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Contemporaneidade
Fernanda Mello
Karla do Rosário
Conteúdo abordado
Velho/velhice
Visão utilitarista
Uma fealdade e uma velhice confessada são, a meu ver,
menos velhas e menos feias do que outras disfarçadas e
esticadas.
Michel de Montaigne
Envelhecimento
“A velhice confessada é menos velhice.“
Anne Lambert
Biologização da velhice
Categorias de idade são como construções culturais e sociais arbitrárias que atendem a interesses
políticos de grupos sociais na luta pelo poder.
Estado como agente responsável pela proteção social, sobretudo dos mais vulneráveis.
Velho
Idoso
Terceira Idade
Envelhecimento “Moderno”
Valorização do idoso?1?
Idosos x Não-Idosos
- Os gregos acreditavam “somos homens naturais” por isso a morte é natural. Na vida basta se adequar àquilo que você é (artesão, mulher,
criança, escravo). A vida é natural! Por isso, a morte é natural!
Velho é aquele que deixa raízes! (conselho)
- Pensamento religioso: promete uma vida após a morte. É democrático: Todos somos iguais e temos que conquistar um bom lugar.
Velho é alguém recatado! (humildade, fé)
- A partir do séc. XVI e XVII: descobertas científicas, Iluminismo. Deus não dá mais conta de explicar tudo. É o saber que orienta a
transcendência humana. Assim quanto mais velhos, mais sábios, mais eruditos e mais felizes.
Velho é alguém sábio, mestre, professor! (não tem dúvidas, tem certezas)
- A partir do séc. XIX: há uma desconstrução. No mundo de hoje a velhice não pode obedecer a nenhum modelo: o mundo exige singularidade.
Não há um modelo estável, não há protocolos à priori: aquilo que eu fiz, fez um sentido para você e te gerou outro sentido.
Valorização da singularidade!
Música do Arnaldo Antunes
“Envelhecer”
Fontes
RODRIGUES, Lizete de Souza; SOARES, Geraldo Antonio. Velho, Idoso e Terceira Idade na
Sociedade Contemporânea. Revista Ágora, Vitória, p. 1-29, 2006.