MODERNA
Ou da CIÊNCIA
PROFº MARCINHO
O que é ciência?
Para que serve a ciência?
Filosofia e ciência são a mesma coisa?
CURIOSIDADE ESPANTO
FILOSOFIA
DOXA = opinião EPISTEME =
irrefletida / conhecimento seguro e
crença ingênua justificado racionalmente
Ciência e Filosofia: como tudo começou?
Século XVII:
• Desenvolvimento da Ciência Moderna a partir do estabelecimento do método
científico;
• Ciência e Filosofia passam a ser compreendidas como conhecimentos autônomos,
independentes;
• Filosofia Natural = Ciências da Natureza.
SABER CIENTÍFICO
CIÊNCIA: Campo da atividade humana que se dedica ao
conhecimento sistemático e seguro dos fenômenos
naturais.
Ao afirmar que “saber é poder”, Bacon está se referindo à Por um lado, este poder de dominar e
capacidade humana de dominar e/ou transformar a transformar natureza a nosso favor é algo
natureza em benefício da humanidade. Você sabia que o muito positivo. Imagine o que seria do
ser humano é o único animal capaz de fazer isto? mundo sem as vacinas, por exemplo. Por
outro, esse mesmo poder pode levar à
extinção de nossa própria espécie.
CIÊNCIA MODERNA
• Desenvolve-se na Europa a partir do século XVI,
com o chamado Renascimento Cultural;
• É entendida por muitos historiadores como uma
REVOLUÇÃO CIENTÍFICA, uma vez que a ciência
deixa de ser contemplativa/ especulativa e passa
a ser ativa, aliando ciência e técnica.
CIÊNCIA MODERNA
Michel de Montaigne
• Michel de Montaigne foi um filósofo, escritor e humanista francês.
- É considerado o inventor do gênero ensaio pessoal quando publicou sua obra Ensaios.
• Se opôs à Filosofia Escolástica e suas ideias filosóficas estiveram ancoradas:
- Epicurismo - Identificação do bem soberano como prazer, que há de ser encontrado na prática
da virtude e na cultura do espírito. Substitui o bem pelo prazer e o mal pela dor.
- Estoicismo - Os homens vivessem em harmonia com a natureza - (Consigo próprios, com a
humanidade e com o universo.)
- Ceticismo - Corrente filosófica caracterizada, essencialmente, por duvidar de todos os
fenômenos que rodeiam o ser humano.
- Humanismo - Movimento de transição que marcou o fim da Idade Média e início da Idade
Moderna na Europa, com foco na valorização do homem.
Ensaios (1580), foi a única obra publicada por Montaigne (reunida em três volumes) sendo considerada um
marco para o nascimento do gênero ensaio pessoal. (’primeiros a instituir na literatura moderna um espaço privado, o
espaço do “eu", do texto intimo. Ele cria um novo processo de escrita filosófica, no qual hesitações, autocríticas,
correções entram no próprio texto.’)
É sua obra-prima, que floresceu após 20 anos de reflexão. Consiste em um modo de pensar crítico à sociedade
do século XVI, embora aborde temas variados. Algumas de suas teses são:
1 – Toda ideia nova é perigosa; 2 – Todos os homens devem ser respeitados (humanismo); e 3 – No domínio da
educação, deve-se respeitar a personalidade da criança.
Michel de Montaigne na Educação
Foi um revolucionário no tema da educação - O ensino deveria estar atrelado com o empirismo - Através de experiências práticas.
Criticou o esquema de memorização e o uso dos livros (baseado na cultura livresca do Renascimento) que, segundo ele,
afastaria os alunos do conhecimento - Segundo Montaige, na cultura livresca os estudantes não aprenderiam de forma rápida e
ainda, não teriam prática para solucionar diversos assuntos de suma importância, os quais estavam ligados com o
desenvolvimento humano e a moral, como, por exemplo, articular conhecimentos.
A educação deveria criar seres humanos voltados para a investigação e conclusões, ao mesmo tempo que exercitasse a
mente resultando num posicionamento crítico do indivíduo.
Ano: 2021 Banca: INEP Órgão: ENEM
Prova: INEP - 2021 - ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio - Primeiro Dia e Segundo Dia - Edital 2020
Montaigne deu o nome para um novo gênero literário; foi dos primeiros a instituir na literatura moderna um espaço
privado, o espaço do “eu", do texto intimo. Ele cria um novo processo de escrita filosófica, no qual hesitações, autocríticas,
correções entram no próprio texto.
COELHO. M. Montaigne. São Paulo Publicita. 2001 (adaptado).
- Fruto de uma longa trajetória de observação da Itália do seu tempo, Maquiavel desenvolveu uma teoria política
inovadora em relação aos teóricos absolutistas que priorizavam a correspondência entre o poder divino e o monarca .
- A teoria de Maquiavel explica o poder a partir das relações humanas, e não divinas. Partindo da premissa de
que a política deve ser entendida em seus próprios termos, tendo uma explicação humana dessa relação social.
- A natureza do ser humano é perversa: São “ingratos”, “volúveis”, “covardes ante aos perigos”, “egoístas” e “ávidos
de lucro”.
O poder possui uma origem mundana, e a perversidade das relações humanas se manifestam na política;
- O príncipe precisa resistir aos inimigos, obtendo a honra, a fama e a glória para si e para o Estado;
- Existem duas forças opostas em todas as sociedades:
(1) O coletivo que quer dominar e oprimir o povo;
(2) O coletivo que não quer ser oprimido e dominado pelos poderosos;
- Para Maquiavel, a política precisa encontrar equilíbrio entre essas forças, com virtù e fortuna, características que
integram talento, sorte e sabedoria para agir conforme as circunstâncias.
- Levando esse cenário de realismo político o Príncipe deve ser um Homem de Virtude e que saiba lidar com os
caprichos da Fortuna. Na filosofia de Maquiavel, a Fortuna é o principal obstáculo do homem na vida política. Para ele a
Fortuna é como uma Deusa, caprichosa e traiçoeira. Da mesma forma que ela trás a boa sorte ela também trás má sorte.
Na medida que ela dá o poder ela tira. E ela pode levar qualquer império a ruína. Ele a representa também como uma
roda, que gira, e que em um momento o Homem está em cima, na sua graça, no outro embaixo, na desgraça. A Fortuna é
especialmente traiçoeira por ser muito atraente, para ganhar as coisas pela Fortuna o Homem não precisa fazer de fato
nenhum esforço, mas o Homem que depende somente da Fortuna está fadado ao fracasso.
Daí a importância da Virtude, que o autor chama de Virtú. A Virtú é composta por uma série de aspectos que levam
o Príncipe a ser o Homem ideal para governar. Virtú é principalmente a capacidade de lidar com os infortúnios e os
perigos oferecidos pela Fortuna. O Príncipe deve saber como lidar com a má fortuna para não se deixar cair e perder o
poder.
- A política possui ética e lógica própria. Seu principal objetivo (fim) é garantir a manutenção do Estado. Para isso,
lançam-se meios necessários para atingir esse fim: “Os fins justificam os meios”;
- Em Maquiavel, a virtuosidade não é cristã: não necessariamente as qualidades de honestidade são necessárias
para o príncipe. Há vícios que são virtudes, desde que eles tenham como objetivo a manutenção do poder.
Ano: 2013 Banca: Órgão: ENEM
Prova: 2013 - ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio - Primeiro Dia e Segundo Dia - Edital 2013
(ENEM-2013) Nasce daqui uma questão: se vale mais ser amado que temido ou temido que amado. Responde-se que
ambas as coisas seriam de desejar; mas porque é difícil juntá-las, é muito mais seguro ser temido que amado, quando haja de
faltar uma das duas.
Porque dos homens se pode dizer, duma maneira geral, que são ingratos, volúveis, simuladores, covardes e ávidos de
lucro, e enquanto lhes fazes bem são inteiramente teus, oferecem-te o sangue, os bens, a vida e os filhos, quando, como
acima disse, o perigo está longe; mas quando ele chega, revoltam-se.
A partir da análise histórica do comportamento humano em suas relações sociais e políticas. Maquiavel define o homem
como um ser:
- Além da monarquia, o tipo de governo defendido por ele, refletiu também sobre a democracia e a
aristocracia, onde a soberania da primeira seria exercida pelo povo, e da segunda, pela classe
dominante.
- Para o filósofo, a monarquia não podia ser confundida com a tirania, uma vez que se o governo não
fosse democrático não poderia ser totalmente absolutista, salientando assim, a importância das
liberdades e das propriedades materiais. Nas palavras de Bodin:
“O Monarca, desprezando as leis da natureza, abusa das pessoas livres como de escravos, e
dos bens dos súditos como dos seus (...) quanto às leis divinas e naturais, todos os princípios da
terra estão sujeitos, e não está em seu poder transgredi-las.”
- Para Bodin, a anarquia seria a pior forma encontrada para a desordem da sociedade e por outro
lado, a ordem somente seria conquistada por um Estado forte e soberano.
- Nesse caso, esse soberano (rei ou príncipe) representaria a imagem de Deus. Em resumo,
na teoria que ficou conhecida como o “Direito Divino dos Reis”, Jean Bodin acreditava que a
soberania absoluta deveria se concentrar numa só figura.
Na mesma linha de pensamento estava Jacques Bossuet (1627-1704), teólogo francês e um
dos maiores teóricos do absolutismo regido pelo Direito Divino dos Reis. Da mesma forma que Bodin,
para Bousset, os reis eram considerados os enviados para exercer o poder de Deus na Terra.
Questão 8 – (FUVEST) – No processo de formação dos Estados Nacionais da França e da Inglaterra
podem ser identificados os seguintes aspectos
Nicolau Copérnico
Astrônomo e matemático polonês que desenvolveu a
Teoria Heliocêntrica do Sistema Solar, considerada uma das
descobertas científicas mais importantes da Era Moderna. A
partir desta teoria, a concepção de Cosmos foi totalmente
repensada.
Fonte:
https://images.app.goo.gl/N3Y3awjpkSxv6oxu7
• Descartes viveu no século XVI entre 1596 e 1650;
• É considerado o pai da Filosofia Moderna;
• Além de interessar-se por filosofia, estudou também
matemática, geometria e álgebra.
Alternativas