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9° ANO – Artes 3° Bimestre

Modernismo
Modernismo
• As Vanguardas Europeias representam um conjunto de movimentos
artístico-culturais que ocorreram em diversos locais da Europa a partir
do início do século XX.
• As vanguardas artísticas europeias que se destacaram foram:
Expressionismo, Fauvismo, Cubismo, Futurismo, Dadaísmo, Surrealismo.
• Juntos, esses movimentos influenciaram a arte moderna mundial desde
pintura, escultura, arquitetura, literatura, cinema, teatro música, etc.
• As vanguardas artísticas ultrapassaram o limite até então encontrado nas
artes, propondo assim, novas formas de atuação estética ao questionar
os padrões impostos.
• No Brasil, elas influenciaram diretamente o movimento modernista, que
teve início com a Semana de Arte Moderna de 1922.
• Futurismo: O Futurismo representou um movimento literário e artístico que
tinha como principal característica a valorização da tecnologia e velocidade.
• Expressionismo: Esse movimento artístico está entre os primeiros
representantes das vanguardas históricas e talvez, o primeiro a focar em
aspectos subjetivos, valorizando a expressão emocional do ser humano.
• Cubismo: O cubismo foi uma vanguarda artística europeia marcada pelos uso
de formas geométricas.  No plano conceitual, o cubismo pode ser considerado
como uma arte que privilegia o exercício mental como maneira de expressão
das ideias.
• Ao romper com a perspectiva consagrada das linhas de contorno, a natureza
passa a ser retratada simplificadamente.
• Fauvismo: A principal característica desse movimento foi a utilização da cor
pura, sem misturas, de modo a delimitar, dar volume, relevo e perspectiva às
obras.
• Dadaísmo: "a destruição também é criação". Foi considerado o movimento
propulsor das ideias surrealistas e tinha um caráter ilógico, anti-racionalista e
de protesto. Isso porque, através da ironia, buscava questionar a arte e,
sobretudo, seu contexto histórico, com a ocorrência da Primeira Guerra
Mundial.
• Surrealismo: O surrealismo propõe a valorização da fantasia, da loucura e a
utilização da reação automática. Nessa perspectiva, o artista deve deixar-se
levar pelo impulso, registrando tudo o que lhe vier à mente, sem se preocupar
com a lógica.
• Os artistas surrealistas tinham como objetivo usar o potencial do
subconsciente e dos sonhos como fonte para a criação de imagens fantásticas.
• Assim, as artes plásticas e a literatura eram vistas como um meio de expressar
a fusão dos sonhos e da realidade em um tipo de realidade absoluta, uma
"surrealidade".
• Expressionismo: Van Gogh e Edvard Munch
• Futurismo: Umberto Boccioni,
1882-1916,  Régio da Calábria, Itália
Carga dos lanceiro.

Dadaismo:
• Colagem: técnica em que pedaços de diferentes tipos de materiais, como papel, tecido etc., são
colados um ao lado do outro ou sobrepostos, de forma a criar uma imagem composta por essas
combinações.
•  Ready-made: deslocamento de um objeto de seu contexto para outro, de forma a gerar
estranhamento. Um exemplo é a obra de arte Fonte, de Marcel Duchamp (1887-1968), em que um
mictório é deslocado de seu contexto original para ser exposto em uma galeria de arte.
• Fauvismo: Paul Gauguin.
Obra a Siesta.

• Surrealismo : Salvador Dalí.


A persistência da memória.
Cubismo: Pablo Picasso – Obra Guernica.
Modernismo Brasil.
• O modernismo no Brasil foi um movimento artístico, cultural e
literário que se caracterizou pela liberdade estética, o nacionalismo e
a crítica social. Inspirado pelas inovações artísticas das vanguardas
europeias (cubismo, futurismo, dadaísmo, expressionismo e
surrealismo), o modernismo teve como marco inicial a Semana de
Arte Moderna, que se realizou entre os dias 11 e 18 de fevereiro de
1922, no Theatro Municipal de São Paulo.
• No país, o cenário era de insatisfação, pois muitas pessoas
consideravam a política, a economia e a cultura estagnadas. Parte
disso estava relacionado com o modelo político vigente baseado na
política do café com leite.
• Villa Lobos na música, Mario de Andrade na literatura, Tarsila do
Amaral e Anitta Malfatti nas artes plásticas.
Tarsila do Amaral
• Tarsila do Amaral foi uma pintora e desenhista
brasileira, uma das artistas centrais da pintura
brasileira e da primeira fase do movimento
modernista brasileiro, ao lado de Anita
Malfatti. Seu quadro Abaporu, de 1928,
inaugurou o movimento antropofágico nas
artes plásticas
• Seu trabalho como pintora é dividido em quatro
períodos:
• a fase pau-brasil, de caráter nacionalista e influência
cubista, vai de 1924 a 1928;
• a fase antropofágica, de 1928 a 1930, apresenta
influência surrealista;
• a fase social compreende a década de 1930;
• por fim, na década de 1950, durante a fase neopau-
brasil, ocorre a retomada dos temas nacionais.
•  Fase pau-brasil (1924-1928)
• Tons fortes
• Cores nacionais
• Imagens rurais e urbanas
• Influência cubista
• Principais obras:
• Morro da favela
• Carnaval em Madureira
• O mamoeiro
• Fase antropofágica (1928-1930)
• Tons fortes
• Elementos oníricos
• Influência surrealista
• Principal obra:
• Abaporu
• Fase social (década de 1930)
• Temática social
• Principais obras:
• Operários
• Costureiras
• Orfanato
• Fase neopau-brasil (década de 1950)
• Temas nacionais
• Principais obras:
• Batizado de Macunaíma
• Povoação I
• Porto I
Anita Malfatti
• "A artista participou da Semana de Arte Moderna de
1922, evento artístico em comemoração ao centenário da
independência do Brasil e responsável por divulgar as
novas tendências da arte brasileira, isto é, o modernismo,
movimento que rompeu com a arte tradicional para criar
uma arte moderna, inovadora, independente e nacional.
Assim, a criadora da tela O homem amarelo teve seu auge
no modernismo, mas, com a maturidade artística, optou
por fazer uma arte mais espontânea, com temática
pautada na cultura popular, até a sua morte, em 6 de
novembro de 1964."
• "Principalmente nas artes plásticas, traços característicos
desses movimentos podem ser identificados. Assim,
inicialmente, Anita Malfatti, influenciada pelo expressionismo,
imprimiu, em suas obras, marcas dessa estética.
• Nas obras desse seu período inicial, é possível observar uma
trabalho experimental com a luz, no abandono da técnica
tradicional do claro-escuro. A artista não se preocupou com a
representação fidedigna, isto é, naturalista, da realidade.
Imagens com contornos grossos e ondulantes também podem
ser identificadas. Além disso, a temática nacionalista fez-se
presente, como na obra Tropical, de 1917."

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