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2019
Recursos
Humanos é uma área relativamente nova, surgiu em torno do início do século
uma série de desafios e responsabilidades que antes não se supunham existir. Evolução,
A profunda transformação começou a ocorrer a partir dos anos 70, pois este
padrão, baseado no modelo da organização taylorista de processo de trabalho,
começou a entrar em crise antes mesmo do início do processo de reestruturação
produtiva do final da década de 70, em função do contexto de recessão
econômica, do ressurgimento do movimento operário, onde os sindicatos
começaram a pressionar as empresas no sentido de assegurar maiores benefícios
os trabalhadores, exigindo segurança e condições de trabalho especiais e a
abertura política.
Histórico Sobre a Gestão de Recursos Humanos
Desde modo com o passar dos anos o curso foi deixado de ser ocupado apenas por
advogados e passou na sua maioria a ser composto por psicólogos e administradores,
dando um novo ânimo ao setor.
Histórico Sobre a Gestão de Recursos Humanos
Desde o começo do século passado até a década de oitenta, as alterações nas práticas de
recursos humanos eram lentas, porque o mercado era pouco exigente. Porém, após esse
período, com a globalização do mercado, a maneira de uma empresa gerenciar seus
funcionários passou a ser considerado um elemento crítico da vantagem competitiva
sustentável (Pfeffer,1994 p. 271).
E, foi assim que a área de Recursos Humanos ganhou novo perfil, uma nova forma de
ajudar a organização a crescer.
Assim chegamos no estagio atual, onde a gestão de pessoas surgiu como a solução as
demandas de excelência organizacional. (Araújo, 2006 p. 3-4)
CONCEITO
O termo gestão de pessoas é um conceito empregado às estratégias que objetivam atrair, reter,
potencializar e administrar o capital humano de uma corporação.
As empresas que possuem essas políticas internas são aquelas que formam profissionais bem
qualificados e motivados para desempenhar suas funções.
Já quem gere pessoas utiliza esses e outros recursos em ações que valorizem os colaboradores.
CONCEITO
Dessa forma, a gestão de pessoas em uma organização deve ser realizada pelos
próprios gestores e líderes, utilizando o RH apenas como ferramenta para alcançar
resultados mais assertivos.
Os cargos que são responsáveis por outros funcionários precisam os manter
motivados por meio de técnicas que os ajudem a desenvolver constantemente suas
habilidades e capacidades.
Como consequência, essas ações promovem não só o desenvolvimento dos
profissionais, como também o crescimento da área e da empresa como um todo.
OBJECTIVO
É bastante comum confundir esses três setores, e muitas pessoas até mesmo
consideram que eles são sinônimos. No entanto, existe uma diferenciação,
tanto histórica como de funções.
DEPARTAMENTO PESSOAL
Registro de carteira;
Cálculos de indenização;
Regularização da aposentadoria;
Emissão de licença maternidade;
Seleção e recrutamento;
Administração de comportamentos internos;
Palestras motivacionais;
Avaliação de desempenho;
Plano de carreira;
GESTÃO DE PESSOAS
Relacionamento interpessoal;
Desenvolvimento profissional;
Cultura organizacional;
Estimulação da comunicação;
Trabalhos de motivação;
Trabalho em equipa;
Planeamento e participação;
Flexibilidade e liderança.
PRINCIPAIS PONTOS A CONSIDERAR AO GERIR EM GESTAO DE RECURSOS
HUMANOS
A administração de pessoas humaniza as instituições, adaptando-as de modo que sustentem a harmonia e a satisfação
tanto do colaborador quanto do empregador.
Participação: é um processo que engloba todos os funcionários da organização, estimulando o trabalho em equipa sem a
exclusão de ninguém.
Como abre espaço para todos os profissionais darem sua opinião nas questões empresariais, essa prática proporciona o
surgimento de novas ideias e soluções que contribuem com a melhoria constante na gestão da companhia.
A ação desenvolve o envolvimento dos colaboradores uns com os outros com a gestão e com a empresa, melhora as
relações interpessoais, motiva o trabalho em grupo, ajuda a criar ou fortalecer a criatividade e empatia.
Capacitação: nessa etapa, o funcionário é capacitado,
aperfeiçoando suas qualidades por meio de palestras,
workshops, cursos e treinamentos.
O profissional deve sentir-se preparado, confiante e
competente para dar o seu melhor em suas funções e isso
refletirá em sua produção e rendimento.
Envolvimento: com um colaborador participativo e capacitado, é necessário
envolvê-lo nos valores e missão da empresa.
Dessa maneira, ele estará em sintonia com todos e será capaz de desenvolver e
produzir não só individualmente, mas em conjunto.
Desenvolvimento: com todos os setores alinhados pelas etapas
anteriores, novos projetos podem ser desenvolvidos e colocados em
prática com a ajuda de profissionais participativos, capacitados e
envolvidos nos processos e objetivos da instituição.
Com funcionários que acreditam em si mesmos, nos colegas e na
empresa, será mais fácil reciclar antigas ideias e processos e trabalhar na
criação de novos funcionários.
PRÓXIMA AULA: Importância, Responsabilidade e Evolução da
Gestão de recursos humanos
MUITO OBRIGADA
Tema nº 1 - Introdução à Gestão de Recursos Humanos
recursos humanos
Método: Explicativo Lugar: Sala
Tempo: 90 Min
As organizações hoje, têm uma visão mais abrangente do papel das pessoas. Estas deixaram
de ser vistas como simples recursos, com determinadas competências para executar as
tarefas e para alcançar os objectives da organização, para passarem a serem consideradas
pessoas na verdadeira acepção ou sentido da palavra: com valores, crenças, atitudes,
aspiracões e objectivos.
Gerir pessoas deve ser mais do que controlar e seguir procedimentos e retinas, implica o
envolvimento de todos os membros da organização, uma aposta na aprendizagem
organizacional, em mecanismos de motivação e um investimento na criatividade e inovação,
como factores de diferenciação.
IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE RECURSOS
HUMANOS
Um trabalhador que sente que sua opinião não é ouvida ou que não tem
possibilidades de crescimento certamente procurará outro emprego.
Ainda no processo seletivo é viável identificar características que agregam ou não valor à empresa.
Também é importantíssimo identificar o perfil correto para cada vaga. Por exemplo, considere uma vaga que exige
relacionamento com os clientes, trabalho em equipe e extroversão.
Um colaborador tímido que prefere trabalhar sozinho pode ter as melhores qualificações técnicas do mercado, mas
não vai se adaptar às exigências da vaga.
Existe um bom lugar para cada tipo de trabalhador, e é importante identificá-los na empresa antes de contratar.
DESENVOLVIMENTO DA EQUIPA
A empresa poderá contar com mão de obra cada vez mais qualificada e especialista.
Melhorar a sua capacidade para atraírem e manterem pessoas com as competências (técnicas e
comportamentos) que mais se adequam aos objectivos da organização, através da
implementação dos processos de recrutamento e selecção mais adequados, bem como de um
sistema de recompensas e de desenvolvimento de competências aliciantes;
Gerir a mudança, de forma mútua e vantajosa entre os indivíduos, grupos, empresas e clientes.
Marras destaca ainda ([2010], p. 254), que a Administração Estratégica de Recursos
Humanos (AERH), rege um princípio fundamental no campo emocional, que é fazer com
que o colaborador seja valorizado pela tarefa ou responsabilidade que ele executa. Quanto
mais ele vê que o seu trabalho é recompensado mais ele estará comprometido com a
empresa.
Porém, a Gestão de Recursos Humanos tem vindo a percorrer um caminho nem sempre fácil
dentro das organizações e, embora algumas organizações invistam atualmente nesta área,
ainda existem muitas empresas que se encontram numa fase de evolução muito limitada, ao
nível da Gestão de Recursos Humanos.
PRINCIPAIS RESPONSABILIDADES DA GESTÃO DE RECURSOS
HUMANOS
Analisando as responsabilidades da Gestão de Recursos Humanos, podemos verificar que ela assume duas
vertentes, a da organização e a das pessoas.
No decorrer do século XX as organizações passaram por três fases, que Chiavenato (2009)
aborda com mais profundidade:
A era industrial clássica dominou a primeira metade do séc. XX e “engatou” a primeira marcha
no motor das mudanças que haveriam de ocorrer no restante do século.
Sua cultura organizacional era voltada para o passado e valores tradicionais. “O mundo se
caracterizava por mudanças vagarosas, progressivas e previsíveis que aconteciam de forma
gradativa ou progressiva, lenta e inexorável ou rigorosa” (Chiavenato, Idalberto 2008, p. 35).
As pessoas eram tratadas como recursos de produção, tratadas de forma igual a máquinas que
poderiam ser trocadas, assim como os equipamentos que apresentavam problemas.
ERA DA INDUSTRIALIZAÇÃO CLÁSSICA (1900 – 1950)
A busca pela máxima eficiência produtiva era a grande preocupação desta era, e
para alcança-la, foram implantadas medidas de padronização e simplificação do
trabalho.
Esta era tem início em 1990 e é fundamentalmente caracterizada pela sua constante mudança o que
implica imprevisibilidade, gerando instabilidade e incerteza.
A competitividade tornou-se mais intensa entre as organizações, pois até então a economia era baseada
na manufatura e na exploração de recursos naturais, e agora seu recurso mais importante são as pessoas,
mas além de pessoas, seu conhecimento e suas habilidades mentais, como lembra Kiernan (2008, p. 41):
“É o conhecimento e sua adequada aplicação que permitem captar a informação disponível para todos
transforma-la rapidamente em oportunidades de novos produtos ou serviços, antes que os concorrentes
consigam fazê-lo”.
ERA DA INFORMAÇÃO (De 1990 até actualmente):
O destaque está agora com uma estrutura ágil, flexível e fluida para se adaptar com
mudanças mais rápidas, imprevistas e inesperadas.
Na era da informação, na qual ainda estamos aprendendo a viver, as mudanças não são
apenas estruturais, mas, sobretudo, culturais e comportamentais, transformando
poderosamente o papel das pessoas nas empresas.
ERA DA INFORMAÇÃO (De 1990 até actualmente):
Neste último caso, podem encontrar-se empresas onde existem procedimentos com um
elevado grau de formalização e que criam manuais de procedimentos que regem a sua
actuação no que respeita o recrutamento, acolhimento e desenvolvimento dos colaboradores.
TIPOLOGIA DE RECURSOS HUMANOS
Esta tipologia apresenta ainda uma vertente mais estratégica, que se deve ao aumento da
complexidade e da diversidade a nível económico, tecnológico e organizacional, e que impele
ou abalança a Gestão de Recursos Humanos a desempenhar um papel mais estratégico, com
mais intuito de ajudar a empresa a desenvolver e a tornar-se mais competitiva, enquadrando-se
aqui a gestão de pessoas por processos e a gestão de pessoas por si.
O responsável pelas actividades de Recursos Humanos, é um director de Recursos Humanos ou uma chefia
intermédia de Recursos Humanos,
Existe um sistema de informação de Gestão de Recursos Humanos, mas de impacto essencialmente operativo,
As informações dadas ao colaborador relacionam-se com a estrutura da empresa e a sua carreira dentro da empresa,
Existe um conjunto de complementos, regalias e benefícios sociais associados à remuneração base do colaborador,
Os sistemas de promoção existentes são: promoção automática, planos de carreira que estabelecem evoluções
possíveis, planos de carreiras individuais, definição antecipada da sucessão de postos a ocupar.
Gestão de pessoas por processos
Os termos gestão e administração parecem semelhantes, mas não são sinônimos. Administrar
está ligado ao acto de dirigir e gestão foca na valorização do capital humano.
Estratégias de RH
Equipa
Liderança
Gerenciamento de Desempenho
Remuneração e Benefícios
Motivação
Desenvolvimento de RH
Estilos de Administração de Recursos Humanos
Teoria X
O homem é egocêntrico.
Toda vez que um administrador imponha arbitrariamente e de cima para baixo um esquema
de trabalho e passe a controlar externamente o comportamento de trabalho de seus
subordinados, ele estará fazendo Teoria X.
O fato de ele impor autocraticamente ou impor suavemente não faz diferença segundo
McGrecor.
Estilos de Administração de Recursos Humanos
O processo de recrutamento é uma das etapas desenvolvidas pelas organizações quando abrem
um processo selectivo para preenchimento de vagas.
O recrutamento é feito com base nas necessidades presentes e futuras da empresa, para
conseguir fornecer a organização um número suficiente de funcionários e garantir o
cumprimento dos seus objectivos.
Fontes de recrutamento
Transparência: faculta a oportunidade de, dentro da organização, os
colaboradores poderem encontrar novos desafios. É uma fonte que
privilegia a mobilidade horizontal.
Reconversão: Promovendo a aquisição de novas competências por
parte dos colaboradores, permite a ocupação de novos lugares na
organização, muitas vezes permitindo a extinção de funções obsoletas
sem recurso ao despedimento.
Fontes de recrutamento
Anúncio: Este anúncio é muito frequente. Tem elevada exposição, mas não é a fonte responsável
pelo maior número de contratações. O recurso a esta fonte deverá ser particularmente cuidado,
já que é uma das mais expõe a organização.
Tipos de Recrutamento
O recrutamento interno ocorre quando as vagas em aberto são preenchidas por colaboradores que já
estão empregados pela empresa.
A divulgação destas vagas em aberto é feita normalmente pela empresa através de meios de
comunicação interna, como memorandos ou cartazes em zonas de aviso da empresa.
Estes incluem geralmente os requisitos para o cargo e a solicitação aos interessados para que se
dirijam ao departamento de recrutamento da empresa, a fim de se candidatarem à posição oferecida.
Logo, vai precisar de menos formação do que alguém que viesse do exterior, o que em suma se
traduz numa integração mais rápida, maior produtividade e em menos custos para a empresa.
Vantagens e desvantagens do recrutamento interno
Vantagens
Desvantagens
O recrutamento externo envolve trazer novos indivíduos para a empresa e que não fazem
parte da estrutura actual da organização.
Uma vez feita a contratação, o novo colaborador irá precisar de um período de formação e
de se inteirar das políticas e procedimentos específicos da empresa.
Ou seja, a sua integração é mais lenta e também a sua produtividade poderá ser mais baixa
até se adaptar completamente ao novo ambiente.
No entanto, candidatos externos têm o potencial de
oferecer novas perspectivas e experiências à empresa,
acabando esta também por beneficiar de investimentos
em preparação e o desenvolvimento de pessoal efectuado
por outras empresas ou pelos próprios candidatos.
Vantagens e desvantagens do recrutamento externo
Vantagens
Novos talentos;
Desvantagens
O recrutamento misto é uma boa alternativa para suprir algumas das desvantagens de usar apenas
recrutamento interno ou externo.
As vagas existentes são divididas pelos candidatos internos e externos, cabendo metade das vagas a cada
grupo
Procede-se em primeiro lugar ao recrutamento interno, sendo que o recrutamento externo apenas terá
lugar se ainda existirem vagas
Os candidatos internos e externos passam a ter as mesmas oportunidades sendo que a avaliação de todos
os candidatos é efectuada em gabinetes externos à organização para que a avaliação não sofra influências.
Vantagens e Desvantagens do recrutamento Misto
PRÓXIMA TEMA: 2 - RECRUTAMENTO E SELECÇÃO
Acolhimento integração.
Método: Explicativo Lugar: Sala
Tempo: 90 Min
Data: 06/08/2019
Professora: Maria Hiliheke
PRÓXIMA TEMA: 2 - RECRUTAMENTO E SELECÇÃO