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ASSISTÊNCIA

PERIOPERATÓRIA
ACH5067 - 2020

Profa. Luara de Carvalho Barbosa


Profa. Nádia Zanon Narchi
DURANTE AS AULAS:

Oferecer conhecimento e habilidades necessárias


para a assistência perioperatória.

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MÉTODO DE AVALIAÇÃO

Aulas on-line Leitura e estudo Avaliação 1 Avaliação 2


Peso 1 Peso 1

Aprovação =
Média ≥ 5

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Porque estudar
Assistência Perioperatória na Obstetrícia?

 O Brasil é segundo no ranking de cirurgias cesarianas no mundo.

 Aumento de possíveis consequências negativas sobre a saúde materna e infantil


– Morbimortalidade Materna e Infantil

 A maioria das maternidades no Brasil estão em um ambiente cirúrgico e, a


qualidade da assistência profissional, especialmente voltada à segurança do
paciente, tem relação direta com a morbidade e a mortalidade materna e infantil.

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CRONOGRAMA
QUINTAS-FEIRAS 10 ÀS 12H  Procedimentos para a requisição de hemocomponentes,
reposição volêmica, tipos de hemoderivados.
 Técnica de transfusão.
 Tipos de anestesia em Obstetrícia.
 Cesariana em situações especiais: a gestante obesa, a
 Considerações técnicas sobre a cesariana. paciente em choque, a cesariana post-mortem.
 Procedimentos pré-operatórios de rotina.  Conferência do material durante os procedimentos
 Cuidados com o bisturi elétrico e outros cirúrgicos, com vistas a evitar o esquecimento de
equipamentos cirúrgicos. instrumental no paciente.
 Considerações técnicas das cesarianas primárias,  Manuseio da dor e qualidade da assistência
de repetição, e nas com implantações anômalas da perioperatória.
placenta.  Avaliação de risco de infecção do sítio cirúrgico:
 Efeitos da anestesia sobre o organismo materno. cirurgias contaminadas e infectadas.
 Efeitos da anestesia sobre o concepto. A cesariana  Cefaleia após anestesia espinal e outras complicações
de emergência e procedimentos para a redução de anestésicas.
danos.  Mortalidade e morbidade na obstetrícia operatória

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ASSISTÊNCIA
PERIOPERATÓRIA
AULA 1

Conceitos Gerais
O CENTRO CIRÚRGICO

Centro Cirúrgico

Recuperação Pós-Anestésica

Centro de Material e Esterilização

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Cirurgias e procedimentos que podem acontecem no Centro Obstétrico:
- Parto Normal Instrumental
- Parto Cesárea
- Revisão de Canal e Sutura de Laceração (Casos graves - 3º. e 4º.
graus)
- Curetagem / AMIU
- Inserção de DIU
- Laparoscopia (gravidez ectópica, mola hidatiforme)
- Cauterizações
- Histeroscopia, histerectomia, drenagem de hematoma ...

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O Centro Cirúrgico/Obstétrico

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CESÁREA

- Momento: emergência, urgência ou eletiva

- Risco cardiológico: médio porte = probabilidade


mediana de perda de fluidos e sangue

- Duração: porte I = até duas horas

- Potencial de contaminação: limpa, contaminada,


potencialmente contaminada, infectada

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ASSISTÊNCIA PERIOPERATÓRIA

- Pré-operatória
- Planejamento e implementação da assistência –trans
e intra
- Avaliação da assistência – pós-operatório

CUIDADO SISTEMATIZADO DE ENFERMAGEM –


intervenção conjunta e contínua da equipe das unidades
de internação, centro cirúrgico e recuperação pós-
anestésica

O PROCESSO DE ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA 13


CIRURGIAS SEGURAS SALVAM VIDAS –
ALIANÇA MUNDIAL PARA A SEGURANÇA DO
PACIENTE
Potenciais protocolos baseados em evidências científicas e
medidas para avaliar seus efeitos no desempenho e segurança.
Reforça práticas de segurança nas etapas pré, trans e pós-
operatórias.

OMS. Segundo desafio global para a segurança do paciente: cirurgias seguras


salvam vidas (orientações para cirurgia segura da OMS). Rio de janeiro:
OPS/MS,ANVISA,2009. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/seguranca_paciente_cirurgias_seg
uras_salvam_vidas.pdf

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Recursos cirúrgicos e ambiente:

- Pessoal treinado, água limpa, fonte de iluminação

constante, sucção constante, oxigênio suplementar,

equipamento cirúrgico em funcionamento e

instrumentais esterilizados

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Prevenção de infecção do sítio cirúrgico:
• lavagem das mãos,
• uso apropriado de antimicrobianos,
• preparação antisséptica da pele,
• cuidado atraumático da ferida,
• limpeza, desinfecção e esterilização do material cirúrgico

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Anestesiologia segura:
• Presença de profissional capacitado em
anestesiologia
• Verificação de segurança das máquinas e
medicamentos para a anestesiologia
• Oximetria de pulso, monitorização da frequência
cardíaca e da pressão sanguínea e da temperatura

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Equipes cirúrgicas seguras:
• Boa comunicação entre os membros da equipe
• Paciente, local e procedimentos corretos
• Consentimento informado
• Disponibilidade de todos os membros da equipe
• Preparação adequada da equipe e planejamento do
procedimento
• Confirmação dos riscos do paciente: alergias, comorbidades etc

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Mensuração da assistência cirúrgica:

- Asseguração da qualidade

- Revisão em dupla

- Monitoramento dos resultados

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OBJETIVOS ESSENCIAIS

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https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/161442/WHO
_RHR_15.02_por.pdf?sequence=3
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https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/16144
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2/WHO_RHR_15.02_por.pdf?sequence=3
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Atividade

 Qual a finalidade e quais os conceitos utilizados para caracterizar os 10


grupos da Classificação de Robson?

 Quais deveriam ser os grupos de mulheres que devem ser alvo para
implementação de estratégias para redução de cesáreas?

 Uma mulher nulípara, 36ª semana gestacional, encontra-se fora de trabalho de


parto e com feto único em situação oblíqua, foi encaminhada para cesárea
eletiva imediata por ter sido classificada no grupo 9 de Robson. Discuta a
conduta adotada tendo em conta as recomendações da OMS, a Classificação
de Robson e outros artigos ou textos sobre o tema.

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OBRIGADA!

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