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Universidade do Sul de Santa Catarina

HEMORRAGIA E CHOQUE
HIPOVOLÊMICO
Acadêmicos:
Beatriz Kirchner Steinbach
Professora Ms. Simone Karmann de Souza
Indianara Moraes
Sidarta Bueno Suporte Básico da Vida
Scarlett Vieira Fisioterapia – Nutrição – Odontologia
Thayná de Souza Palhoça, 18 de novembro de 2015
HEMORRAGIA
SISTEMA CIRCULATÓRIO
• Responsável pelo
transporte de O2 e
nutrientes;
• Remoção produtos
excretados pelos tecidos.
SISTEMA CIRCULATÓRIO:
PRINCIPAIS COMPONENTES

Coração
• Órgão responsável pelo
bombeamento de sangue
para todo o organismo;
SISTEMA CIRCULATÓRIO:
PRINCIPAIS COMPONENTES
Vasos Sanguíneos
SISTEMA CIRCULATÓRIO:
PRINCIPAIS COMPONENTES

Sangue
• Possui componente
líquidos e sólidos;
HEMORRAGIA
•Extravasamento de sangue dos
vasos sanguíneos através da
ruptura de suas paredes.
MECANISMOS NORMAIS PARA
LIMITAR HEMORRAGIAS
• Contração da parede do vaso, através da camada muscular,
fazendo com que diminua o tamanho da abertura por onde o
sangue está saindo;
• Coagulação Sanguínea: aderência de plaquetas sob a lesão
da parede do vaso, seguidas por reações químicas que formam o
trombo ou coágulo, que bloqueia o escape de sangue.
CLASSIFICAÇÃO HEMORRÁGICA
• Hemorragia Interna: • Hemorragia Externa:
extravasamento de sangue extravasamento de sangue
para dentro do corpo. para fora do corpo.
CLASSIFICAÇÃO HEMORRÁGICA
• Arterial: sangramento em jato,
acompanhado pela contração
cardíaca. É a mais grave.
• Venoso: sangramento contínuo;
• Capilar: sangramento continuo
com fluxo lento.
CONSEQUÊNCIAS DAS HEMORRAGIAS

Hemorragias Graves Hemorragias Lentas


NÃO Tratadas e Crônicas

Choque Podem causar


Hipovolêmico anemia.
QUADRO CLÍNICO
•Perdas de até 15% do volume sanguíneo (750
ml em adultos), geralmente não causam alterações –
Doação de Sangue.
QUADRO CLÍNICO
• Perdas maiores que 15% e menores de 30% (750 a
1500ml), geralmente causam estado de choque compensado.

•Ansiedade •Palidez
•Sede •Suor frio
•Taquicardia (100 e 120 bpm) •FR maior que 20/min
•Pulso radial fraco •Enchimento capilar lento.
•Pele fria
QUADRO CLÍNICO
•Perdas acima de 30% (maiores que 1.500 ml)
levam ao choque descompensado.
•Alterações das funções mentais, •Pulso radial ausente
inconsciência •Taquipneia
•Sede intensa •Enchimento capilar lento.
•Pele fria
•Palidez
•Suor frio
•Taquicardia superior a 120 bpm
QUADRO CLÍNICO

•Acima de 50% do volume


sanguíneo pode causar a morte.
RECONHECIMENTO DAS HEMORRAGIAS
• Hemorragias Externas: há a exteriorização de sangue.
RECONHECIMENTO DAS HEMORRAGIAS
• Hemorragia Interna:
• Observar se há lesões perfurantes e equimoses ou contusões na pele
sob órgãos vitais;
MEDIDAS DE CONTROLE DAS
HEMORRAGIAS EXTERNAS
• Pressão direta sobre o local do sangramento;
MEDIDAS DE CONTROLE DAS
HEMORRAGIAS EXTERNAS
• Elevação do membro afetado (braço ou perna);
MEDIDAS DE CONTROLE DAS
HEMORRAGIAS EXTERNAS
• Compressões dos pontos das artérias;
MEDIDAS DE CONTROLE DAS
HEMORRAGIAS EXTERNAS
• Utilizado apenas quando nenhuma das
Torniquete.
medidas tomadas anteriormente não
funcionarem.
• Só é utilizado na amputações
traumáticas.
• Tem como complicação o
esmagamento dos vasos sanguíneos.
MEDIDAS DE CONTROLE A
HEMORRAGIAS INTERNAS
Como podemos ajudar?
SÓ PODEM SEM CONTROLADAS EM HOSPITAL
MEDIDAS DE ASSISTÊNCIA A
HEMORRAGIAS INTERNAS
• Manter a vítima em
posição confortável e
adequada;
• Realizar CABDE
• Proteger a vítima da
hipotermia;
MEDIDAS DE ASSISTÊNCIA DAS
HEMORRAGIAS INTERNAS
• Afrouxar roupas;
• Não dar nada para a vítima
beber;
• Em vítimas conscientes
acalmá-las e explicar os
procedimentos.
EPIXTASE – HEMORRAGIA NASAL
MANEIRAS ERRADAS
EPIXTASE – HEMORRAGIA NASAL
MANEIRA CORRETA
CHOQUE HIPOVOLÊMICO
CHOQUE HIPOVOLÊMICO
•É o quadro clínico que resulta da
incapacidade do sistema
cardiovascular de prover circulação
sanguínea suficiente para os órgãos.
CAUSAS DO CHOQUE HIPOVOLÊMICO

1. Hemorragias Externas

2. Hemorragias Internas

3. Perda de plasma em queimaduras graves


CHOQUE HIPOVOLÊMICO
PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO:
• Melhorar Oxigenação:
- Desobstruir via aérea
Garantir boa ventilação.

• Otimizar Perfusão sanguínea:


- Garantir sangue oxigenado para os
tecidos corporais.
RESPOSTAS FISIOLÓGICAS FRENTE
AO CHOQUE HIPOVOLÊMICO

• FC Manter o fluxo sanguíneo para os órgãos


vitais;

• FR Acelerar a eliminação de gás carbônico.


FASES DO CHOQUE
Na ausência de tratamento, o quadro pode se agravar:
• 1º estágio - CHOQUE COMPENSADO: o
organismo consegue se equilibrar através dos
mecanismo compensatórios.
• Fase crítica - CHOQUE DESCOMPENSADO:
há queda de pressão arterial, perfusão e confusão
mental.
CHOQUE HIPOVOLÊMICO:
QUADRO CLÍNICO
• Fraqueza, sede, frio; • Pupilas dilatadas (falta de
• Pele pálida com sudorese, úmida oxigenação no cérebro);
e fria; • Confusão mental;
• Pulso fraco e rápido (maior que • Pressão arterial baixa;
110 bpm); • Inconsciência.
• Respiração rápida e curta;
• Extremidades arroxeadas
(cianose);
CHOQUE HIPOVOLÊMICO:
CONDUTA
• Realizar a sequência - C A B D E;
• Providenciar socorro médico;
• Controlar hemorragias externas;
• Não dar nada para beber ou comer;
• Protegê-lo da hipotermia;
• Não aquecer - Vasodilatação;
• Mantenha vigilância constante.
REFERÊNCIAS
• RIBEIRO JÚNIOR, Célio. Manual básico de socorro de
emergência. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atheneu, 2007.
xiii, 406 p. ISBN 9788573799361.

• BARBIERI, Renato Lamounier (Coord.). S.O.S. cuidados


emergenciais. 1. ed. rev. São Paulo: Rideel, 2002. 405 p.
ISBN 85-339-0466-5.
OBRIGADO!

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