• Sola Scriptura
– A Escritura contra a ameaça da tradição e do autoritarismo
• Sola Fide
– A doutrina da fé em oposição à institucionalização morta e à salvação p
elas obras
Quanto a você, porém, permaneça nas coisas que aprendeu e das quais tem
convicção, pois você sabe de quem o aprendeu.
Porque desde criança você conhece as sagradas letras, que são capazes de torná-lo
sábio para a salvação mediante a fé em Cristo Jesus.
Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a
correção e para a instrução na justiça,
para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra.
INTRODUÇÃO
Mas afinal, se o papa não tem a palavra final, a tradição não tem a palavra
final e a denominação cristã a que pertencemos não tem a palavra final,
qual é a autoridade normativa segundo a qual a igreja deve moldar sua fé?
Os reformadores e seus herdeiros teológicos deram resposta a essa
pergunta. O Catecismo Maior de Westminster afirma, na resposta à
pergunta 3: “As Escrituras Sagradas – O Antigo e o Novo Testamentos – são
a Palavra de Deus, a única regra de fé e obediência.”
Confissão de Fé de Westminster, por sua vez, afirma: “O Juiz
Supremo, pelo qual todas as controvérsias religiosas têm de ser
determinadas, e por quem serão examinados todos os decretos de
concílios, todas as opiniões dos antigos escritores, todas as doutrinas
de homens e opiniões particulares, o Juiz Supremo, em cuja sentença
nos devemos firmar, não pode ser outro senão o Espírito Santo
falando na Escritura” (I. 10).
Para os reformados, a autoridade fundamental segundo a qual a
igreja deve moldar sua fé não é a opinião de pessoas, por mais ilustres
que sejam, nem a história de instituições religiosas, por mais
respeitáveis que sejam, nem as preferências dos cristãos, por mais
adequadas que possam parecer, mas o “Espírito Santo, falando na
Escritura”. “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira,
jamais verão a alva” (Is 8.20).
CONCLUSÃO