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Curso de

BRIGADA
de INCÊNDIO
BRIGADA DE INCÊNDIO

O que é a Brigada de Incêndio?


Item 4.105 da IT 03 do CBMESP (Terminologia de
segurança contra incêndio) define:

•Grupo organizado de pessoas, voluntárias ou não,


treinadas e capacitadas em prevenção e combate a
incêndios e primeiros socorros, para atuação em
edificações ou áreas de risco..
Dimensionamento de Brigada de Incêndio
Exemplo: Edificação com ocupação de agência bancária (D-2),
térrea, tendo uma população fixa de 60 pessoas.

PF até 10 pessoas: 10*40 = 4 brigadistas (Anexo B.1).

PF Total 60 – 10 = 50 (Obs: aplicar a porcentagem da coluna


acima de 10 para as 50 pessoas restantes)

50*10 = 5 brigadistas.

Número total de brigadistas = 9 Brigadistas


BRIGADA DE INCÊNDIO

Atribuições da Brigada de Incêndio


-Inspeção dos equipamentos de combate existentes;
- Inspeção das rotas de fuga;
Notificação ao setor competente da empresa
(SESMT), das eventuais irregularidades encontradas
no tocante a prevenção;
- Orientação à população fixa e flutuante;
- Participação nas reuniões, exercícios simulados;
- Conhecer o plano de emergência da edificação.
Algumas NBR’s importantes para a Brigada
•NBR 5667 - Hidrantes urbanos de incêndio.
•NBR 6125 - Chuveiros automáticos para extinção de incêndio - Método de ensaio.
•NBR 9077 - Saídas de emergência em edifícios.
•NBR 9441 - Execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio.
•NBR 9444 - Extintor de incêndio classe B - Ensaio de fogo em líquido inflamável.
•NBR 10721 - Extintores de incêndio com carga de pó.
•NBR 10897 - Sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos Requisito.
•NBR 11715 - Extintores de incêndio com carga d’água.
•NBR 11742 - Porta corta-fogo para saída de emergência.
•NBR 11751 - Extintores de incêndio com carga para espuma mecânica.
•NBR 11861 - Mangueira de incêndio - Requisitos e métodos de ensaio.
•NBR 12693 - Sistemas de proteção por extintores de incêndio.
•NBR 12710 - Proteção contra incêndio por extintores, no transporte rodoviário de produtos
perigosos. 10
•NBR 12779 - Mangueiras de incêndio - Inspeção, manutenção e cuidados.
•NBR 12962 - Inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio.
•NBR 13435 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico.
•NBR 13714 - Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio.
•NBR 14276 - Brigada de incêndio - Requisitos.
•NBR 14349 - União para mangueira de incêndio - Requisitos e métodos de ensaio.
Critérios Para a Seleção dos Brigadistas
Os candidatos a brigadista devem ser selecionados atendendo ao maior número de critérios
descritos a seguir:

a) permanecer na edificação durante seu turno de trabalho;


b) possuir boa condição física e boa saúde;
c) possuir bom conhecimento das instalações;
d) ter mais de 18 anos;
e) ser alfabetizado.

Os Brigadistas atuam na:


Conjunto de normas e ações adotadas na
luta contra o fogo, que visa eliminar a
possibilidade de uma ocorrência, bem
como reduzir sua extensão.

Eliminar o fogo por diversos processos, usando


taticamente os equipamentos de combate e
outros meios.
Cálculo de Brigada de Incêndio
Antes de fazermos este cálculo na prática, vamos conhecer alguns
conceitos importantes:
a) População: número de pessoas para as quais uma edificação, ou parte dela é projetada;

b) População Fixa: número de pessoas que permanece regularmente na edificação,


considerando-se os turnos de trabalho e a natureza da ocupação, bem como os terceiros nessas
condições.

c)População flutuante: número de pessoas que não se enquadra no item de população fixa. Será
sempre pelo número máximo diário de pessoas.

d)Carga de incêndio: é a soma das energias caloríficas possíveis de serem liberadas pela
combustão completa de todos os materiais combustíveis em um espaço, inclusive os
revestimentos das paredes, divisórias, pisos e tetos;

e)Carga de incêndio específica: é o valor da carga de incêndio dividido pela área de piso do
espaço considerado, expresso em megajoule (MJ) por metro quadrado (m²);

f)Grupo/Divisão da Ocupação: Grupo/divisão da empresa necessária para saber a carga de


incêndio;
Dimensionamento de Brigada de Incêndio
Exemplo: Escritório administrativo em um único
setor (divisão D-1 – risco baixo) com população fixa:
25 pessoas. –

População fixa até 10 pessoas = 2 brigadistas


(tabela A.1). -População fixa acima de 10 = 25
(população fixa total) – 10 = 15 pessoas = 15/20
(mais 1 brigadista para cada grupo de até 20
pessoas para risco baixo) = 0,75 = 1 brigadista. -
Número de brigadistas = 2 brigadistas (população
fixa até 10) + 1 brigadista (população fixa acima de
10) -Número de brigadistas = 3.
Dimensionamento de Brigada de Incêndio - IT 12
Exemplo: Escritório administrativo em um único
setor (divisão D-1 – risco baixo) com população fixa:
25 pessoas. –

População fixa até 10 pessoas = 2 brigadistas


(tabela A.1). -População fixa acima de 10 = 25
(população fixa total) – 10 = 15 pessoas = 15/20
(mais 1 brigadista para cada grupo de até 20
pessoas para risco baixo) = 0,75 = 1 brigadista. -
Número de brigadistas = 2 brigadistas (população
fixa até 10) + 1 brigadista (população fixa acima de
10) -Número de brigadistas = 3.
Base Legal da Brigada de Incêndio

NR 23 – Brigada de Incêndios

23.1 Todos os empregadores devem


adotar medidas de prevenção de
incêndios, em conformidade com a
legislação estadual e as normas
técnicas aplicáveis.
Base Legal da Brigada de Incêndio

Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº. 17/2014 Brigada de incêndio

Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a


todas as edificações ou áreas de risco,
conforme o Decreto Estadual nº 56.819/11
Regulamento de Segurança contra
Incêndio das edificações e áreas
de risco do Estado de São Paulo.
Teoria do fogo
Teoria do Fogo

• Conceito: É uma reação química onde há


liberação de calor e luz.
Teoria do Fogo
04 Elementos:

Combustível

Fo
s

nte
re
po

Ex
Va

ter
se

na
se

Reação em
Ga

Cadeia

Comburente Calor

Oxigênio
Tipos de combustíveis
Combustível: é toda a substância capaz
de queimar e alimentar a combustão.
Pode ser sólido, líquido ou gasoso.
Tipos de Combustíveis

• Sólido
(Queima em superfície, em profundidade e deixa resíduos)
Tipos de Combustíveis

• Líquido
(Queima em superfície, não queima em profundidade e não deixa resíduos)
Tipos de Combustíveis

• Gasoso
(entram em contato com o oxigênio diretamente)

GLP
GNV
Metano / Butano
Tipo de comburente
Elemento ativador do fogo, o comburente dá vida às chamas.
Comburente

Oxigênio é o mais comum elemento ativador do fogo


(Outros comburentes: Cloro, Enxofre)

Quanto de % temos de oxigênio no ar atmosférico?

78% Nitrogênio

Outros gases 1%
21%
Oxigênio
(Se o oxigênio estiver numa porcentagem próxima de e 13%, não haverá chama, somente
brasa)
Fontes de calor
Fontes de Calor
O que é a reação
em cadeia?
Reação em Cadeia

+ Combustão
+ Produção de calor
+ Geração de gases e vapores
= Reação em Cadeia
Vamos fazer uma
experiência na prática?

1 vela + 1 copo
Como o fogo pode
se propagar?
Propagação do Fogo

Condução: A energia calorífica é transmitida por


meio de corpos sólidos que aquecem, seja pelo
calor do fogo, ou pelo contato com outro mais
quente. Assim, quando aquecemos um corpo
sólido, a energia cinética aumenta e
conseqüentemente, a agitação das moléculas.
Propagação do Fogo

Convecção: esse tipo de transmissão de calor


ocorre em substâncias que estejam no estado
líquido ou gasoso. Criam-se correntes circulares
chamadas de "correntes de convecção", as quais
são determinadas pela diferença de densidade
entre o fluido mais quente e o mais frio.
Propagação do Fogo

Irradiação: por meio das ondas


eletromagnéticas ou ondas de calor de um
corpo ocorre a transferência de energia térmica.
Nesse caso, as partículas elétricas de um objeto
aumentam, da mesma forma que sua energia
cinética
Propagação do Fogo

• Intensidade do incêndio;
• Velocidade do vento;
• Ausência de proteção passiva;
• Aberturas que facilitam a propagação;
• Grande volume de material combustível.
Vídeo – simulador de fogo em árvore de natal
Backdraft e Flashover – vídeo
Classes do Fogo (Incêndio) e
Extintores Ideiais
O incêndio caracteriza-se pelo tipo
de material em combustão
Classes de Extintores e Incêndios
Classe A:
Incêndio em Materiais sólidos

Extintor
de Água
Classes de Extintores e Incêndios

Incêndio em Líquidos Inflamáveis

Extintor de
Pó Químico
Classes de Extintores e Incêndios

Incêndio em Equipamentos Elétricos

Extintor de
CO2
Classes de Extintores e Incêndios

Incêndio em Metais Combustíveis/ Pirofóricos

Extintor de Pó
Ex.: Pó de Zinco / Pó de Magnésio
Especial
Classes de Extintores e Incêndios

Incêndio em Óleos, Gorduras e Graxas

Realiza pulverização na chama sem respingar óleo

Extintor de
Acetato de
Potássio
Estrutura interna do extintor
Validade do Extintor
Recapitulando as Classes
Métodos de Extinção
Métodos de Extinção

Resfriamento: Retirada do...

calor
Métodos de Extinção

Abafamento: Retirada do...

Oxigênio (Comburente)
Métodos de Extinção

Isolamento: Retirada do...

Combustível
Métodos de Extinção

= Inibição da Reação em Cadeia


Como apagar fogo em óleo de cozinha?
Vídeo - como apagar fogo em óleo de cozinha em casa
Agentes Extintores
Agentes Extintores

Agentes Naturais – Água/Areia/Terra

Agentes Químicos – Bicarbonato de sódio/de


Potássio/ Sulfato de Alumínio

Agentes Gasosos – Gás Carbônico /


Nitrogênio/Argônio

Agentes Líquidos – Água, Borrifo de água


Névoa de Água / Espuma aquosa.
Extinção dos Princípios de Incêndio

• Perdas de Vidas Humanas


• Degradação do Meio Ambiente
• Danos Materiais (Patrimônio)
Maiores incêndios no Brasil

Gran Circus Norte Americano – Niterói - RJ


 15 de dezembro de 1961– 375 mortos na hora e 500 depois

Boate Kiss – Santa Maria - RS


 27 de janeiro de 2013 – 242 mortos e 680 feridos

Tanque de Combustível Ultracargo – Alemoa – Santos


2 de Abril de 2015 – 15 feridos
Gran Circus Norte Americano
Maiores incêndios em SP

Edifício Andraus
24 de fevereiro de 1972 – 16 mortos e 330 feridos

Edifício Grande Avenida


14 de fevereiro de 1981 – 17 mortos e 53 feridos

Edifício Joelma
1º de fevereiro de 1974 – 179 mortes e 300 feridos
Vídeo – Incêndio edifício Joelma
Hidrantes
Sistema de Hidrantes
• Reserva de Incêndio
• Bomba de Recalque
• Válvula de fluxo
• Barrilete (conjunto de tubulações)
• Tubulação
• Botoeira
• Abrigo de Mangueira
• Esguicho
• Mangueira
• Chave de Mangueira
• Registro de Recalque
• Hidrante
Sinalização
Sinalização correta
Abandono de Área
NBR 14276
Programa de brigada de incêndio;

Brigada de Abandono
Grupo de funcionários devidamente treinados para efetuar a retirada rápida e ordenada de
todos os ocupantes da edificação de acordo com o plano de
abandono.
O QUE É

ABANDONO DE ÁREA ?
É a saída ordenada de um local que fugiu da normalidade

Proceder ao abandono da área parcial ou total, de forma segura, conforme


orientação estabelecida pelo coordenador ou líder dos brigadistas.

Removendo para local seguro, a uma distância mínima de 100 m do local do


sinistro, permanecendo até a definição final.
ALERTA:

ao Identificar uma situação de emergência, qualquer pessoa pode alertar os ocupantes e


os brigadistas através dos meios de comunicação disponíveis

PONTOS DE ENCONTRO:

Em caso de ocorrência de algum sinistro ou treinamento através de simulados, deverá


ser estabelecido um ponto de encontro dos brigadistas para distribuição das tarefas e
atribuições e um ponto de encontro de evacuação. (ponto de fuga)

ANÁLISE DA SITUAÇÃO:

Após o alerta, a Brigada deve analisar a situação, desde o início até o final do sinistro.
Havendo necessidade, acione o Corpo de Bombeiros ou apoio externo, e desencadeia os
procedimentos necessários de acordo com o número de brigadistas e com os recursos
existentes no local
Comunicação em caso de incêndio

Comunicação entre os Brigadistas


Por rádio, ramal, celular
Importância da Comunicação
Comunicação geral e emergencial
ORGANOGRAMA

CHEFE DE BRIGADA

LÍDER DE BRIGADA

CABEÇA-DE-FILA RETA GUARDA INSPETOR BRIGADISTA


combatentes

AJUDANTES SOCORRISTA
Abandono de Área

• Abandono da planta
Abandono de Área
Abandono de Área

• Pessoas com Mobilidade


Reduzida

• Deficientes / gestantes /
idosos

• Técnicas de movimentação da
vítima
Técnicas de
movimentação da vítima
Movimentação de apoio
Movimentação tipo prancha
Movimentação em “cadeirinha”
PRIMEIROS
SOCORROS
Art. 135 do CP - Deixar
de prestar assistência, quando
possível fazê-lo sem risco pessoal, à
criança abandonada ou extraviada, ou
à pessoa inválida ou ferida, ao
desamparo ou em grave e iminente
perigo; ou não pedir, nesses casos,
o socorro da autoridade pública: Pena
- detenção, de um a seis meses, ou
multa.
Primeiros Socorros
• O Local está Seguro?
• É necessário Movimentar a vitima ?
• Quantidade de vítimas
• Há sinais de queimadura / esmagamento /
sangue na vítima ?
• Existe ambulatório no local?
PRIMEIROS
SOCORROS
Desmaio

Perda Súbita da Consciência.


Falta de Oxigênio no Cérebro.
Desafrouxar Roupas.
Levantar Membros Inferiores.
PRIMEIROS
SOCORROS
Convulsão

Lateralizar a cabeça da vítima.


Não colocar nada na boca dela.
Colocar algo abaixo da cabeça e
segurar a cabeça.
Acalma – lá quando voltar.
PRIMEIROS
SOCORROS
Engasgo

Obeso, Grávida?.
Acima do umbigo.
Fazer uma “concha” com as mãos
Puxar para dentro.
PRIMEIROS
SOCORROS
Ressuscitação CardioPulmonar
Ressuscitação
CardioRespiratória

1 – Reconhecer
2 – Ajudar
3 – RCP
4 -DEA .
Procedimentos de Emergência

Atendimento Básico
 

O socorrista deve procurar na vítima possíveis


sangramentos, ossos salientes, deformidades e se a
vítima carrega algum tipo de carteira, colar ou pulseira
com aviso médico (diabético, cardíaco, etc).
Procedimentos de Emergência

QUEIMADURAS
• Classificação 1º / 2º / 3º grau
Procedimentos de Emergência

Procedimentos de segurança
• Não utilizar cremes, pasta de
dente, café, manteiga, etc.;

• Não retire peles ou tecidos que


estejam colados no corpo;

• Deixe apenas correr água fresca


na pele ou soro fisiológico.
Procedimentos de Emergência

FRATURAS
• Fratura simples ou fechada
• Fratura exposta ou aberta

 Oblíqua: quando há o trincamento do osso


 Comutativa: quando a fratura ocorre em mais de dois
lugares no mesmo osso
 Impactada: quando há redução do osso após impacto
 Espiral: quando a fratura se encontra ao redor do osso
 Galho verde: quando há fissuras no osso
Tipos de Fratura
Procedimentos de Emergência

Procedimentos de segurança
• Uso de talas / imobilizar / Nunca aplicar torniquete
Procedimentos de Emergência

Fraturas Fechadas
Em fraturas fechadas, observar o local.

Sinais:
• A Vítima sente um estalo no osso
• A vítima sente os ossos se rasparem
• A área lesionada é visivelmente deformada.

Encaminhar ao hospital imediatamente


Procedimentos de Emergência

Hemorragia
• Vazamento de sangue devido ao
rompimento de vasos ou artérias.
• Pode ser interna ou externa.

Hemorragia externa
ÞCapilar
Þ Venosa
ÞArterial
Procedimentos de Emergência

Barreiras contra o sangue:

Luvas de borracha, látex ou vinil - Adequado

Plástico, borracha, cartolina – improvisação


Procedimentos de Emergência

Controle o Sangramento
• Aplique pressão e eleve o
membro ferido
• Cubra o ferimento com
gaze limpa
• Não aplique pressão
quando houver fratura
Procedimentos de Emergência

Sangramento grave
• Aplicar pressão diretamente na artéria
Procedimentos de Emergência

Hemorragia interna:

• Pupila dilatada e sem reação


• Pulsação fraca mas rápida
• Suor excessivo
• Edema no local
• Extremidades do corpo azuladas/roxas
Procedimentos de Emergência

Procedimentos:
• Evite o contato com o sangue da vítima
• NUNCA retirar objeto encravado
• Não utilizar torniquete
• Imobilizar a vítima se houver fraturas
• Transportar a vitima o mais rápido
possível para o hospital
Procedimentos de Emergência

Siga sempre esses cinco princípios de emergência ao cuidar da vítima de um acidente!


1 - Checar o local

Chegando ao local do acidente o socorrista deve


rapidamente verificar a existência de:

• Fogo ou Fumaça;
• Fios Elétricos;
• Líquidos Escorrendo;
• Vapores Químicos;
• Objetos em queda;
• Chuva, sol, frio, etc.

Vídeo
1 - Checar o local

• Havendo risco de morte, movimentá-


lo.

• Preste muita atenção ao


movimentar o acidentado para não
agravar as lesões já existentes.
1.1 – Mover a vítima

• Segure a roupa da vítima pelos


ombros;
• Apoie a cabeça da vítima em
seus pulsos;
• Puxe a vítima pela roupa.
2 – Pedir Ajuda

Peça auxílio à pessoa mais


próxima para chamar o
Serviço Médico de Emergência.

Caso você esteja sozinho, grite


por socorro.
LEMBRE-SE
Abordagem Primária

Na abordagem primária seguir o procedimento:

IDENTIFIQUE-SE!

Observar se a vítima está consciente e respirando. Tocando o ombro


da vítima do lado oposto ao da abordagem, apresente-se, acalme-a e
pergunte o que aconteceu com ela:

“Eu sou o socorrista (nome), e estou aqui para te ajudar. O que


aconteceu ?”.
Abordagem Primária
Uma resposta adequada permite esclarecer que a vítima está
consciente, que as vias aéreas estão desobstruídas e que respira.

INSCONSCIENCIA SEM RESPOSTA A ESTIMULO

Com os dedos indicador e polegar aplique leve compressão no


ombro do acidentado com a intenção de provocar dor e observar
se ele reage de alguma forma.

Caso não haja resposta, examinar a respiração.


Abordagem Primária
DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS
Verifique se há objetos que estejam
bloqueando a passagem de ar
(Chicletes, piercing, dentaduras, entre
outros).

Nunca utilize os dedos para remover


objetos da boca da vítima.

Em alguns casos, o dedo pode


aprofundar o corpo estranho, causando
a obstrução completa.
Abordagem Primária
Desobstrução das vias aéreas

Obstrução de vias aéreas pode


ocorrer por relaxamento da língua
que se projeta contra a orofaringe
(fundo da garganta).
Abordagem Primária
Desobstrução das vias aéreas

Desobstrução de vias aéreas


utilizando a manobra de
inclinação da cabeça e elevação
do mento (queixo).
Abordagem Primária

Com os olhos voltados


para o tórax da vítima é
possível ver sua respiração
através do movimento
torácico. Com o ouvido
próximo a boca e nariz do
acidentado é possível ouvir e
sentir sua respiração.
Abordagem Primária

Na região do pescoço com dois


dedos abaixo do queixo e um
pouco ao lado, procurar os
batimentos cardíacos pela carótida.
Abordagem Primária

O pulso periférico (região longe do


coração) desaparece quando a pressão
sanguínea ou a tensão arterial é baixa
(por exemplo, em um desmaio), e isto
pode fazer pensar que o coração parou.
Por isso, só deve ser utilizado o pulso
periférico em pessoas conscientes.
Abordagem Primária

Realizadas as manobras de abertura das Vias Aéreas e


verificação dos sinais vitais, não havendo resposta positiva
suspeitar de parada cardiorrespiratória.

Constatada a Parada Cardiorrespiratória


Deve-se iniciar imediatamente a Ressucitação Cárdio-
Pulmonar – RCP – que tem a finalidade de reestabelecer
prontamente a circulação sanguínea e a respiração e mantê-
las eficazes.
Abordagem Completa
A quantidade é de 05 (cinco) ciclos de 100 compressões torácicas
por minuto, independente da quantidade de socorristas.
Constatada a Parada Cardiorrespiratória
Abordagem Completa
Vídeo – RCP Reanimação Cárdio Respiratória
Abordagem Completa

Encerrada a sequência RCP de 5 ciclos de 100 compressões, o


socorrista deve reavaliar o acidentado e verificar sua respiração
e pulso.
Caso a respiração e pulso não retornem reiniciar a sequência
RCP de 05 ciclos até que a situação se normalize ou até
a chegada do atendimento médico especializado.
Abordagem Completa

Verificar rapidamente
temperatura e coloração da pele.
Palidez, pele fria, úmida e
tempo de enchimento capilar
acima de dois segundos, são
sinais de comprometimento da
oxigenação dos tecidos
(hemorragia interna ou externa,
por exemplo).
Abordagem Completa
Observar rapidamente da cabeça aos pés procurando por
hemorragias ou grandes deformidades (fraturas).

Realizar o controle cervical,


que é obtido fixando-se com
uma das mãos a cabeça da
vítima e com a outra mão o seu
tronco impedindo que ele se
movimente.
Abordagem Completa

HEMORRAGIA INTERNA - SUSPEITAS

 Sangramento pela urina;


 Sangramento pelo ouvido;
 Fratura de fêmur;
 Dor com rigidez abdominal;
 Vômitos ou tosse com sangue;
 Traumatismos ou ferimentos penetrantes no crânio,
tórax ou abdome.
Abordagem Completa

Estado Neurológico

O registro evolutivo do estado neurológico tem grande valor.


A vítima que não apresente alterações neurológicas num
dado momento, mas passe a apresentá-las progressivamente,
seguramente está em situação mais grave que outra cujo
exame inicial tenha mostrado algumas alterações que
permaneçam estáveis no tempo.
Abordagem Completa
Estado Neurológico

Na avaliação do estado
neurológico o socorrista deve
realizar a avaliação do nível
de consciência e o exame das
pupilas.
Abordagem Completa

Exame das Pupilas

Pupilas contraídas: significam, normalmente, que não existem


lesões neurológicas aparentes e a oxigenação está presente.
Abordagem Completa

Exame das Pupilas

Pupilas assimétricas:
uma normal e a outra dilatada significa presença de lesão
neurológica. Intensificar a avaliação pois pode haver parada
cardiorrespiratória.
Abordagem Completa
Exame das Pupilas

Pupilas dilatadas:
significa parada cardiorrespiratória há mais de um minuto. Também pode haver
lesão neurológica.
Iniciar manobras de RCP.
Sinais Vitais

Manter Sinais Vitais


Os sinais vitais são indicadores das funções
Vitais e podem orientar o diagnóstico inicial
e o acompanhamento da evolução do quadro
clínico da vítima. São eles:
• Pulso;
• Respiração;
• Pressão arterial;
• Temperatura.
REVISÃO
• Módulo I – Geral sobre a Brigada de Incêndio
(O que é uma brigada; Quem pode ministrar o curso; Atribuições dos Brigadistas...)

• Módulo II – Dimensionamento de Brigada


(IT’s; NBR 14276...)

• Módulo III – Sobre o Fogo


(Combustível; Comburente; Calor; Reação em cadeia; Propagação do fogo...)

• Módulo IV – Carga Horária do Treinamento de Brigada


(Tipos de extintores; Carga horária do treinamento; Classes do fogo...)

• Módulo V – Hidrantes e Mangotinhos


(O que é uma brigada; Quem pode ministrar o curso; Atribuições dos Brigadistas...)
REVISÃO
• Módulo VI – Abandono de Área
(Porque fazer um abandono de área; A importância do abandono de área; Comunicação dos
brigadistas)

• Módulo VII – Primeiros Socorros


(Artigo 135; Tipos de atendimentos; Pranchas; Talas; Treinamento de primeiros socorros)

 BASEADO NA LEGISLAÇÃO DE BRIGADA


 VIVÊNCIA PRÁTICA
DICAS PRÁTICAS
• Participe da Brigada de Sua Empresa
(Caso tenha brigada de incêndio em sua empresa, participe para pegar experiência)

• Mantenha-se Atualizado nas Mudanças


(Exemplo: A IT 12 mudou esse ano de 2019)

• Se Não se Sentir Seguro Para Ministrar a Parte Prática do


Treinamento, Faça Parcerias.
(Faça parcerias com instrutores mais experientes e acompanhe o treinamento como aluno na
parte prática anotando tudo)

• Atente-se Sempre ao que a Legislação Estadual Cita Sobre o


Instrutor
(Lembre-se, cada Estado é diferente. Se não há legislação em seu estado, siga a NBR 14276)

• Treine Sua Oratória


(Como falar em público)
DICAS PRÁTICAS
• Estude Esse Conteúdo Sempre
(Proteção e combate a incêndio, Primeiros socorros, Legislação)

AGORA É COM VOCÊ


Um departamento de sua
empresa pegou fogo, você é o
brigadista...
O que você faria ?
DÊ OS PARABÉNS NO COMEÇO E SEMPRE
AGRADEÇA NO FINAL!!

Ederson Deda
Técnico em Segurança do Trabalho
Bombeiro Civil
Instrutor de Brigada de Incêndio
Gerente de Conteúdo da Escola da Prevenção

Obrigado!

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