Tórax:
aplicada a
Enfermagem
Parede Torácica
▪ Fraturas do esterno:
As fraturas do esterno não são comuns, mas lesões por esmagamento podem ocorrer durante compressão
traumática da parede torácica (ex:em acidentes de automóvel, quando o tórax do motorista é forçado contra o
volante). Quando o corpo do esterno é fraturado, ocorre uma fratura cominutiva (que se fragmenta em
diversos pedaços). Nas lesões do esterno, a preocupação é com a probabilidade de lesão nos pulmões e no
coração.
Esternotomia mediana: Para obter acesso à cavidade torácica em operações cirúrgicas — coração
e grandes vasos, por exemplo — o esterno é dividido (“separado”) e suas metades puxadas para os
lados no plano mediano. Após cirurgia, as metades do esterno são reunidas e suturadas.
Correlações Clínicas
▪ Quadrantes da mama:
Para a localização e descrição anatômica da doença (p. ex., cistos e tumores), a
mama é dividida em quatro quadrantes. O processo axilar da mama é uma
extensão do quadrante súperolateral.
Correlação Clínica
▪ Carcinoma de mama:
Conhecer a drenagem linfática das mamas é de importância prática no prognóstico da metástase das células
cancerígenas de um carcinoma de mama.
Os carcinomas de mama são tumores malignos, geralmente adenocarcinomas. As células cancerígenas metastáticas
que penetram no vaso linfático geralmente passam por dois ou três grupos de linfonodos antes de penetrar no
sistema venoso.
A interferência da drenagem linfática pelo câncer pode causar linfedema (excesso de líquido na tela subcutânea),
que, por sua vez, pode resultar no desvio da papila mamária e espessamento da pele da mama
Correlação Clínica
▪ Mamografia:
O exame radiográfico das mamas, mamografia, é uma das técnicas usadas para
detectar massas nas mamas. Um carcinoma aparece como uma área densa, grande
e irregular na mamografia.
Os cirurgiões usam a mamografia para orientá-los quando removem tumores,
cistos e abscessos da mama.
Correlação Clínica
▪ As artérias da parede
torácica são derivadas da parte
torácica da aorta, da artéria
subclávia, por meio das artérias
torácica interna e intercostal. E
da artéria axilar, por meio das
artérias torácicas lateral.
Cada espaço intercostal é suprido
por três artérias: uma grande artéria
intercostal posterior e um par de
artérias intercostais anteriores.
Parede torácica
Plexo cervical
Nervos
Nervo Frênico
Nervo Frênico
Vísceras torácicas
A cavidade torácica, o espaço por dentro das paredes torácicas, apresenta três
compartimentos:
Pleurite:
Toracocentese:
Algumas vezes é necessário inserir uma agulha hipodérmica através de um
espaço intercostal no interior da cavidade pleural para obter amostra de
líquido pleural ou remover sangue ou pus. Para evitar dano ao nervo e vasos
intercostais, a agulha é inserida superiormente à costela, alto o suficiente para
evitar os ramos colaterais
Correlação Clínica
Ausculta dos pulmões e percussão do tórax:
A ausculta dos pulmões (avaliar o fluxo de ar pela árvore bronquial, no pulmão, com um
estetoscópio) e a percussão do tórax sempre incluem a raiz do pescoço para detectar sons no ápice
dos pulmões.
Correlação Clínica
Embolia pulmonar:
A obstrução de uma artéria pulmonar por um coágulo sanguíneo (êmbolo) é uma causa
comum de morbidade e mortalidade. O êmbolo em uma artéria pulmonar forma-se quando
um coágulo sanguíneo, glóbulo de gordura ou bolhas de ar provenientes de uma veia da
perna são conduzidos pelo sangue até os pulmões. O êmbolo passa pelo lado direito do
coração para um pulmão por meio de uma artéria pulmonar. O êmbolo pode obstruir uma
artéria pulmonar — embolia pulmonar — ou um de seus ramos. O resultado imediato é a
obstrução parcial ou completa do fluxo sanguíneo para o pulmão. A obstrução resulta em
um setor do pulmão que é ventilado, porém não perfundido com sangue. Quando um
êmbolo grande oclui uma artéria pulmonar, o paciente sofre angústia respiratória
aguda em virtude da grande diminuição da oxigenação do sangue decorrente do bloqueio
do fluxo de sangue através do pulmão. Um êmbolo de tamanho médio pode bloquear uma
artéria que supre um segmento broncopulmonar, causando infarto pulmonar, uma área de
necrose do tecido pulmonar.
Localização:
Está localizado entre os pulmões, no mediastino (porção central
da cavidade central torácica) acima do diafragma, atrás do esterno
e na frente do esôfago.
Funciona como uma “bomba” – Sístole e Diástole.
Camadas do Coração
Pericárdio:
Pericárdio fibroso: é o que mantém o coração fixado.
Pericárdio seroso: dividido em dois folhetos também,
visceral (interno) e parietal (externo), onde no meio
circula um líquido, para ajudar na movimentação do
sangue.
- Miocárdio
- Endocárdio
Correlação Clínica
Importância clínica:
Doença Arterial Coronariana – Redução
suprimento de O2.
Ex: Angina - IAM (necrose do miocárdio) e
Aterosclerose coronariana.
- Veia Cava Superior;
- Veia Braquiocefálica Direita;
- Veia Braquiocefálica Esquerda;
- Veia Jugular Direita;
- Veia Jugular Esquerda;
- Veia Subclávia Direita;
- Veia Subclávia Esquerda.
Importância Clínica:
Local de verificação de pulso.
Aneurisma aórtico: Abaulamento da artéria
comprimindo esôfago e traqueia
provocando dispneia.
A assistência de enfermagem ao paciente cardiopata deve ser
sempre seguida de um exame físico e histórico completo, pois
assim poderemos determinar as ações de enfermagem que
deverão ser realizadas com este paciente. Outro aspecto
importante é a inclusão da família no tratamento deste
paciente, pois os hábitos alimentares, o uso correto dos
medicamentos e a atividade física são fundamentais para o
sucesso do tratamento e da qualidade de vida.
DRAKE, Richard L. Ph.D.; VOGL, Wayne; MITCHELL, Adam W. M. Gray's Anatomia para
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