Você está na página 1de 54

TUBERCULOSE E

HANSENÍASE

ANDRÉ DOS SANTOS FONTES


LUIS EVENCIO DA LUZ
Matrícula: 20189023340
Departamento: COORDENAÇÃO DO
ANDREIA DE JESUS SILVA
CURSO DE CIÊNCIAS
Matrícula: 20189049525
BIOLÓGICAS/CSHNB
GABRIELA HEVELIM DOS SANTOS
Formação: DOUTORADO
Matrícula: 20209064276
TUBERCULOSE E
HANSENÍASE ?
TUBERCULOSE
01 02 03

DEFINIÇÃO AGENTE ETIOLÓGICO PATOGÊNESE


HISTÓRICO TRANSMISSÃO PATOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA DETERMINANTES DO SINTOMAS
RISCO TB
05
04

DIAGNÓSTIC TRATAMENT
O O
PREVENÇÕES
0
1
DEFINIÇÃO
HISTÓRICO
EPIDEMIOLOG
IA
DEFINIÇÃO
A tuberculose é uma doença infectocontagiosa
que pode ser causada por qualquer uma das
sete as espécies do complexo Mycobacterium
tuberculosis . M. tuberculosis, M. africanum,
M. bovis, M. caprae, M. microti, M. mungi,
M. orygis e M. pinnipedii.
ARQUEOLÓGICOS (5.000 a.C a 4.000
a.C)
HIPÓCRAT
ES

ARISTÓTE
Epidemiologia
Em termos mundiais, a TB é ainda
responsável por aproximadamente 1,5
milhão de mortes por ano. Cerca de um
terço da população mundial está infectada
com o M. tuberculosis, embora a maioria
não apresente a doença ativa por causa da
imunidade mediada por células
Epidemiologi
a
Coeficiente de mortalidade de tuberculose
por Unidades Federadas, 2016

Óbitos por 100 mil hab

Até 2.0

2a3

3.0 a 4.4

Fonte: SES/Sinan e IBGE, 2016.


0
2
AGENTE ETIOLÓGICO
TRANSMISSÃO
DETERMINANTES DO RISCO DE
TUBERCULOSE
AGENTE ETIOLÓGICO

As micobactérias são pequenos bacilos de 2-4 μm,


discretamente corvos, que possuem uma curiosa
propriedade tintorial: após corar a lâmina com
carbolfucsina (corante avermelhado), aquecê-la, e
descorála com álcool e ácido, acrescentando um
azul de metileno ( método de Ziehl-Neelsen), as
bacilos retêm a coloração avermelhada do corante
inicial que constata com o fundo azul… Tal
propriedade é chamada de álcool-ácido resistência,
e é daí vem o termo bacilo álcool ácido resistente
(BAAR).
TRANSMISSÃO
A fala, o espirro e, principalmente, a tosse de um
doente com tuberculose pulmonar bacilífera lança no
ar gotículas contaminadas de tamanhos variados
(gotículas de Flügge). Os bacilos que se depositam
nas roupas, lençóis, copos e outros objetos
dificilmente se dispersarão em aerossóis e, por isso,
não desempenham papel importante na
transmissão.
TRANSMISSÃO
Após o contato com essas partículas quais são os determinantes da chance
de infecção?

A chance de uma pessoa se infectar após o contato com o paciente


bacilífero depende:
(1) da concentração de bacilos expelidos pelo paciente tuberculoso
(2) da intensidade e frequência do contato
(3)de condições ambientais
(4) da resistência natural do indivíduo exposto
Determinantes do risco de tuberculose
Maior Inóculo inalado pelo contratante:

● Quantidade de bacilos expelidos pela fonte;


● Tempo e proximidade do contato;
● Condições ambientais – confinamento, pouca luz solar.

Menor resistência natural do contactante:

● Aspectos genéticos;
● Doenças debilitantes ou imunodepressoras.

Assim, podemos dizer que fatores exógenos determinam o risco de infecção e fatores
endógenos determinam o risco de adoecimento.
0
3
PATOGÊNESE
PATOLOGIA
SINTOMAS
PATOGÊNESE
A tuberculose pode assumir diversas formas. Ela
pode ser classificada como:
uma infecção primária (infecção inicial)
pós-primária (reinfecção ou reativação).
PATOGÊN
ESE
PATOLOG
IA
Tuberculose primária: ocorre dentro dos primeiros três anos da
primeira infecção, geralmente no primeiro ano. Nela temos a
TÍPICA, PROGRESSIVA e a MILIAR

Tuberculose pós-primária: ocorre após três anos da


primoinfecção, por reativação de foco latente ou por reinfecção
(nova inalação de bacilos). Têm as do IDOSO,
IMUNODEPRIMIDO (AIDS) e EXTRAPULMONAR
SINTOMAS
Febre vespertina
Dia

Noite
Sudorese noturna

Tosse forte e
Falta de ar e frequente por mais
Dor no
rouquidão de duas semanas
0
4
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTIC
O quadroOclínico
Febre baixa (38-39ºC), tosse seca, dura em
média 14-21 dias, fadiga, dor torácica são
incomuns.

Raio X de tórax
são extremamente sugestivos!

Escarro
Três exames
Teste rápido
Baciloscopia cultura
Baciloscopia Meio de cultura
TESTE RÁPIDO MOLECULAR
(TRM-TB)
Ele detecta especificamente a presença de DNA do M.
tuberculosis, ao mesmo tempo em que sinaliza a Radiografia de tórax
existência da resistência à rifampicina. Seu resultado fica
pronto em duas horas, detecta o DNA de micobactérias
vivas ou mortas. Logo, ele NÃO SERVE para
acompanhar a resposta ao tratamento.

BACILOSCOPIA
AGENTE ETIOLÓGICO

As micobactérias são pequenos bacilos de 2-4 μm,


discretamente corvos, que possuem uma curiosa
propriedade tintorial: após corar a lâmina com
carbolfucsina (corante avermelhado), aquecê-la, e
descorála com álcool e ácido, acrescentando um
azul de metileno ( método de Ziehl-Neelsen), as
bacilos retêm a coloração avermelhada do corante
inicial que constata com o fundo azul… Tal
propriedade é chamada de álcool-ácido resistência,
e é daí vem o termo bacilo álcool ácido resistente
(BAAR).
0
4
TRATAMENTO
PREVENÇÕES
TRATAMENTO

Tratamento
Uso de antibióticos
Gratuito e disponível no
FONTE: GOOGLE IMAGENS

TRATAMENT
O

Meningite RIPE por 12 meses ( 2 RIPE + 10


RI)

Falência ou multirresistente ( RI) CLEPT 18


meses
Capreomicina- levo- E-P-Terizidona
PREVENÇÕE
S
PREVENÇÕES
Vacina BCG (MENORES Tratamento dos bacilíferos
DE 5) que significa Bacilo de
PPD prova tuberculínica
Calmette e Guérin
Use máscara, higienize as
mãos.
Siga e eduque a etiqueta ao
tossir e espirrar.
Hanseníase
Hanseníase
01 02 03
Características dos Transmissão e Diagnóstico
agentes sintomas

04 05 06
Lesões Tratamento Prevenção
Hanseníase
Igreja

Amauer Hansen
1874

Sociedade
Hanseníase
Hanseníase é uma infecção causada pelo
bacilo Mycobacterium leprae. Apresenta alta
contagiosidade e baixa morbidade (taxa de
portadores).
Hanseníase
Atinge principalmente:

● Pele
● Mucosas
● Nervos periféricos (cérebro)
● Exclusão social (antes)
Hanseníase

Como ela pode ser classificada:

●Em paucibacilar e multibacilar


Hanseníase
Hanseníase paucibacilar:
•Hanseníase indeterminada: estágio inicial da doença, com um número de até cinco
manchas de contornos mal definidos e sem comprometimento neural
Hanseníase
Hanseníase paucibacilar:
•Hanseníase tuberculóide: manchas ou placas de até cinco lesões, bem definidas, com um
nervo comprometido e podendo ocorrer neurite (inflamação do nervo)
Hanseníase
Hanseníase multibacilar:
•Hanseníase borderline ou dimorfa: manchas e placas, acima de cinco lesões, com bordos às
vezes bem ou pouco definidos, com comprometimento de dois ou mais nervos e ocorrência de
quadros reacionais com maior frequência
Hanseníase
Hanseníase multibacilar:
Hanseníase virchowiana: forma mais disseminada da doença, em que há dificuldade para
separar a pele normal da danificada, podendo comprometer nariz, rins e órgãos reprodutivos
masculinos e haver a ocorrência de neurite e eritema nodoso (nódulos dolorosos) na pele
02
Transmissão e
sintomas
Como as pessoas contraem a
hanseníase?
Transmissão e Sintomas
Transmissão e Sintomas

ØManchas avermelhadas ou esbranquiçadas na pele


ØPele seca ou falta de suor
ØÁrea da pele com perda da sensibilidade
ØCaroços ou inchaço
ØDiminuição da força muscular de olhos, mãos e pés
Diagnostic
03 o
A hanseníase é diagnosticada
quando pelo menos um dos sinais
cardinais se manifesta:
Diagnostico
★ Baciloscopia da linfa
★ Anamnese
★ Exame físico: neurológico e
dermatológico
Baciloscopia da linfa
06
Lesões
Lesões neurológicas
05
Tratamento
Não é eticamente recomendável tratar o
paciente com hanseníase com um só
medicamento
Tratamento
A poliquimioterapia é constituída pelo conjunto dos seguintes
medicamentos: rifampicina, dapsona e clofazimina, com
administração associada.
Esquemas de
poliquimioterapia
Tratamento em adulto/ Paucibacilar (PB)
•Dose supervisionada: rifampicina e dapsona
•Dose autoadministrado: dapsona
• tratamento completo: 6 meses

Tratamento em adulto/ Multibacilar (MB)


•Dose supervisionada: rifampicina, clofazimina e dapsona
•Dose autoadministrado: dapsona e clofazimina
• tratamento completo: 12 meses
Esquemas de poliquimioterapia
Tratamento em criança/ PAUCIBACILAR

Tratamento em criança/ MULTIBACILAR


06
Prevenção
PREVENÇÃO E TRATAMENTO

DAS PREVENÇÕES
Do tratamento
Vacina BCG (MENORES
DE 5) que significa Bacilo de
Calmette e Guérin

Uso de antibióticos
Diagnóstico precoce. Gratuito e disponível no SUS.

Siga e eduque a etiqueta ao


tossir e espirrar.
Referências:

Programa nacional de controle da tuberculose. Ministério da saúde; Disponível em:


htt://portalarquivos.saude.gov.br/imagens/pdf/2017/fevereiro/21/apresentacao-sobre-os-principais-indicadores-da-tuberculose.pdf. Acessado
27 de agosto de 2022.

Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil, 2011. Ministério da saúde.

Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil, 2019. Ministério da saúde.

Ministério da saúde (BR). Guia prático sobre a hanseníase. Brasília: ministério da saúde; 2017

Ministério da saúde (BR).boletim epidemiológico Hanseníase. Brasília: ministério da saúde; 2020

Ministério da saúde (BR). Guia prático sobre a hanseníase/ Ministério da saúde, secretaria de vigilância em saúde, departamento de
vigilância das doenças transmissíveis. Brasília: ministério da saúde; 2017

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Hanseníase: a doença mais antiga do mundo"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/a-doenca-mais-antiga-mundo.htm. Acesso em 13 de agosto de 2022.

SOUZA, Larissa Ribeiro De; SILVA, Claudia Perez Da; OLIVEIRA; Geraldo B Batista; FERREIRA, Isaias Nery. HANSENÍASE:
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO. REVISTA MULTIDICIPLINAR, Finom,V.16, P. 423-435, Jan./Dez.2019 . Disponivel em: http://
HANSENÍASE: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO | Souza | HUMANIDADES E TECNOLOGIA(FINOM) (icesp.br) . Acesso em:
13/08/2022.

Você também pode gostar