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DEFINIÇÃO:

“conjunto de ações que têm como finalidade contribuir para a saúde da


mulher e da criança e que permitem às mulheres e aos homens escolher
quando querem ter um filho, o número de filhos que querem ter e o
espaçamento entre o nascimento dos filhos, o tipo de educação, conforto,
qualidade de vida,condições sociais, culturais e seus níveis, conforme seus
princípios de necessidade.”

MS, 2006
A ampliação do acesso de mulheres e homens à
informação e aos métodos contraceptivos é uma das ações
imprescindíveis para que possamos garantir o EXERCÍCIO
DOS DIREITOS REPRODUTIVOS NO PAÍS.

INFORMAÇÃO
Para que isto se efetive, é preciso MANTER A OFERTA
de métodos anticoncepcionais na rede pública de saúde e contar
com PROFISSIONAIS CAPACITADOS para auxiliar a mulher
a fazer sua opção contraceptiva em cada momento da vida.
A atuação dos profissionais de saúde, no que se refere ao
PF, deve estar pautada no Artigo 226, Parágrafo 7, da
Constituição da República Federativa do Brasil, portanto, no
princípio da paternidade responsável e no direito de livre
escolha dos indivíduos e/ou casais.
CAPÍTULO VII
DA FAMÍLIA, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE E DO
IDOSO,

Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.

§ 7º - Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade


responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado
propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada
qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas.
Uma questão fundamental desta Lei é a inserção das
práticas da:

 LAQUEADURA DE TROMPAS

 VASECTOMIA

dentro das alternativas de anticoncepção, definindo critérios


para sua utilização e punições para os profissionais de saúde
que as realizarem de maneira inadequada e/ou insegura.
Democratização o acesso aos meios de anticoncepção ou
de concepção nos serviços públicos de saúde, ao mesmo tempo
que regulamenta essas práticas na rede privada, sob o controle
do SUS.

O PF deve ser tratado dentro do contexto dos direitos


reprodutivos, tendo, portanto, como principal objetivo garantir
às mulheres e aos homens um direito básico de cidadania,
previsto na Constituição Brasileira: o direito de ter ou não
filhos/as.
Ainda hoje o quadro de uso dos métodos de
anticoncepção reflete algumas distorções da oferta dos mesmos
no país desde a DÉCADA DE 60, quando ela foi iniciada pelas
entidades privadas de controle da natalidade, tendo como
métodos quase exclusivos a pílula e a laqueadura de trompas.
É importante salientar que o PF, com conhecimento dos métodos e
livre escolha, é uma das ações da Política de Assistência Integral à
Saúde da Mulher preconizada pelo Ministério da Saúde, desde
1984. Portanto, dentro dos princípios que regem esta política, os serviços
devem garantir o acesso aos meios para evitar ou propiciar a gravidez, o
ACOMPANHAMENTO CLÍNICOGINECOLÓGICO e ações educativas
para que as escolhas sejam conscientes.
Atuação do Profissional de Saúde

 1ª consulta :
 Avaliação clínica e ginecológica completa;
 Anamnese,exame físico geral,exame de mamas,
história sexual, história menstrual e obstétrica;
 Exame ginecológico e realização do exame
preventivo do Ca de colo uterino , se o mesmo foi
realizado a mais de um ano;
Métodos anticoncepcionais

Comportamentais, Hormonais e Métodos de


barreira.
Métodos Comportamentais

Consistem em evitar as relações sexuais com


penetração vaginal no período fértil da mulher.
 Índice de falhas: 3 a 20 gestações em 100
mulheres/ano. O índice de falhas é maior para as
mulheres com ciclos irregulares.
 Não existem restrições médicas para o uso do método.
Entretanto, não devem ser utilizados por mulheres para
as quais a gravidez representa alto risco.
Métodos Comportamentais

 Tabela :
Anotar duração dos 6 a 12 ciclos menstruais
anteriores.

* Fazer abstinência sexual do primeiro ao último


dia do período fértil.
Métodos Comportamentais

Muco cervical :
 Observar as características do muco cervical
 Dias secos: muco espesso e escasso
 Dias úmidos: muco fino, claro e abundante

* Fazer abstinência sexual logo que o muco fino


apareça até três dias após o último dia do seu
aparecimento.
Métodos Comportamentais

Medida da temperatura basal:


 Medir a temperatura diariamente, por via oral, retal ou
vaginal, antes de levantar-se, pela manhã, por 3 min.
 Anotar, diariamente, no gráfico de temperatura.

 Após a ovulação, a temperatura basal pode aumentar de

0,2 a 0,6ºC e assim permanecer até o início da próxima


menstruação.
* Fazer abstinência sexual desde o início da
menstruação até o terceiro dia após a elevação da
temperatura.
Métodos de Barreira

 DUPLA PROTEÇÃO: capazes de proteger contra a


gravidez e as infecções sexualmente transmissíveis
(IST).

 Podem ser usados como método único ou


combinados a outros métodos anticoncepcionais.

 Têm poucos efeitos colaterais e raras contra-


indicações.
Métodos de Barreira

Os preservativos masculino e feminino:


 São os únicos que protegem contra as IST, inclusive o
HIV.
 Agem através da formação de uma barreira física
entre o pênis e a vagina, impedindo a entrada dos
espermatozóides no organismo feminino, além de
evitar o contato das secreções vaginais com o pênis.
Preservativo Masculino
 Índice de falhas: 3 a 14 gestações em 100
mulheres/ano.

 Efeitos colaterais: alérgia ao látex, aos lubrificantes


ou aos espermicidas.

 O método não deve ser recomendado para as pessoas


com alergia ao látex (categoria 3). Recomenda-se,
então, o preservativo feminino.
Preservativo Masculino
Preservativo Feminino
 Feita de poliuretano, material mais resistente do que o
látex.
 Índice de falhas: 5 a 21 gestações para cada 100
mulheres/ano.
 Não há registros de efeitos colaterais, alergias
relacionadas ao método ou restrições ao seu uso.

 Como usar?
Preservativo Feminino
Espermicidas
 São substâncias químicas (nonoxinol-9, Menfegol e
cloreto de Benzolkonium) que matam os
espermatozóides ou impedem seu movimento em
direção ao óvulo.
 Existem sob a forma de cremes, geléias, filmes,
espumas, supusitórios ou tabletes.
 Efeitos colaterais: reação alérgica local, aumento da
incidência de infecções vaginais
Espermicidas
 Deve ser inserido profundamente na vagina antes de
cada relação sexual, principalmente, se o intervalo de
tempo entre elas for maior do que 1 hora.
 Índice de falhas: 3 gestações a cada 100
mulheres/ano, com o uso correto.
 Para aumentar a eficácia, associar um outro método
de barreira.
 nonoxinol-9: (categoria 2) uso contínuo e repitido
pode provocar lesões vaginais, retais e anais, podendo
aumentar risco ao HIV.
Diafragma
 É um dispositivo de forma arredondada, feito de
borracha ou silicone, que age como uma barreira
física à entrada dos espermatozóides no colo do útero.
 Índice de falhas: 6 - 20 gestações em 100
mulheres/ano.
 Efeitos colaterais: alergia ao látex, infecções
vaginais, síndrome do choque tóxico (raro).
Diafragma
 Deve ser inserido profundamente na vagina, com a
face interna em contato com o colo uterino, no
momento da relação sexual ou pouco antes.
 A associação com o espermicida aumenta sua
eficácia.
 Só deverá ser retirado após 6 a 8 horas da última
ejaculação do homem, e lavado cuidadosamente com
água e sabão neutro.
Métodos Hormonais
 Hormônios sintéticos ou naturais - Atuam alterando a ovulação -
a espessura do muco cervical e/ou o endométrio.

 Pílulas combinadas;
 Pílulas de progestágeno isolado;
 Injetáveis combinados;
 Injetáveis de progestágeno isolado;
 Implante subdérmico
 Anticoncepção de emergência
 Adesivo transdérmico
 Anel vaginal e DIU medicado com hormônio.
Pílulas combinadas

 Compostos de hormônios sintéticos semelhantes ao


estrogênio e à progesterona.

Uso: Em mulheres que estão menstruando até o 5º


dia do ciclo ou em qualquer outra fase do ciclo
desde que se tenha segurança que a mulher não
esteja grávida.
Pílulas combinadas
M.A- ação inibitória das gonadotrofinas hipofisárias -
impede a ovulação. alterações do muco cervical -
função endometrial - motilidade das trompas.
 Efeitos colaterais – Cefaléia, náusea, vômito,
irritabilidade (estrogênio); Fadiga, depressão,
alteração no libido (progestágeno).
 Vantagens – Menstruações mais regulares, redução
do fluxo menstrual, melhora da dismenorréia.
Orientações Freqüentes

 Sempre buscar tomar a pílula no mesmo horário, para


evitar esquecimento;
 Caso a pessoa esqueceu de tomar 1 pílula, tomar logo
que possível e continuar a cartela regularmente;
 Em caso de vômito até 2 horas após a ingestão da
pílula, tomar outra pílula de outra cartela;
 Em caso de vômito ou diarréia durante mais de 24
horas, seguir a orientação para pílulas esquecidas.
Pílulas de Progestágeno ( minipílula)
 Compostos de derivados da progesterona natural;
 Usadas principalmente no período pos-parto;
 Podem também ser usadas por mulheres que tem contra-
indicação para o uso de estrógeno.
M.A:
 Mulheres que estão amamentando – Mecanismo
principal (inibição da ovulação); mecanismo secundário
(espessamento do muco cervical);
 Mulheres que não estão amamentando – mecanismo
principal (espessamento do muco cervical); mecanismo
secundário (inibição da ovulação).
Pílulas de Progestágeno
 Como usar? ( minipílulas)
 Pós-parto:
- em aleitamento: a partir de 6 semanas pós-parto
- sem aleitamento: iniciar imediatamente
 Outras mulheres: no 1º dia do ciclo

- tomar uma pílula ao dia, no mesmo horário


- Não é necessário intervalo entre cartelas
Obs: alguns fabricantes orientam a utilização de um
método adicional nos primeiros 14 dias de uso da pílula.
Anel Vaginal

 Anel flexível - acetato de viniletileno - libera por dia


120ug de etonogestrel e 15 ug de etinilestrodiol por 3
semanas.
 Os hormônios são rapidamente absorvidos pela
mucosa vaginal.
 M.A: inibição da ovulação - espessamento do muco
cervical, dificultando a ascensão dos espermatozóides.
 Efeitos colaterais: cefaléia, aumento de peso, náusea,
diminuição do libido
Anel Vaginal

 Inicia-se no 5º dia do ciclo para mulheres que estão


menstruando e em qualquer outra fase do ciclo desde
que a mulher não esteja grávida.
 Após a inserção, o anel deve permanecer na vagina
por 3 semanas. Após a retirada inserir um novo anel
após pausa de uma semana.
Anticoncepção de Emergência (AE)
 Pílulas anticoncepcionais combinadas e as de progestágeno
devem ser os métodos utilizados para a anticoncepção de
emergência.
 As pílulas de progestágeno são mais eficazes e provocam
menos efeitos colaterais.
 M.A: Bloqueando ou adiando a ovulação - impedindo a
fecundação.
 A eficácia desse método é de até 75% quando usadas em até
72 horas após a relação sexual desprotegida.
 Efeitos colaterais mais comuns são: náuseas, vômitos, dor
nas mamas, cefaléia e retenção de liquido.
Anticoncepção de Emergência (AE)

 1ª dose- o mais precoce possível;

 2ª dose- 12 horas após a primeira dose.


DIU – Dispositivo Intra Uterino

 São pequenas peças feitas de plástico e/ ou metal, que


colocadas no interior da cavidade uterina evitam a
gravidez.
 Podem ser de dois tipos : medicados com cobre ou
hormônio.
DIU medicado com Cobre

 É uma pequena peça de plástico revestida com


filamentos de cobre.
 Alta eficácia com 0,5 a 1% de gravidez;
 Não confere proteção contra IST/HIV;
 Atuam através de uma combinação de mecanismos
com o objetivo de impedir a fecundação.
 Efeitos colaterais : hipermenorréia, dismenorréia,
sangramento intermenstrual.
DIU medicado com Cobre

 Os riscos ao uso do método estão relacionados à sua


inserção (infecção/perfuração) ou ainda seu
deslocamento/perfuração)
 São contra-indicados :
 Doença inflamatória pélvica atual ou até 3 meses;
 IST atual ou até 3 meses;
 Mioma uterino com distorção da cavidade uterina;
 Infecção uterina pós aborto/aborto.
DIU medicado com Cobre

Como usar?
 É necessário um profissional treinado para avaliação
prévia e sua inserção/retirada.
 Pode ser inserido em qualquer época do ciclo menstrual,
desde que se tenha certeza de que não há gravidez.
 A inserção no período menstrual é mais fácil além de
ser menor a possibilidade de gravidez.
 O prazo de validade pode variar de acordo com o
modelo de DIU.
DIU medicado com Hormônio
 Pequena peça de plástico, que libera continuamente,
pequenas quantidades de progesterona
(levonorgestrel), dentro da cavidade uterina.
 Sua eficácia é alta, de 99,8 a 100% no primeiro ano
de uso.
 Existem dois tipos: Progestasert e Mirena (disponível
no Brasil).
DIU medicado com Hormônio
 Agem impedindo a fecundação, através dos efeitos da
liberação local do hormônio.

 Podem ser utilizados para o tratamento das cólicas


menstruais, certas doenças ginecológicas, como
coadjuvante na terapia de reposição hormonal.

 Possui as mesmas contra-indicações e riscos do DIU


com cobre.
DIU medicado com Hormônio

 Como usar?
 É necessário um profissional treinado para
avaliação prévia e sua inserção/retirada.
 Pode ser inserido em qualquer época do ciclo
menstrual, desde que se tenha certeza de que não há
gravidez atual.
 No pós-parto, adiar a inserção até a 6ª semana, se a
mulher estiver amamentando.
Método da Amenorréia da Lactação
( LAM)
 É um método temporário, que só pode ser utilizado
pelas mulheres sob as seguintes condições:
 em amamentação plena
 amenorréia
 recém nascido com menos de 6 meses/ vida
 A ausência de qualquer uma das três condições reduz
a eficácia do método (pode variar de 98 a 99,5% com
o uso correto).
Método da Amenorréia da Lactação
( LAM)
 O LAM é um dos inúmeros benefícios que o
aleitamento materno pode proporcionar a mãe, livre
de efeitos colaterais.
 A única contra-indicação é a infecção pelo vírus
HIV.
 Quando iniciar?
 Logo após o parto e de acordo com a livre demanda
do recém nascido
Injetáveis Combinados

 Seu mecanismo de ação principal é a inibição da


ovulação.
 Índice de falhas: 0,2 gestações a cada 100 mulheres.
 Efeitos metabólicos: sem repercusões clínicas.
Injetáveis Combinados

 Efeitos colaterais: alterações do padrão menstrual,


cefaléia, náuseas, mastalgia, aumento de peso.
 Podem ocorrer interações com outros medicamentos.
 IST/HIV: não conferem proteção
Categoria 4 – Não usar o método.
Injetáveis mensais, OMS.
 Em aleitamento: de 6 semanas a 6 meses pós-parto
 Sem aleitamento: menos de 3 semanas
 História de hipertensão arterial, sem acompanhamento;
PA até 159/99 mmHg
 Câncer de mama tratado, sem atividade há pelo menos
5 anos
 Hiperlipidemias
 Fumantes com mais de 35 anos de idade
Categoria 4 – Não usar o método.
Injetáveis mensais, OMS.
 Em aleitamento
 Câncer de mama atual
 PA igual ou acima de 160/100mmHg
 Doença vascular
Injetáveis Combinados
 Rotina para utilização de injetáveis combinados:
 Quem pode usar os injetáveis mensais?
 Como a candidata a usuária deverá ser avaliada?
 Como fazer o seguimento da paciente?
Injetáveis de Progestogênio
 Rotina para utilização de injetáveis combinados:
 Quem pode usar os injetáveis TRIMESTRAL?
 Como a candidata a usuária deverá ser avaliada?
 Como fazer o seguimento da paciente?
Injetáveis de Progestogênio isolado

 Compostos por um derivado da progesterona natural


(acetato de medroxiprogesterona – APM), de
aplicação trimestral em solução de depósito
microcristalina.
 Índice de falhas: 0,2 gestações a cada 100
mulheres/ano.
Injetáveis de Progestogênio isolado

 Mecanismo de ação:
 inibição da ovulação

 espessamento do muco cervical

 alterações endometriais

 Efeitos colaterais: alterações no padrão menstrual,


cefaléia, ganho de peso.
Injetáveis de Progestogênio Isolado

 A única contra-indicação absoluta ao método é a


presença do câncer de mama (categoria 4).

 Como usar?
 1ª injeção: até o 5º dia do ciclo menstrual.

 injeções subsequentes: 1 injeção a cada 3 meses,

com flexibilidade de até 15 dias antes ou após a


data prevista.
Injetáveis de Progestogênio
 Rotina para utilização de injetáveis combinados:
 Quem pode usar os injetáveis TRIMESTRAL?
 Como a candidata a usuária deverá ser avaliada?
 Como fazer o seguimento da paciente?
Adesivo Anticoncepcional

 Disponível no mercado brasileiro composto de


norelgestromina (metabolito ativo do norgestimato) e
etinilestradiol. São absorvidos rapidamente pela pele
Adesivo Anticoncepcional

 Como usar:
 Aplicar no dia indicado pelo profissional de saúde
 Escolher o local da aplicação.
 No momento da aplicação, manter a pressão sobre o
adesivo por 10s
 Não usar cremes, perfumes etc.. no local a ser aplicada
 Verificar diariamente se o adesivo está bem aderido a
pele.
Adesivo Anticoncepcional
 Deve permanecer na pele por 7 dias.

 Cada embalagem contém 3 adesivos. Após a utilização


dos 3, fazer pausa de 7 dias e iniciar um novo ciclo, com
a substituição a cada 7 dias.

 O sangramento ocorre na semana da pausa.


Atuação do Profissional de Saúde

- As consultas subsequentes englobam:


Reavaliação da indicação e da aceitabilidade do método,
de acordo com a presença ou não de reações adversas e
efeitos colaterais, dificuldades na aplicação do método,
participação do parceiro etc.;

-Roteirode consulta subsequente :


SSVV, história atual, referências do cliente,
reforço nas orientações.
Atuação do Profissional de Saúde

- Informação sobre a menstruação;


- Avaliação de peso, PA, exame das mamas,exame
ginecológico;
- Solicitação de exames complementares S/N;
- Orientação sobre a importância do retorno e a
participação nas atividades educativas;
- Agendamento do retorno e sua periodicidade depende
do método em uso.
Citologia

 É o exame que previne o câncer de colo uterino.


 Deve ser realizado em todas as mulheres com vida
sexualmente ativa, pelo menos uma vez ao ano.
 Consiste na coleta de material do colo uterino para
exame em laboratório.
Citologia

 O exame é simples, e tem reduzido as mortes por


câncer de colo de útero em 70 %,
 O sucesso do teste é porque ele pode detectar o vírus
HPV e outras doenças que ocorrem no colo do útero
antes do desenvolvimento do câncer.
 O exame não é somente uma maneira de diagnosticar
a doença mas serve principalmente para determinar o
risco de uma mulher vir a desenvolver o câncer.
Citologia : Técnica.

 Ele deve ser realizado, pelo menos, uma semana antes


da menstruação. Evitando-se realizar duchas vaginais,
colocação de cremes vaginais e relações sexuais três
dias antes do exame.
 Faz-se exame externo da vulva e depois se introduz
um instrumento chamado espéculo pelo canal vaginal
para que se possa visualiza-lo e ao colo do útero.
Citologia : Técnica.
Citologia : Técnica.

 Assim, as células do colo do útero são colhidas por


meio de uma espátula (haste de madeira) e de uma
escovinha bem pequenina.
 Essas células são colocadas numa lâmina que é
enviada para um laboratório especializado em
citopatologia. Também é chamado de citologia
oncótica.
Citologia: a Técnica
Possíveis Resultados Citológicos
 O que é NIC?
 A Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC) não é câncer e sim
uma lesão precursora, que dependendo de sua gravidade, poderá
ou não evoluir para câncer.
 NIC I é a alteração celular que acomete as camadas mais basais
do epitélio estratificado do colo do útero (displasia leve).
 NIC II é a existência de desarranjo celular em até três quartos da
espessura do epitélio, preservando as camadas mais superficiais
(displasia moderada).
 NIC III é a observação do desarranjo em todas as camadas do
epitélio (displasia acentuada e carcinoma in situ), sem invasão
do tecido conjuntivo subjacente.
Células Normais na Vagina
Candida Albicans
Candidíase na Vagina
Tricomonas Vaginalis
Como Proceder :

 Se o resultado do exame citopatológico repetido após


6 meses continuar alterado?
 Espera-se a regressão espontânea das lesões ( NIC I
e efeito citopático compatível com HPV) em torno de
80% dos casos.
 Caso o resultado continue alterado, a mulher deve ser
encaminhada para a colposcopia.
Observações Importantes

 Estar a 2 dias (48 horas) sem manter relação sexual;


 Aguardar pelo menos 7 dias após o término da
menstruação;
 Aguardar 7 dias após o término do uso de cremes
vaginais;
 Campos de preenchimento obrigatórios: Nome
completo; Nome da mãe; Data de nascimento;
Endereço; unidade de saúde; Dados da anamnese .
Referência Bibliográficas

 BEMFAM, Normas técnicas em


anticoncepção, 2ª ed. Rio de Janeiro,2007.
“ Embora ninguém possa voltar atrás e
fazer um novo começo, qualquer um
pode começar agora e fazer um novo
fim.”
Francisco Cândido Xavier

Obrigado Pela Atenção!

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