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Alimentação x

Insegurança Alimentar
Alimentação
A alimentação é fundamental para vida de qualquer ser vivo do
planeta, sendo a forma de obtermos energia e nutrientes para o
bom funcionamento do corpo e para manutenção das funções
vitais. A alimentação, tendo uma função tão importante, deve estar
presente no nosso dia a dia, e essa é uma questão que devemos
debater, pois pra muitos de nós, não está.
Insegurança alimentar
A insegurança alimentar impõe-se quando o indivíduo e/ou uma família não possuem acesso permanente
ou temporário a alimentos saudáveis, seguros e que sejam suficientes para a satisfação de suas
necessidades dietéticas e preferências alimentares. A insegurança alimentar pode ser crônica ou apenas
temporária, e se divide em três tipos ou níveis: leve, moderada ou grave.

LEVE: Incerteza quanto ao acesso a alimentos em um futuro próximo e/ou quando a qualidade
da alimentação já está comprometida
MODERADA: Quantidade insuficiente de alimentos
GRAVE: Privação no consumo
de alimentos e fome
Dados do IBGE revelam que 41% da população brasileira convivem com a insegurança alimentar. No
mundo, 30% se encontram em insegurança moderada ou grave
Causas
Suas principais causas são menor disponibilidade de alimentos
associada a problemas no processo produtivo, como em
períodos de escassez de chuvas, que afetam diretamente as
lavouras, queda na qualidade dos alimentos disponíveis para
consumo, problemas de abastecimento, aumento no preço dos
alimentos, redução de salários ou perda de fonte de renda,
condição de pobreza, mudanças climáticas.

As mudanças climáticas e o aumento nos preços dos alimentos são algumas das principais causas
Fome
A fome é o estado mais grave da insegurança alimentar, quando há
escassez de alimentos para todos os indivíduos de uma família,
 que, em casos extremos, passa dias sem se alimentar, colocando a
saúde em risco. No fim de 2020, 19,1 milhões de brasileiros/as
conviviam com a fome. Em 2022, são 33,1 milhões de pessoas sem
ter o que comer. São 14 milhões de novos brasileiros em situação
de fome em pouco mais de um ano. As formas mais severas de
insegurança alimentar (moderada ou grave) atingem fatias maiores
da população nas regiões norte (45,2%) e nordeste (38,4%).

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