência da transitoriedade
da vida

A ideia de que o tempo tudo consome,


tudo leva consigo, conduzindo
irrevogavelmente à morte, reafirma os
ideais de humildade e desvalorização
dos bens materiais.

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Gosto pela grandiosidade

característica comumente expressa


com o auxílio de hipérboles, figura
que consiste em engrandecer
exageradamente algo a que estamos
nos referindo.

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CULTISMO
É o jogo de palavras; é o rebuscamento da
forma, é a obsessão pela linguagem culta.
É o abuso no emprego de figuras de
linguagem, especialmente a metáfora, a
antítese e o hipérbato.
O principal cultista do barroco mundial
foi o espanhol Luiz de Gôngora.
No Brasil, Gregório de Matos.

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CONCEPTISMO
É o aspecto construtivo do Barroco, voltado
para o jogo das idéias e dos conceitos.
É a preocupação com as associações
inesperadas, seguindo um raciocínio lógico,
racionalista.

O principal conceptista do barroco mundial foi


o espanhol Francisco de Quevedo.
No Brasil, Padre Antônio Vieira.

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OBSERVAÇÃO:

Enquanto os cultistas se dirigiam aos


sentidos, ao jogo de palavras;
os conceptistas dirigiam-se à
inteligência, ao jogo de ideias ou
conceitos, de conformidade com a
técnica de argumentação

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PRINCIPAIS AUTORES
1. BENTO TEIXEIRA - Iniciador do Barroco no
Brasil, autor de Prosopopéia.

2. GREGÓRIO DE MATOS - O Boca do Inferno;


poeta maior do Barroco brasileiro.

3. PADRE ANTÔNIO VIEIRA - Maior orador


sacro de nossa literatura.

4. MANUEL BOTELHO DE OLIVEIRA - Autor


de Música do Parnaso (1705), primeira obra
publicada por um autor brasileiro.

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GREGÓRIO DE MATOS GUERRA
Nasceu em Salvador, em 1663, estudou em
Coimbra, exerceu cargos de magistratura em
Portugal até, 1681, quando voltou
definitivamente para o Brasil, provavelmente
fugindo de inimigos angariados por suas
poesias satíricas. Na Bahia, voltou a sofrer
perseguições devido a suas sátiras. Por isso
ganhou o apelido de
Boca do Inferno ou Boca de Brasa

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TEMAS DA POESIA GREGORIANA

POESIA RELIGIOSA
POESIA LÍRICO-AMOROSA
POESIA SATÍRICA

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POESIA RELIGIOSA

Mostra o autor envolvido pelo


sentimento de culpa e de
arrependimento, implorando perdão.

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POESIA LÍRICO-AMOROSA

Ora celebra o sensualismo africano, ora


o erotismo nativista, ora vincula-se à
tradição renascentista.
Também chamada de poesia erótica
quando celebra o erotismo nativista
mostra o uso de palavrões e alusões
obscenas, mesmo em textos sutis onde a
ambiguidade aparece repleta de
safadeza.
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POESIA SATÍRICA:
Mostra a crítica severa de uma
sociedade marcada pela mediocridade
e pela desonestidade, nasce de um
sujeito lírico que adota um ponto de
vista conservador e preconceituoso.
Seus poemas satíricos renderam-lhe o
apelido de Boca do Inferno.

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