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Noções Fundamentais

Motores Elétricos

Motor elétrico é a máquina destinada a transformar energia


elétrica em energia mecânica
Motores de corrente contínua
Motores de corrente alternada
Motor síncrono: Funciona com velocidade fixa; utilizado
somente para grandes potências, ou quando se necessita de
velocidade invariável.
 Motor de indução: Funciona normalmente com uma
velocidade constante, varia ligeiramente com a carga
mecânica aplicada ao eixo. Devido a sua grande
simplicidade, robustez e baixo custo, é o motor mais
utilizado.
História da Eletricidade

Séc. XVIII e séc. XIX: Conceito de


Máquinas a vapor campo magnético

Pilhas de Volta 1831


Indução 1837
eletromagnética Primeiro motor
Experiências de Oersted elétrico DC
Construção de
Biot, Savart, Ampère alguns geradores
1830?

1821
Faraday 1832
Geração de 1890 Primeiro
corrente DC motor elétrico AC
Rotor Gaiola
Algumas experiências

• Ímãs e bobinas – Primeiras experiências de


Faraday:
• Dínamo de disco de Faraday:
ELETROMAGNETISMO
ESPIRA EM CAMPO UNIFORME
• Alguns geradores:
UNIVERSO TECNOLÓGICO EM MOTORES ELÉTRICOS:
SPLIT - PHASE
GAIOLA DE
ESQUILO CAP. PARTIDA
ASSÍNCRONO CAP. PERMANENTE

ROTOR CAP. 2 VALORES


MONOFÁSICO BOBINADO
PÓLOS SOMBREADOS
SÍNCRONO
MOTOR C.A. REPULSÃO
UNIVERSAL

ASSÍNCRONO RELUTÂNCIA

HISTERESE
TRIFÁSICO

SÍNCRONO DE GAIOLA

DE ANÉIS
EXCITAÇÃO SÉRIE
MOTOR C.C. EXCITAÇÃO INDEPENDENTE IMÃ PERMANENTE

EXCITAÇÃO COMPOUND PÓLOS SALIENTES

IMÃ PERMANENTE PÓLOS LISOS

Manual 1-8
Adaptação: Profª Margareth
Motor Elétrico
Velocidade - Motores Elétricos

Velocidade Síncrona
MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO:

PARTES:
 Carcaça;
1 ESTATOR
 Núcleo de Chapas;
 Enrolamento Trifásico.

2 ROTOR
 Eixo;
 Núcleo de Chapas;
 Barras e anéis de curto.

3  Tampas;  Rolamentos;
OUTRAS PARTES
 Ventilador;  Placa de Identificação;
 Caixa de ligação;  Defletora, etc.

Manual 6-8
LINHA DE BAIXA TENSÃO

Partes 1-2
Partes 2-2
ROTOR DE GAIOLA (INJETADO)

ROTOR DE GAIOLA (BARRAS)

ROTOR BOBINADO (ANÉIS)

Partes 1-1
ROLAMENTOS / VENTILADOR / DEFLETORA / CAIXA DE LIGAÇÕES

FLANGES TAMPAS

Partes 1-4
PORTA ESCOVAS (LEVANTAMENTO AUTOMÁTICO)

MANCAL DE ROLAMENTO

MANCAL DE BUCHA

Partes 2-4
Ranhuras http://www.liberato.com.br/upload/arquivos/0131010716421316.pdf
Constituição de um MIT
Legenda: 12 - Anilha de mola
13a – Rolamento
• 1- Rotor 13b – Rolamento
• 2 – Chaveta 14a - Carcaça B3
• 3 - Tampa B3 14b - Carcaça B5
• 4 - Junta da caixa IP55 15 - Parafusos da caixa
 4a - Junta da caixa IP65 16a – Retentor
 4b - Junta da caixa IP65 16b – Retentor
5 - Tampa da caixa IP55 21 - Bobinagem do estator
 5a - Caixa IP65 22 - Tampa B5
 5b - Tampa da caixa IP65 23 - Tampa B14
6 - Parafusos do capôt 24 - Placa de bornes
7 – Bucin 25 - Anilha de afinação
8 - Tampa traseira do motor 26 - Parafusos longos
9 - Ventilador de refrigeração 27 - Parafusos das patas do
10 - Capôt do ventilador motor
11 - Abracedeira do ventilador 28 - Patas do motor 
5) Rotor
Elemento girante
1) Estator
da máquina (que
Parte do
gira), composto
máquinaque é
do eixo, núcleo
constituída dos 2
9 de chapas e
elementos
barras ou
estacionários:
enrolamentos.
carcaça, núcleo
de chapas e 8
enrolamento .

6) Tampa
da caixa de
2Carcaça 1
4 ligação
Estrutura de
sustentação das
7) Tampa
outras partes do
3 Parte fixa à
motor. É provido
5 carcaça,
de pés de fixação.
7 destinada a
suportar um
mancal e
3) Caixa de ligação
É a caixa de terminais 6
proteger as
do motor.
partes internas
da máquina.

4) Terminais 8) Mancal
de ligação do O eixo se apóia
máquina à sobre o mancal,
rede elétrica para poder girar.
ou à carga. Constituição de uma máquina elétrica. FOTOS CEDERJ 9) Placa de
características do
moto
1) Núcleo de chapa. 3) Enrolamento trifásico
Três conjuntos iguais de
bobinas, uma para cada fase,
formando um sistema trifásico
ligado à rede elétrica de
alimentação, através dos
terminais localizados na caixa
de ligação.

3
2) Ranhuras 4) Pés de fixação
São cortes na periferia (ao
redor) do estator para
colocação dos
enrolamentos.
4

Estator de uma máquina elétrica .FOTOS


CEDERJ
MÉTODOS DE PARTIDA:

1 DIRETA

2 ESTRELA - TRIÂNGULO

3 SÉRIE - PARALELA

4 CHAVE COMPENSADORA

5 ELETRÔNICA

6 POR RESISTOR

7 POR REATOR PRIMÁRIO


PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO

Utilizada em aplicações cujas cargas tem conjugados baixos ou partidas a vazio


 O motor deve possuir 6 terminais;
 A corrente e o conjugado de partida ficam reduzidos a 33% ;
 Dupla tensão, sendo a segunda tensão 3 vezes a primeira.
Ex.:(220/380Volts)

Ip / In Cp / Cn
(a)
6
(a) Corrente em triângulo
5
(b) (b) Conjugado em triângulo
4
3 (c) (c) Corrente em estrela
2
(d) (d) Conjugado em estrela
1 (e)
(e) Conjugado resistente
0 20 40 60 80 100 % rpm
Ligação série-paralela
PARTIDA ELETRÔNICA POR SOFT-STARTER

 Método de partida suave;

 Controle apenas da tensão


( 25 a 90% da tensão nominal );

 Tempo de aceleração
regulável entre 1 e 240 segundos.

Partida 1-1
ROTAÇÃO SÍNCRONA E ROTAÇÃO NOMINAL :

120 . f 120 . f
ns  n( 1 s )
2p 2p

FORMAS DE VARIAÇÃO DA VELOCIDADE:

1 VARIANDO A FREQUÊNCIA

2 VARIANDO O NÚMERO DE PÓLOS

3 VARIANDO O ESCORREGAMENTO

Manual 1-3
VARIAÇÃO DA FREQUÊNCIA:

UTILIZAÇÃO DE INVERSORES
DE FREQUÊNCIA

Variação :
 6 a 30 Hz - Perda de ventilação;
30 a 60 Hz - Motores standard;
6 a 60 Hz - Depende da carga acionada.

 Acima de 60 Hz - Enfraquecimento de campo.

Manual 2-3
VARIAÇÃO DO NÚMERO DE PÓLOS:

 Utilização de motores DAHLANDER;

 Utilização de motores de ENROLAMENTOS INDEPENDENTES.

VARIAÇÃO DO ESCORREGAMENTO:

 Variação da resistência rotórica ( MOTORES DE ANÉIS );

 Variação da tensão no estator.

Manual 3-3
DIMENSÕES:

Número da Carcaça ABNT


Distância do centro da ponta de eixo à base do pé do motor

NORMAS:

ABNT, IEC - Dimensões em mm;


NEMA - Dimensões em polegadas.

Manual 1-6
FORMAS CONSTRUTIVAS NORMALIZADAS:

 Com ou sem pés;


 Com ou sem flanges;
 Tipos de flanges:
- FF ( ou FA )
- FC
- FC DIN
 Vertical ou Horizontal.
FIM

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