Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
REGIONAL JATAÍ
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LICENCIATURA
Em 1822 que teve claro seu projeto filosófico, “sob a constante inspiração da minha
grande lei relativa ao conjunto da evolução humana, individual e coletiva”: a lei dos três
estágios. Segundo a qual a humanidade, da mesma forma que o psiquismo dos
indivíduos, passa por três estágios: o teológico, o metafisico e o positivismo.
Positivismo é uma corrente de pensamento filosófico, sociológico e político que surgiu
em meados do século XIX na França. ... O principal idealizador do
movimento positivista foi o pensador francês Auguste Comte(1798-1857), ganhando
destaque internacional entre metade do século XIX e começo do XX.
Comte acreditava que a razão não é capaz de operar a não ser pela via da experiência.
Sendo assim, todo esforço da ciência e da filosofia deveria se restringir a encontrar as
leis que regem os fenômenos observáveis.
CURIOSIDADE
Agora, portanto, estamos no estagio positivo. Os métodos teológicos e metafísicos não são mais
empregados por ninguém, exceto no campo dos fenômenos sociais.
A filosofia positiva deve submeter a sociedade rigorosa pesquisa cientifica, já que somente uma
sociologia cientifica pode “ser considerada como a única base sólida para a reorganização social,
que deve encerrar o estado de crise em que se entram há longe tempo as nações civilizadas”.
Não se podem resolver crises sociais e políticas sem o devido conhecimento dos fatos sociais e
políticos.
A sociologia como física social
Física geral nada mas é que a sociologia atual que conhecemos atualmente !
Comte foi quem introduziu o positivismos onde ele tentava combater a explicação dos
fenômenos naturas e sociais baseado em Deus na natureza; para ele esse fenômenos
teriam que ser baseado na biologia, astronomia, física, química, e na matemática nos
critérios positivismo.
Tentando busca explicações pra o real através de analise, observações e
experimentações na sociedade
A classificação das ciências
Segundo Comte as ciências se desenvolvem tanto logicamente quanto historicamente,
do abstrato e simples para o concreto e complexo
As abstratas buscam descobri regularidades (leis) nos fenômenos encontrados.
As concretas buscam explicar como as regularidades podem ser aplicadas à casos
especiais.
Para Comte as ciências abstratas são : matemática, astronomia, física, química,
biologia, e sociologia .
As relações das ciências entre si segundo Comte:
Para ele a sociologia, por se referir as relações entre entidades biológicas (humanidade)
se apoia na biologia ,a biologia por se trata de objetos físicos busca apoio na física, a
física e química por se trata de objetos que podem ser contados busca apoio na
matemática
A religião da humanidade
As criticas ao pensamento de Comte não se fizeram esperar. Entretanto, elas não impediram ampla
difusão do pensamento cotidiano.
A ideia da importância da ciência para o progresso da humanidade, a critica ao pensamento
metafisico não provado, a idéia da sociologia como ciência autônoma não redutível a outras
ciências, a insistência na importância da tradição, o reconhecimento da historicidade dos fatos
humanos e da própria ciência, a tomada de posição em relação à unicidade do método cientifico e
do valor cognoscitivo (e não somente prático) da ciência – esses são alguns temas que demonstram
a sua influencia durável e positiva na história do pensamento.
A lei dos três estágios é uma metafisica da história que contradiz flagrantemente o método positivo.
A imitação grosseira do catolicismo pela religião da Humanidade suscitou o sentimento do ridículo
nos intérpretes.
A difusão do positivismo na França
Não foi, entretanto, a religião da Humanidade que constituiu a herança mais duradoura
de Comte. Embora Pierre Laffitte (1823-1903) tenha defendido o pensamento de
Comte.
Émile Littré (1801-1881), sua campanha era a favor do positivismo.
Ernest Renan (1823-1892) foi essencialmente historiador do judaísmo e do cristianismo.
Hyppolite Taine (1828-1893) é autor de obras célebre. Taine aplicou as ideias
positivistas à critica literária e à estética. Para Taine, “pode-se considerar o homem
como animal de espécie superior, que produz filosofia mais ou menos como os bichos-
da-seda fazem os seus casulos e as abelhas as suas colmeias.
Claude Bernard e o nascimento da
medicina experimental
Para Comte e os positivistas em geral (à exceção de John Stuart Mill), a ciência é dogma que
não necessita de analises.
Bernard sustenta, na famosa Introdução ao estudo da medicina experimental (1865), que “não
há nenhuma diferença entre os métodos de investigação da fisiologia, da patologia e da terapia.
Trata-se sempre do mesmo método de observação e do experimento, que se baseia sempre nos
mesmos princípios e só varia na aplicação, conforme a complexidade do fenômeno”.
O método experimental é a imposição de uma disciplina à fantasia, disciplina voltada para a
eliminação daquelas hipóteses (ou mundos possíveis) incapazes de descrever, explicar ou
prever algum pedaço ou aspecto do mundo real. Viu-se que a fantasia não bastava para
compreender o mundo, então procurou-se disciplina-la. E a ciência e o seu progresso são o
fruto desse disciplinamento.
Bernard pôs a fisiologia como base da medicina e, com isso, pôs a medicina de
laboratório (a medicina experimental) como base da medicina clinica – esse foi o maior
dos vários méritos de Bernard.
Bernard diz: “A medicina de simples observação, por tanto, exclui toda intervenção
ativa. Por isso, tem sido chamada também de medicina de espera, isto é, medicina que
observa e prevê o decurso das doenças sem intervir diretamente em seu decurso...”.
Já a medicina experimental, diz ainda Bernard, “quer conhecer as leis do organismo
sadio e doente, não apenas para prever os fenômenos, mas também para, dentro de
certos limites, poder regulá-los e modifica-los...”.
E conclui: “A base cientifica da medicina experimental é a fisiologia. Já o dissemos,
sem a fisiologia não existe ciência médica. No fundo, os doentes nada mais são do que
fenômenos fisiológicos em condições novas, que é preciso determinar...”.
Claude Bernard
Medicina Experimental