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Utilizar a linguagem

Equipe;

o Clarice Lopes da Silva


o Mariana Rodrigues dos Santos
o Maria Nádia da Silva Sousa
o Maria do Livramento Rodrigues Dias de Lima
o Natália Beatriz Paiva Silva
conteúdo

o O que é a Linguagem?
o O Discurso do Desenvolvimento da Linguagem;
o Formação de Frases;
o Competência Comunicativa;
o O modo do Discurso dos Adultos.

O que é a linguagem?
O canal vocal é uma forma de expressar linguagem porém não é a única.

A natureza e as funções da linguagem


• A linguagem é um utensílio essencial para nos comunicarmos com as pessoas;
• Permite – nos partilhar o nosso conhecimento e sentimentos com elas;
• As crianças aprendem a falar e é necessário que percebam que as coisas têm nomes
específicos;
• O que é “correto” em uma sociedade não é em outra;
• A linguagem tem várias funções. É em particular, um meio de comunicarmos, de pensarmos
e de nos auto – regularmos.
Comunicação
• Para falar com outra pessoa é preciso ter consciência da capacidade do ouvinte para
compreender o que é dito.
Pensamento
• A linguagem é apenas uma forma de expressão do pensamento.
Uma capacidade exclusivamente humana?

• A linguagem é considerada uma capacidade confinada à espécie humana;


• A linguagem é uniforme na espécie;
• A linguagem desenvolve – se de uma forma ordenada e em sequências regulares;
• A linguagem assenta em diversas estruturas anatômicas especificamente desenvolvidas;
• A linguagem emerge de capacidade pré – adaptadas presentes desde a mais tenra idade.
O discurso do desenvolvimento da linguagem

o Fonologia
o Semântica
o Sintaxe
o Pragmática
Formação de frases
• A partir dos 18 meses, as crianças começam a encadear palavras para formas frases;
• A partir do terceiro ano de vida, verifica-se um rápido aumento da extensão e
complexibilidade gramatical das frases;
• Nos anos que se seguem, as crianças aprendem a formar diversos tipos de frases mais
complexas.
EXISTEM PERÍODOS CRÍTICOS NA AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM?

• O conceito de período crítico foi avançado para indicar que as funções psicológicas só
se desenvolvem se forem fornecidas às crianças determinadas experiências;
• Segundo Locke(1993) as provas desta asserção poderão ser derivadas a partir das
situações;
•A aprendizagem de uma segunda língua;
• A exposição tardia à linguagem de crianças surdas;
• Os efeitos de danos cerebrais em diferentes idades;
• As crianças que crescem isoladas;
• Haverá um período crítico para a aquisição da linguagem? Não é possível dar uma
resposta inequívoca a esta pergunta, pois as provas têm de ser retiradas de experiências
naturais;
• Atualmente, utiliza-se em seu lugar, a expressão períodos sensíveis.
COMPETÊNCIA COMUNICATIVA

• A competência comunicativa anda a par com a competência linguística. Uma


mensagem dirigida a um adulto, pode não ser apropriada quando é dirigida a uma
criança pequena.
•Segundo Grice (1975) existe um conjunto de princípios conversacionais. São eles:
o A quantidade
o A qualidade
o A relevância
o O modo.
Competência comunicativa
Princípios conversacionais

- A quantidade : As crianças têm de aprender a tomar em conta os


conhecimentos atuais da outra pessoa e a adaptar a sua mensagem de
conformidade.
- - A qualidade: As crianças têm de aprender que se espera delas que digam a
verdade, embora tenham também de descobrir que há certas exceções
permissíveis a esta regra tais como os gracejos, a troça e o sarcasmo.
- - A relevância: Em qualquer intercâmbio entre dois indivíduos é essencial que
ambos se refiram ao mesmo assunto e retomem o contributo da outra pessoa
quando é a sua vez de falar.
- - O modo: Para um intercâmbio apropriado é necessário que os indivíduos
falem e Ouçam um de cada vez.
Conversa telefônica gravada por Warren e Tate de crianças entre os dois e
os seis anos de idade com adultos;
• Alice, de 3 anos, e sua avó
Alice: Tenho um verde. ( Assunto de abertura)
Avó: Tens o quê?
Alice: Um verde.
Avó: Um verde...
Alice: Está ali um bebé. ( Aponta para a janela.)
Avó: Está...?
Alice: Ali um bebé.
Avó: Meu Deus...

Alice violou claramente vários princípios conversacionais, mas


essencialmente o primeiro ao dar informações insuficientes à avó, do outro
lado da linha telefônica, quando não especifica a que se refere "um verde"
ou onde se encontra o bebê para o qual aponta.
Conversa registrada por Eleanor Keenan (1974) entre seus filhos gêmeos, com
2 anos e 9 meses na altura, de manhã cedo, quando ainda estavam deitados:
Toby:( O despertador toca.) Oh, oh, oh, sino.
David: Sino.
Toby: ( O despertador toca.) Sino. É da mamã.
David: ( Murmura qualquer coisa e ininteligível.)
Toby: Era o despertador da mamã. Era o despertador da mamã.
David: Despertador.
Toby: Pois. Faz ding-dong, ding- dong.
As crianças alternam ordenadamente as suas observações, cada uma
esperando que a outra termine antes de dar o próprio contributo. Depois ou
vem claramente o conteúdo das observações uma da outra, imitando que
acabam de ouvir e acrescentando-lhe alguma informação.
Shatz e Gelman (1973)
• Capacidade de adaptar o discurso ao nível de compreensão do
interlocutor.
• Análise de discurso
• As crianças modificam sistemicamente a forma como falam
dependendo da idade da outra criança a qual a fala é dirigida,
mostrando claramente patente uma sensibilidade notável as
necessidades dos interlocutor.

Competência linguística e competência comunicativa

• Processos morosos e complexos que se estendem pela maior


parte da Infância e ao longo dos quais as crianças aprendem a
expressar uma variedade considerável de actos da fala.
Actos da fala

Metacomunicação
Nos primeiros anos de escola, as crianças começam a pensar nas palavras por
direito próprio e as tratam como objetos, planejando a sua utilização para
determinados fins e monitorizando crescentemente o seu próprio discurso.
Já uma criança de 7 anos, avalia a eficácia da sua comunicação e é capaz de
tomar as medidas adequadas, fazendo as correções verbais necessárias ao
discurso feito é como se ela estivesse a ouvir-se a si própria.
Literacia
Uma conquista cultural

Literacia não é apenas a aquisição de um conjunto de competências


técnicas relacionadas com aspectos como reconhecimento das, a escrita
e a soletração. Ela implica não só o conhecimento de como ler e escrever,
mas também a detenção de um interesse na leitura e na escrita - algo
que se inicia muito antes da escolarização formal.
Linguagem verbal: Adquire-se naturalmente no decurso da interação
social.
Linguagem escrita: As crianças precisam refletir conscientemente sobre a
estrutura da linguagem para formar as frases.
Quanto mais motivação os pais fornecerem para um interesse
precoce em atividades letradas, maior será o progresso
subsequente das crianças na escola, no processo mais formal da
aprendizagem da leitura e da escrita. ( Senechal & LeFevre, 2002)
O modo do discurso dos adultos
• O discurso A-C (Adulto para Criança)
Discurso simples, repetitivo e apelativo.
outras considerações

• Os pais conversam com


filhos pequenos assim
como conversam com
outros adultos;
• Interação dos pais com os
filhos pequenos ausente.
O tempo do discurso dos adultos
• No geral o discurso parental para com as crianças pequenas é
temporizado, e são estabelecidos de episódios de atenção
conjunta.

Episódios de atenção conjunta


São aquelas situações em que um adulto e uma criança se
concentram simultaneamente num objecto e, juntos, realizam
acções com ele relacionadas.
Agradecemos a atenção !

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