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Testamento
Seminário Teológico Carisma
Professor Rhudson Gomes
INTRODUÇÃO
1 – A formação do Cânon
Antigo Testamento
O Antigo Testamento era a escritura cristã desde o início.
A ideia do Canon foi uma ideia dos judeus. Eles fizeram o cânon deles.
Não poderia perder muito tempo. Ia começar a ficar distante demais das fontes originais.
Novo Testamento
Que livros iremos colocar no NT?
Além dos 27 escolhidos, haviam muitos livros circulando dentro da igreja: Evangelho de
Pedro, Didaquê, Carta de Clemente, Carta de Policarpo aos Filipenses, Pastor de Hermas.
Gnosticismo – Docetismo – Marcionismo – Montanismo
Lista de Atanásio – 367. Foi um consenso ter saído daqui os livros inspirados.
O estabelecimento do Canon foi por reconhecimento e não por imposição.
João Calvino citava muito o consenso que havia nos 5 primeiros séculos.
Como ela definiu os 27 livros? Por evidência interna e externa.
O Novo Testamento possui 27 livros escritos por 9 autores dentro de um espaço de no
máximo 70 anos.
2 – O principal evento do NT
Por que dividimos a Bíblia exatamente entre Malaquias e Mateus? Qual o acontecimento
definitivo que redefiniu a história?
O nascimento de Jesus
João 1.1-3
João 1:14
A encarnação de Jesus então é o evento principal que inaugura a segunda parte da Bíblia.
A vida de Jesus é o evento histórico mais significativo e poderoso de toda a história
humana.
3 – Os escritores do NT
Apesar do Novo Testamento nos trazer informações e ensinos de Jesus, ele mesmo não nos
deixou nenhum material escrito.
Os escritores foram inspirados pelo Espirito Santo para registrarem as suas experiências,
impressões, os acontecimentos históricos e tudo aquilo que Deus desejou que fosse
registrado.
O idioma mais falado em Israel era o aramaico (uma variação do hebraico). Era neste
idioma que Jesus pregava, ensinava e falava com seus discípulos.
O material usado era um papel orgânico, chamado “papiro” feito a partir de fibras de uma
planta.
5 – Como o NT está dividido?
Cartas Paulinas – nove escritos foram enviados a igrejas e quando foram endereçados a pessoas
em particular. A maioria trata de problemas existentes na igreja com exceção de Efésios. Cartas de
Paulo traz um equilíbrio entre doutrina e prática.
Epístolas Gerais – tem vários autores, mas podem ser agrupadas em duas categorias principais.
Algumas lidam com o sofrimento (Hebreus, Tiago e 1 Pedro), o restante trata dos falsos ensinos (2
Pedro, 1 2 3 Joao e Judas).
Profético – Apocalipse = revelação. Como a profecia de Daniel no AT, esse livro lida em grande
parte com o julgamento de Deus nos últimos dias sobre os que habitam na terra. Em apocalipse
percebemos a descrição do clímax da redenção.
7 – Período Intertestamentário
Para entender melhor a mensagem do Novo Testamento é importante entender um pouco do
contexto religioso e social daquela época. Como era o mundo onde Jesus nasceu? O que estava
acontecendo?
O tempo entre a última parte do Antigo Testamento e a aparição de Cristo é conhecido como o
período intertestamentário (ou “entre os testamentos”).
Porque não houve nenhuma palavra profética inspirada por Deus durante esse período, alguns o
chamam de “400 anos de silêncio”. Mas muitas coisas aconteceram neste tempo que prepararam
o mundo para a chegada de Jesus.
DESENVOLVIMENTOS HISTÓRICOS:
Apesar da aparência de ordem, o mundo daquela época estava debaixo de um caos político. O
Imperador Alexandre o Grande, havia dominado praticamente todo o mundo conhecido, inclusive a
região de Israel.
Depois da sua morte, os Ptolomeus (Egito) e Selêucidas (Pérsia) disputaram aquela região com a
vitória dos Selêucidas. Naquela época Epifânio profanou o templo colocando um ídolo pagão dentro
do templo sacrificando um porco no Santo Altar (170 a.C.).
Com isso, os judeus se revoltaram e causaram uma revolução sob a liderança de Judas Macabeu
(martelo) lutando e vencendo parcialmente os selêucidas. Por volta de 164 a.C, os macabeus já
haviam reconquistado Jerusalém, purificado o templo e reinstituído os sacrifícios diários.
Mas após várias disputas políticas, Israel caiu sob o domínio do império Romano.
DESENVOLVIMENTOS RELIGIOSOS
Antiguidade Clássica
3 culturas fortes:
Judaísmo – monoteísmo, ética e Septuaginta
Romanismo – Pax Romana, sistema viário, organização.
Helenismo – Língua, filosofia não respondia questões difíceis, decadência moral.
9 – O ambiente do NT.
RELIGIOSO: Judaísmo e Paganismo. O ambiente onde Jesus viveu e pregou era marcado pelo
Judaísmo dos israelitas e também pela presença de religiões pagãs, de outros cidadãos do
Império Romano, principalmente dos seus oficias, políticos, soldados que habitavam aquela
região. Mesmo algumas vertentes do judaísmo na época de Jesus carregavam influências pagãs
da babilônia e de outros povos por onde os judeus foram dispersos no exílio.
CULTURAL: A influência cultural era do “helenismo”, o que significa influência grega. Apesar
do domínio político ser romano, o idioma e a filosofia grega já haviam dominado o mundo
ocidental e influenciaram muito o ambiente do Novo Testamento.
10 – Os escritos
Durante o período dos 400 anos de silêncio de Deus, muita literatura foi produzida. Alguns
documentos históricos importantes, traduções das Escrituras e livros “apócrifos”.
• Septuaginta (LXX): É a tradução em escrita grega do Antigo Testamento. Esta tradução foi
feita por 72 eruditos judeus entre os anos de 300 / 200 a.C, em Alexandria no Egito. Foi uma
Bíblia muito popular em todo o Império Romano porque pode ser lida pelos judeus de fala grega,
que não conseguiam mais ler em hebraico.
• Livros Apócrifos. Estes livros são chamados de “dêutero-canônicos”, ou apócrifos, porque não
são considerados como inspirados por Deus, apesar de terem um valor histórico interessante. São
eles: Judite, Tobias, Baruque, Siraque (ou Eclesiástico), Sabedoria de Salomão, 1º e 2º
Macabeus, os dois livros de Esdras, adições ao livro de Ester, adições ao livro de Daniel e a
Oração de Manassés. Os livros apócrifos não são reconhecidos pelos protestantes ou judeus
ortodoxos como livros inspirados por Deus.
11 – Testamento significa Aliança
Um “novo” testamento, significa que Deus permanece fiel à sua aliança feita com a humanidade,
mas sob uma nova forma. O perdão provisório antes simbolizado pelo sacrifício de animais, é
finalmente completo no sacrifício de Jesus na cruz. Portanto a nova aliança que temos com Deus é
feita com base no sangue de Jesus.
“Da mesma forma, depois da ceia, tomou o cálice, dizendo: "Este cálice é a nova aliança no meu
sangue, derramado em favor de vocês”. Lucas 22:20.
De acordo com o autor de Hebreus, todas as festas religiosas, sistemas de sacrifícios, leis
cerimoniais, dias sagrados, tudo isso era sombra de algo melhor que haveria de vir.
Essas coisas tinham uma aparência de justiça, mas eram incapazes de justificar o homem. Quando
Jesus veio, ele definitivamente libertou o homem.
Por isso em Cristo somos herdeiros da salvação nessa nova aliança, ou novo testamento.
Hebreus 9:9-15
12 – Paralelo AT e NT
REVELAÇÃO:
AT – Deus se revela na Lei santa
NT – Deus se revela no Filho Santo
ALIANÇA:
AT – A aliança é guardada pela observância da Lei de Moisés
NT – A aliança é guardada pela obediência a Cristo
É nos evangelhos que podemos aprender sobre a vida, morte, ressureição de Jesus bem como
detalhes da sua vida e de seus ensinos. Se alguém procura saber mais sobre como Jesus agia e
falava quando estava no mundo, deve procurar nos evangelhos.
A palavra Evangelho deriva do grego, é formada pela união de dois termos: “ευ” – eu – que quer
dizer “boa” e “αγγελια” – anguelia – que significa “mensagem”, “nova”, “notícia”. Podemos definir
a palavra Evangelho como as Boas Novas, Boas Notícias.
O evangelho como gênero literário é fruto do cristianismo pois não se parece com nenhum escrito
antigo. Dentro dele, no entanto, encontramos uma variedade de gêneros, como narrativa, parábola,
poesia, etc.
QUATRO CONTADORES DE UMA MESMA HISTÓRIA
Inicialmente existe um único evangelho, ou seja, o anúncio de Jesus. Tudo o que Ele ensinou e viveu foi
registrado anos mais tarde pelos seus discípulos e outras pessoas que tinham interesse em preservar
aqueles acontecimentos.
Mais tarde então surgem quatro versões deste único evangelho: Marcos, Mateus, Lucas e João.
A redação dos evangelhos não deve ser vista com uma precisão cronológica, nem sequer deve ser vista
como exatidão histórica, mas como uma história sendo contada com um objetivo em mente: mostrar a
boa notícia que Jesus habitou entre nós.
TRADIÇÃO ORAL
Os Apóstolos pregavam sem livro, pois não havia livros do Novo Testamento.
Pregavam apenas com base no testemunho (pois eram testemunhas oculares) e com a luz do Espírito Santo
que Jesus havia prometido (Jo 16.12).
Havia uma expectativa de que Jesus voltaria dentro de pouquíssimo tempo e por isso, as testemunhas oculares
não achavam necessário registrar nada.
Foi apenas como passar dos anos, a morte e a prisão dos primeiros discípulos/apóstolos que surgiu a
necessidade de registrar tudo para as demais pessoas.
As informações sobre Jesus começaram a ser escritas por volta do ano 45 d.C, ou seja, por aproximadamente
15 anos a igreja dependeu exclusivamente da tradição oral.
EVANGELHOS
SINÓTICOS
A palavra “sinótico” vem da língua grega e quer dizer “sin” = mesma/parecido, e “optico” = olhar.
Ou seja, os três primeiros evangelhos são chamados de sinóticos porque têm muitos elementos em
comum.
Os três têm mais ou menos a mesma estrutura e têm várias histórias repetidas. Eles contam todos a
mesma história, mas de perspectivas um pouco diferentes, acrescentando ou deixando de fora
algumas partes de acordo com o objetivo do texto.
Muitas vezes, a informação de um evangelho sinótico ajuda a entender a história contada no outro
evangelho.
Poderíamos pensar que a importância do evangelho em forma escrita cresceu com a morte dos
apóstolos, alguns como mártires. Mas é provável que já bem antes da morte deles o registro escrito
tenha se tornado muito importante.
A expansão da igreja cristã exigia a transmissão do evangelho por meio de um texto exato e igual
para todos os locais em que era pregado.
EVANGELHO DE
MATEUS
AUTOR: Mateus, o publicano, filho de Alfeu, também chamado Levi (Marcos 2.14) estava
assentado coletando impostos quando o Senhor o chamou (Mateus 9.9). A tradição afirma que
Mateus partiu em seguida para pregar o Evangelho na Mesopotâmia e África Segundo John Fox ele
fora assassinado com uma alabarda, na cidade de Nadaba, na Etiópia, em 60 d.C.
Ao contrário de outros textos do Novo Testamento, todos escritos em grego, é possível que este
Evangelho tenha sido redigido primitivamente em aramaico e depois traduzido para o grego afim de
alcançar os judeus de fala grega.
PROPÓSITO: Entende-se que seu objetivo era mostrar Jesus aos judeus como sendo o Messias
prometido no Antigo Testamento, o Rei de Israel. Alguns elementos deixam isso evidente:
Estrutura básica da narrativa é a seguinte:
1º Discurso: Sermão do Monte – Mateus 5-7 – Descrição da ética superior dos discípulos de Cristo.
2º Discurso: Instrução aos 12 – Mateus 10 – Descrição da autoridade dada por Jesus aos discípulos e
alerta quanto a perseguição.
3º Discurso: Parábolas do Reino – Mateus 13 – Descrição do avanço do reino por meio de parábolas.
4º Discurso: Outras parábolas do reino – Mateus 18 – Como os discípulos devem se relacionar com
Jesus e uns aos outros.
5º Discurso: Discurso no monte das Oliveiras – Mateus 24-25 – Profecias quanto a destruição do
templo e a volta de Cristo.
ESBOÇO:
Viajou para Antioquia, na companhia de seu tio Barnabé (Cl 4.10) e do apóstolo Paulo, na primeira
viagem missionária (At 12.25; 13.5).
Não foi um dos doze discípulos de Jesus mas acredita-se que fazia parte do grupo maior dos discípulos.
Se tornou um discípulo do apóstolo Pedro (1ª Pe 5.13), de quem ouviu as narrativas mais próximas sobre
Jesus e as registrou no seu evangelho.
DATA: 50 – 60 d.C.
LOCAL: Roma
Evangelho de Marcos tem uma elevada cristologia.
APLICAÇÃO: Assim como Jesus foi um servo humilde, nós também devemos ser, não buscando ser
servido, mas servir e dar a nossa vida em resgate de muitos.
Não importa quais sejam as provações, Jesus nos chama a fidelidade e uma vida de humildade, serviço e
discipulado.
O mesmo autor produziu Lucas e Atos (Lc 1.1-4; At 1.1), sendo que a tradição unânime atribui tais
obras à Lucas.
Ele é o médico amado (Cl 4.14), o companheiro fiel de Paulo (2ª Tm 4.11).
Escreveu dois volumes (Lucas/Atos) como dois volumes sobre a história do cristianismo (início e
desenvolvimento).
Como médico ele dá grande ênfase no ministério de Jesus entre os pobres e oprimidos eram
literalmente impotentes para melhorar sua sorte na vida e estavam especialmente abertos à mensagem
de que "a vós outros está próximo o reino de Deus" (Lc 10.9).
Esta é uma mensagem que devemos levar para aqueles ao nosso redor que desesperadamente
precisam ouvi-la.
Os cristãos devem seguir o exemplo de Jesus e levar as boas novas da salvação para os
espiritualmente pobres e necessitados.
Tem um conteúdo rico e é teologicamente profundo, o que o tornou o evangelho mais comentado de
todos os tempos, considerado de muita profundeza devocional, espiritual e teológica.
É inegável, de qualquer modo, que o estilo literário, bem como a teologia deste evangelho é bem
diversa dos demais, principalmente no que diz respeito à sua assim chamada alta cristologia.
“O teste do tempo deu ao Quarto Evangelho a supremacia entre todos os livros
do mundo. Se o Evangelho de Lucas é o mais bonito, o Evangelho de João é
supremo em sua altura e profundidade e alcance do pensamento. A imagem de
Cristo apresentada aqui é única e conquistou a mente e o coração da
humanidade (…) Aqui encontramos o Coração de Cristo” A.T. Robertson
PROPÓSITO:
O autor deixa muito claro o seu propósito ao escrever: “Jesus realizou na presença dos seus
discípulos muitos outros sinais miraculosos, que não estão registrados neste livro. Mas estes foram
escritos para que vocês creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e, crendo, tenham vida em seu
nome.” João 20.30-31
Como este foi o último evangelho a ser escrito, seu autor não se preocupou em repetir historias e fatos
que os outros já haviam narrado, mas completar a obra dando outra visão.
Seu objetivo era mostrar Jesus como o Filho de Deus, o Criador encarnado e a sua essência divina.
Simplicidade de linguagem.
Aprendemos que João foi transformado por Jesus, de Filho de trovão para “apóstolo do amor”, e assim ele
faz conosco ainda hoje.
Jesus não deve ser recebido apenas como um homem iluminado, um sábio, ou um mestre da bondade.
Ele é o Verbo de Deus, companheiro de Deus, Deus, Criador e doador da vida (1.1-3).
Ele é quem “mata a sede eternamente” e faz de nós também fontes de água (4.14).
MENSAGEM: A encarnação do Filho de Deus revela sua glória divina àqueles que, a despeito da
oposição generalizada, desfrutam graça e verdade mediante a fé em jesus como a provisão divina para o
pecado do mundo.
TESTEMUNHAS HOSTIS:
“Neste momento, havia um homem sábio chamado Jesus, e sua conduta era boa, e ele era conhecido por
ser virtuoso. Muitas pessoas entre os judeus e as outras nações se tornaram seus discípulos.” “Pilatos
condenou-o para ser crucificado e morrer. Mas aqueles que se tornaram seus discípulos não
abandonaram seu discipulado. Eles relataram que ele lhes havia aparecido três dias após sua
crucificação e que ele estava vivo. Assim, ele talvez fosse o Messias, sobre quem os profetas relataram
maravilhas. E a tribo dos cristãos, assim nomeada após ele, não desapareceu até hoje” (Flávio Josefo,
Antiguidades 18.63)
DOCUMENTOS APÓCRIFOS
EVANGELHOS CANÔNICOS
O NASCIMENTO DE JESUS
A Bíblia diz que o nascimento de Jesus não foi percebido pelos religiosos da época e só depois de sua
morte sua história foi recontada e escrita nos evangelhos.
Os dois evangelhos que narram o nascimento de Jesus são Mateus (capítulos 1 e 2) e Lucas (2).
Enquanto Lucas narra de um ponto vista mais histórico (com a visita dos pastores logo após ao
nascimento de Jesus), Mateus usa vários recursos simbólicos e proféticos muito significativos para os
judeus daquela época (a fuga para o Egito, a visita dos magos do Oriente).
O MINISTÉRIO DE JESUS
As datas de início e fim do ministério de Jesus são um pouco incertas, no entanto podemos entender que
Jesus exerceu seu ministério público por um período de três anos, de 27 a 30 d.C (aproximadamente).
Tradicionalmente, esse espaço de tempo tem sido dividido em um ano de obscuridade, um ano de
popularidade e um ano de rejeição.
1. OBSCURIDADE
O ano de obscuridade começou com o ministério anunciador de João Batista, com o batismo de Jesus
por João, e com a tentação de Jesus por Satanás.
Prosseguiu quando Ele chamou Seus primeiros discípulos, quando realizou o primeiro milagre,
transformando a água em vinho, em Caná da Galiléia, quando conversou à noite com Nicodemus,
quando retornou à Galiléia, passando por Samaria, e quando deu início à pregação intensiva e à
operação de milagres, por toda a Galiléia.
A pregação e realização de atos miraculosos teve prosseguimento durante o ano de popularidade, ante a
presença de numerosas multidões e dos doze discípulos.
Sua popularidade atingiu o ponto culminante quando Jesus multiplicou os pães para os cinco mil
homens;
Ceia: quem não comer da minha carne, beber do meu sangue não tem parte comigo. A rejeição vai
começar aqui.
Quando Jesus recusou‑se a tornar-se um rei‑do‑pão e um líder político/militar o apoio das massas começou a diminuir e a perseguição
religiosa aumentar.
Evitando as multidões, Jesus concentrou seus esforços a instruir em particular os Seus doze discípulos em uma área mais povoada por
gentios (Decápolis).
Foi durante esse período que Pedro confessou o caráter messiânico de Jesus.
Os discípulos continuavam leais a Jesus, ao mesmo tempo que as massas se afastavam Dele.
Jesus começou a predizer Sua morte e ressurreição e teve início a última jornada a Jerusalém.
Foi durante esse tempo que Jesus proferiu diversas de Suas mais famosas parábolas.
A ressurreição de Lázaro convenceu aos membros do Sinédrio de que deveriam eliminar a Jesus, abafando, juntamente com Ele, a ameaça
de uma revolta messiânica.
Tentaram matar Lazaro. Isso nos mostra que quando testemunhamos Deus, outros vão se levantar contra.
A última semana
A ressurreição.
O estilo das lições dadas por Jesus era colorido e vivo, com muitas figuras de linguagem. Frequentemente usava epigramas,
que não são esquecidas com facilidade, com muitos trocadilhos, (que muitas vezes não são compreendidos pelas traduções).
Muitas declarações eram feitas usando contação de histórias, paralelismo, parábolas e recursos de debate. Sem dúvida Jesus
era um mestre e tanto.
O CONTEÚDO:
amor a Deus e ao próximo compreendem os dois principais mandamentos éticos, de conformidade com Jesus.
Seu conceito da vida santa exaltava mais o interior do que o exibicionismo hipócrita.
Além de pregar o amor, Jesus claramente afirmava constantemente a sua natureza divina e a sua filiação especial para com
Deus. Ele representava pessoalmente o Reino de Deus.
ATOS DOS
APÓSTOLOS
7 momentos marcantes do Livro de Atos:
1 – Pentecostes
2 – Vida da primeira comunidade cristã.
3 – Pregação e a morte de Estevão.
4 – Conversão de Paulo.
5 – Visão de Pedro e a abertura para os gentios.
6 – Concílio de Jerusalém.
7 – Viagens de Paulo
APÓSTOLO
PAULO
Saulo de Tarso, o apóstolo Paulo, sem dúvida é um dos personagens bíblicos mais conhecidos por todos
os cristãos. Ele considerado como sendo o maior líder do cristianismo, depois de Jesus.
NOME:
Paulo, nome romano de Saulo. Os judeus da diáspora costumavam ter dois nomes, SAULO (hebraico) que
significa “implorado”, “desejado”; e PAULO (grego) que significa “Pequeno”
LOCAL DE NASCIMENTO:
Tarso na Cilícia (Atos 16:37; 21:39; 22:25). Tarso não era um lugar insignificante (Atos 21:39), ao
contrário, era um centro de cultura grega, uma cidade universitária que ficava próxima da costa nordeste
do Mar Mediterrâneo.
RELIGIÃO:
Embora tenha nascido um cidadão romano (cidadania provavelmente herdada de seu avô - Atos 22:28)
Paulo era um judeu da Dispersão, um israelita circuncidado da tribo de Benjamin, e membro zeloso do
partido dos Fariseus (Romanos 11:1; Filipenses 3:5; Atos 23:6).
ESTUDOS:
Embora não se saiba ao certo com quantos anos Paulo saiu de Tarso, sabe-se com certeza que ele foi
educado em Jerusalém, sob o ensino do renomado doutor da lei, Gamaliel, neto de Hillel.
Paulo conhecia profundamente a cultura grega. Ele também falava o aramaico, era herdeiro da tradição
do farisaísmo, estrito observador da Lei e mais avançado no judaísmo do que seus contemporâneos
(Gálatas 1:14; Filipenses 3:5,6).
SAULO, O PERSEGUIDOR:
Quando Estêvão foi apedrejado, suas vestes foram depositadas aos pés de Paulo de Tarso (Atos 7.58).
Após esse episódio, ele recebeu autoridade oficial para liderar as perseguições.
Além disso, na qualidade de membro do concílio do Sinédrio, ele dava o seu voto a favor da morte dos
cristãos (Atos 26:10).
1ª VIAGEM MISSIONÁRIA – Atos 13.1-14.28
O ponto de partida foi Antioquia e a viagem foi concentrada na Ilha de Chipre e na parte sudeste da
província romana da Galácia.
Barnabé foi o líder até um determinado momento da viagem, e Paulo era o pregador principal.
João Marcos servia como auxiliador dos missionários principais. Entretanto, João Marcos os deixou
(literalmente os abandonou) e retornou para Jerusalém.
O propósito dessa viagem, conforme o próprio Paulo diz, era visitar os irmãos por todas as cidades em
que a palavra do Senhor já havia sido anunciada (Atos 15:36).
No entanto, ao discordarem sobre a ida de João Marcos na viagem missionária, Paulo e Barnabé
decidiram se separar.
Essa segunda viagem cobriu um território bem maior do que a primeira, estendendo-se até a Europa.
O apóstolo Paulo atravessou a região da Galácia e Frígia e depois prosseguiu em direção a Ásia e à sua
principal cidade, Éfeso.
Ali o apóstolo ficou por um longo período, cumprindo a promessa anteriormente feita (Atos 19:8-10;
20:3).
É provável que todas, se não pelo menos a maioria das sete igrejas da Ásia, tenha sido fundada durante
esse período.
Nessa cidade Felix, o governador romano, deixou o apóstolo Paulo na prisão por dois anos (Atos 23-
26).
Na qualidade de cidadão romano, ele apelou para César e foi enviado sob escolta para Roma.
Após uma terrível tempestade, o navio a qual ele estava naufragou, e Paulo passou o inverno em Malta.
MARTÍRIO
As epístolas parecem sugerir que o apóstolo Paulo foi solto depois dessa primeira prisão em Roma
relatada em Atos por volta de 63 d.C. (2 Timóteo 4.16,17).
Em sua segunda prisão em Roma, ele acabou executado pelas mãos de Nero entre de 65 e 67 d.C. (2
Timóteo 4:6-18).
TEOLOGIA DE PAULO:
Universalidade do pecado. (Judeus e Gentios).
Centrada na pessoa e na obra de Jesus. (Humilhação e exaltação é a base da ética cristã).
Salvação como nova vida gerada pela graça. Regeneração = salvação.
União com Cristo pela fé. (Expressão em Cristo).
União com corpo de Cristo pelo ES.
Obsolência da lei de Moisés como padrão ético de conduta da nova aliança.
CARTAS
PAULINAS